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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Para chorar no banheiro ... e julgamento do TSE da chapa de Bolsonaro e Mourão - O Globo

 Fernando Gabeira

[Se a verdade não é a desejada por nossos patrões, façamos uma narrativa adaptando-a aos  desejos dos que mandam = desde que o resultado seja contra Bolsonaro ...........

o que deve ser desesperador para os autores da narrativa é ter engolir as mentiras do relator Calheiros.]

Para chorar no banheiro
Quando saiu o relatório da CPI da Covid, Flávio Bolsonaro disse que seu pai o receberia com uma gargalhada típica do Bolsonaro. Não há graça nenhuma em ser acusado de crimes contra a humanidade, algo tipificado pela

Depois daquela frase “minha vida aqui é uma desgraça”, Bolsonaro confessou, recentemente, que chora no banheiro. Esconde da mulher, que o acha o machão dos machões e, estupidamente, perde uma chance de chorar no ombro dela. Mas o que esperar do machão dos machões?

O único consolo que Bolsonaro pode encontrar nessa acusação é a chance de responder a quem o chama de genocida: “Alto lá! Genocida não, apenas cometi alguns crimes contra a humanidade”.

Embora tenha explicado aqui, usando até Freud na sua visão de negacionismo, até hoje não entendo bem por que Bolsonaro e tantos seguidores se recusaram a dar importância ao vírus.

(..............)  

[Transcrição parcial, realizada apenas como gancho para abrigar o lembrete que  nem o mais estúpido dos petistas, que abundam no perda total, é capaz de acreditar na narrativa representada pelo relatório 'calheiros' - e o douto Gabeira é sábio mais do que suficiente para ter a certeza que o relatório 'calheiros' é uma ficção adaptando uma irrealidade ao desejo da militância. 
O experiente Gabeira sabe que há diferença entre genocídio e crimes contra a humanidade (aliás, estes sequer estão previstos em convenção internacional)  e NENHUM ponto do relatório 'calheiros', mostra ou aponta provas de que Bolsonaro cometeu tais crimes.
Afinal, pautas tem que ser cumpridas.
  
 *.*.*
 
 
Mariana Muniz

... e julgamento do TSE da chapa de Bolsonaro e Mourão

[Se a verdade não é a desejada por nossos patrões, façamos uma narrativa adaptando-a aos  desejos dos que mandam = desde que o resultado seja contra Bolsonaro ...........

o que deve ser desesperador para os autores da narrativa é ter que imaginar 'fatos' para sustentar a narrativa.]

Interlocutores de ministros veem tendência de um pedido de vista como forma de manter o chefe do Executivo sob pressão

Marcado para esta terça-feira, o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de duas ações que pedem a cassação da chapa que uniu o presidente Jair Bolsonaro e o vice, Hamilton Mourão, terá recados firmes contra o uso de disparos em massa de mensagens em campanhas — tema central dos processos, em que a coligação de 2018 é acusada de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.

Ouvidos pelo GLOBO, interlocutores de ministros da Corte afirmam que a tendência é que haja um pedido de vista, estendendo a análise até o ano que vem. A estratégia é apontada como uma forma de manter o titular do Palácio do Planalto sob pressão, em meio às constantes desconfianças entre Executivo e Judiciário, alimentadas especialmente pelos ataques do mandatário às urnas eletrônicas e ao Supremo Tribunal Federal (STF), que chegaram ao ápice nos atos de 7 de setembro e depois arrefeceram.

(...............)

[Transcrição parcial, realizada apenas como gancho para abrigar o lembrete que  nem o mais estúpido dos petistas, que abundam no perda total, é capaz de acreditar na narrativa suportada pela interlocução dos interlocutores
Com certeza a ilustre jornalista é sábia mais do que o suficiente para ter a certeza que a acusação não se sustenta e eventual pedido de vista é apenas uma forma de retardar a absolvição da chapa - jamais podendo ter efeitos de manter o presidente sob pressão = tática que não condiz com a JUSTIÇA que norteia o TSE.
Afinal, pautas tem que ser cumpridas.
 
 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Uma guerra particular - Fernando Gabeira

Em Blog


terça-feira, 15 de agosto de 2017

O misterioso desaparecimento de jornalista após embarcar num submarino que afundou - sem ela

Uma trama misteriosa envolve o desaparecimento da jornalista sueca Kim Wall, de 30 anos, vista pela última vez na noite da quinta-feira em um submarino na Dinamarca. O inventor Peter Madsen, dono da embarcação, foi acusado de homicídio por negligência e está detido. A polícia acredita que ele, que é dinamarquês, deliberadamente afundou seu próprio submarino, mas há pouca informação sobre o sumiço da repórter.

Os investigadores acreditam que Kim possa estar morta. Mergulhadores das Forças Armadas e cães policiais participam das buscas. Uma jornalista independente respeitada, Wall apurava um artigo sobre Madsen, um inventou que construiu seu submarino privado de 40 toneladas, o UC3 Nautilus, com recursos de uma campanha de crowdfunding (vaquinha virtual) em 2008. 


