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terça-feira, 15 de agosto de 2017

O misterioso desaparecimento de jornalista após embarcar num submarino que afundou - sem ela

Uma trama misteriosa envolve o desaparecimento da jornalista sueca Kim Wall, de 30 anos, vista pela última vez na noite da quinta-feira em um submarino na Dinamarca. O inventor Peter Madsen, dono da embarcação, foi acusado de homicídio por negligência e está detido. A polícia acredita que ele, que é dinamarquês, deliberadamente afundou seu próprio submarino, mas há pouca informação sobre o sumiço da repórter.

Os investigadores acreditam que Kim possa estar morta. Mergulhadores das Forças Armadas e cães policiais participam das buscas. Uma jornalista independente respeitada, Wall apurava um artigo sobre Madsen, um inventou que construiu seu submarino privado de 40 toneladas, o UC3 Nautilus, com recursos de uma campanha de crowdfunding (vaquinha virtual) em 2008. 


Ela já publicou seu trabalho em publicações como The New York Times, Guardian, Vice e South China Morning Post.Madsen e Wall se encontraram por volta de 19h de quinta-feira em Refshaleoen, um porto de Copenhague. A repórter embarcou no Nautilus (como mostrado na imagem acima) e foi dada como desaparecida por seu namorado às 2h30 de sexta-feira. 

A última fotografia de Madsen e Wall na torre de comando do submarino foi tirada às 20h30 por um homem que estava em um cruzeiro, pouco antes do pôr do sol. O que aconteceu com ela em seguida ainda é desconhecido ou foi mantido em sigilo pelas autoridades dinamarquesas. Mas Madsen acabou acusado de homicídio por negligência após um interrogatório no sábado.

Sua advogada Betina Hald Engmark afirmou à BBC que ele não é culpado, mas que como o caso ainda está sendo analisado pela Justiça, ela não tem permissão para divulgar nenhuma informação. 

Mudança de versão
Peter Madsen disse inicialmente que deixou Wall por volta de 22h30 de quinta-feira no restaurante Halvandet, em Refshaleoen, próximo ao local onde eles se encontraram mais cedo. Segundo a polícia, Bo Petersen, dono do restaurante, entregou imagens de segurança - Madsen teria em seguida mudado sua versão do incidente, embora nenhuma informação tenha sido divulgada sobre o novo relato.

Na manhã de sexta-feira, um alarme de emergência soou, mas como o submarino não tem rastreador de satélite, o serviço de resgate demorou a encontrar a embarcação. Funcionários de um farol em Oresund foram os primeiros a avistá-lo por volta das 10h30. Meia hora depois, o submarino afundou na baía de Koge.
Peter Madsen estava nele, e foi resgatado. 

'Triste'
O inventor, bastante conhecido no país por suas atividades com seu submarino e seu foguete, foi entrevistado por repórteres dinamarqueses após o episódio. Até aquele momento, não se suspeitava do homicídio. Madsen afirmou aos repórteres que estava bem, mas triste pelo naufrágio. 

Após o início das investigações, a polícia de Copenhague confirmou que "o naufrágio do submarino foi supostamente consequência de um ato deliberado". A grande questão agora é: o que aconteceu com Kim Wall? A busca por seu corpo continua por terra e mar, e a polícia de Copenhague pediu às pessoas que já viajaram com Peter Madsen para ajudá-los a explicar o que acontece em suas viagens.


DNA
Embora o submarino tenha sido trazido à superfície no sábado, a água do mar pode ter removido provas de DNA a bordo.  A polícia informou que apreendeu uma "grande quantidade de eletrônicos", mas pediu ajuda para recompor a rota do submarino de 21h30 à meia-noite. Se há qualquer amostra de DNA no submarino, a polícia não mencionou o fato. 

