Laudo também mostra que Marcelo Arruda revidou com outros 13 tiros contra Jorge Guaranho
O policial penal, Jorge Guaranho, atirou ao menos três vezes contra o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, que acabou morto durante a própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu, em 9 de julho. A conclusão é do laudo de confronto balístico do Instituto de Criminalística do Paraná, que foi anexado ao porcesso do caso nesta terça-feira (26/7).
O laudo ainda aponta que Marcelo Arruda revidou com outros 13 disparos. Jorge Guaranho ainda está internado no Hospital Ministro Costa Cavalcanti. Para o laudo, foram analisadas duas pistolas e projéteis encontrados no local do crime. Guaranho é policial penal federal e usava uma pistola semiautomática calibre .40 com a inscrição do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen).
Já a arma usada por Arruda era uma pistola semiautomática de calibre .380 com Brasão da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu. Marcelo Arruda era guarda municipal.
Na semana passada, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou Jorge Guaranho réu por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e colocando a vida de outras pessoas em risco. No texto, o MP ressalta que foi um "gravíssimo crime comum (homicídio consumado duplamente qualificado), notoriamente praticado em razão de divergência político-partidária (motivo fútil), que expôs a perigo comum todos aqueles que se encontravam no local".
Brasil - Correio Braziliense