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quinta-feira, 12 de maio de 2022

Senador quer que Barroso explique falas sobre Forças Armadas e eleições

Em abril, ministro do STF afirmou que instituições estavam sendo orientadas a 'desacreditar' sistema eleitoral e foi criticado pelo ministro da Defesa

O senador Lasier Martins (Podemos-RS) apresentou um requerimento para que o ministro do STF Luís Roberto Barroso preste esclarecimentos sobre declarações envolvendo as Forças Armadas e as eleições deste ano. O pedido foi protocolado em 26 de abril.

Na ocasião, o magistrado afirmou publicamente que as instituições estavam sendo orientadas a “desacreditar” o sistema eleitoral brasileiro. Barroso foi duramente criticado pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, que classificou as falas como “irresponsáveis”, e o episódio acabou aumentando a já elevada tensão entre governo e Judiciário.[lembrando a condição agravante de que as críticas foram realizadas fora do território nacional.]

Para Lasier, “não compete e nem convém” que um ministro do STF faça críticas às Forças Armadas. O senador criticou, ainda, outros pronunciamentos políticos recentes do magistrado.

“Quem não se lembra que, há dois meses, o ministro Barroso participou de um evento em Austin, no Texas, em que se tratava do tema ‘como livrar-se de um Presidente da República’, matéria nitidamente de teor político? Um mês depois, em Boston, também houve uma matéria de manifestação sobre inimizades com o Presidente da República”, disse Lasier na última terça.

Criada no ano passado pelo TSE — à época presidido por Barroso –, a Comissão de Transparência das Eleições agrega diversas instituições para monitoramento do processo eleitoral, entre elas as próprias Forças Armadas que desde então têm cobrado mudanças no sistema.

O mais recente atrito se deu no início desta semana, quando o ministro da Defesa solicitou ao ministro Edson Fachin — atual presidente da Corte eleitoral — que toda a comunicação e demandas da comissão direcionadas às Forças Armadas fossem centralizadas na sua pessoa. Essa solicitação se deve ao fato de que o Ministro é a autoridade que exerce a direção superior das Forças Armadas”, afirmou o ministério.

 Radar - Coluna Revista VEJA


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