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quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Lula - viagens internacionais - agenda - Janja - Havana - PT - Alexandre Garcia

VOZES - Gazeta do Povo

Neste ano, o Presidente do Brasil visitou 26 países e ficou 62 dias fora. 
No balanço, essa política externa viajante parece ter gerado mais desgaste que ganhos. 
Em Buenos Aires, em entrevista à Rádio Mitre, Bolsonaro ironizou as viagens internacionais  de Lula, dizendo que quando voltar a ser presidente vai nomeá-lo ministro do Turismo.  
O pior é Lula ter que engolir isso, em razão da opção feita por países onde o autoritarismo abafou a democracia e por objetivos no mínimo polêmicos, que não são aprovados pela maioria do público brasileiro e nem sequer são compreendidos pelo seu próprio público. 
E sem resultados práticos: o investimento estrangeiro em setores produtivos no Brasil caiu 40% até setembro.
Com dois meses de governo, Lula já criava tensão com o mais tradicional parceiro do Brasil, os Estados Unidos, ao autorizar que dois navios de guerra iranianos – uma fragata e um porta-helicópteros – fossem acolhidos no porto do Rio de Janeiro. 
 
Os americanos, reconhecendo a soberania brasileira, recomendaram que não os acolhesse, pois se trata de navios que facilitam o terrorismo e já tiveram sanções da ONU. 
Lula os recebeu às vésperas da visita oficial a Washington. 
O Irã é parte do “eixo do mal”, segundo o governo americano. 
Lula também defende abertamente os regimes de Cuba, Nicarágua e Venezuela.
 
Em maio, em Brasília, tentou limpar a imagem de Maduro na reunião de Presidentes Sul-Americanos
Falou em democracia relativa e até em Maduro defensor dos direitos humanos, irritando profundamente o socialista do Chile, Gabriel Boric. 
Um mês antes, havia sugerido que a Ucrânia cedesse a Crimeia para acabar com a guerra. 
Por meia dúzia de vezes defendeu uma governança global para cuidar da Amazônia, arrepiando os nacionalistas brasileiros. 
E, provocando arrepios também nos que prezam a representação popular, por algumas vezes argumentou que é preciso uma ordem supranacional para cuidar de certos assuntos, principalmente do clima, porque os acordos e tratados têm sido anulados pelos congressos nacionais. 
É a ideia da Nova Ordem Mundial.
 
Depois do ataque terrorista do Hamas, o governo brasileiro mostrou a mesma hesitação que agora demonstra ante as ameaças de Maduro contra a Guiana
Fica fácil perceber que o presidente não consegue esconder suas simpatias. 
E o mundo, principalmente a Europa, percebe que o Brasil tem um presidente que não condena agressores. 
E o acordo Mercosul-União Europeia foi pelo ralo. 
Aliás, o Mercosul, pelo jeito, vai estagnar. 
Lula mandou marqueteiros para impedir a vitória de Milei, coisa que o vencedor não vai esquecer. E não terá amigos do peito no Paraguai, Uruguai e Argentina
A vizinhança toda certamente esperava uma ação decisiva de Lula para impedir as fanfarronices de Maduro, mas o que se vê é uma reação pastosa, sem assumir a responsabilidade de quem tem crédito com o vizinho belicoso.
 
Os áulicos anunciaram aos quatro ventos que Lula poderia mediar o conflito Rússia-Ucrânia e encontrar a paz; 
- que poderia mediar a liberação dos reféns do Hamas, e resolver a questão Israel-Palestina. 
Tudo geograficamente longe dos brasileiros e fácil de esquecer sem cobrar. Restaria a fama de ser o pacificador potencial. 
Agora a questão está aqui, ao lado do Brasil, e Lula em vez de ir pessoalmente a São Vicente tentar alguma coisa, manda Celso Amorim, como observador. 
O Brasil vai ficar olhando, observando a oportunidade passar. Viajando. Nem a conta das viagens compensou e fica no ar a cobrança da mediação brasileira, na expectativa criada pela propaganda. 
Em 2007, o Rei Juan Carlos perguntou a Chavez¿Por qué no te callas? Quando será que Lula vai perguntar a Maduro ¿Por que no paras?

Conteúdo editado por: Bruna Frascolla Bloise

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

 

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Tudo pronto para a Nova Ordem Mundial. E o culpado será o Irã - Gazeta do Povo

Vozes - Daniel Lopez

Geopolítica maquiavélica - A justificativa para trazer o Irã para o conflito em Israel parece já estar montada, e poderá trazer fim à ordem mundial vigente.

O presidente do Irã, Ebrahim Raisi.

 O presidente do Irã, Ebrahim Raisi.| Foto: Ernesto Mastrascusa/EFE

Quem estuda as entranhas do poder mundial sabe que o general quatro estrelas dos Estados Unidos, Wesley Clark, antigo comandante de forças da OTAN na Europa, revelou ao mundo o plano de Washington para o Oriente Médio após o 11 de setembro de 2001: derrubar o regime de sete países em cinco anos
Começando com o Iraque, o plano seguiria com Síria, Líbano, Líbia, Somália e, finalmente, o Irã.  
A informação foi revelada na página 130 do seu livro “Winning Modern Wars: Iraq, Terrorism, and the American Empire, lançado em 2003.  
O que está acontecendo em Israel hoje possui direta relação com esse plano. 
E não entender essa conexão significa deixar de possuir o algoritmo de interpretação sobre a realidade que nos cerca, não entender para onde o mundo está indo e não conseguir se preparar.
Você sabe muito bem o que aconteceu com o regime iraquiano, culminando na morte de Saddam Hussein. 
Provavelmente você se lembra que em 2013 quase teve início a terceira guerra mundial quando os EUA enviaram navios e homens para a Síria com o intuito de derrubar Bashar al-Assad, após um suposto ataque com armas químicas que teria vitimado crianças. Talvez mais uma bandeira falsa.