Ela já publicou seu trabalho em publicações como The New York Times, Guardian, Vice e South China Morning Post.Madsen e Wall se encontraram por volta de 19h de quinta-feira em Refshaleoen, um porto de Copenhague. A repórter embarcou no Nautilus (como mostrado na imagem acima) e foi dada como desaparecida por seu namorado às 2h30 de sexta-feira. 

A última fotografia de Madsen e Wall na torre de comando do submarino foi tirada às 20h30 por um homem que estava em um cruzeiro, pouco antes do pôr do sol. O que aconteceu com ela em seguida ainda é desconhecido ou foi mantido em sigilo pelas autoridades dinamarquesas. Mas Madsen acabou acusado de homicídio por negligência após um interrogatório no sábado.

Sua advogada Betina Hald Engmark afirmou à BBC que ele não é culpado, mas que como o caso ainda está sendo analisado pela Justiça, ela não tem permissão para divulgar nenhuma informação. 

Mudança de versão
Peter Madsen disse inicialmente que deixou Wall por volta de 22h30 de quinta-feira no restaurante Halvandet, em Refshaleoen, próximo ao local onde eles se encontraram mais cedo. Segundo a polícia, Bo Petersen, dono do restaurante, entregou imagens de segurança - Madsen teria em seguida mudado sua versão do incidente, embora nenhuma informação tenha sido divulgada sobre o novo relato.

Na manhã de sexta-feira, um alarme de emergência soou, mas como o submarino não tem rastreador de satélite, o serviço de resgate demorou a encontrar a embarcação. Funcionários de um farol em Oresund foram os primeiros a avistá-lo por volta das 10h30. Meia hora depois, o submarino afundou na baía de Koge.
Peter Madsen estava nele, e foi resgatado. 

'Triste'
O inventor, bastante conhecido no país por suas atividades com seu submarino e seu foguete, foi entrevistado por repórteres dinamarqueses após o episódio. Até aquele momento, não se suspeitava do homicídio. Madsen afirmou aos repórteres que estava bem, mas triste pelo naufrágio. 

Após o início das investigações, a polícia de Copenhague confirmou que "o naufrágio do submarino foi supostamente consequência de um ato deliberado". A grande questão agora é: o que aconteceu com Kim Wall? A busca por seu corpo continua por terra e mar, e a polícia de Copenhague pediu às pessoas que já viajaram com Peter Madsen para ajudá-los a explicar o que acontece em suas viagens.


DNA
Embora o submarino tenha sido trazido à superfície no sábado, a água do mar pode ter removido provas de DNA a bordo.  A polícia informou que apreendeu uma "grande quantidade de eletrônicos", mas pediu ajuda para recompor a rota do submarino de 21h30 à meia-noite. Se há qualquer amostra de DNA no submarino, a polícia não mencionou o fato. 

E acrescentou que um navio mercante o avistou às escuras no noroeste da ponte de Oresund por volta da meia-noite. A corporação disse que ele cruzava o canal da Dinamarca em direção à Suécia, mas não deu mais detalhes.  A falta de informações sobre um caso como esse não é rara na Dinamarca. Nem a advogada de Peter Madsen pode divulgar a versão de seu cliente, apenas dizer que ele é inocente. 

Quando questionada pela BBC por que Madsen mudou sua versão inicial, ela explicou que não poderia informar, uma vez que o que é dito em interrogatório deve ser mantido em sigilo. A acusação de homicídio por negligência é vista como um primeiro passo para manter o réu sob custódia até o início de setembro. Isso significa que houve um acidente a bordo e que a acusação poderia mudar no futuro. 

Fonte: BBC Brasil 




quinta-feira, 29 de junho de 2017

José Nêumanne: Um vice para Temer

Foi menos difícil depor Collor e Dilma, que tinham vices, do que tirar Temer do poder


Há semelhanças e dessemelhanças relevantes entre os processos de impeachment que depuseram os ex-presidentes Fernando Collor de Mello, em 1992, e Dilma Rousseff, em 2016, e a situação do desgoverno de Michel Temer. Este, mesmo parecendo moribundo ou zumbi, não inspira profecias de igual desfecho, ao menos por enquanto. Sem conhecê-las, entendê-las e enfrentá-las, por mais absurda que pareça a hipótese, resta esperar pela improvável demonstração de espírito público do chefe do Executivo, a renúncia, imitando, não Getúlio Vargas no suicídio, mas Jânio Quadros no abandono voluntário do melhor emprego da República.