E acrescentou que um navio mercante o avistou às escuras no noroeste da ponte de Oresund por volta da meia-noite. A corporação disse que ele cruzava o canal da Dinamarca em direção à Suécia, mas não deu mais detalhes.  A falta de informações sobre um caso como esse não é rara na Dinamarca. Nem a advogada de Peter Madsen pode divulgar a versão de seu cliente, apenas dizer que ele é inocente. 

Quando questionada pela BBC por que Madsen mudou sua versão inicial, ela explicou que não poderia informar, uma vez que o que é dito em interrogatório deve ser mantido em sigilo. A acusação de homicídio por negligência é vista como um primeiro passo para manter o réu sob custódia até o início de setembro. Isso significa que houve um acidente a bordo e que a acusação poderia mudar no futuro. 

Fonte: BBC Brasil 




sexta-feira, 15 de julho de 2016

Em Havana, Dilma usou 561 palavras para não dizer coisa com coisa

Se Dilma reprisasse no Senado o delirante monólogo de Havana, até as grazziotins, os lindbergs e os cardozos aprovariam a imediata decretação do impeachment


Convidada a explicar a inexplicável gastança com uma escala em Lisboa, a presidente usou mais de 500 palavras numa só resposta para não dizer coisa com coisa 


O depoimento de Dilma Rousseff na comissão especial do impeachment do Senado seria o primeiro e último confronto entre parlamentares com a faca nos dentes e uma oradora que só se apresenta para plateias amestradas há quase quatro anos, quando a vaia no Morumbi inaugurou a interminável procissão de hostilidades. A opção pela fuga foi mais que uma silenciosa confissão de culpa. Foi também uma maldade com milhões de brasileiros prontos para acompanhar pela TV, ao vivo, a mais longa discurseira de improviso da mulher sapiens que inventou o dilmês.

Vídeo: Entrevista coletiva de Dilma Rousseff em Havana

Mesmo recitando discursos produzidos por assessores que redigem frases compreensíveis, Dilma já protagonizou derrapagens espetaculares. Uma delas ocorreu em 2009, na Conferência do Clima realizada em Copenhague. No meio da leitura do palavrório, a então ministra-chefe da Casa Civil espantou o auditório com a afirmação sem pé nem cabeça: “O meio ambiente é, sem dúvida nenhuma, uma ameaça ao desenvolvimento sustentável”. Se entra em pane até quando lê, o neurônio solitário entra em parafuso quando impelido a mentir de improviso.

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Foi o que aconteceu em Havana em 28 de janeiro de 2014, já no início da entrevista concedida pela presidente para justificar a parada em Lisboa do Aerodilma, que decolara da Suiça com destino a Cuba. No dia 25, ela fora fotografada depois do jantar no estrelado restaurante Eleven, onde havia presidido uma mesa para 12 convivas. Pilhada em flagrante, a Primeira Passageira inventou uma “escala técnica obrigatória”, decidida minutos antes do embarque, para explicar a gastança na capital portuguesa: à conta do regabofe somaram-se as diárias das 45 suítes dos hotéis Ritz e Tivoli que hospedaram a gorda comitiva.

Logo se descobriu que a escala fora determinada já no dia 22, quando a presidente que muito aprecia comida lusitana ainda voava para a reunião anual de Davos. No dia seguinte, enquanto alguns assessores cuidavam da hospedagem, outros providenciavam a reserva no restaurante. A “escala técnica obrigatória” só existiu na cabeça de Dilma, para camuflar o desperdício de dinheiro extraído dos impostos. Como mostra o vídeo, a entrevista em Havana começou com a festiva passagem por Portugal. “A senhora está chateada com as notícias sobre sua escala em Lisboa?”, quis saber uma repórter.

