Causou enorme reboliço nos meios políticos e militares a fala de Sua Excelência, o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral -TSE, Ministro Edson Fachin,na 5ª feira,12 de maio de 2022, no sentido de que “eleições dizem respeito à população civil”, e quem trata das eleições são as “forças desarmadas”.
Esse discurso, de Sua Excelência, possui a mesma essência do discurso do ex-Presidente, e atual candidato a um terceiro mandato presidencial, Lula da Silva, especialmente durante o final do seu segundo mandato, na campanha eleitoral da sua “companheira” Dilma Rousseff, em 2010,que foi eleita. O mote do discurso de Lula tinha por base uma eleição de “nós contra eles”, que é exatamente o que foi dito pelo Ministro Fachin, ele integrando o “nós”,e os militares das Forças Armadas, o “eles”.
Não há como desconsiderar uma fala absolutamente “xenofóbica” do citado Ministro, contra os militares, contra as Forças Armadas, como se essa categoria profissional tivesse sido excluída da SOCIEDADE CIVIL, formada pelo conjunto de organizações e instituições da sociedade organizada,integrada pelas diversas associações,clubes,instituições políticas,corporações,grupos ambientalistas,e tantas outras outras organizações.
Essa inaceitável “discriminação” contra os militares significa o mesmo que dizer que TODOS os cidadão podem ter opinião opinião política e eleitoral, MENOS os militares,que “não são cidadãos”de primeira categoria, porém de “segunda”, e “nem integram a sociedade civil”.
Será que o Brasil passou a ter dois tipos de sociedades? A sociedade “civil”, e a sociedade “militar”?
Por que o Ministro Fachin se volta exclusivamente contra um dos grupos admitidos pelo ex-Presidente do TSE, que Sua Exccelência sucedeu, Ministro Luis Roberto Barroso, para colaborar com a plena transparência das eleições de 2022 ? Todos os “outros” podem dar sugestões,”menos” os militares?
[Bom ter presente que o ministro Fachin é o segundo ministro do STF em capacidade de se julgar acima de tudo e de todos; para confirmar o afirmado lembramos que foi aquele ministro quem descondenou Lula e tornou certas favelas do Rio, ocupadas por bandidos, áreas cujo acesso é proibido às autoridades policiais. Para o ministro não importa esclarecer motivação e sim apenas reconhecer que ele PODE FAZER O QUE QUISER.
Para explicar seus atos basta reconhecer - ELE QUIS, ELE PODE.]
Que “implicância” exacerbada é essa?
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
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