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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

O agora é muito delicado - Ninguém responde ao general




Não acho que valha a pena agora uma discussão sobre 1964 ou a Guerra do Paraguai.


De novo na estrada, no centro de Minas, a 700 quilômetros do Rio. Deixei um clima político bastante polarizado. A série de entrevistas com candidatos mostrou como o mesmo trabalho pode parecer contrário ou a favor do entrevistado, dependendo do ângulo do espectador.  Eu mesmo fui criticado por não ter respondido ao general Mourão sobre heróis e tortura. As pessoas talvez desconheçam a fronteira entre uma entrevista e um debate.
Como jornalista, ouço as pessoas, registro no meu caderno ou gravo as opiniões colhidas. Às vezes, refaço a pergunta, apenas para obter mais transparência nas ideias e projetos. 

Quando a entrevista é em conjunto, trata-se de um ritual coletivo que tem como objetivo oferecer uma visão mais completa do personagem, dentro de um determinado prazo.
Se alguém diz “heróis matam”, não posso contestá-lo. E se o fizesse, diria apenas que heróis também matam, a julgar pela História, inclusive da esquerda e das lutas anticoloniais.  Heróis morrem pela liberdade, ora lutando pelos irmãos de cor, como Martin Luther King, ora pela paz, como Mahatma Ghandi. Herói apenas salvam vidas, como a professora Helley Abreu, na escola incendiada em Janaúba.  Às vezes, heróis não matam nem morrem. Simplesmente dedicam-se a ajudar os outros. Conheci Noel Nutels no aeroporto de Belém, e ele me contou como cuidava dos índios, sobretudo de seu pulmão. Fiquei impressionado com ele até hoje. Isso tem mais de meio século.

Não conheci Nise da Silveira pessoalmente. Mas quando vi o que fez pelos doentes mentais, livrando-os do choque elétrico e despertando sua visão estética, compreendi que sua vida também teve um grande propósito.  Quanto à tortura, sou bastante tranquilo ao condená-la. Hoje, o Brasil subscreve acordos internacionais que a varrem de nossas práticas cotidianas. Não significa que cessaram: apenas são ilegais.  Ao defender a tortura em nome de grandes ideais, a direita cai na mesmo equívoco da esquerda. Adota o lema: os fins justificam os meios.  Na minha cabeça, essas coisas são claras. Como tenho a possibilidade de me expressar por artigos e uma longa existência por trás de cada opinião, estou à vontade percorrendo o Brasil, ouvindo as pessoas.

Não me importam se racionais, sensatas, delirantes ou alucinadas: gosto de ouvi-las. O alívio de voltar a elas se deve à sua leveza e complexidade. Uma leveza que não atrai torcidas contra ou a favor, como um candidato. E uma complexidade que não nos seria possível antever, se Shakespeare fosse um escritor com viseiras ideológicas.
Não acho que valha a pena agora uma discussão sobre 1964 ou sobre a Guerra do Paraguai. O agora é muito delicado.  Esta semana tentei usar a França para formular uma hipótese. Lá, depois de um período de barricadas de esquerda, sobrevém um governo de ordem. De Gaulle venceu as eleições depois do Maio de 68. A tendência no Brasil foi a do fortalecimento de uma visão que deseja ordem e seriedade na condução do governo.
Minha dúvida ainda se apoia nessa referência à França. De Gaulle representava um tipo de autoridade. Le Pen e sua filha Marine, da extrema direita, apenas chegaram ao segundo turno das eleições. A ascensão de seu movimento não foi suficiente para ganhar o governo.

Sei como é precário comparar um país com outro. Mas o que posso fazer, senão usar também algumas memórias? Ninguém sabe do futuro. É possivel usar como exemplo a vitória de Trump. Mas ele tinha uma condição especial: milionário, apoiado por uma rede de TV, integrado, com um pouco de desconforto, num grande partido. O que restou dessa passagem mais longa pelo Rio, respirando o clima eleitoral, candidatos, equipes, planos, sai um pouco apreensivo.  O clima de radicalização está levando as pessoas a lerem apenas notícias com as quais concordam. Cerca da metade das intervenções na rede negava a facada em Bolsonaro. Se continuarmos assim, abrigados em tribos, acreditando apenas no que queremos acreditar, será cada vez mais difícil a vida de quem não habita os extremos.