    Tudo parece indicar que Washington está determinado a derrubar o regime iraniano e colocar no poder um amigo do ocidente.

Hoje, parece que os Estados Unidos estão determinados a encontrar uma maneira de convencer a opinião pública norte-americana e mundial de que o regime iraniano deve ser derrubado
O caminho mais óbvio para essa estratégia de operação psicológica é “provar” que os inomináveis atos do último dia 7 de outubro em Israel foram diretamente patrocinados e planejados pelo regime de Teerã. 
 Porém, um segundo caminho que parece estar sendo criado é culpar os iranianos por um ataque hacker global de grandes proporções. 
Mas, para você entender o tamanho deste problema, terei de contar algumas histórias aqui.
 
Primeiro, na última sexta-feira (3), os maiores bancos dos Estados Unidos tiveram seus sistemas travados, incluindo Bank of America, JPMorgan Chase e Wells Fargo. Alguns bancos ainda experimentam problemas nesta quarta-feira (7). Depois de muita especulação sobre a possibilidade de se tratar de um ataque hacker proveniente do Irã, os bancos informaram que a causa teria sido um erro humano de uma empresa chamada The Clearing House, uma firma de pagamentos que opera o único sistema de compensação automatizada do setor privado nos EUA. 
Vejam a fragilidade do sistema. Inacreditável.


    A total digitalização do mundo coloca a humanidade numa situação muito frágil, uma vez que um ataque hacker global poderia levar os humanos de volta à idade da pedra.

No outro lado do mundo, nesta quarta-feira (8), milhões de australianos acordaram sem internet e telefone, após a maior operadora do país, que detém 40% do mercado, sofrer um enorme apagão. 
Serviços como viagens, consultas médicas e realização de pagamentos ficaram completamente bloqueados. 
Pessoas não conseguiram nem mesmo entrar nos seus trabalhos, uma vez que boa parte das portarias de prédios australianos já são completamente automatizados.
 
Isso mostrou como a total digitalização do mundo coloca a humanidade numa situação muito frágil, uma vez que um ataque hacker em nível global poderia levar os humanos de volta à idade da pedra em poucos minutos. 
Na verdade, esse parece ser exatamente o plano, conforme o próprio fórum econômico mundial vem alertando desde 2020, quando começaram a realizar o evento Cyber Polygon, que já abordei em algumas colunas aqui na Gazeta do Povo.
 
Meses após o início da pandemia, Klaus Schwab, fundador do Fórum, começou a alertar o mundo sobre o risco de uma pandemia ainda pior e mais mortífera: uma pandemia cibernética
Segundo ele, esta seria muito mais letal do que a primeira, uma vez que se espalharia com uma velocidade infinitamente maior, e traria o caos completo para a sociedade. 
Sem internet e eletricidade, hospitais deixariam de funcionar, os postos de gasolina não conseguiriam bombear os combustíveis para os carros e um mundo estilo Mad Max seria implementado. 
Parece que este cenário está mais próximo do que nunca.
 
Não podemos esquecer que, recentemente, surgiu um boato nas redes de que a NASA estaria alertando o mundo sobre um possível “apocalipse da internet”, principalmente após o jornal britânico Mirror ter publicado uma matéria sobre este tema no início de junho deste ano, inspirado num estudo da Universidade da Califórnia em 2021. 
O início do problema seria nos cabos submarinos de internet, altamente vulneráveis a uma radiação emitida por tempestades solares. 
Eventos como este já aconteceram. Em 1859 (o “Evento Carrington), uma tempestade solar interrompeu linhas de telégrafos, tendo até mesmo eletrocutado funcionários desses serviços. 
Em 1989, foi a vez do Canadá, quando a região de Quebec ficou sem luz por horas.

    Uma queda da internet em nível global, colocando os hackers iranianos como culpados, justificaria o estabelecimento de uma obrigatoriedade de uma identidade única digital global.

Não podemos esquecer que o navio espião russo Yantar já foi identificado fazendo operações em cabos submarinos mundo afora, inclusive na costa brasileira. Caso esses cabos de internet submarina sejam cortados, o mundo pode rapidamente voltar ao velho Oeste.

Minha suspeita é que, se algo dessa natureza ocorrer, mesmo sendo por causas naturais (tempestade solar) ou sabotagens deliberadas, a culpa será colocada nos hackers iranianos, para justificar uma ofensiva direta contra o regime de Teerã, que desde 1979, após a Revolução Iraniana, tornou-se inimigo declarado dos Estados Unidos e do Ocidente.

Tudo parece indicar que Washington está determinado a derrubar o regime iraniano e colocar no poder um amigo do ocidente. Fazendo isso, conquistaria um novo aliado na região, enfraqueceria a aliança do Irã com Pequim e teria acesso à reserva de gás natural do país, que é a 2ª maior do mundo.

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Sabemos que, com a invasão da Ucrânia no dia 24 de fevereiro de 2022, os russos “perderam o alvará” de maiores fornecedores de gás natural para a Europa, uma mercado trilionário. 
Também sabemos que no dia 15 de junho de 2022 houve um acordo entre Tel Aviv, Cairo e União Europeia para que ninguém menos que Israel se transformasse no novo fornecedor de gás para a Europa. 
Parece que os russos não ficaram nada contestes com isso, principalmente após a destruição de seus gasodutos Nord Stream 1 e 2, gerando prejuízos bilionários.
Isso tudo, sem falar nas enormes reservas de ouro iranianas – lembrando que desde 2016 os principais bancos centrais do mundo, com incentivo do BIS (o banco central dos bancos centrais) estão estocando ouro, provavelmente já se preparando para o Grande Reset, quando o dólar deixará de ser oficialmente a reserva de valor global e a nova ordem mundial multipolar será oficialmente instaurada.
 