Diferença fundamental nos dois exemplos anteriores é que tanto para Collor quanto para Dilma havia um substituto automático, um vice, a possibilidade de se agrupar em torno de um nome. Esta talvez seja, na atual conjuntura, a principal diferença do caso de agora em relação a ambos os anteriores. Com Temer já no exercício do poder presidencial, o Supremo Tribunal Federal (STF) chegou a decidir a dúvida específica de o então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), poder, ou não, participar de uma fictícia “linha sucessória” do presidente pelo fato de responder a processos judiciais. A decisão final foi esdrúxula, como muitas outras adotadas recentemente pelo órgão supremo do Poder Judiciário: Renan foi autorizado a permanecer no comando da chamada Câmara Alta, que não tem dado demonstrações de muita altitude ultimamente. Mas foi retirado da chamada, mas inexistente, linha de sucessão na chefia do Executivo.

De fato, no presidencialismo mitigado, dito semiparlamentarista ou “de coalizão”, vigente conforme as normas da Constituição de 1988, só há um sucessor autorizado a assumir automaticamente a Presidência em estado de vacância: o vice-presidente. Já o era na democracia de 1946, quando Café Filho substituiu Vargas após o suicídio e João Goulart assumiu, depois de longa negociação, o posto abandonado por Jânio.

Com exceção do Partido dos Trabalhadores (PT), que então era, ou pretendia ser, infenso a pactos de governabilidade, houve, de fato, substituição consensual de Collor – deposto por impeachment de indiscutível legitimidade – pelo vice, Itamar Franco. O próprio PT, sob a batuta de Luiz Inácio Lula da Silva, que antes havia rejeitado votar em Tancredo Neves, do PMDB, para substituir o último general da ditadura, João Batista Figueiredo, apoiou a deposição no Congresso. Mas desautorizou sua militante Luiza Erundina de Souza, ex-prefeita de São Paulo, a assumir um ministério, a Secretaria de Administração, no mandato-tampão do ex-governador de Minas, forçando-a a sair do partido.

Não se pode dizer o mesmo do impeachment de Dilma, até hoje contestado como se tivesse resultado de uma intervenção fora dos parâmetros constitucionais para extinção do mandato. Onde lhe é autorizado protestar, como agora na visita de Michel Temer à Rússia e à Noruega e em shows de artistas populares de esquerda, este é xingado de “golpista” e ouve berros de “fora Temer”.

Esse comportamento inconsolável da militância esquerdista, expelida com Dilma das boquinhas do poder, chama a atenção para outra dessemelhança dos casos de Itamar e Temer. O mineiro nascido em mar baiano sempre se manteve longe do carcará sanguinolento, sendo, na prática, um desafeto do titular da chapa pela qual se elegeu e mercê da qual chegou ao poder maior depois do impeachment. Após assumir a chefia do Executivo, o ex-vice comportou-se de forma exemplar, nunca tendo herdado nenhuma suspeita de participação no esquema de corrupção operado pelo notório PC Farias. Afinal, ele fora, seja na campanha, seja na administração, um corpo completamente estranho à famigerada “república de Alagoas”, de tristíssima memória, marca registrada do desmantelo Collor.

Com essa autoridade moral, que reforçou ao afastar seu homem de confiança, Henrique Hargreaves, da chefia da Casa Civil, à qual este só voltaria após provar inocência, Itamar montou o time que fez o Plano Real, acabou com a inflação e apostou no futuro, criando a alternativa Fernando Henrique. Desta o PSDB se aproveitou para vencer Lula e o PT em duas eleições consecutivas e sem precisar de segundo turno.

Ao ler o relato acima, o leitor de posse das faculdades mentais, imparcial, impoluto e munido do mínimo de lógica perceberá que Temer é inteiramente diferente. Primeiramente, ele antes pertencia à quadrilha que assaltou os cofres republicanos nos 13 anos, 4 meses e 12 dias de desmazelo sob Lula e Dilma, chegando até a funcionar provisoriamente como coordenador político da cabeça da chapa que se reelegeu. Por causa disso lhe coube o desgaste do processo contra a chapa vitoriosa em 2014 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, aliás, o favoreceu num julgamento que só desmoralizou a já desmoralizada Justiça Eleitoral de antanho.

Portanto, o oxigênio que mantém o governo Temer respirando por aparelhos é não haver vice disponível para evitar a necessidade da solução constitucional da eleição indireta no Congresso, que é quase tão impopular quanto o ex-vice beneficiado. E aterroriza o tal do mercado, que acredita que se ele sair do governo, apesar de todas as evidências de seus passeios pelo Código Penal, será substituído por alguém capaz de jogar as conquistas econômicas no lixo, num ambiente infecto em que todos os Poderes da República padecem de absoluta falta de crédito.

Até agora Temer tem mantido seus parceiros de rapina no Executivo e seus sócios no Legislativo asseguram o terço de votos necessário para mantê-lo no poder, ao arrepio da lei criminal. Conta ainda com parte do Judiciário que se dispõe a interpretar a lei de acordo com as conveniências dos amigos, comprovando que cabeça de juiz pode surpreender tanto quanto bumbum de bebê.

Publicado no Estadão - Transcrito da Coluna do Augusto Nunes - VEJA