Para os intelectuais, é um perigo de morte. Se você acha que sabe tudo, que tem a correta visão do mundo, não precisa ler os outros, confrontar argumentos, corrigir erros, a tendência é a fossilizacão. E nem para os fósseis a vida está fácil no Brasil, Luzia que o diga.


 

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Lula prefere perder a eleição 'nestepaiz' a perder o controle do PT


Se Lula tivesse seguido o combinado, seu candidato seria Ciro Gomes (PDT) 

Se Leonel Brizola estivesse vivo, diria que o Sapo Barbudo pula por necessidade, não por boniteza. Já escrevi há muito que a estratégia de Lula é esticar a corda até o dia 17 de setembro, limite para a Justiça Eleitoral bater o martelo sobre as inelegibilidades.
Não! O objetivo não é preservar a hegemonia da centro-esquerda. O PT será sempre o centro de gravitação dos esquerdismos porque controla a máquina sindical. A escolha de Lula busca manter, isto sim, seu poder absoluto e absolutista no PT.

Ele será declarado inelegível. O contrário implicaria usar o corredor da Justiça para tirá-lo da cadeia e instalá-lo no Palácio do Planalto. Não vai acontecer. A sentença de Sergio Moro é mero truque retórico. Do ponto de vista do direito, trata-se de uma aberração. Observem que nunca debato inocência ou culpa como categorias ontológicas. Isso é coisa de sociedades totalitárias. Para o diabo as “convicções” de um juiz! Numa democracia, interessa saber se há provas ou não. No caso do apartamento de Guarujá, não há. Mesmo assim, o réu foi condenado em segunda instância e está preso. No caso da inelegibilidade, no entanto, nem é preciso violar a ordem legal para bater o martelo. A Lei da Ficha Limpa é burra, mas é clara. Lula não será candidato.

Então por que o líder petista não troca o duvidoso pelo eficaz? Se indicasse agora o nome de seu substituto —não vejo como possa ser outro que não Fernando Haddad—, dá-se como certo, e esta também é a minha avaliação, que o ungido estaria no segundo turno. Mas o chefão petista optou pelo perigo. Vai esperar até 17 de setembro. Haverá apenas 20 dias para deixar claro ao eleitorado: “Haddad é Lula; Lula é Haddad. Vote 13”. Não sendo o ex-prefeito de São Paulo, que seja o poste.

Para Lula, mais grave do que seu partido perder a disputa pela Presidência é ele próprio perder o controle do PT. O que lhe confere existência política não é o cargo eletivo —foi derrotado três vezes antes de vencer quatro...—, mas o comando de uma legenda ainda gigantesca, com múltiplos tentáculos.  Mais vale a certeza do controle do aparelho, que é um lugar de poder, mesmo na oposição, do que a faixa no peito de um correligionário que, a depender das circunstâncias, pode sacar um De Gaulle da algibeira: “O primeiro dever de um estadista é a ingratidão”. Ou a traição.

Se Lula indicasse agora um substituto, é evidente que este assumiria o comando das articulações políticas. Seria o escolhido a negociar alianças e palanques, a dar o tom da campanha, a ajustar o discurso ideológico ao real, a matizar posições, a definir horizontes, a falar com os potentados da indústria e com os banqueiros. O grande líder de agora passaria a ser só um ex-presidente mofando na cadeia.  O chefão petista decidiu entrelaçar o destino de sua legenda —e, em certa medida, o do país— com a sua própria sorte. E isso não é novidade. Se o PT ficar fora da disputa final, restará a retórica da ilegitimidade de um pleito que excluiu o favorito.