Finalmente, uma queda da internet em nível global, colocando os hackers iranianos como culpados, justificaria o estabelecimento de uma obrigatoriedade de uma identidade única digital global. 
Sem ela, ninguém poderia usar a internet. 
A regra seria não apenas para garantir que hackers sejam identificados, mas também para separar usuários humanos de inteligências artificiais, algo que a Open AI, criadora do ChatGPT, está fazendo com sua nova empresa, a Worldcoin, um sistema de renda básica universal. 
Mas somente poderá sacar o valor quem se submeter a uma biometria de retina e criar sua World ID, sua identidade única global. 
Parece coisa de ficção científica, mas já é totalmente real, inclusive no Brasil.
 
Parece que o cenário de caos que justificará a ordem internacional nova, o Grande Reset e o Novo Acordo Verde já está montado. 
E o culpado provavelmente será o Irã. 
Você acha este cenário possível?

Conteúdo editado por: Jocelaine Santos

Daniel Lopez, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 13 de junho de 2023

Afinal, onde está o poder? - Percival Puggina


         A cada dia, mais me convenço de que os caciques do STF estão longe, muito longe, de se constituírem no eixo do poder no país.  Essa última viagem deu-me tempo e condições de ver o Brasil sob um outro ponto de vista.

O verdadeiro poder nacional foi montado, está instalado, vem operando e pode, eventualmente, sofrer algum percalço porque a história também se faz pela livre vontade do ser humano. 
Felizmente, graças a isso, o inesperado existe (como, por exemplo, Bolsonaro eleito em 2018).   
Contudo, há um poder real no Brasil e, ao contrário do que pensam os iluministros, é a esse poder que eles servem.
 
Imagine o leitor que por um passe de mágica, o STF tivesse uma composição com nove ministros conservadores e/ou liberais e dois esquerdistas. 
Na sua opinião, a CPI da Lava Toga continuaria travada, a do abuso de autoridade estaria ainda somando apoios para tentar chegar a 257 assinaturas e os processos de impeachment de ministros não estariam em curso?

Pode ser difícil avaliar uma situação pelo lado oposto àquele com que nos habituamos a vê-la. No entanto, a arrogância, o autoritarismo, o uso abusivo dos meios constitucionais, só se viabilizam porque autorizados pelo poder real, que no Brasil se define nos grandes latifúndios da Cultura, da Educação, em especial do ensino das Ciências Humanas e das carreiras jurídicas. Ao trabalho nesta lavoura se junta a turma do Manifesto da USP (burocracia do Estado), os financistas da Faria Lima, a grande mídia e as big techs e, desde o exterior, os grupos do globalismo e da Nova Ordem Mundial.

Pronto. Esses são os que mandam. Não estamos sob uma ditadura do Judiciário, como eu mesmo afirmei tantas vezes, mas sob uma ditadura de esquerda, globalista, à qual o STF presta bons serviços e enquanto prestar bons serviços. Por isso – e só por isso – convivemos com decisões que deixam de lado o bom Direito e a boa Justiça para produzirem o efeito político desejado por quem hegemoniza a política brasileira. 

Essas forças não estão nem precisam estar sentadas no plenário do Supremo Tribunal Federal. 
 Elas jamais aceitaram o que aconteceu em Curitiba, precisaram impedir Bolsonaro de governar, tiveram que trazer Lula para o pleito e o proteger ao longo da corrida presidencial, precisavam que Daniel Silveira servisse de exemplo e que as tias do zap saíssem das ruas, bastou-lhes um minuto para mostrar, em Deltan Dallagnol, o que acontece com quem se mete em seu caminho. 
Quando Ricardo Lewandowski deu um pontapé na Lei das Estatais e liberou a nomeação da companheirada, ele estava fazendo “justiça” ou atendendo a uma conveniência política do PT?  
Por isso, Cristiano Zanin, advogado de Lula, será ministro do STF. 
Quem serve a quem?

Não há solução possível para quem desconhece a natureza do problema. E o problema, no Brasil, não é jurídico, nem judiciário. Se a política cobra politicamente o judiciário, então nosso problema é político, das salas de aula ao STF, e nessa atividade precisamos mais gente fazendo que assistindo.

[COMENTANDO: conclusão CORRETÍSSIMA a que existe um PODER REAL - pedimos vênia para discordar apenas da identificação e local de instalação; Em nosso entendimento  está instalado no CNJ; quando o STF não quer ser contestado, não quer muito comentário, deixa por conta do CNJ emitir a ordem. CONFIRA AQUI, um exemplo.] 

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

A guerra contra as redes sociais - Percival Puggina

 Desde que surgiram, gratuitas e fagueiras, no horizonte das possibilidades, até o ano de 2018, as redes sociais foram “um clarão nas trevas” do obscurantismo orquestrado do jornalismo brasileiro. Neste artigo, refiro-me a elas desde a perspectiva em que as vejo na maior parte do tempo, ou seja, na perspectiva da influência política; mais particularmente, como meios de informação e formação.

Tanto para os espectadores quanto para os intelectuais e políticos conservadores ou liberais foi fascinante romper o monopólio dos grandes veículos e seus formadores de opinião, habituados ao monólogo sem réplica. Foi uma experiência maravilhosa ver seus consultores selecionados a dedo serem refutados por um enorme contingente de autores e analistas mais qualificados. Foi uma alegria saber que eles existem.

As derrotas da esquerda em 2018 e nas eleições municipais de 2020 refletiram esse novo cenário da comunicação social. No entanto, deram causa à instalação de um conflito entre o território até então livre e, sim, também caótico, das redes sociais e o território minado e dominado pelos grandes grupos de comunicação. A rixa e malquerença instaladas prenunciavam o demônio que estava por vir: a censura.