A resposta, reproduzida a seguir sem correções nem retoques, submeteu o idioma, o raciocínio lógico e a verdade a uma selvagem sequência de torturas:

Olha, eu… eu vou te falar, viu, eu acho fantástico. Porque que eu vou te falar o que eu acho fantástico. Eu fui pra Zurique… e pra Davos. E tinha uma estrutura em Zurique e Davos. E não comparem o gasto em Zurique ou na Suiça com o gasto em Portugal, tá certo? Num vamo compará… Agora, interessante que foram procurá meu gasto lá em Portugal e não em Zurique. A minha estrutura, aliás, até, ocês lembram, houve aquela crítica violenta ao Aerolula, ocês lembram disso? Bom, o avião chamado Aerolula, ele não tem autonomia de voo, ao contrário dos aviões do México e de outros países. .. 
da… da Argentina, aqui cê vai achá vários aviões com maior autonomia que a minha. 

Eu, pra ir, faço uma escala. Para voltar, eu faço duas. Para voltar pro Brasil. Neste caso agora, nós tínhamos uma discussão. Eu tinha de saí de Zurique, pudia i para Boston… pudia i ou pra Boston… até porque… ocês vão me perguntá: mas não é mais longe? Num é, não: a Terra é curva, viu? De Zurique eu ia… pra Boston, pra Pensilvânia, ou pra Washington. Acontece, como ocês sabem, tinha, pudia ter, pudia, não se sabia se confirmaria ou se não confirmaria, tinha um problema forte lá da… das… por causa das nevascas. Então, a Aeronáutica montou outra alternativa. Eu cheguei. Qual é essa outra alternativa: eu fui para Lisboa cum a equipe que estava comigo em Zurique e Davos. Tá? E…e…  lembra bem, hein. Tem uma parte da equipe que faz mais escala do que eu, porque o meu é um Bo… é um Airbus 319, o deles é avião da… da… um avião do, da Scavi, um avião reserva, ele tem menos autonomia ainda do que o meu. Então, saí de Zurique, pousei em, na Lisboa, em Lisboa às 5h30 da tarde e, e fui embora às 9h da manhã. Quem anunciou que eu estava passando um fim de semana em Lisboa não sabe fazer a conta. Eu dormi em Lisboa.

No que se refere a restaurante, eu quero avisá pra vocês o seguinte: é exigência de todos, para todos os ministros, eu só faço exigências que eu também exijo de mim, que quem jantá ou almoçá  comigo pague a sua conta. Já houve casos, chatos, no dia do meu aniversário, porque a conta foi um pouquinho alta, e tinha gente qui … qui, que não vô dizê quem, que estava acostumado a qui seria um pagamento do governo. No meu aniversário, eu paguei a minha parte, porque é assim que eu lido com isso. Então não vem, eu posso escolhê o restaurante que for desde que eu pague a minha conta. 

Eu pago a minha conta. Pode ter certeza disso. Pode olhá em todos os restaurantes que eu estive, em alguns causando constrangimento, porque fica esquisito uma presidente e uma porção de ministros fazendo aquela conta: é quanto pra cada um, pô, soma aí, deu quanto, e com calculadora. Tem gente que acha estranho. eu acho que isso é extremamente democrático e republicano. Não tem a menor condição de alguma vez eu usá cartão corporativo. Não fiz isso. Até no meu caso está previsto pra mim cartão corporativo. Mas eu não faço isso porque eu considero que é de todo oportuno que eu dê exemplo, diferenciando o que é consumo privado do que é consumo público.

Nenhum jornalista se animou a perguntar quem pagou o conglomerado de suítes (e qual foi a forma de pagamento). Nenhum cobrou da entrevista alguma justificativa para o sigilo que esconde desde maio de 2013 as despesas com viagens presidenciais. E ninguém ousou pedir que traduzisse para o português o besteirol em dilmês castiço. Numa só resposta, a governante desgovernada usou 561 palavras para não dizer coisa com coisa.

