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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Os Correios vão fechar uma escola - O Globo

Houve inúmeros investimentos para a restauração, recuperação, adequação e manutenção do edifício

A privatização de empresas públicas pode ser uma medida saudável na política econômica de qualquer governo. Mas se o preço da privatização for o fechamento de escolas, de centros de ensino que estão fornecendo mão de obra para o desenvolvimento de áreas importantes de nossa cultura e de nossa economia, ela só pode ser vista como uma ação selvagem, que não traz nenhum benefício para o país. Só prejuízo. É o que se está discutindo no atual debate entre os Correios e a Escola de Cinema Darcy Ribeiro, nome com que é conhecido o IBAV (Instituto Brasileiro do Audiovisual), sociedade civil, sem fins lucrativos, responsável pela escola.
 
[quando lemos a manchete, até que ficamos preocupados - no Distrito Federal, sob a administração Ibaneis Rocha, escolas públicas estão fechadas; 
mas, o caso do Rio é uma escola que pode perfeitamente ser assumida pela iniciativa privada, liberando o prédio que ocupa para os Correios.
O IBAV não deve ser um modelo de eficiência - exemplos recentes da produção audiovisual, sustentam o afirmado.]

A eventual desestatização dos Correios parece ser uma fatalidade de nosso tempo. Sua privatização é um projeto permanente de quase todos os nossos ministros da Economia mais recentes. Não tenho uma posição muito definida sobre o assunto que, de um lado, deve levar em conta a inovação provocada pela revolução da internet; mas, por outro lado, tem-se hoje uma Empresa dos Correios, de natureza pública, que permite a comunicação e o comércio em todo o nosso território, do Oiapoque ao Chuí.
 
Enquanto ninguém chega a uma conclusão sobre qual será esse novo papel dos Correios, aqui e no mundo todo, quem está sofrendo as consequências é uma escola, por onde já passaram 20.000 jovens, em cursos regulares ou oficinas, vindos de todo o Brasil, alcançando todas as faixas sociais, exemplo de excelência pedagógica e social. A Escola de Cinema Darcy Ribeiro (ECDR), comandada desde sempre pelo IBAV e pela obsessiva e eficiente professora Irene Ferraz, exemplo de servidora empenhada em seu papel, é um dos poucos centros que temos de ensino livre dedicado ao Audiovisual.

No ano 2000, ainda durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, os Correios fizeram uma cessão de uso ao IBAV. Eram “restos” de um prédio em ruínas, confiscado durante a Segunda Guerra Mundial, por ser a sede do Deutsche Bank, nosso “inimigo de guerra”. Um prédio em desuso há muitos anos, na esquina da Rua Primeiro de Março com a Rua da Alfândega, no Rio de Janeiro, para que ali se instalasse o sonho raro de um centro de ensino e pensamento do Audiovisual. Para que isso se tornasse possível, os responsáveis pelo IBAV realizaram inúmeros investimentos para a restauração, recuperação, adequação e manutenção do edifício, utilizando-o em benefício da formação profissional na área.

Nesse prédio, hoje tombado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, por iniciativa do deputado Carlos Minc, sempre se praticou, antes de tudo, a pesquisa capaz de desenvolver, na prática e na teoria, uma enorme área de técnicos e criadores, homens e mulheres dedicados à cultura e à fabricação do Audiovisual brasileiro. Hoje a escola mantém o prédio funcional, com cinco pavimentos, todos recuperados e remodelados, que abrigam salas de aula, ilhas de edição, estúdios, biblioteca e filmoteca, sala de exibição de todos os formatos óticos e digitais, locais preparados para receber estudantes do Rio de Janeiro e de todo o Brasil, como vem acontecendo desde sempre.

São esses os elementos formadores dos profissionais que já atuam hoje ou que vão atuar amanhã na indústria criativa do Audiovisual. Um item hoje significativo em nosso PIB nacional. E também nas contribuições prestadas por alunos e ex-alunos, no debate cultural do país, um país que ainda inventa sua forma de pensar e de se comportar como nação. Nessa segunda feira, por exemplo, a escola começa a preparar uma nova turma de estudantes, fruto de emenda parlamentar da Câmara dos Deputados, que possibilitou a abertura de uma nova classe com 35 vagas de bolsas integrais para jovens de periferia, que por ela serão formados. Essa é uma das contribuições decisivas que a escola dá ao crescimento e à consolidação da atividade Audiovisual no país, em benefício sobretudo do que estará na televisão e no cinema, visando ao desenvolvimento democrático do Brasil.
 