Esse zumbi dos totalitarismos saiu sorrateiro de sua cova, dentro das próprias plataformas. Como se sabe, as big techs são alinhadas com pautas que a Nova Ordem Mundial importou da esquerda norte-americana empenhada em corroer os fundamentos da civilização ocidental. Assim, passaram elas a conter a propagação dos comunicadores de direita, notadamente conservadores, mediante “diretrizes da comunidade” que são um arbítrio nunca devidamente explicitado.

Entre o segundo turno da eleição de 2018 e o segundo turno de 2022 instalou-se uma guerra totalmente assimétrica. De um lado, tudo era permitido à velha imprensa, seguindo a melhor tradição das democracias: fake analysis, exclusão da divergência nas redações, propagação de animosidade contra o governo e seus apoiadores, ocultação de fatos inconvenientes, construção de narrativas, e até expressões de anseio pela morte do presidente da República. Na boa regra do livre mercado, os cidadãos deveriam escolher dentre as alternativas, contanto que elas existissem...

De outro, nos espaços das redes sociais, verdadeira caça às bruxas, cujo destino final era alguma forma de censura e exílio: desmonetizações,  bloqueios de contas bancárias, multas, interdições de direitos e a crepitante fogueira dos inquéritos abertos para assim permanecerem contra toda tradição da boa justiça. Na já paupérrima democracia brasileira, assistimos severíssima restrição à liberdade de opinião e o sumiço dos melhores em nome da “defesa do estado de direito e da democracia”.

Nestes dias, para fins políticos tão importantes e úteis à cidadania, as redes sociais agonizam. A eleição de 2022 deixou claro sua vulnerabilidade ante o autoritarismo e as várias formas de censura. Mais, vem aí um projeto de “regulamentação das redes sociais”, prometido por Lula, aguardado ansiosamente pela esquerda e pelas milícias jornalísticas, e saindo do forno do ... TSE. Nas palavras do jornalista Cláudio Humberto em sua coluna de hoje, o Brasil estará nivelado com China, Rússia e Irã.

Ainda que as redes sociais fossem livres como deveriam, sujeitas apenas às sanções da legislação penal em vigor, a recente eleição deixou claro que elas, por precariedades de espaços e tecnologia, por operarem de modo fragmentário e em bolhas de comunicação, têm dificuldades para competir com o poder e a abrangência do jornalismo que atua em extensão nacional, o tempo todo, chegando a todos os públicos, em especial através do rádio e da televisão.

Portanto, conservadores e liberais precisamos usar as redes sociais nos limites das possibilidades concedidas, sim, mas elas não dispensam a militância política (embora eu não goste dessa palavra), o apoio aos congressistas que representam nossos princípios e valores, e nossa formação pessoal para vivermos de modo pleno a condição de cidadãos.

Bons cursos, hoje, são pagos. Caberia aos partidos políticos seriamente comprometidos com nossas posições, promover esses cursos com a competência, a urgência, a frequência e a intensidade necessárias.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Institutos de pesquisa acertaram (no seu alvo)-Percival Puggina

Principal elemento de informação sobre as viabilidades eleitorais dos candidatos às eleições majoritárias, os institutos de pesquisa são os regentes das desafinadas orquestras em que se convertem as campanhas eleitorais.

É possível que tenha havido algum recruta de passo mais ou menos certo nesse batalhão. Fique essa análise por conta dos veículos que têm funcionários para fazê-la. No entanto, falharam desastradamente nas previsões os ditos grandes institutos, cujo prestígio e destaque dados aos resultados que divulgam crescem na proporção de seus erros. Mas acertaram em seu próprio alvo.

Conseguiram apresentar um ex-presidiário como líder político competitivo enquanto prognosticavam para Bolsonaro a mais desoladora derrota.

Assim agindo, por meses a fio, naturalizaram o absurdo!

Ressuscitaram um cadáver político, deram vitalidade eleitoral a quem faltava a coragem de se medir pela régua da opinião pública e pôr o pé na calçada por onde passam os transeuntes do Brasil que trabalha, que não rouba, que paga todos os preços, todos os prejuízos, todas as contas. Inclusive a da desinformação que recebem.

Agora, para o futuro da nação brasileira, há um novo partidor. Novo risco foi traçado no chão. 
No entanto, as forças que durante os últimos quatro anos atuaram contra o presidente e seu governo se manterão em plena atividade
Voltarão os institutos de pesquisa às suas artes, manhas e artimanhas. Voltarão os grandes grupos de comunicação à sua infâmia. 
Voltarão TSE/STF à sua desnivelada interferência na política partidária muito bem expressa pelos afagos de Lula nas bochechas de alguns ministros. 
Voltarão as plataformas das redes sociais a sufocar nossa liberdade de opinião com a imposição de sua própria opinião (que atende com o nome supraconstitucional de “diretrizes da comunidade”).
 
Novas, porém, serão as forças políticas que atuarão em favor da reeleição de Bolsonaro.  
Novos governadores, senadores, parlamentares se incorporarão ao trabalho daquele que será o mais decisivo outubro verde e amarelo.

Nascido vermelho, como partido dos operários, dos sindicatos, das metrópoles, consolidou-se o PT como o partido do Nordeste brasileiro, dos grotões mais atrasados e mais tolerantes com a corrupção das elites políticas. 

Nesses grotões se desconhece a guerra cultural, a Nova Ordem Mundial, a importância dos bens morais, espirituais, sociais, políticos, econômicos em jogo na voracidade das urnas. 
A eles não chegam as consequências do combate que seus senhores travam, nos gabinetes e plenários, contra os fundamentos da nossa civilização.

Não é contra eles, mas por eles que temos que nos mobilizar.