O vídeo permite imaginar como seria o falatório no Senado: uma reprise piorada do delirante monólogo de Havana. Sob pressão, pendurada em álibis mambembes, Dilma não duraria mais que cinco perguntas. Até as grazziotins, os lindbergs e os cardozos aprovariam a imediata decretação do impeachment.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes

 

 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A Holanda reconhece: legalizar maconha foi erro



A Holanda constatou ter sido um grande erro legalizar a maconha e a prostituição e iniciou ações de reparação dos danos. E aqui no Brasil tem gente fazendo passeata pela legalização dessa droga. 

A  seguir, uma matéria da revista Veja, escrita por Thomas Favaro, detalhando esse engano. “A Holanda é um dos países mais liberais da Europa. Comportamentos considerados tabu em muitos países, como eutanásia, casamento gay, aborto e prostituição, são legalmente aceitos pelos holandeses.

Em Amsterdã, turistas podem comprar pequenas quantidades de maconha em bares especiais, os coffee shops, e escolher abertamente prostitutas expostas em vitrines, uma tradição da cidade. No passado, De Wallen, o bairro da Luz Vermelha, como é chamado nos guias turísticos, foi relativamente tranquilo e apinhado de curiosos.

Desde que a prostituição foi legalizada, sete anos atrás, tudo mudou. Os restaurantes elegantes e o comércio de luxo que havia nas proximidades foram substituídos por hotéis e bares baratos. A região do De Wallen afundou num tal processo de degradação e criminalidade que o governo municipal tomou a decisão de colocar um basta.

Desde o início deste ano, as licenças de alguns dos bordéis mais famosos da cidade foram revogadas. Os coffee shops já não podem vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de 200 metros das escolas. Ao custo de 25 milhões de euros, o governo municipal comprou os imóveis que abrigavam dezoito prostíbulos.

Os prédios foram reformados e as vitrines agora acolhem galerias de arte, ateliês de design e lojas de artigos de luxo. A prefeitura está investindo na remodelação do bairro, para atrair turistas mais ricos e bem-comportados.

De Wallen é um centro de bordéis desde o século XVII, quando a Holanda era uma potência naval e Amsterdã importava cortesãs da França e da Bélgica. Nos últimos vinte anos, a gerência dos prostíbulos saiu das mãos de velhas cafetinas holandesas para as de obscuras figuras do Leste Europeu, envolvidas em lavagem de dinheiro e tráfico de mulheres. Boa parte dos problemas é consequência do excesso de liberalidade.

O objetivo da legalização da prostituição foi dar maior segurança às mulheres. Como efeito colateral houve a explosão no número de bordéis e o aumento na demanda por prostitutas. Elas passaram a ser trazidas – nem sempre voluntariamente – das regiões mais pobres, como a África, a América Latina e o Leste Europeu.

A tolerância em relação à maconha, iniciada nos anos 70, criou dois paradoxos. O primeiro decorre do fato de que os bares podem vender até 5 gramas de maconha por consumidor, mas o plantio e a importação da droga continuam proibidos. Ou seja, foi um incentivo ao narcotráfico.

O objetivo da descriminalização da maconha era diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham os holandeses que a compra aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante, que em geral acaba por oferecer outras drogas. Deu certo em parte. Apenas três em cada 1.000 holandeses fazem uso de drogas pesadas, menos da metade da média da Inglaterra, da Itália e da Dinamarca.

O problema é que Amsterdã, com seus coffee shops, atrai “turistas da droga” dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o narcotráfico nas ruas do bairro boêmio. O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa.

“Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas atividades”, disse a VEJA o criminologista holandês Dirk Korf, da Universidade de Amsterdã.  A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na Suíça, também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas e a prostituição. O bairro de Langstrasse, onde as autoridades toleravam bordéis e o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controle do crime organizado.

A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis residenciais para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o bairro. Em Copenhague, na Dinamarca, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971.

A venda de maconha era feita em feiras ao ar livre e tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003, a polícia passou a reprimir o tráfico de drogas no bairro. Em todas essas cidades, a tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura de modernidade.

