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segunda-feira, 13 de junho de 2022

As narrativas estão se esgotando… - Rodrigo Constantino

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Segunda-feira, 13 de Junho de 2022.
Rodrigo Constantino

Eles fizeram de tudo! Nunca antes na história deste país se viu tanto jornalista unido em prol de uma só missão: demonizar o atual governo. Bolsonaro foi chamado até de genocida, responsabilizado por cada morte durante a pandemia, enquanto logo ao lado, na Argentina, a culpa pelas mortes era do vírus chinês mesmo.

Mas como o tempo é amigo da razão, esses militantes disfarçados de jornalistas estão entrando em desespero, ao ver que cada esforço foi em vão, que o eleitor não cai mais nesses truques baratos. A velha imprensa lamenta o dia em que perdeu a hegemonia do discurso, e por isso clama por censura nas redes sociais.

Os mesmos que pediram lockdown e repetiram que a economia ficava para depois, agora responsabilizam o presidente pelos dados ruins da economia, ignorando não só a pandemia e a "solução" que defenderam em nome da ciência, mas os dados piores no mundo todo. Ocorre que a economia brasileira vai melhorando, o crescimento é acima do esperado, a inflação cede um pouco (enquanto bate recorde de 40 anos nos Estados Unidos), e só resta ao consórcio militante apelar para o "mas": sim, os dados estão melhores, mas...

Bolsonaro era um pária internacional, diziam. Aí o Brasil é o sexto país do mundo em captação de investimentos diretos, e o presidente Joe Biden faz um convite especial ao Brasil na Cúpula das Américas. 
Os militantes tentam diminuir a importância disso, alegando que há exagero na narrativa bolsonarista, e acaba que o evento é um sucesso. Até a imprensa precisa reconhecer que o "gelo foi quebrado", que o clima foi cordial, e não houve sermão do presidente americano contra o "autoritário" presidente brasileiro - até porque Biden falar em eleição limpa é piada pronta.

A economia não vai tão mal assim, como os abutres desejavam, e Bolsonaro não é uma figura tão tóxica na geopolítica, como os alienados cantaram. E, com isso, os antibolsonaristas vão ficando sem narrativas. Tudo que lhes resta é dar um jeito de normalizar a candidatura do ex-presidiário, já que a "terceira via" não decola. No caso dos "antas", o golpismo já salta aos olhos, ao tentarem criar uma narrativa de possível impugnação da chapa de Bolsonaro por "ataques" ao sistema eleitoral.

Em outros casos o pânico é tão grande que esses militantes chegam ao ridículo de tentar responsabilizar o presidente pelo desaparecimento de duas pessoas no meio da floresta amazônica, do tamanho de Portugal. Não há mais qualquer resquício de pudor nessa gente...

O que fica claro é que a esquerda que ocupa quase todas as redações de jornais do país topa tudo para tirar Bolsonaro do poder. 
Mas sua munição está chegando ao fim. Vai batendo desespero. 
As balas eram todas de festim. 
Não colando o discurso lunático contra o governo, essa turma em breve estará clamando por um golpe às claras, implorando para os togados impedirem na marra um segundo mandato de Bolsonaro. Tudo em nome da democracia, claro...
 
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

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