Não solte a ponta da corda. Redobremos nossos esforços. Que o Senhor Deus abençoe o Brasil e o livre de todo mal. Amém.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

terça-feira, 31 de maio de 2022

Esforço de guerra - José Maurício De Barcellos

Não se faz uma boa análise do cenário político nacional descurando de dois fatores externos que fortemente o influenciam, além da conjuntura interna naturalmente, mas que, em muitos aspectos, daqueles fatores decorrem, quais sejam estes: a Nova ordem Mundial (NOM) e o avanço da ideologia comunista sobre as Nações livres e em desenvolvimento, mormente as situadas no hemisfério sul.

Em rápidas pinceladas, como cabe no escopo deste artigo, cumpre dizer que a NOM ou a “Nova Ordem Geopolítica Mundial” designa o plano geopolítico internacional que surgiu para atacar a soberania dos Estados Unidos e do capitalismo, que praticamente se estendeu e se consolidou por todo mundo, com a queda do Muro de Berlim, em 1989 e o esfacelamento da União Soviética, em 1991.

Os poderios militar e econômico dos EUA, que se tornaram impossíveis de serem alcançados por qualquer outra nação do planeta, fizeram nascer frentes emergentes para rivalizá-los, a saber: o Japão e a União Europeia, inicialmente e, depois dos anos 2000, a China que de vez abandonou a ineficiência do comunismo pelo progresso do capitalismo, mas sem, contudo, libertar seu povo, que permanece subjugado por um regime assassino e escravagista.

Decorridas mais de três décadas, a NOM, aliada ao “globalismo” – uma nova proposta de domínio econômico universal, tão nociva quanto à do regime de esquerda mais feroz e àquele igualada por práticas totalitárias – entendeu que a América do Norte somente podia ser vencida infestando sua sociedade até fazê-la adoecer com o vírus do marxismo, porque acabou por compreender que, por enquanto, nenhuma Nação podia se atrever a guerrear contra o poderio norte-americano, até porque seria impossível para qualquer potência nuclear se valer das armas de destruição em massa.

No entanto, que ninguém se iluda. Aquele é ainda o real propósito dos “globalistas” e dos vermelhos. Neste diapasão, fico impressionado com o avanço alcançado. Impressiona como conseguiram ultrajar a mais expressiva manifestação da soberana vontade do povo da maior Nação democrática do mundo, elegendo mediante escancarada fraude eleitoral, um velho vigarista senil, lambaio do Partido Comunista Chinês.

Se fizeram isso com a Nação mais poderosa do mundo imaginem o que pretendem conosco?

O Brasil é o alvo da vez. Aqui eles já têm em suas algibeiras a vermelhada ladra e delinquente, a direita venal e corrupta, os “Contras” em geral e a molecada interesseira, preguiçosa e chupa-sangue das malogradas terceiras vias. Todos são identificáveis a olho nu. Uma força daquele tamanho não é com conversa fiada que se combate.

A serviço da NOM, comprados pelos poderosos magnatas do porte dos George Soros e dos Bill Gates da vida, estão Lula e as quadrilhas integradas pela classe política abjeta; estão também os lados podres do STF e do Congresso Nacional et caterva, sem falar da velha imprensa e da banca sanguessugas do suor de nossa gente. Alguém acha pouca coisa?

O pior cenário é aquele em que os patriotas possam se perder com as miuçalhas propagadas pela mídia, porca e rasteira, dos Barões das Comunicações e que, a rigor, não passam de meras manobras diversionistas para encobrir o avanço da NOM no Brasil e da vermelhada sem verniz.

A grande perda de tempo e de energia daqueles que vão lutar até a morte contra a “venezuelação” do País é dar valor às porcariadas do dia a dia, que vão desde a odiosa perseguição de um Mandarim do “Corrupto dos Porões do Jaburu” contra os homens livres que conhecem seu passado negro ou mesmo da campanha eleitoral, ilegal e fora de época, promovida pela mais alta Corte do Brasil contra quem aquele Tribunal elegeu como seu maior inimigo, o Presidente do Brasil, até à falácia de uma “gringa” vigarista que, a sorrelfa, sempre cuspiu nos pratos dos brasileiros que comiam em sua birosca e ninguém sabia.

A par de se exigir que o Chefe desta Nação, que também as Forças Armadas e as instituições republicanas que, porventura, ainda tenham um pouco de espírito público e alguns integrantes com um resto de vergonha na cara para se desincumbirem realmente de sua missão constitucional, cumpre ao patriota um esforço para evitar a volta ao poder daqueles que levaram o Brasil à beira do abismo social e econômico. É a hora do derradeiro esforço, de um verdadeiro esforço de guerra, tal qual, no passado, Nações inteiras fizeram para manter a sua terra e sua liberdade. Que outro jeito tiveram?

Quando guerras intestinas, como esta que nossa sociedade trava contra a vermelhada ateia e assassina, tomam proporções gigantescas, desagregadoras e desestabilizadoras, a atuação da sociedade civil passa a ser exigida com maior força, com todo empenho, formando assim os chamados esforços de guerra.

Podem-se entender os esforços de guerra como as mobilizações de recursos, tanto materiais como recursos humanos para dar auxílio e suporte às Forças Armadas, a quem cabe em derradeira medida, por força de preceito constitucional, recompor a lei e a ordem, justas estas e que no momento estão sendo achincalhadas e desafiadas por atores públicos que exorbitam de duas funções e competências.

O século XX foi marcado por duas grandes guerras mundiais. Com elas os esforços de guerra se intensificaram e foi a única solução possível diante da desgraça que se abateu sobre o mundo livre. Diversos são os exemplos de esforços de guerra, principalmente ao longo dos conflitos do século XX, tanto nas guerras mundiais, como no Brasil.

São inúmeros os exemplos dignificantes deste tempo de heroísmo e de entrega, mas nada comparável às participações femininas, sempre por mim compreendidas como o alicerce de tudo.