Fonte: JusBrasil – Adeilson de Oliveira Silva, bacharelando em Direito

quarta-feira, 18 de março de 2015

Aos que defendem a volta da ditadura

Eles eram 400 nas ruas de São Paulo, no primeiro sábado de dezembro, pedindo intervenção militar. Quatrocentos não é pouco. Um é muito
Quando escuto brasileiros fazendo manifestação pela volta da ditadura, penso que eles não podem saber o que estão dizendo. Quem sabe, não diz. Mas esse primeiro pensamento é uma mistura de arrogância e de ingenuidade. O mais provável é que uma parte significativa desses homens e mulheres que têm se manifestado nas ruas desde o final das eleições, orgulhosos de sua falta de pudor, peçam a volta dos militares ao poder exatamente porque sabem o que dizem.

Mas talvez seja preciso manter não a arrogância, mas a ingenuidade de acreditar que não sabem, porque quem sabe não diria, não poderia dizer. Não seria capaz, não ousaria. É para estes, os que desconhecem o seu dizer, estes, que talvez nem existam, que amplio aqui a voz das crianças torturadas, de várias maneiras, pela ditadura.

[defendemos, antes de tudo, o afastamento definitivo da presidente Dilma. Ocorrendo o inevitável, por necessário, afastamento via ‘impeachment’, assume, por disposição constitucional, o vice-presidente Michel Temer e transcorrendo todo o processo da forma estabelecida na Constituição e legislação complementar, o quadro será idêntico ao ocorrido quando Collor renunciou, assumindo seu vice, Itamar Franco.

Caso no decorrer do processo de impeachment seja provado o uso de dinheiro público roubado (PETROLÃO-PT e outros) no financiamento da campanha de Dilma, estará caracterizado CRIME ELEITORAL e o impedimento alcançará o vice, Michel Temer.
O rito a ser seguido está previsto na Constituição e, sendo acatado,  todo o processo seguirá sem traumas.

SURGE A PERGUNTA: qual a razão de solicitar intervenção militar?

São várias, destacamos duas:
1ª – Sabemos que o desgoverno petralha está diretamente subordinado ao Foro de São Paulo – organização criminosa esquerdista, fundada por Lula, Fidel Castro e outros, que tinha pretensões de se fundir com a UNASUL – pretensa sucessora da URSS, só que ancorada na América Latina;

não contavam com Putin que, paulatinamente, está reerguendo a extinta URSS, ainda que com outro nome e roupagem; fracassada  a idéia de substituir  a União Soviética e com a UNASUL em adiantado processo de desintegração,  o Foro voltou à condição de semiclandestinidade, mas, sem nenhuma dúvida não abrirá mão de se manter no poder no Brasil, através do PT.

Há grande possibilidade de decretado o impeachment da presidente Dilma, o FSP decida pela resistência ao cumprimento da decisão e, se valendo das milícias bolivarianas espalhadas pelo Brasil em condições de semiclandestinidade, incluindo o ridículo ‘exército de Stédile’, use da força para manter Dilma e a petralhada.

Caberá então às Forças Armadas fazer cumprir a legítima decisão de afastamento da doutora Dilma e do restante da petralhada – se concretizando, no interesse nacional, a intervenção militar.

2ª -  permanecendo o presidente da Câmara dos Deputados no absurdo propósito de arquivar os pedidos de impeachment contra Dilma, continuará o aumento da insatisfação do POVO BRASILEIRO, das pessoas direitas, com greves, manifestações e outros atos que provocarão a ruptura da ordem pública e o clamor popular pela intervenção militar buscando o restabelecimento da ordem.

O clamor das ruas, em quadro de desordem, é mais que suficiente para provocar a pronta intervenção das Forças Armadas e certamente a máxima “ a Revolução vitoriosa se legitima por si mesma” prevalecerá.] 