Se a transferência de votos se operar em 20 dias, Lula se torna um protagonista da luta política como nunca antes da história “destepaiz”. Se o ungido se eleger, será o ex-presidente, por óbvio, a governar o Brasil. Da cadeia! Não restará ao eleito a licença da ingratidão.  A conversa de que o petista mantém sua candidatura para assegurar palanques regionais é bobagem. A verdade está precisamente no contrário: um candidato do PT que se tornasse viável desde já facilitaria a composição nos estados. Não fosse assim, Rui Costa, por exemplo, governador da Bahia, não se mostraria tão aflito por uma solução mais rápida.

De resto, informe-se: se Lula tivesse seguido o combinado, seu candidato seria Ciro Gomes (PDT). Era o que estava pactuado na palavra. E o mundo político estaria se engalfinhando agora pela outra vaga no segundo turno.   Ocorre que o “estadistaprovou a Ciro, e não foi a primeira vez!, o valor da... ingratidão! Já escrevi nesta coluna: o PT divide com mais facilidade ministérios e propinas do que o poder. E, no PT, o poder é Lula.




Coluna do Reinaldo Azevedo - Folha de S. Paulo

 

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Terror islâmico, 15 anos após o 11 de Setembro

Ao se completar 15 anos dos audaciosos ataques terroristas perpetrados pela rede Al-Qaeda em 11 de setembro de 2001, nas cidades de Washington e New York, há elementos de juízo suficiente para avaliar a dinâmica do terrorismo islâmico contra os “infiéis” ocidentais e os “apóstatas” muçulmanos.

Durante este agitado lapso, não só a rede Al-Qaeda se fortaleceu, senão que surgiu de seu seio o auto-denominado Estado Islâmico (ISIS), muito mais radical e violento do que seu gestor. Hoje, este novo grupo constitui uma séria ameaça contra a liberdade humana, e por suas conotações geopolíticas e estratégicas poderia ser a chispa que inicie uma conflagração maior no sempre convulsionado Oriente Médio.

Desde o ângulo geopolítico internacional, o recrudescimento do terrorismo islâmico coincidiu com o re-assentamento político internacional da Rússia depois da desintegração da antiga União Soviética, o desdobramento econômico e militar da China, a imersão de vários países latino-americanos no socialismo pró-castrista pela mão do venezuelano Hugo Chávez, a Primavera Árabe que estremeceu a estrutura montada com governos inclinados ao ocidente, o desenvolvimento da capacidade nuclear na Coréia do Norte, 16 anos contínuos de desacertados governos nos Estados Unidos, altos e baixos da União Européia, mais atraso no continente africano e extensão das ramificações do jihadismo na Nigéria, Somália, Iêmen, Tanzânia, Quênia, Afeganistão, Paquistão e outros lugares.

As guerras no Iraque e Afeganistão encabeçadas pelos Estados Unidos para derrotar o terrorismo islâmico e a suposta existência de armas de destruição massiva no Iraque, se empantanaram em um empate estratégico de soma zero, no qual os terroristas saíram folgadamente favorecidos, que com armas de infantaria ligeira e os letais homens-bomba, ou o estalido de trampas explosivas se multiplicaram em células jihadistas e multiplicaram o recrutamento de adeptos nos cinco continentes.

No âmbito militar ficou para decantar em doutrina de guerra contra-terrorista a execução de exitosas operações aero-terrestres como a que conduziu Osama Bin Laden à morte, ou a impactante eficiência dos drones guiados por experts em inteligência eletrônica e equipes de especialistas em inteligência tática. É uma guerra de nova geração que pelas condições do problema se estenderá por várias décadas nos quatro pontos cardeais do globo terrestre.

A derrota da riqueza financeira e econômica deixada por Reagan, que começou a ser mal-gasta por Bill Clinton, encontrou em George Bush e Barack Obama dois mandatários inferiores ao desafio de manter os Estados Unidos no topo de seu outrora vertiginoso crescimento econômico.   Por razões politiqueiras, democratas e republicanos se trasladam as culpas dessa debacle sem ir ao fundo do assunto. Por isso, com um discurso agressivo Donald Trump capta adeptos frente a uma candidata que o questiona pelas saídas em falso do magnata, porém, para desgraça dos Estados Unidos e de tantos países interdependentes da grande potência, tampouco é a pessoa adequada para chegar à Casa Branca. A crise de liderança mundial também é evidente nos Estados Unidos.