Sem dúvida que assim o é e há muito tempo. Na Segunda Guerra Mundial, por exemplo, se requereu um maior esforço de guerra, por parte das mulheres. Se na Primeira Guerra elas se voluntariaram ou foram recrutadas para o trabalho nas fábricas ou com a enfermagem, na Segunda Guerra passaram a operar máquinas, atuaram como engenheiras e exerceram as mais diversas funções. Tem-se um emblemático exemplo na atuação da então Princesa Elizabeth, hoje rainha Elizabeth II, que, durante a guerra contra a Alemanha de Hitler, se alistou no exército britânico como motorista de ambulância e mecânica nas oficinas das Forças Armadas inglesas.

Tenho fé nos patriotas e argumento apoiado nos inúmeros casos de valentes abnegados que já perderam até sua liberdade, mas que ainda permanecem, na trincheira, lutando como podem contra a canalha que, nos últimos 35 anos, ultrajou esta Terra de Santa Cruz.

Minha fé é maior ainda porque creio na força do caráter e no destemor das mulheres brasileiras, quer provenham elas dos cantões ou dos guetos deste imenso Brasil, quer dos condomínios mais luxuosos das nossas megalópoles, por isso que, na hora H, vão enfrentar o dragão vermelho dos traidores da Pátria, com invulgar coragem e desprendimento.

*Publicado originalmente no Diário do Poder, em 28/05/2022.


quinta-feira, 28 de abril de 2022

A “Nova Ordem Mundial” de Biden - Revista Oeste

A imaginação globalista é espontaneamente atraída para uma perspectiva que menospreza a cultura nacional e seus valores tradicionais 

Justo quando se achava que a ideologia globalizada tinha sido fatalmente exposta como irrelevante, torna-se evidente que, para alguns, o ressurgimento do conflito geopolítico funciona como uma oportunidade para criar uma Nova Ordem Mundial.

Joe Biden | Foto: Gints Ivuskans/Shutterstock

Joe Biden | Foto: Gints Ivuskans/Shutterstock

Em um discurso recente, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, descreveu sua ambição de estabelecer uma Nova Ordem Mundial baseada em valores woke. Ele disse a um grupo de líderes corporativos norte-americanos que o mundo está mudando e que “vai haver uma Nova Ordem Mundial, precisamos estar na liderança e, enquanto fazemos isso, precisamos unir o restante do mundo democrático”.

Para Biden, a guerra na Ucrânia gera uma oportunidade para unir o Ocidente em torno de uma nova versão da Guerra Fria contra o Império do Mal 2.0. Apesar de não ter explicitado o que quer dizer com Nova Ordem Mundial, é evidente que ela guarda uma forte semelhança com a visão da Great Reset (ou Grande Reinicialização), propagandeada pelos líderes do Fórum Econômico Mundial
A Great Reset divulga uma ideologia do Novo Normal que tem como objetivo subordinar a soberania nacional e os interesses nacionais aos ditames de instituições globais supostamente neutras e generosas comandadas por especialistas e tecnocratas. Essa é uma ideologia que promove uma síntese de engenharia social com os valores do soft power norte-americano.
 
O Novo Normal costuma ser comunicado por meio da linguagem do ambientalismo. De acordo com seu dogma, a pandemia da covid-19 foi um sinal de alerta e enfatizou o perigo das viagens internacionais. 
Os ativistas verdes afirmam que a antiga forma normal de nos alimentar e organizar a vida econômica é, pelo menos indiretamente, responsável pelo surgimento da pandemia. 
 
Sua visão de um Novo Normal implica a aspiração e a atividade humanas estarem subordinadas ao dogma ideológico de uma sociedade carbono zero.
Na esfera da economia, defensores do Novo Normal argumentam que o capitalismo em si precisará ser reestruturado. Um blog do Banco Mundial prevê que corporações internacionais vão assumir uma “responsabilidade maior” em relação ao meio ambiente e vão colocar um “foco maior na sustentabilidade e nas iniciativas verdes”
A conquista da descarbonização foi desenvolvida como a ambição maior da cultura do Novo Normal. 
Essa é uma perspectiva defendida pela oligarquia globalista associada ao Fórum Econômico Mundial.

Os últimos 18 meses, lançaram uma tendência sem precedentes de medicalização da política

A ideia da Great Reset associada a essa instituição tenta gerar uma reviravolta positiva ao Novo Normal. Ela afirma que a utilização de uma nova tecnologia, sob a orientação generosa dos tecnocratas especializados, vai criar um mundo mais justo. No que diz respeito a esses especialistas, nos próximos anos o Novo Normal será muito mais tecnológico do que hoje.

Na esfera política, o Novo Normal levaria à subordinação da tomada de decisão democrática ao imperativo da governança tecnocrática. Esse sentimento se expressa de forma mais estridente por meio da demanda de agentes de saúde pública por mais voz na administração da sociedade. Os últimos 18 meses, lançaram uma tendência sem precedentes de medicalização da política. Para alguns defensores, o Novo Normal significa mais do mesmo.

Defensores de uma Nova Ordem Mundial se sentem política e culturalmente alienados de suas próprias instituições nacionais. Isso pode torná-los inconsistentes na busca por seus próprios interesses nacionais, até mesmo incertos em relação a eles. As elites consideram mais fácil fazer as coisas por redes internacionais, porque já estão cada vez mais afastadas da vida e das perspectivas dos cidadãos comuns em seus países.

Um dos primeiros comentadores a chamar atenção para a tendência à desnacionalização das elites foi o filósofo político norte-americano Christopher Lasch. Ele escreveu em 1995: “Aqueles que cobiçam fazer parte da nova aristocracia de cérebros tendem a se reunir no litoral, virando as costas para o interior e cultivando laços com o mercado internacional na movimentação rápida do dinheiro, no glamour, na moda e na cultura popular. É uma questão de eles se considerarem norte-americanos ou não. O patriotismo certamente não ocupa uma posição muito alta na sua hierarquia de virtudes”.