Crianças. Torturadas. De várias maneiras.
Ernesto é um dos 44 adultos torturados na infância – física e psicologicamente, mas também de outras maneiras – que contam sua história em um livro lançado em novembro pela Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva”. Infância roubada – crianças atingidas pela Ditadura Militar no Brasil é a memória do inominável que precisa ser nomeado para que cada um deles possa viver, para que o crime de Estado não se repita. A maioria dos depoimentos foi registrada em audiências na Comissão da Verdade de São Paulo. Algumas pessoas, que não puderam comparecer ou não conseguiam falar sobre o assunto, foram entrevistadas depois. [A Comissão da Verdade do Estado de São Paulo merece tanta credibilidade que foi desacreditada pela sua própria ‘mãe’,  Comissão Nacional da Verdade – a comissão paulista tentou atribuir a morte de Juscelino Kubitschek  a um atentado supostamente praticado pelo Governo Militar. Só desistiu da mentira quando a própria CNV emitiu nota desautorizando publicamente a acusação.]

(...)
Durante a investigação jornalística, descobri uma curiosa coincidência. O médico que assinou o atestado de óbito de Maria de Lourdes era um dos legistas acusados de ter forjado laudos para a ditadura. Sérgio Belmiro Acquesta, absolvido pelo Conselho Regional de Medicina um ano antes de morrer, era então gerente do departamento médico da Villares, metalúrgica em que Lula trabalhava como operário, e também funcionário do Instituto Médico Legal de São Paulo. Numa das páginas da reportagem havia a foto de dois casos em que ele teria atuado para apagar a responsabilidade do regime militar.  

Um dos retratos, em tamanho 3X4, era de um marinheiro, Grenaldo de Jesus Silva, que em 1972 sequestrou sozinho um avião da Varig. Depois de ter liberado todos os passageiros e a maior parte da tripulação, ele foi detido, imobilizado e morto no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, aos 31 anos. No dia seguinte, jornais estamparam a versão do regime: “Encurralado, terrorista suicidou-se”. [a matéria DECRETA que o sequestrador – que colocou em risco a vida de dezenas de pessoas inocentes – foi detido, imobilizado e morto no Aeroporto de Congonhas.
Não apresenta um fiapo de prova que a versão que o bandido suicidou-se é mentirosa. Só que esquece que o terrorista manteve parte da tripulação como refém e poderia – não tivesse optado pelo suicídio – ter usado os reféns como garantia do êxito de uma fuga.]
Por: Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista.
 
Abaixo narramos apenas um “justiçamento” feito pelos famigerados bandidos da esquerda que, na matéria linkada, foram vítimas inocentes do Governo Militar. 

Antes veja o Vídeo: 

Confissões de um DEMENTE, CODINOME: "CLEMENTE". 

Nossa modesta colaboração para a FAMIGERADA Comissão da Verdade . Ai vai mais uma confissão de um ser repugnante, acobertado por canalhas que insistem em revirar lixo.
Seu nome é Carlos Eugênio Paz "Clemente", mas podem chama-lo de PORCO IMUNDO E VAGABUNDO

ASSASSINATO DE HENNING ALBERT BOILESEN
O industrial Henning Albert Boilesen começou a morrer em janeiro de 1971.
Nessa época, Antônio André Camargo Guerra ("Márcio", "Rafael", "Fernando", "Homero", "Alexandre"), do comando do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), "cobriu um ponto" em Cascadura, na então Guanabara, com Herbert Eustáquio de Carvalho, o "Daniel", da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), para tratar das próximas ações da "Frente", constituída por essas duas organizações e mais a Ação Libertadora Nacional (ALN), o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) e o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR). 


Na ocasião, Herbert, a mando de Carlos Lamarca, entregou-lhe um bilhete com três nomes: "Henning Boilessen", "Peri Igel" e "Sebastião Camargo (Camargo Correia)". Segundo Herbert, Lamarca pedia ao MRT que levantasse os dados dessas três pessoas a fim de futuros sequestros ou justiçamentos. Boilesen, um dinamarquês de 55 anos, havia sido, em sua juventude, lutador de box e jogador de futebol em Copenhague. Formado em Administração de Empresas, veio para São Paulo em 1942, como contador da Firestone, naturalizando-se brasileiro em 1959.
 