De quebra, o crescimento geométrico e matemático do terrorismo internacional distribuído pelo mundo mas com epicentro no Oriente Médio, exacerbou a guerra fria entre Arábia Saudita (sunita) e Irã (shiita), a qual se materializou no envio de tropas e recursos de toda ordem para oxigenar as guerras civis na Síria e no Iêmen, o duvidoso acordo de suspensão do projeto nuclear iraniano, o incremento das relações clandestinas da Arábia Saudita com o Paquistão para islamizar a Ásia Meridional e parte da Ásia Central, com o gravíssimo risco da possessão de armas nucleares no Paquistão e Índia, cujos governantes promovem um ódio irreconciliável mútuo.

Por sua parte a Rússia, com óbvios interesses geopolíticos não só nessa região senão no mundo, aproveitou a circunstancial guerra contra a ditadura de Bashar Al Assad na Síria, para entrar no conflito e com o ímã de seu poderio militar atraiu a Turquia que pretende matar dois coelhos com uma cajadada só, tirar vantagens da guerra síria, consolidar-se como o líder muçulmano do Oriente Médio, ser potência e catalizador frente ao Ocidente e eliminar a sangue e fogo os independentistas curdos. 

O problema se agrava para a Turquia e para o resto do mundo, devido à mentalidade ditatorial de seu presidente Erdogan, o descontentamento de um amplo setor militar turco com seu governo, a presença do ISIS em seu território, a pressão dos Estados Unidos e Europa para que combata com maior eficiência toda a infra-estrutura terrorista, e a necessidade de manter boas relações com Israel.

Em síntese, à previsível e marejada dinâmica de mudanças geopolíticas deduzíveis e esperadas depois da queda do muro de Berlim, se acrescentou com força irresistível o incremento do terrorismo islâmico no mundo que, como já se disse, poderia ser a chispa que desate uma conflagração maior em um mundo no qual não há líderes com estatura similar à de Churchill, Roosevelt ou De Gaulle, porém há sim condições muito mais tensas que as que originaram a Segunda Guerra Mundial.

Essa é a mais clara herança que os ataques terroristas do 11 de setembro de 2001 deixaram nos Estados Unidos, ao coincidir com as mudanças permanentes da ordem mundial.


TraduçãoGraça Salgueiro
 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Dilma perde ou Dilma perde.


Por que, excetuando-se os gritos de "Fora, Dilma", os principais movimentos de oposição se afastaram do impeachment e entregaram à Justiça, mais lenta que a Política, a tarefa de pressionar a presidente por eventuais irregularidades?

Porque, para a oposição, o PMDB e boa parte da base governista, a situação está ótima. Se o Governo der certo, os responsáveis serão Joaquim Levy e Michel Temer; se der errado, a responsável será Dilma. Se Levy sair do Governo, a culpa será de Dilma. Se ficar, e seu plano não funcionar, terá sido o pessoal de Dilma que atrapalhou. Se o combate à corrupção for bem, os responsáveis terão sido as CPIs, a imprensa e o juiz Moro. Se for mal, a culpa é de Dilma, que sabotou a investigação. Para que afastá-la e colocar Michel Temer no Governo, com a responsabilidade de consertar o estrago? É bem melhor se queixar da falta de condições de trabalho, sabendo que a vitória está garantida.

