Em rápidas
pinceladas, como cabe no escopo deste artigo, cumpre dizer que a NOM ou a
“Nova Ordem Geopolítica Mundial” designa o plano geopolítico
internacional que surgiu para atacar a soberania dos Estados Unidos e do
capitalismo, que praticamente se estendeu e se consolidou por todo
mundo, com a queda do Muro de Berlim, em 1989 e o esfacelamento da União
Soviética, em 1991.
Os poderios
militar e econômico dos EUA, que se tornaram impossíveis de serem
alcançados por qualquer outra nação do planeta, fizeram nascer frentes
emergentes para rivalizá-los, a saber: o Japão e a União Europeia,
inicialmente e, depois dos anos 2000, a China que de vez abandonou a
ineficiência do comunismo pelo progresso do capitalismo, mas sem,
contudo, libertar seu povo, que permanece subjugado por um regime
assassino e escravagista.
Decorridas
mais de três décadas, a NOM, aliada ao “globalismo” – uma nova proposta
de domínio econômico universal, tão nociva quanto à do regime de
esquerda mais feroz e àquele igualada por práticas totalitárias –
entendeu que a América do Norte somente podia ser vencida infestando sua
sociedade até fazê-la adoecer com o vírus do marxismo, porque acabou
por compreender que, por enquanto, nenhuma Nação podia se atrever a
guerrear contra o poderio norte-americano, até porque seria impossível
para qualquer potência nuclear se valer das armas de destruição em
massa.
No entanto,
que ninguém se iluda. Aquele é ainda o real propósito dos “globalistas”
e dos vermelhos. Neste diapasão, fico impressionado com o avanço
alcançado. Impressiona como conseguiram ultrajar a mais expressiva
manifestação da soberana vontade do povo da maior Nação democrática do
mundo, elegendo mediante escancarada fraude eleitoral, um velho
vigarista senil, lambaio do Partido Comunista Chinês.
Se fizeram isso com a Nação mais poderosa do mundo imaginem o que pretendem conosco?
O Brasil é o
alvo da vez. Aqui eles já têm em suas algibeiras a vermelhada ladra e
delinquente, a direita venal e corrupta, os “Contras” em geral e a
molecada interesseira, preguiçosa e chupa-sangue das malogradas
terceiras vias. Todos são identificáveis a olho nu. Uma força daquele
tamanho não é com conversa fiada que se combate.
A serviço
da NOM, comprados pelos poderosos magnatas do porte dos George Soros e
dos Bill Gates da vida, estão Lula e as quadrilhas integradas pela
classe política abjeta; estão também os lados podres do STF e do
Congresso Nacional et caterva, sem falar da velha imprensa e da banca
sanguessugas do suor de nossa gente. Alguém acha pouca coisa?
O pior
cenário é aquele em que os patriotas possam se perder com as miuçalhas
propagadas pela mídia, porca e rasteira, dos Barões das Comunicações e
que, a rigor, não passam de meras manobras diversionistas para encobrir o
avanço da NOM no Brasil e da vermelhada sem verniz.
A grande
perda de tempo e de energia daqueles que vão lutar até a morte contra a
“venezuelação” do País é dar valor às porcariadas do dia a dia, que vão
desde a odiosa perseguição de um Mandarim do “Corrupto dos Porões do
Jaburu” contra os homens livres que conhecem seu passado negro ou mesmo
da campanha eleitoral, ilegal e fora de época, promovida pela mais alta
Corte do Brasil contra quem aquele Tribunal elegeu como seu maior
inimigo, o Presidente do Brasil, até à falácia de uma “gringa” vigarista
que, a sorrelfa, sempre cuspiu nos pratos dos brasileiros que comiam em
sua birosca e ninguém sabia.
A par de se
exigir que o Chefe desta Nação, que também as Forças Armadas e as
instituições republicanas que, porventura, ainda tenham um pouco de
espírito público e alguns integrantes com um resto de vergonha na cara
para se desincumbirem realmente de sua missão constitucional, cumpre ao
patriota um esforço para evitar a volta ao poder daqueles que levaram o
Brasil à beira do abismo social e econômico. É a hora do derradeiro
esforço, de um verdadeiro esforço de guerra, tal qual, no passado,
Nações inteiras fizeram para manter a sua terra e sua liberdade. Que
outro jeito tiveram?
Quando
guerras intestinas, como esta que nossa sociedade trava contra a
vermelhada ateia e assassina, tomam proporções gigantescas,
desagregadoras e desestabilizadoras, a atuação da sociedade civil passa a
ser exigida com maior força, com todo empenho, formando assim os
chamados esforços de guerra.
Podem-se
entender os esforços de guerra como as mobilizações de recursos, tanto
materiais como recursos humanos para dar auxílio e suporte às Forças
Armadas, a quem cabe em derradeira medida, por força de preceito
constitucional, recompor a lei e a ordem, justas estas e que no momento
estão sendo achincalhadas e desafiadas por atores públicos que exorbitam
de duas funções e competências.
O século XX
foi marcado por duas grandes guerras mundiais. Com elas os esforços de
guerra se intensificaram e foi a única solução possível diante da
desgraça que se abateu sobre o mundo livre. Diversos são os exemplos de
esforços de guerra, principalmente ao longo dos conflitos do século XX,
tanto nas guerras mundiais, como no Brasil.
São
inúmeros os exemplos dignificantes deste tempo de heroísmo e de entrega,
mas nada comparável às participações femininas, sempre por mim
compreendidas como o alicerce de tudo.
Sem dúvida
que assim o é e há muito tempo. Na Segunda Guerra Mundial, por exemplo,
se requereu um maior esforço de guerra, por parte das mulheres. Se na
Primeira Guerra elas se voluntariaram ou foram recrutadas para o
trabalho nas fábricas ou com a enfermagem, na Segunda Guerra passaram a
operar máquinas, atuaram como engenheiras e exerceram as mais diversas
funções. Tem-se um emblemático exemplo na atuação da então Princesa
Elizabeth, hoje rainha Elizabeth II, que, durante a guerra contra a
Alemanha de Hitler, se alistou no exército britânico como motorista de
ambulância e mecânica nas oficinas das Forças Armadas inglesas.
Tenho fé
nos patriotas e argumento apoiado nos inúmeros casos de valentes
abnegados que já perderam até sua liberdade, mas que ainda permanecem,
na trincheira, lutando como podem contra a canalha que, nos últimos 35
anos, ultrajou esta Terra de Santa Cruz.
Minha fé é
maior ainda porque creio na força do caráter e no destemor das mulheres
brasileiras, quer provenham elas dos cantões ou dos guetos deste imenso
Brasil, quer dos condomínios mais luxuosos das nossas megalópoles, por
isso que, na hora H, vão enfrentar o dragão vermelho dos traidores da
Pátria, com invulgar coragem e desprendimento.
*Publicado originalmente no Diário do Poder, em 28/05/2022.