[providência acertada a dos Correios, já que resultará em valorização do seu patrimônio, tornando mais vantajosa a inevitável privatização - manter os Correios, é evidente desperdício, haja vista a não necessidade daquela Empresa, que teve os tempos de glória e eficiência, iniciado no Governo Militar,  ficando a ECT sob a presidência do coronel Adwaldo Cardoso Botto de Barros, por mais de uma década e se tornado um modelo de eficiência. 
Nos dias atuais, além da queda gradativa da necessidade dos serviços prestados pelos Correios, a ECT se transformou em empresa desnecessária e ineficiente e abrigo para sindicalistas.
Até o Postalis, modelo de fundo de pensão e plano de saúde, foi dilapidado pelos ladrões do pt = perda total.] 

O que os Correios fazem neste momento, pedindo de volta um prédio que não tem nenhuma utilidade para o serviço que prestam, apenas para valorizar seus bens imobiliários, na hipótese de uma privatização do que já não serve mais, é no mínimo medíocre e pouco patriótico. O que seu gesto vai certamente provocar, se por infeliz acaso for executado, é a interrupção da atividade letiva da Escola e do IBAV. E portanto um boicote ao futuro do Brasil. Fica Darcy!
 
Opinião - O Globo - Cacá Diegues 


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Confiança x tentação

A dívida bruta brasileira está se aproximando dos 70% do PIB, valor considerado muito alto para um país emergente

Quanto maior a dívida, maior a taxa de juros que o devedor terá de pagar para se financiar. E mesmo pagando caro, terá dificuldade para arranjar credores dispostos a emprestar mais dinheiro. Certo? Errado se esse devedor for o Japão, um país que produz bens e serviços no valor de US$ 4,6 trilhões ao ano e cujo governo deve US$ 10,5 trilhões (ou 230% do PIB). Pois ainda na última terça-feira, investidores internacionais andaram comprando títulos de dez anos do Tesouro japonês com taxa de juros negativa. Isso mesmo, -0,05% ao ano.

Entenderam bem: se esses investidores guardarem os papéis até o vencimento, receberão menos do que aplicaram. Ainda assim, houve até uma pequena corrida por aqueles títulos, com a venda simultânea de ações na Bolsa de Tóquio, que caiu quase 8% nos dois primeiros dias desta semana. E não caiu ontem porque estava fechada por conta do feriado do Ano Novo Lunar.

Verdade que os juros estiveram levemente negativos e por apenas alguns minutos do pregão — apressam-se a explicar os analistas. No geral, a taxa está zero ou levemente positiva, acrescentam.  Ah! bom! O normal então é uma espécie de garanta o seu. Se não dá para ganhar, o negócio é não perder.

Quer comparar? No Tesouro Direto, você, leitor, pode comprar um título do governo brasileiro com vencimento em janeiro de 2017 com taxa pré-fixada de 16,2% ao ano, pagando juros semestrais. Pode também comprar títulos que pagam a inflação mais 7,4%.  A dívida bruta brasileira está se aproximando dos 70% do PIB neste ano valor considerado muito alto para um país emergente, mas uma mixaria quando comparada com a de 230% do PIB do governo japonês.

E, então, como ficamos?  No caso do Japão, parece que consumidores e investidores perderam a confiança na recuperação do crescimento. Na verdade, essa percepção, essa desconfiança ou o medo de que a economia mundial não vai crescer se espalhou pelos países desenvolvidos nas últimas semanas. Mais que isso: muita gente passou a temer que se repita a devastadora crise financeira de 2008/09.

Olhando os números como lembrou ainda ontem Janet Yellen, presidente do Fed, o banco central dos EUA — nenhum sugere que o mundo está sequer perto de um novo terremoto. Mas, sabe como é, quem tem muito dinheiro a perder e quem já perdeu desconfia. E se protege. Títulos do governo da Alemanha pagam quase nada, menos de 1% ao ano. Dos EUA, 1,7%. Todos com boa demanda, assim como os papéis japoneses.

A regra do jogo aqui é segurança. Se as ações de grandes bancos estão em queda — como as do Deutsche — no que mais se pode confiar? Nos governos mais sérios.  Essa confiança ajuda os governos a se financiar, mas, curiosamente, traz um outro problema. Por exemplo: investidores compram ienes para adquirir os títulos do governo. Com isso, a moeda japonesa se valoriza, o que atrapalha uma economia fortemente exportadora. Ora, isso reduz a possibilidade de crescimento, mesma queixa nos EUA.

Daí o Banco Central japonês ter colocado a taxa de juros abaixo de zero. Assim: se um banco comercial resolver depositar suas reservas no BC, vai pagar 0,1% sobre o total. Isso mesmo, paga para deixar o dinheiro lá parado.  Claro que o objetivo do BC é o contrário: que os bancos comerciais rodem esse dinheiro, emprestem para empresas e consumidores, de modo que estes gastem e movimentem a economia.