Hoje, o mundo político se divide entre a turma do "não" e o grupo do "não, senhora". E, se alguém acha que Lula irá ajudá-la, é bom lembrar que José Dirceu, o capitão do time, o competente coordenador de sua chegada ao poder, ficou a pão e água. Lula estimulou Lindbergh Farias a desafiar o PMDB. Lindbergh agora joga contra Dilma e o ajuste econômico. Não é difícil imaginar quem dá fôlego ao velho cara-pintada. Lula está convencido, como De Gaulle, de que uma das maiores virtudes do estadista é a ingratidão. Lula será o primeiro a ajudar Dilma quando ela não precisar de ajuda.


Até lá, como De Gaulle, será virtuoso.
Eles ganham ou ganham
O caro leitor antipetista ficou feliz com essas observações? Não fique: os vitoriosos nesse braço de ferro são Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Ambos
são políticos hábeis, conhecedores do caminho das pedras. Eduardo Cunha, além disso, é estudioso e muito trabalhador. São belas virtudes, mas ninguém ousaria insultá-los chamando-os de gente do bem. São políticos, ponto.

Acham que o que é bom para eles é bom para todos
. E, sendo bom para todos, é tudo deles.

A folia federal
O grupo pró-impeachment, que marchou a pé de São Paulo para Brasília, lidera as manifestações antigoverno, com apoio de prefeitos que se sentem sufocados com a falta de verbas. O PT acusa o PMDB de inflar as despesas públicas numa época em que é preciso conter os gastos; mas o PT tem Lindbergh Farias e Paulo Paim abrindo fogo contra o controle de
despesas.


Michel Temer foi escolhido por Dilma para ser seu coordenador político, mas ela não o convida para suas reuniões de coordenação (e não cumpre as promessas de entrega de cargos que ele, com sua autorização, faz em nome do Governo).  E a oposição oficial? Deve se manifestar assim que terminar a temporada de homenagens no Exterior e quando chegar um novo carregamento de trufas brancas da Itália, o que lhe permitirá reunir seus líderes em bons restaurantes e discutir, entre citações e análise de vinhos, qual sua função na atual conjuntura.

PMDB velho de guerra
Não é todo mundo que acredita em divergências entre Renan e Eduardo Cunha. Há quem ache que os dois combinam os papéis: às vezes um é o bonzinho, às vezes é o outro. E, em certas questões, estão totalmente de acordo: não querem, por exemplo, nem ouvir falar de Moreira Franco, apadrinhado por Temer. Lembram que, nos cargos que ocupou, Moreira Franco nunca atendeu à bancada. Cunha vai mais longe: lembra que nenhum secretário de Moreira Franco no Rio conseguiu ser eleito no final do mandato do governador.

Dinheiro não importa
A declaração é de Arthur Chioro, o ministro da Saúde: diz que os cortes no Orçamento não afetam os programas de seu Ministério. Dito isso, pergunta-se:
1 - Se os cortes não afetam os programas, por que havia no Orçamento as verbas extras que acabaram sendo cortadas? Era dinheiro desperdiçado, apenas?
2 - Se o orçamento disponível, mesmo cortado, é suficiente para o, por que a insistência em querer cobrar a CPMF, o imposto do cheque, para financiar a saúde? Ministério da Saúde. Se o dinheiro extra é desnecessário, por que o pedem?

Nós pagamos, eles lucram
Uma notável reportagem do respeitado jornalista Leão Serva, na Folha de S.Paulo, revela algo muito estranho: o prefeito Fernando Haddad está lançando uma Parceria Público-Privada, PPP, para reformular toda a iluminação paulistana. O estranho é que a Prefeitura faz o investimento, com verba da Cosip, o imposto que pagamos pela Iluminação Pública, e o parceiro privado fica com os lucros durante uns bons vinte anos.

Parceria assim este colunista também quer.

Acredite se puder

Dilma Rousseff concedeu longa entrevista, no México, ao jornal La Jornada: confundiu as cores da bandeira do México, afirmou que o mojito, tradicional coquetel cubano, é mexicano, confundiu toltecas e astecas, colocou os incas e seu império sul-americano dentro do império asteca da América do Norte, achou curiosíssimo o nome de um quadro, Natureza Morta.

Não duvide: a transcrição oficial da entrevista, na íntegra, está em