Ingressando na Ultragás, foi, pela sua grande capacidade de trabalho, galgando postos, sucessivamente, até tornar-se o presidente do Grupo Ultra, que englobava várias empresas ligadas à produção do gás liqüefeito do petróleo. Preocupado com os aspectos sociais do trabalho, auxiliava diversas entidades e havia criado um Centro de Integração Empresa-Escola, para a formação de mão-de-obra especializada. Entrosado com o meio empresarial, possuía os títulos de "Cidadão Paulistano" e de "Homem de Relações Públicas em 1964", além de quase uma dezena de medalhas e condecorações, outorgadas por diversas entidades, entre as quais o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, a Sociedade Geográfica Brasileira e o Museu de História do Rio de Janeiro.
        
Casado, com 3 filhos e 4 netos, Boilesen disputava peladas de futebol nos fins de semana e era fanático torcedor do Palmeiras. Gostava de samba e ficava horas a ouvir Chico Buarque, a quem considerava um gênio. Apaixonado pelas artes plásticas, patrocinava exposições e privava da amizade de inúmeros artistas que expunham na vizinha cidade de Embu.   Mas, para a VPR, ele era um "espião da CIA" e patrocinador da Operação Bandeirante, a OBAN. No bilhete passado por Herbert para Antônio André, Boilesen estava em primeiro lugar e assinalado com um sinistro "X".
    
A partir da 2ª quinzena de janeiro de 1971, iniciaram-se os levantamentos do industrial, dos quais participaram Devanir José de Carvalho ("Henrique", "Justino", "Heitor"), Dimas Antônio Casemiro ("Rei", "Celso", "Jaime", "Serafim"), Gilberto Faria Lima ("Zorro", "Diego", "Carlos", "Giba", "Sílvio") e José Dan de Carvalho ("Alcides"), pelo MRT, Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz ("Clemente", "Guilherme"), pela ALN, e Gregório Mendonça ("Fumaça", "Leônidas", "Marcos") e Laerte Dorneles Meliga ("Flávio", "Sebastião"), pela VPR.
        
Nos levantamentos procedidos, descobriu-se que Boilesen residia no Morumbi e que diariamente, às 0900 horas, antes de ir para o trabalho, passava para ver um de seus filhos (que era cego) do primeiro casamento, na Rua Estados Unidos, 1030. Nada descobriram, entretanto, sobre sua suposta ligação com a OBAN. A prisão de Laerte e Gregório, respectivamente, em 02 e 04 de fevereiro, fez com que suspendessem a ação, temporariamente, pois ambos haviam participado dos levantamentos. Passados alguns dias, observando que o industrial não mudara seus hábitos e continuava a não possuir segurança pessoal, concluíram que nada havia sido delatado pelos companheiros.
              
Numa reunião do comando do MRT, realizada em 17 de fevereiro, Boilesen foi julgado e condenado à morte. Na pauta resumida dessa reunião, apreendida dois meses depois, aparece um lacônico "Justiçamento-CIA". Uma semana depois, em 23 de fevereiro, na pauta de uma nova reunião do comando, aparecia, com a própria letra do Devanir: "Tarefa prioritária: Sobre a pena de morte - apresentar proposta à frente". O MRT, para executar a ação, precisava propô-la à "Frente". Boilesen ganhou mais alguns dias de vida.
        
A morte de Devanir José de Carvalho, o famigerado "Henrique", líder do MRT, baleado ao resistir à prisão em 05 de abril, em vez de suspender, precipitou a ação. Dimas, o "Rei", e Giberto, o "Zorro", entraram em contato com Carlos Eugênio, o "Clemente", e José Milton Barbosa ("Castro"), da ALN, e pediram auxílio para a execução, como vingança pela morte do "Henrique".
        