O que aconteceu nos últimos dias foi que o pessoal preferiu deixar o dinheiro parado.
Essa é a batalha atual no mundo desenvolvido: os bancos centrais fazendo o possível para que as pessoas invistam e gastem em coisas reais, de fábricas a automóveis. E o pessoal meio que desconfiado. E ninguém tem medo que esses governos superendividados deem o cano? Não.
Por que?
Porque não, porque são confiáveis.

Nesse ambiente, ganhar juros reais de mais de 7% ao ano é uma magnífica tentação. A economia brasileira vai mal das pernas, o governo está produzindo déficits que aumentam sua dívida, mas não vai quebrar amanhã. Sim, é arriscado, o investidor tem de pagar um seguro elevado quando compra papéis brasileiros, mas, caramba! — inflação mais 7% é imbatível, pelo menos enquanto durar a festa.  Eis a história: todos os BCs gostariam que empresários e consumidores fossem ao mercado real. Uns podem impor o desestimulante juro zero, outros, que perderam a confiança ao longo da história, têm de oferecer juros estratosféricos para financiar suas contas detonadas.

Confiança, juro zero.
Desconfiança, medo e tentação: juros no céu. Ou no inferno.

Fonte: Carlos Alberto Sardenberg, jornalista - O Globo

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Susto da segunda

No pânico que tomou conta dos mercados mundiais nesta segunda-feira havia um medo que ia além da queda do crescimento chinês ou do encolhimento do preço do petróleo. Desta vez a onda de vendas de ações foi disparada pela dúvida sobre a saúde do sistema bancário global com o epicentro nos rumores em relação ao Deutsche Bank, cujas ações caíram 10%.

Houve um momento em que o “The Guardian" informou que havia uma boa notícia: em uma hora as bolsas fechariam e o dia financeiro chegaria ao fim. Era o humor inglês. O começo da segunda foi de temores em relação à China que pela primeira vez em décadas deixa de ser a economia que mais cresce. Está em segundo lugar agora, depois da Índia. 

Ninguém acredita nos números chineses e todos sabem que hoje o crescimento remanescente depende da mão de ferro do governo. A queda se espalhou por bolsas da Ásia que estavam abertas nem todas e só escapou o Japão; os preços do barril de petróleo caíram de novo. Nos EUA, o Dow Jones reduziu perdas no fim do dia e fechou a -1,1%.

Quando os mercados europeus abriram o temor novo já havia se somado aos medos velhos. Mais especificamente temia-se que o Deutsche não fosse capaz de fazer frente às suas dívidas. O banco divulgou um comunicado dizendo que tem capacidade de pagamento das obrigações de € 1 bilhão que vencerão em abril. No fim do dia o índice que mede o desempenho dos bancos europeus havia caído 5,6% na Europa o que, segundo o “Financial Times", é o pior dia de queda desde a crise da Zona do Euro, e o nível mais baixo desde 1999. A queda no ano foi de 24%.

Enquanto o Brasil pula o carnaval, num país cercado de riscos concretos, o mundo viu os ativos mudarem violentamente de preços. O Brasil terá mercados fechados por mais um dia hoje. Quando abrir, a Bovespa terá uma correção de preços para acompanhar o que houve no mundo. Menos mal se hoje houver alguma recuperação que reverta o clima de pânico que se instalou em algumas vendas e compras maciças de ontem. O ouro, que é sempre o refúgio, teve valorização forte.

O mundo vive uma temporada de volatilidade descrita em livro-texto sobre comportamento de manada do mercado. Há períodos em que vários temores se somam e qualquer notícia nova pode fazer disparar o pânico e ondas de vendas de ações. O fator mais importante na origem desse momento de baixa do mercado é o que acontece na China. Vindo de crescimento de 13%, o país desceu ano a ano e isso produziu quedas fortes nos preços das commodities que haviam subido na euforia do crescimento. O medo é que tenham se acumulado muitas distorções na economia chinesa que a levarão à queda mais forte no ritmo de expansão do PIB.

Essa onda pega o mundo com uma política monetária já muito expansionista provocada pela crise de 2008 nos Estados Unidos, que começou com a quebra do Lehman Brothers, e a crise europeia que aconteceu em seguida. Se os bancos centrais já operam com juros em zero ou perto disso, que instrumento usarão para deter o risco de uma quebradeira? Se a China despencar, há risco de uma recessão mundial? Esses fantasmas rondam os mercados financeiros globais.