Lasch notou que, em contraste com a falta de entusiasmo pelo patriotismo, elas abraçam o multiculturalismo e a diversidade.

A imaginação globalista é espontaneamente atraída para uma perspectiva que menospreza a cultura nacional e seus valores tradicionais. É por isso que os membros da elite globalista e sua instituição desempenham um papel tão central na Guerra Cultural. Ao mesmo tempo, por meio das guerras culturais, o descolamento das elites em relação à vida de uma nação foi intensificado. Nessa perspectiva, as elites se sentem mais próximas de seus amigos transnacionais do que de seus concidadãos “que não pensam como nós”.

Em décadas recentes, a distância psíquica entre a visão da elite e as sensibilidades nacionais aumentou. Atraídas pelo multiculturalismo e pela sacralização da diversidade, ela se envolveu na promoção da política identitária. Esse sentimento é despertado pela doutrina da Grande Reinicialização promovida pelo Fórum Econômico Mundial. A Great Reset vislumbra um mundo pandêmico em que a política identitária LGBTQ+ substitui o antigo normal. E afirma que “a inclusão LGBT+ é o segredo para o sucesso pós-pandêmico das cidades”. Também sugere bizarramente que “existe uma forte correlação positiva entre a inclusão LGBT+ e a resiliência econômica”. É evidente que hastear a bandeira do arco-íris se tornou fundamental para a identidade do Homem de Davos.

Do ponto de vista desse Homem de Davos, os governos de nações como o Brasil, a Hungria e a Polônia são o que eles chamam de “o lado errado da história”. Governos que levam o princípio da soberania nacional a sério e se recusam a subordinar sua economia e sua sociedade aos ditames de especialistas internacionais se tornam párias na Nova Ordem Mundial de Biden.

Por sorte, as realidades geopolíticas atuais destacam a importância do Estado nação. 

A pandemia mostrou que, no fim das contas, as pessoas precisam de seus governos nacionais, e não com instituições como a Organização Mundial da Saúde. 
Com a deflagração da guerra na Ucrânia, o fracasso das organizações internacionais ficou muito claro. 
Nessas circunstâncias, as chances são enormes de que a realidade de um mundo de nações frustre a ascensão da Nova Ordem Mundial de Biden.

Leia também “A patrulha das ideias tomou conta das universidades”

Frank Furedi, colunista - Revista Oeste

[Em fevereiro 2022, o Blog Prontidão Total, total e ferrenhamente anticomunista, expressou sua opinião favorável ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, por várias razões, especialmente por ele ser mais conservador outros supostamente conservadores.
A matéria acima comprova que nossa posição, que permanece, está correta e que  Joe Biden, é pior para o mundo que Putin.
Para eventuais interessados, linkamos a matéria.
Confiram nossas razões.]
 

quarta-feira, 7 de julho de 2021

A DEMOCRACIA BRASILEIRA É UMA FARSA - Percival Puggina

Se fizermos uma lista de tudo que deploramos em nosso país, ela será imensa. Pouco, muito pouco, de nossas instituições políticas ficaria em pé. Por vezes, eu as vejo como espectros mal-assombrados, pousados nos telhados da pátria como aqueles demônios que dão o que pensar nos beirados de diversas catedrais medievais que visitei.

Somos contra essa democracia de embromação, essa farsa que nos concede o extraordinário privilegio de sermos “o poder soberano” (durante nove horas de votação, a cada quatro anos). Ou seja, vivemos numa falácia em que nossa fatia no poder nacional corresponde a um milésimo do tempo que dele dispõem, para próprio gozo, os poderes de Estado. Não preciso dissertar sobre a importância que dão à nossa pobre e mal vista opinião ao longo desse tempo, fazendo quase tudo ao contrário do que queremos.

Se somos conservadores e/ou liberais, somos contra o esquerdismo, o falso progressismo e suas narrativas, a Nova Ordem Mundial, a falta de pluralismo na difusão de ideias nos meios educacionais, culturais e de informação. Somos contra o empenho fanático pela implantação da  ideologia de gênero nas escolas e escolas com partido, a universidade com politburo. Somos contra a privatização das estatais pelos quadros funcionais, a corrupção política e administrativa, a impunidade, a obstrução ao nosso direito de autodefesa e os desrespeitos ao direito de propriedade. Somos contra o aborto, o “multiculturalismo” que exclui a cultura ocidental, a “diversidade” que discrimina a maioria e a põe sob severa suspeita. Somos contra o voto não auditável, não impresso, não recontável.

Como tudo isso está bem representado nesse puxadinho do PT em que se transformou o STF! 
Afinal, essa é a tenebrosa visão de mundo do "progressismo" internacional.
 Uma das causas – se não a principal delasdessa desgraceira toda está na alfaiataria constitucional brasileira. Péssima qualidade! Tudo anda assim por absoluto favorecimento das regras e do poder que desde as sombras comanda o país. Por isso, precisamos ter bem claro: naquele nosso espasmo de participação política chamado eleição, deveremos conceder nosso apoio e votos a candidatos que explicitem com muita clareza o que querem para o Brasil. Aponte a porta da rua, amigo leitor, para o candidato que lhe aparecer com o polinômio “Saúde, Educação, Trabalho e Segurança”! 
Ou, pior ainda, se lhe apresentar como credencial um sorridente selfie ao lado de quem quer que seja.