Entre os dias 09 e 13 de abril, o "Comando Revolucionário Devanir José de Carvalho", criado especificamente para a ação, realizou novos levantamentos sobre Boilesen. Dimas escreveu o panfleto que seria jogado sobre a futura vítima, procurando "justificar" o assassinato.  Na manhã de 14 de abril, o Comando Revolucionário montou o seu dispositivo. No carro da ação, um Volks, três militantes da ALN: Antônio Sérgio de Matos ("Uns e Outros"), como motorista, Yuri Xavier Pereira ("Joaozão"), com Fuzil Mauser 7 mm, e José Milton Barbosa, com metralhadora INA. No carro de cobertura, outro Volks, três militantes do MRT: Dimas Antônio Casemiro, como motorista, Joaquim Alencar de Seixas ("Roque", "Felipe", "Velho"), com Winchester 44, e Gilberto Faria Lima, com metralhadora INA. Haviam decidido que a ação seria executada em frente da casa dos filhos de Boilesen, na Rua Estados Unidos, a fim de causar maior impacto na opinião pública. Estacionaram os dois carros na Alameda Casa Branca e Yuri e José Milton montaram guarda na esquina para esperar a sua saída. Subiriam nos carros e fechariam o do industrial antes que ele desse a partida.
        
Entretanto, nesse dia, Boilesen viajou a negócios para a Guanabara. Ganhou mais 24 horas de vida. No dia seguinte, 15 de abril de 1971, novamente o Comando Revolucionário tomou posição. Dessa vez, pontual, Boilesen saiu da casa de seus filhos, às 0910 horas. O planejamento, no entanto, não fora bem feito. Ao entrarem na Estados Unidos, os terroristas observaram, surpresos, que o Ford Gálaxie do industrial já virava à direita, tomando a Rua Peixoto Gomide. Após alguns segundos de hesitação, decidiram agir assim mesmo e saíram em perseguição ao carro. Para evitar uma feira livre, Boilesen entrou na Rua Professor Azevedo Amaral e pegou a Barão de Capanema. Na esquina da Alameda Casa Branca, parou para entrar à esquerda. Nesse momento, os dois carros emparelharam com o dele. Pela esquerda, Yuri, colocando o fuzil para fora da janela, disparou um tiro que raspou a cabeça de Boilesen. Este saiu do Gálaxie e tentou correr em direção contrária aos carros. Foi inútil. José Milton descarregou a metralhadora em suas costas e Yuri desfechou-lhe mais três tiros de fuzil.
     
Cambaleando, Boilesen arrastou-se por mais alguns metros, indo cair na sarjeta, junto de um outro Volkswagen. Aproximando-se, Yuri disparou mais um tiro, que arrancou-lhe a maior parte da face esquerda. Joaquim e Gilberto jogaram os panfletos por cima do cadáver. Os terroristas, subindo em seus carros, arrancaram em alta velocidade, fugindo pela Alameda Casa Branca em direção à Avenida Paulista.
        
Mais tarde, num relatório escrito por Yuri e apreendido pela polícia, pode-se ler: "Durante a fuga trocávamos olhares de contentamento e satisfação.. Mais uma vitória da Revolução Brasileira".   O assassinato durara menos de dois minutos. Os disparos haviam chamado a atenção de dezenas de populares que estavam na feira livre. Vários carros e casas foram atingidos por tiros perdidos. Caídas, uma senhora, atingida no ombro, e uma vendedora de maçãs, ferida na perna, aumentavam o pânico das pessoas, que correram em direção à Peixoto Gomide.  
    
Sobre o corpo de Boilesen, mutilado com 19 tiros, os panfletos da ALN e do MRT, dirigidos "Ao Povo Brasileiro", traziam a ameaça: "Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que todos eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente".

Os "senhores da vida e da morte" superestimaram o próprio tempo.

Fonte: TERNUMA