A recuperação da crise de 2008 estava começando a mostrar seu resultado. Os Estados Unidos voltaram a crescer e países europeus já demostram bons indicadores, diminuindo dívida, e elevando o crescimento. Um novo golpe pode por alguns desses esforços a perder. O Brasil, para tentar se proteger da crise global de 2008, aumentou muito o gasto público, confiando no diagnóstico de que outros países tinham indicadores fiscais piores e dívidas maiores e, mesmo assim, expandiam gastos para conter os efeitos da crise. Houve um primeiro momento de crescimento para o Brasil em 2010, seguido de uma desaceleração e agora o país mergulhou numa recessão que pode ser a pior da história. 

O banco Itaú, em relatório divulgado na sexta-feira, começa dizendo que o “Brasil não se estabilizou”, ou seja, continua afundando. Foi neste relatório que o Departamento Econômico reviu para 4% a previsão de recessão em 2016. O Brasil não aproveitou a crise para se ajustar, pelo contrário, aumentou seu desajuste, por isso não está preparado para nova turbulência global. Mais uma vez o país deveria ter consertado o telhado em dia de sol.

Fonte: Coluna da Míriam Leitão - O Globo 
 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A máfia e o cartel



Cade mostra como 30 operadores financeiros de 15 bancos globais manipularam durante seis anos um dos principais indicadores econômicos do Brasil — a taxa de câmbio

Durante seis anos, entre 2007 e 2013, 30 operadores financeiros vinculados a 15 dos maiores bancos globais manipularam um dos principais indicadores econômicos do Brasil — a taxa de câmbio, preço-chave para investimentos e comércio exterior. Eles fizeram acordos para influenciar cotações do real, dólar e outras moedas. Dividiam-se em dois grupos no sistema de chat da agência Bloomberg: um autodenominava-se “A Máfia”, outro identificava-se como “O Cartel”.

[há possibilidade de  MANOBRA GOVERNAMENTAL para esvaziar a investigação. Afinal, neste País não ocorre um crime que o PT não esteja de alguma forma envolvido.]

Flagradas nos EUA, as casas bancárias acabaram multadas em US$ 5,6 bilhões. Em junho uma delas foi à Procuradoria, em São Paulo. Fez acordos de leniência e delação premiada. O caso foi repassado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que viu nas provas recebidas “fortes indícios de condutas anticompetitivas” e “de infração à ordem econômica”. O processo avança sob sigilo.

O Cade lista 11 protagonistas da manipulação de cotações da moeda brasileira: Banco Standard de Investimentos, Barclays, Citigroup, Deutsche Bank, HSBC, Merrill Lynch, Morgan Stanley, Nomura, Royal Bank of Canada, Standard Chartered e UBS.

Atribui a oito as maquinações com moedas estrangeiras: Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ, Barclays, Citigroup, Credit Suisse, HSBC, JP Morgan Chase, Royal Bank of Scotland e UBS.

Indicia por conspiração, via chat, os operadores Alexandre Gertel Nogueira, Sergio Correia Zanini, Alexandre Santos, Christoph Durst, Christopher Ashton, Colin Devereux, Daniel Evans, Daniel Yuzo Shimada Kajiya, Eduardo Hargreaves, Fábio Ramalho, Felipe Leitão, Fernando Pais, Frank Cahill, James Witt, James Wynne, John Erratt, José Aloisio Teles Jr., Marco Christen, Mark Clark, Martin Tschachtli, Matthew J. Gardiner, Michael Weston, Niall O’Riordan, Pablo Frisanco Oliveira, Paul Nash, Renato Lustosa Giffoni, Ralf Klonowski, Richard Gibbons, Richard Usher e Rohan Ramchandani.

Segundo o Cade, eles fizeram acordos para fixar a diferença (spread) entre o valor de compra e venda de moedas, potencializando lucros dos bancos e os prejuízos dos clientes. Combinaram cotações falsas e negociaram moedas a preços específicos, cartelizados. Atuaram para bloquear outros operadores (brokers) no mercado de câmbio do Brasil, concorrentes ou que se recusaram a aceitar influência. Compartilharam informações sobre os negócios de clientes, incluindo contratos, fluxo de recursos, ordens de negociação, preços, posições confidenciais, estratégias e objetivos.

Coordenaram, também, operações prévias às colheitas de safras agrícolas, para influenciar os índices de referência num “movimento de mercado”, alterando as cotações dos produtos.
A federação dos bancos alega que a taxa de câmbio (PTax) é apurada e divulgada pelo BC a partir de informações de mais de 180 instituições num mercado com movimentação média de US$ 6 bilhões por dia, “o que torna praticamente impossível sua manipulação”.

Exportadores que se sentem prejudicados vislumbraram manobra governamental para esvaziar a investigação. Recorreram ao senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que levou o caso ao Senado. Não se conhece, ainda, a extensão dos danos às empresas e pessoas físicas no Brasil. É certo, porém, que o cartel e a máfia causaram perdas bilionárias.

Fonte:  O Globo - José Casado é jornalista