Não basta que ele apoie nosso candidato a presidente se não estiver comprometido até o fundo da alma com elevados valores morais, profunda reforma institucional, voto distrital, recall para os parlamentares com mau desempenho, redução do tamanho do Estado, direito de defesa, liberdade de opinião e expressão, direito à vida desde a concepção, direito de propriedade, reforma do ensino e da gestão universitária, desaparelhamento do Estado, privatizações, reforma geral do STF, fim do financiamento público aos partidos e campanhas eleitorais. Abençoe Deus cada eleitor brasileiro nos meses por vir, orientando-nos para o sincero e efetivo amor a Ele, ao Brasil e ao seu povo.

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Cuidado, esquerda “nem-nem” à espreita !!! - Sérgio Alves de Oliveira

Definitivamente, a esquerda não está morta. Sua derrota nas eleições municipais de 2020, apesar de não ter conquistado nenhuma prefeitura de capital, tratou-se meramente de um revés em “batalha” eleitoral, não de uma derrota na “guerra” política como um todo.

Além disso, ela conta com a “instabilidade” de um eleitorado e as terríveis limitações de consciência política de muitos, responsáveis pelas frequentes alternâncias no poder, onde frequentemente o voto vencedor opta não pelo melhor, porém pelo “pior”. Contudo, se por um lado pode ser verdade que muitas vezes as “aparências enganam”, menos verdade não é, por outro lado, que os resultados egressos das urnas, ou dos computadores “suspeitos” da Justiça Eleitoral, não escapam dessa realidade.

Nesse sentido, tanto as vitórias, quanto as derrotas, nas eleições majoritárias, ou proporcionais, respectivamente para os cargos “executivos” e “legislativos”, são estabelecidas a partir de uma fronteira “aritmética”. Vence quem tem mais votos,não importa se “milhões” de votos, meia dúzia, ou um só voto, a diferença. Mas se pelo aspecto “aritmético” atribuído aos resultados eleitorais não faz qualquer diferença o número de votos que separam a vitória da derrota, o mesmo não pode ser afirmado pelo aspecto “moral”, ou mesmo “político”,especialmente quanto às perspectivas eleitorais das futuras eleições.

Por isso uma eventual diferença “mínima” no resultado das eleições, por exemplo (mesmo que exagerando, mas só para que se compreenda o raciocínio), de “um voto”, pode ser considerada uma vitória meramente “aritmética”,“circunstancial”, por “detalhe”,”acidental”,  não uma vitória “retumbante”,de “mão-cheia”, para que não se tenha “qualquer dúvida”. Nesse sentido uma vitória pelo placar de “dez a um” (10X1) será sempre mais consistente que uma vitória por “dez a nove” (10X9), por exemplo.

Mas há que se considerar que em todas as variantes do esquerdismo ideológico e político, como o comunismo, o socialismo, o progressismo, e tantos outros “ismos”, o “carro-chefe” da sua impugnação ideológica invariavelmente “atropela” a “mais-valia, a partir da visão de Karl Marx, que consistiria no “plus” dos esforços do trabalhador no resultado da produção, não remunerado pelo titular do meio de produção, portanto “indevidamente” expropriado pelo “capitalista”.

Portanto, o “sonho” da ideologia deturpada da esquerda seria não só abolir, definitivamente, a “mais-valia”, como queria Marx, como também substituí-la pela sua contrária,a “menos-valia”,que resumidamente pode ser definida como a venda da força de trabalho para o “capitalista” por valor superior ao resultado desse trabalho, ao que produz e ao que vale”.

Interessante é observar que a camada da população brasileira definida como a geração “nem-nem”, que não trabalha, não estuda, nem gosta de trabalhar, nem estudar, distribuída com certo equilíbrio em todas as classes sociais, estimada em cerca de 10 milhões de pessoas, que têm entre 15 e 29 anos de idade,na sua imensa maioria têm viés ideológico de esquerda. Foi exatamente essa gente, por exemplo, quem mais levantou a bandeira esquerdista e fez campanha para os candidatos a prefeito de São Paulo e Porto Alegre, respectivamente Guilherme Boulos , e Manuela D’Ávila, [convenhamos: dois fracassados e que assim continuarão; a esquerda caminha o desaparecimento e isto em âmbito mundial.] esquerdistas fanáticos para “ninguém botar defeito”, o primeiro candidato pelo PSOL, e a segunda pelo PCdoB.

E muitos garantem que a aversão que esses dois candidatos a prefeito,em São Paulo e Porto Alegre, teriam ao “trabalho” próprio, corresponderia exatamente aos valores da geração “nem-nem”, que não trabalha,não estuda,nem quer trabalhar ou estudar.  E nem é preciso ir muito longe para que se confirme essa “tese”. Basta olhar para todos os lados. Quem teve algum sucesso material na vida, seja como empresário, empreendedor, ou mesmo trabalhador, e que tem plena consciência que vale o que efetivamente produz, com certeza jamais será adepto do esquerdismo. [opa.... mas o 'bolha' é empreendedor = empreende invasões a imóveis urbanos e, posteriormente, cobra aluguel dos babacas que cumprindo suas ordens invadiras as moradias das quais são agora inquilinos. Já que estamos falando em bolhas, babacas e similares, por anda o 'general da banda' Stédile? sumiu igual o Rainha?]

Mas,ao contrário, os que têm plena consciência que não valem o que produzem, ou exigem ganhar mais do que valem ou produzem, uma espécie de “nem-nem” acampada no ciclo produtivo, evidentemente irão sentar no colo do esquerdismo ideológico com o único objetivo de serem sustentados pelos outros e ganharem mais do que valem ou produzem.

Mas nesse meio, infelizmente, tem impostores de todo o tipo tirando proveito, dentre eles alguns dos mais ricos do mundo. A única explicação para que um George Soros “da vida” defenda os interesses da esquerda, através da “sua” Nova Ordem Mundial, é que esse “velhaco” estaria usando o socialismo como uma ferramenta política para enganar os “trouxas” e ao mesmo tempo dominar o mundo, afastando e destruindo qualquer “concorrência”.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo