Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Partes do hino do Rio Grande do Sul incomodam a
população negra. A principal queixa é com o trecho que diz que "povo que
não tem virtude, acaba por ser escravo"
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, na terça-feira
(11/7), por 38 votos a 13, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
que blinda os símbolos estaduais de eventuais mudanças,como o hino, o
brasão e a bandeira.
Com a legislação, que ainda precisa ser aprovada em
segundo turno para entrar em vigor, partes do hino do estado
considerados racistas e que incomodam a população negra permanecerão
como estão. Um dos trechos diz que "povo que não tem virtude, acaba por
ser escravo". Segundo os críticos, a aprovação da PEC preserva uma
tradição do "período do colonialismo e da escravidão".[símbolos nacionais ou estaduais buscam cultuar e reservar tradições e não podem estar sujeitos a interpretações feitas por leigos. A escravidão foi um FATO - que, graças a DEUS, foi EXTINTA no Brasil há 135 anos, pertence ao PASSADO e lá deve ficar.
Se formos retirar fatos históricos dos símbolos, logo surgirão propostas para retirar até da biografia de personalidades ou de atos o fato que a tornou uma personalidade ou colocou aquele ato em destaque.
Não será surpresa se logo pretenderem retirar da definição do que foi a LEI ÁUREA, a menção que foi através dela que foi extinta a escravidão no Brasil e da biografia da Princesa Isabel, menção ao fato de ser ela a autora da referida lei.]
Proposta pelo deputado Rodrigo Lorenzoni (PL) e outros
19 parlamentares, a PEC visa impedir que se coloque em discussão as
alterações dos trechos do hino. "A nossa tradição e a nossa história
mostram que somos um só povo", defendeu Rodrigo, filho do ex-ministro
Onix Lorenzoni. Enquanto discursava na tribuna, manifestantes se viraram
de costas para ele, em protesto.
Em oposição, a deputada Luciana Genro (PSOL) argumentou
que há um "racismo intrínseco" na estrofe do hino do estado."Nós
ocupamos um lugar de privilégio em uma sociedade onde as pessoas negras
são as que detêm os menores salários, detêm as menores oportunidades,
trabalham nos serviços mais duros e vivenciaram, ao longo da história
desse país, a crueldade e o crime da escravidão", pontuou.
Desde 1838, o hino do Rio Grande do Sul já foi alterado
três vezes para retirar trechos considerados polêmicos."O Hino
Rio-Grandense que hoje é cantado possui uma história bastante peculiar. A
partir de sua criação, muitas controvérsias se apresentaram no caminho
até o formato atual. Existe o registro de três letras para a composição,
desde os tempos do Decênio Heróico (como também se conhece a Revolução
Farroupilha) até agora. Num espaço de tempo de quase um século, as três
letras diferentes foram utilizadas até que uma comissão abalizada
definisse o formato final", informa o governo.
A letra do hino é de Francisco Pinto da Fontoura, a
música é de Comendador Maestro Joaquim José Mendanha e a harmonização de
Antônio Corte Real. Parlamentares da oposição defenderam que o povo
negro seja mais ouvido pela Assembleia Legislativa. "Esse debate só
acontece porque pela primeira vez na história chegou uma bancada negra
nesta Casa", disse a deputada Bruna Rodrigues (PCdoB).
Começo com uma notícia excelente que me enche de orgulho como cachoeirense: um azeite de Cachoeira do Sul (RS) está em primeiro lugar entre os 120 melhores azeites do hemisfério sul em um concurso na Itália. Os ganhadores vão sair no guia Lodo de azeites.
Ainda produzimos muito pouco: cerca de 3.500 toneladas de azeite; importamos 106 mil toneladas. Há produtores no Rio Grande do Sul, em municípios como Pinheiro Machado, Rosário do Sul, Viamão, Canguçu, Caçapava do Sul… Há também produtores da Serra da Mantiqueira na lista dos campeões do mundo. É a hora da colheita e, como se sabe, é necessária mão-de-obra, já que a colheita da azeitona é à mão.
Agora comentam de novo que há suspeita de trabalho análogo ao escravo em vinícolas. É um problema sério. Em Bento Gonçalves (RS), um delegado de Polícia Federal (PF) está investigando o tal trabalho escravo, mas diz que não encontrou nada na investigação que vinculasse as três vinícolas –as duas cooperativas e a empresa –a condições análogas ao trabalho escravo. Foi o que disse o delegado Adriano Medeiros do Amaral.
Eu fico boquiaberto porque, meu Deus, o que foi isso, então? Campanha de difamação? Tentativa de extorsão? O que foi que houve? Eu vejo que, talvez, esta empresa de terceirização, a Fênix, esteja envolvida nisso. Mas as três vinícolas fizeram um acordo para pagar R$ 7 milhões, e não vão os R$ 7 milhões para os quase 210 trabalhadores, a maioria baianos; são só R$ 2 milhões que vão ser divididos entre eles.
Por que a vinícola Aurora, por exemplo, fez um pedido de desculpas? Está aqui: "Carta ao povo brasileiro (…) nossas mais sinceras desculpas aos trabalhadores (…) sentimo-nos obrigados a estender essas desculpas ao povo brasileiro (…) Já cometemos erros, mas temos o compromisso de não repeti-los."
Não estou entendendo. Não sei se se assustaram, se se viram tão assediados pela campanha de difamação que resolveram fazer isso.
Acho que deveriam reagir contra os difamadores. Mover ação de difamação, pedindo danos morais e mostrando que tem que pagar R$ 7 milhões. Os difamadores que paguem os R$ 7 milhões, então.
A verdade sobre a pandemia continua vindo à tona Mais uma vez chamo a atenção ao que apareceu sobre a pandemia. Recomendo um livro que por enquanto não foi traduzido para o português: Silent Invasion (2022) – Invasão Silenciosa. É o nome da obra da doutora Deborah Birx.
Ela trabalha junto com Anthony Fauci, e conta no livro que eles inventaram em duas semanas a história da separação e do distanciamento social. Fizeram todo mundo fechar tudo, ficar longe, morrer de medo… Meu Deus do céu! Recomendo a leitura deste livro para que a verdade continue voltando, e a gente fique sabendo o que está acontecendo.
Senadores querem subjugar o Congresso ao Supremo mais uma vez
Há uma briga na Câmara e no Senado. O presidente do Senado quer retomar um sistema anterior à pandemia.
Durante a pandemia, decidiram que, para dar mais pressa às medidas provisórias do presidente da República, a tramitação deveria ir direto para o Plenário da Câmara e depois para o Plenário do Senado.
Antes disso, era uma comissão mista de deputados e senadores que decidia a ida a Plenário, e a relatoria era um rodízio entre deputado e senador.
Agora, o governo acha que está nas mãos do presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) pautar ou não o tema da medida provisória.
E o governo está com medo, está apressado. Conhece o resultado das urnas, em que a centro-direita ficou majoritária, com 65% a 70% dos votos.
Aí acontece de novo: atropelando o Legislativo, o senador Alessandro Vieira(PSDB-SE) foi ao Supremo para evitar que Rodrigo Pacheco se desgastasse fazendo isso.
Pediu intervenção do Supremo para tratar de um assunto absolutamente interno do Poder Legislativo.
Deputados e senadores sendo julgados pelo Supremo é um problema que tem que ser corrigido na Constituição.
Da forma como está, o Supremo impõe o que quiser, já que os parlamentares são da jurisdição do Supremo. Aí não funciona, não tem como funcionar.
Não é a primeira intervenção do Supremo. Ele já interveio quando estava pronto para entrar em discussão o assunto da CPI das ONGs da Amazônia, e entrou a tal CPI da Covid,que só foi prejudicial ao país, à saúde dos brasileiros, à vida dos brasileiros.
E assim vai a dependência. O Congresso Nacional está dependente de outro poder, quando é o primeiro dos poderes. E é o próprio Congresso que se põe em último.
Como mostrou a Folha, a campanha do ex-presidente tem sido cobrada por apoiadores para ampliar o uso da chamada linguagem inclusiva, que busca combater preconceitos contra minorias, e ao mesmo tempo recebe críticas de bolsonaristas por citar termos tidos como politicamente corretos.
O petista, que lideraas pesquisas da corrida presidencial, adaptou parte de suas falas para agradar à fatia da militância que abraça a defesa das mulheres, dos negros, da população LGBTQIA+ e dos indígenas, mas escorregões nessa cartilha ainda causam desconforto em sua base.
PALAVRAS DA DISCÓRDIA NA CAMPANHA DE LULA
Tesão Aparece em um raciocínio que já virou uma espécie de bordão, quando o ex-presidente diz que, apesar de ter 76 anos de idade, está com "tesão de 20". Ele usa a analogia para destacar sua vontade política de transformar o país. Militantes se incomodam porque consideram o termo depreciativo para o conjunto das mulheres, com perpetuação de estigmas como a submissão feminina
Índio O termo é visto como desrespeitoso. O mais recomendado é falar "indígena" (ou "povos indígenas", quando a referência for ao conjunto dessa população). Lula passou a usar as palavras indicadas depois de conselhos, mas ainda comete deslizes. Em abril, ao prometer criar um ministério para a área caso seja eleito, disse que ele "terá que ser [assumido por] um índio ou uma índia"
Escravo Ativistas da causa racial afirmam que a expressão reduz as vítimas de escravidão a uma condição perene e ignora sua subjetividade, amenizando o fato de que foram submetidas forçadamente a esse processo. Por isso, recomendam a substituição por "escravizado".Lula disse em 2021 que, na visão da elite após a abolição no Brasil, os negros "deixaram de ser escravos para virar vagabundos"
Escurecimento A palavra foi usada pela apresentadora do evento que oficializou a chapa com Alckmin, no último dia 7. Ao dar uma explicação ao microfone, a cantora Lika Rosa anunciou: "Quero aqui fazer um escurecimento, ou esclarecimento". Ela, que é parda, diz que a mudança foi iniciativa sua, como manifestação por mais representatividade. Bolsonaristas ridicularizaram a fala e atacaram o PT
Picanha A carne é usada por Lula como exemplo de uma prosperidade que ele promete devolver aos brasileiros mais pobres, caso volte a ser presidente. Embora ainda conste em seus discursos, a referência passou a ser acompanhada de menções ao consumo de vegetais e à agricultura orgânica, após reclamações de apoiadores que militam pelo veganismo e pelos direitos dos animais
Eu melhorei meu discurso. Não falo só do pessoal voltar a comer churrasco, mas também o pessoal vegetariano, que não come carne, poder comer uma boa salada orgânica, estimularmos uma agricultura mais saudável no nosso país
Negro como vítima A fala do ex-presidente, no podcast de Mano Brown em 2021, de que "há uma evolução política dos negros [...] adquirindo a consciência de que não basta ficar achando que é vítima",foi repudiada por membros do movimento antirracista. Eles viram reforço ao discurso de vitimismo, tido como simplista por transferir para os alvos de preconceito a responsabilidade sobre a opressão.
A especialização genética brasileira para a zona
intertropical garante ganhos em rusticidade, adaptação ao calor,
eficiência e qualidade
Bovino da raça nelore, originária da Índia. Representa 85% do gado
brasileiro para produção de carne | Foto: Shutterstock
O Brasil é um país pecuário e cristão.Além de carne e leite, o sucesso
da pecuária tropical brasileira se projeta aos poucos através da
genética, da venda de sêmen, óvulos e embriões. Só em 2021 foram
comercializados cerca de 29 milhões de doses de sêmen bovino no Brasil. A
inseminação artificial tem sido fundamental no melhoramento genético da
pecuária.
Pecuária vem da raiz latina pecua (termo coletivo para gado,
rebanho), a mesma na origem de pecúlio. Na Roma antiga, o pecúlio era a
pequena parte do rebanho deixada em pagamento ao escravo responsável
pela sua guarda, por oposição ao peculiar: a parte própria do rebanho do
proprietário. Essa palavra evoluiu para o sentido de específico ou
próprio. Pecúnia vem da mesma raiz. Na origem, designava riqueza em
animais, posteriormente em dinheiro, por extensão, moeda e ainda
honorários, primitivamente pagos com animais. Com o tempo, pecuniário,
significado latino de rebanho, estendeu-se para dinheiro. Resumo: bovino
igual riqueza.
O Brasil é cristão, e a Bíblia prefere pecuaristas a agricultores. C´est la vie.
Desde os relatos míticos do Gênese, o pecuarista Abel tem os favores
divinos em face do agricultor Caim (Gn 4,3). Na vida nômade original dos
hebreus, os arquétipos, símbolos e imagens da pecuária predominam sobre
os agrícolas.
A palavra pastor aparece cerca de 90 vezes na Bíblia, tanto
no sentido próprio como no figurado. Deus é assemelhado a um pastor,
como no conhecido Salmo 23. O próprio Jesus se apresentou como bom
pastor, abrigo de suas ovelhas (Jo 10). Seu primo João Batista o chamou
de Cordeiro de Deus (Jo 1,29). E, ao deixar este mundo, Jesus encarregou
a Pedro, por três vezes, de apascentar o seu rebanho e o seu gado (Jo 21).
Em igrejas protestantes e evangélicas, pastor designa o líder da
comunidade. Na Igreja Católica, o termo é próprio dos bispos. Eles têm
no cajado ou báculo de pastor um dos símbolos episcopais, desde os primórdios do Cristianismo. No século 4, o báculo já era usado por bispos.
Cristianismo e pecuária começaram juntos no Brasil. Em 1500, para os
descobridores, na Terra de Santa Cruz parecia não haver agricultura nem
pecuária. Em sua carta, Pero Vaz de Caminha assinalava: “(os índios)não
lavram, nem criam, nem há aqui boi, nem vaca, nem cabra, nem ovelha,
nem galinha, nem nenhum outro animal acostumado a viver com os homens”.
Para atender às necessidades básicas de alimentação, saúde e
vestimenta, os portugueses introduziram e aclimataram espécies vegetais e
animais. As da pecuária foram todas importadas: galinhas, patos,
gansos, abelhas, coelhos, jumentos, burros, búfalos, cavalos, ovinos,
caprinos e bovinos. Quanto às necessidades espirituais, a Igreja
evangelizou indígenas e povoadores.
Já lá se vão cinco séculos. Nos últimos 30 anos, graças à evolução
tecnológica, o rebanho bovino aumentou 13% e a produção de carne 108%! A
produtividade avançou 147%. A produção nacional de leite ultrapassa 35
bilhões de litros/ano e coloca o país em terceiro lugar no ranking
mundial. E nesse período houve redução na área de pastagens. Todo ano
diminui a área das pastagens no Brasil, ao contrário do propalado por
alguns.
Para a Embrapa,
uma das maiores contribuições para revolucionar a pecuária foi a
melhoria genética. A introdução e a seleção do zebu da Índia resultaram
na genética diversificada do rebanho. Avanços continuam: inseminação
artificial, fecundação in vitro, produção de embriões e clonagem animal. De importador de bovinos, o país passou a exportador de genética bovina superior.
A comercialização de doses de sêmen para cliente final, a exportação e
a prestação de serviços cresceram 21% em 2021. Foram 28.706.330 doses
de sêmen, contra 23.705.584 em 2020, segundo a Associação Brasileira da Inseminação Artificial (Asbia).
Em 2021, as vendas de genética para o cliente final aumentaram 18%.
Foram 25.449.957 doses vendidas no país, contra 21.575.551 em 2020. O
sêmen de raças de corte aumentou 22%. O setor leiteiro cresceu 6%,
segundo a Asbia, e a prestação de serviço 47%: 2.390.636 doses de sêmen
bovino, contra 1.621.937 em 2020. Em 2021, a inseminação artificial foi
usada em 4.463 municípios (80% dos existentes), aumento de 4,1% sobre
2020.
Se o material genético de raças leiteiras é o mais vendido no exterior, a demanda por bovinos de corte está crescendo
Os touros selecionados são levados a centros especializados para
coleta do sêmen, com análise apurada de qualidade e sanidade. De cada
procedimento são produzidas em média 500 doses. A coleta em 2021 somou
23.919.732 doses e cresceu 61% em relação a 2020 (14.899.623 doses).
Além da inseminação, a transferência de embriões cresce no Brasil. A
produção começa nas fazendas, com a retirada dos óvulos de fêmeas
selecionadas, para serem fertilizados in vitro em centros
especializados. Fêmeas fornecedoras de óvulos têm grande valorização. A
vaca da raça nelore Viatina FIV Mara Móveis teve 50% de sua propriedade
vendida, por R$ 3,99 milhões, em Uberaba (MG), durante a 87ª ExpoZebu. Uma valorização recorde de R$ 7,98 milhões, a maior já obtida por um nelore.
Os embriões obtidos são implantados em vacas receptoras (mães de
aluguel). E podem ser preservados por décadas, como o sêmen. Locais
afastados se beneficiam do melhoramento genético pela inseminação
artificial e pela transferência de embriões, mesmo sem touros de
qualidade na região.
Quanto à exportação de genética bovina, em 2021 foram vendidas no
exterior 865.737 doses de sêmen, contra 508.096 em 2020, um crescimento
de 70%. Para 2022, o Brasil deve exportar mais de 1 milhão de doses,
fruto da valorização do sêmen e da genética obtida no país.
O faturamento na exportação de sêmen aumentou 22% em 2021: R$ 1
bilhão. Incluindo embriões bovinos, além do sêmen, o valor atinge R$ 1,3
bilhão, crescimento de 35% em relação a 2020. Com o credenciamento de
novas empresas de genética bovina para exportar e o aumento do preço
médio da dose de sêmen, o setor deve alcançar R$ 1,5 bilhão no mercado
externo em 2022.
Se o material genético de raças leiteiras é o mais vendido no
exterior, a demanda por bovinos de corte está crescendo. A exportação de
material genético é acompanhada pelo Ministério da Agricultura,
seguindo o protocolo sanitário do país importador. Grande parte das
certificações é dada por centros de coleta habilitados. O Instituto
Biológico de São Paulo tem o único laboratório credenciado pelo Inmetro
para testes específicos de sanidade de sêmen, como estomatite vesicular,
leucose bovina, rinotraqueíte infecciosa bovina e diarreia viral
bovina.
A variada especialização genética brasileira para a zona
intertropical garante ganhos em rusticidade, adaptação ao calor,
resistência a doenças e parasitas (carrapatos, moscas e bernes),
desempenho, eficiência e qualidade. Isso impulsiona a produção e a
exportação de sêmen e embriões de bovinos de corte e leite para a
América Latina, além de vendas a países africanos, asiáticos e do mundo
árabe. Conquista recente foi o acordo sanitário com o Suriname. Há mais
mercados abrindo-se em 2022.
O gado gir é de origem indiana. O Programa Nacional de Melhoramento
do Gir Leiteiro é uma parceria da Embrapa com a Associação Brasileira
dos Criadores de Gir Leiteiro, iniciada há 37 anos. Ele obteve uma
genética superior, e a produção média de leite praticamente dobrou em 30
anos. A cooperação com a Índia avança com a Embrapa Gado de Leite.
Técnicos hindus foram treinados, e a Embrapa auxiliou na montagem de
um laboratório de reprodução animal na Índia. Os pesquisadores
brasileiros produziram e transferiam os primeiros embriões obtidos por
tecnologia de fertilização in vitro. Resultou no nascimento de duas bezerras, uma da raça gir e outra sahiwal, na cidade de Anand. O sucesso foi destaque no The Times of India, um dos mais tradicionais jornais da Índia.
Além da demanda da Índia pela genética do gir leiteiro, outros países
tropicais (Colômbia, Bolívia, Equador, Guatemala, República Dominicana,
Panamá e Costa Rica) formalizam parcerias. Israel é um mercado
promissor.
Em cinco séculos, o Brasil tornou-se o maior país cristão da Terra e
líder na produção bovina. Paradoxo, agora há gente torcendo e
trabalhando para um retorno ao Neolítico: um Brasil sem cristãos nem
bois. Cristãos, bois e pecuaristas enfrentam ataques de toda natureza.
Contudo, os pecuaristas prosseguem. Aboiam e tocam seu gado, com fé e
trabalho. Alimentam o mundo. Com o melhoramento genético, mais
pecuaristas conseguem, além da produção de carne e leite, aumentar sua
renda com a venda de sêmen e embriões, aqui e no exterior. Mais pecúlio,
sem peculato. Para honra e glória dos bovinos.
Em tempos estranhos, quando a coragem parece ter
desaparecido, Olavo, mesmo depois de sua morte, continua incomodando
aqueles que não conseguiram desqualificar suas ideias
Olavo de Carvalho | Reprodução/Twitter
Olavo de Carvalho. Controverso e polêmico para muitos. Um filósofo e um mestre para milhares de alunos espalhados pelo mundo. Uma farsa para alguns. Um gênio para outros. Não havia meio-termo para Olavo de Carvalho. E assim ele gostava. Não era escravo de ninguém e de nenhuma ideia.
Mas eu não estou aqui para te convencer a gostar de Olavo de Carvalho. O mergulho em sua obra, e não no personagem politicamente incorreto das redes sociais, é um mergulho que faz parte de uma decisão pessoal. O que eu posso dizer é que quem leu uma obra do escritor entende que ele foi um homem à frente do nosso tempo. Muito além do barulho vazio das discussões supérfluas das tóxicas plataformas sociais. Mas, como disse, não estou aqui para te convencer nem sequer a ler um artigo ou um livro do professor. Essa é uma viagem individual com passagem só de ida. É uma decisão extremamente particular exatamente por ser uma viagem sem volta.
Não fui aluna do Olavo. Assisti a algumas aulas de seu curso on-line de filosofia (COF), fiquei bastante impactada com o material, com as aulas e com a sua presença — bem diferente das redes sociais —, mas não tive como seguir o planejamento por falta de tempo, já que, quando me debrucei em algumas sessões, eu ainda estava na UCLA fazendo arquitetura, e a profundidade do material oferecido pelo professor merecia uma imersão completa.
Também nunca fui próxima do Olavo. Nunca o conheci pessoalmente e nunca tive nenhuma conversa particular com ele. Nossos encontros foram em entrevistas e programas que estivemos juntos, ou com a sua companhia nas páginas de suas obras. Taí uma coisa da qual me arrependo, mas o destino quis assim. Em 2020, participei do CPAC americano (Conservative Political Action Conference), que aconteceu em Maryland, Estado vizinho da Virgínia, onde Olavo morava. Uma pessoa próxima ao Olavo me perguntou se eu não gostaria de ir até a Virgínia para conhecê-lo e entrevistá-lo. Eu estava com a agenda muito apertada para apenas três dias. Havia compromissos pré-agendados e, por isso, agradeci e respondi que gostaria de visitá-lo com mais calma durante o ano de 2020. E então chegou a pandemia. E com ela toda a loucura que vimos e ainda estamos vendo. Não consegui encontrá-lo mais.
Quando via suas entrevistas ou assistia a vídeos antigos do professor(há vídeos espetaculares no YouTube, com um conteúdo que você jamais verá no Brasil), pensava o que diria a ele quando o conhecesse pessoalmente. Depois da morte do meu pai, em 2012, via no jeitão do Olavo, nos puxões de orelha em vídeos que eram carregados de palavrões e também de muito mel uma doçura nata de pai, de avô, mas que nem todos enxergavam. Olavo, sem saber, fazia-me entrar em uma saudosa conexão com o meu velho através dos trejeitos de quem ama uma boa resenha e através de sua coragem em não se ajoelhar para ninguém ou para nenhum movimento. Era a máxima aristotélica que meu pai fazia questão de dizer quase todo dia: “Sem coragem, não há mais nada, filha”.E Olavo era, antes de tudo, um homem de coragem. Como muito bem definiu Guilherme Fiuza, nosso parceiro aqui em Oeste, “um caçador de hipócritas”. Um homem que antes de mais nada não deixou que ninguém o colocasse em uma caixinha de etiquetas preconcebidas. Olavo era um caçador de arautos das falsas virtudes, da falsa bondade, daqueles que encobrem valores inconfessáveis por um punhado de ouro ou mesmo um rápido aplauso fácil.
Desmascarando Obama E foi assim, desmascarando um hipócrita, que tive o meu primeiro contato com o escritor Olavo de Carvalho, em meados de 2012. Lendo um texto em que ele desnudava nada mais nada menos do que o queridinho do mundo moderno, Barack Obama, aquilo me chamou a atenção. Morando nos EUA há apenas dois anos, ainda não conseguia conceber em sua totalidade a farsa que Barack Obama foi e é.
E ali, diante de um artigo de 2009, escrito logo após a eleição histórica de Obama, li pela primeira vez o nome do mentor que maquiou o ex-presidente americano para que a agenda da esquerda radical, disfarçada de bom-mocismo e tolerância, fosse implementada na América: Saul Alinsky. Em um texto intitulado“Os pais da crise americana”,Olavo me tirou da zona de conforto:“No caso em questão, a derrubada da previdência social americana e do sistema bancário que a sustenta não foi o efeito de uma confluência involuntária de fatores anônimos, não foi nem mesmo resultado de uma longa colaboração de inépcias, mas foi a simples realização de um plano traçado desde a década de 1960 por estrategistas de esquerda inspirados por Saul Alinsky, mais tarde o mentor de um jovem estudante de direito Barack Hussein Obama. (…) A regra é ensinada por Saul Alinsky, que ele mais tarde enunciaria por escrito em seu livro Rules for Radicals, de 1971: ‘Faça o inimigo pôr em pratica seu próprio manual’”.
Por mais que pareça banal, a porta que me fez entrar no mundo de Olavo de Carvalho foi a maneira que ele escrevia sobre o ex-presidente. Obama era o suprassumo mais carismático do mundo, quem é esse maluco que está dizendo que há muito mais (perversidade) por trás do fofo Obama? Então comecei a fuçar na internet em busca de mais informações sobre esse tal de Saul Alinsky; esse senhor que mora em Virgínia só pode estar louco. Nem meu marido, um republicano fiel nascido e criado na democrata Califórnia, demonstrava tanta estranheza e suspeita sobre Barack. Apenas não gostava. Teorias com esse tal de Saul Alinsky? Nah.
Em outro artigo, também de 2012, com o título “O Fome Zero de Obama”, Olavo me fisgou de vez. O texto falava sobre a economia norte-americana, que havia caído do primeiro lugar para o sétimo, de acordo com a escala de competitividade do Fórum Econômico Mundial. Falava do alto índice de desemprego nos EUA e como Obama, o super mega hipercompetente, além de fofo, era o recordista absoluto na distribuição de recursos governamentais não só aos pobres como também aos ricos.
Na lista de ajudinha camarada, empresas falidas por má administração e por fraudes, mas que eram contribuintes polpudos da campanha do democrata.Sounds familiar? Na época, inclusive, Barack, em um encontro com Lula, disse que o petista era “o cara”, lembram? Pois então… as peças iam chegando ao quebra-cabeça que Olavo havia colocado na minha frente.
O artigo traz pontos excepcionais e mostra as diferenças e similaridades das estratégias de Lula e Obama, mas que gerariam o mesmo efeito por terem as mesmas raízes e foco. O texto não é difícil de ser encontrado na internet, e foi ali, nas linhas finais, que a minha mente se abriu de uma maneira que não seria mais possível voltar de onde parti. Não faria justiça se apenas explicasse, então transcrevo o último parágrafo: “(…) Dito de outro modo (a tática é): desarmá-los contra seus inimigos e armá-los contra suas próprias populações, de modo a fazer deles os cães de guarda, ao mesmo tempo dóceis e implacáveis, da nova ordem mundial. De sob as cascas dos velhos Leviatãs nacionais começa a erguer-se, majestosamente sinistro, o Leviatã planetário”.
Olavo conseguiu nos tirar da inércia política em um país que era ignorante e sem cultura
Uau. Mas não para por aí. Olavo já enxergava o que muito só vemos hoje e, mesmo assim, por causa da pandemia. Sem uma imprensa dissidente no Brasil, ficava fácil emplacar qualquer narrativa fantasiosa e distorcida. Mas, em outro artigo de 2012, Olavo mostra as cartas que hoje estão mais do que colocadas na mesa. Sob o título “Salvando o triunvirato global”, o professor que estudou profundamente os movimentos ideológicos e seus peões escreve: “Ninguém ignora que a escolha de Barack Hussein Obama como candidato do Partido Democrata em lugar de Hillary Clinton, em 2008, foi uma imposição, um Diktat, do Grupo Bilderberg. Também é preciso ter feito juramento de cegueira para não enxergar que, durante o seu primeiro mandato, o ungido do globalismo fez tudo para desbancar o dólar e desabilitar a posição dos Estados Unidos no cenário internacional, estancou a produção nacional de petróleo, gás e carvão, atrofiou o sistema americano de defesa, pôs seu país de joelhos ante a China e a Rússia e, tanto no Oriente Médio quanto em suas políticas de segurança interna, deu mão forte aos arautos do Califado universal. Igual favorecimento a expansão islâmica tem orientado a política da União Europeia e de vários governos do Velho Mundo abençoados pela internacional Fabiana”.
E continua: “A vitória de Barack Hussein Obama é mais um passo nessa direção (uma ditadura mundial), um indicador claríssimo de que os Estados Unidos vão prosseguir na sua política de autodesmantelamento militar e econômico aliado à expansão ilimitada dos mecanismos de controle policial da sociedade, segundo os mesmos cânones politicamente corretos que os organismos internacionais estão pondo a todos os países do Hemisfério Ocidental.”
Yep. O velho de Virgínia avisou.
Independência intelectual Eu poderia escrever mais 50 mil caracteres sobre os ensaios de Olavo que tocam em pontos da atual realidade e que fizeram despertar. Artigos que em muitas ocasiões fizeram Olavo ganhar nomes pejorativos como “doido” ou “teórico da conspiração”.
Mas Olavo falava muito além de política ou geopolítica. E insisto que essa é uma viagem individual que cada um tem de fazer. Olavo também falava — e muito — de Cristo, de amor, de Aristóteles, de Platão, de São Tomás de Aquino, de amizade, de valores, de princípios… Falava de filosofia, de liberdade e sobre a verdade. E tudo de uma forma humana e calorosa, sem o pedantismo e a soberba de acadêmicos e muitos professores. Olavo conseguiu nos tirar da inércia política em um país que era ignorante e sem cultura. Despertar esse caminho nas pessoas é um dom que poucos têm. Por isso, ele era rejeitado e difamado por seus detratores. Uma vez aberta a porta para as obras do escritor, essa porta daria entrada para um vasto mundo intelectual de independência intelectual. Olavo não era um professor, Olavo era um mestre.
Essa foi umas das muitas pontas da minha história com o Olavo, escrita nas páginas de internet e nos olhos fitados em seus livros. Depois de sua morte, li centenas de relatos no dia que me impressionaram, não que eu não imaginasse que ele poderia ter tocado milhares de pessoas pelo Brasil e pelo mundo com a sua obra, mas havia algo mais. Havia homenagens de pessoas que se entregaram, ou voltaram, ao cristianismo por causa dele.
Havia homenagens de pessoas que não sabiam o que era comunismo, marxismo cultural, Foro de São Paulo. Ordem Mundial. Havia homenagens de médicos, atletas, jornalistas, economistas e alunos que foram tocados de alguma forma por frases como: “Aconteça o que acontecer, não se deixe desencorajar. Não feche os olhos ante a realidade, por pior que seja. A coragem do espírito, o amor incondicional à verdade, é a mãe de todas as virtudes”. Muitos alunos espalhados pelo mundo hoje são professores e germinarão as sementes de seu legado pelas áreas da educação, espaço que Olavo sempre frisou que deveria ser reconquistado pela direita no Brasil antes de qualquer salto político robusto. E em tantas homenagens, havia faixas em barracos e casebres em favelas e comunidades carentes. O famoso jargão “Olavo tem razão” estampando as pobres fachadas que abrigam ricos intelectos.
Em tempos estranhos, quando a coragem parece ter desaparecido quase que por completo, em que a independência intelectual sentou no colo quente dos lobbies e a liberdade anda com uma corda no pescoço, Olavo, mesmo depois de sua morte, continua incomodando aqueles que não conseguiram desqualificar suas ideias. O ódio descabido a um inimigo que trazia conceitos diferentes daqueles que foram impostos durante décadas no Brasil não surpreende. A onda descabida de ataques ao nome do professor, bem menor que o vasto caminho de homenagens, só concretiza ainda mais o impacto de seu trabalho contra a miséria intelectual e a mesquinhez humana. Olavo, que tem frases célebres que iam no cerne de pontos cruciais na dor e no amor, certa vez disse: “Os mortos conduzem os vivos. Todos os meus mortos queridos… Não sinto saudade deles, porque eles estão presentes, eles existem. Nada do que aconteceu “desacontece”. Aquilo que aconteceu aqui durante uma fração de segundo já está na eternidade, nunca mais volta ao não-ser”.
Através dos caminhos desenhados por Olavo de Carvalho, fiz amizades incríveis com herdeiros intelectuais e amantes da busca do saber da verdade. Pessoas maravilhosas que foram lapidadas pela aura da bondade humana, forjada nos erros e nos acertos, darão continuidade aos propósitos defendidos pelo escritor. Aqui em Oeste, seguiremos caçando hipócritas, alimentando as árvores das ideias e não dos homens, e seguiremos na defesa inviolável e inegociável da liberdade.
Porque não somos homens e mulheres de geleia. E sabe quando vamos parar? Nunca.
Em 2018, bradávamos
por liberdade de expressão, alertávamos que havia perigo a rondar as
liberdades básicas, que o autoritarismo punha em risco a democracia.
No
ano seguinte, no entanto, os que alertavam, calaram;pareciam surpresos
porque não acontecera a guinada para o autoritarismo.
E, no feio pecado
da omissão, foram mantendo o silêncio diante de agressões às liberdades
de opinião, de expressão, de locomoção, de culto; à inviolabilidade de
mandato e de residência; ao direito de defesa; a censura prévia ganhou
aplausos; sumiu a condenação aos corruptos; o basilar devido processo
legal foi desprezado pelo tribunal supremo.
E foram além da omissão
cúmplice, passando a aplausos sem pudor. Como explicar essa mudança de
posição, que virou torcida pelo totalitarismo ao estilo soviético? Não
parece ser um fenômeno masoquista.
Para acordar quem esquece quais são os fundamentos da
democracia, é bom gritar que, em primeiro lugar, vem o direito de
liberdade de expressão do pensamento; logo o princípio de que todo poder
emana do povo, que o exerce diretamente ou por seus representantes
eleitos; o direito de locomoção, o que inclui o acesso ao trabalho, ao
culto, às vias e aos logradouros públicos; o direito à vida, que abarca o
direito à defesa; o direito de propriedade, escrito na mesma frase da
Constituição que garante o direito à vida; a inviolabilidade do lar; o
direito de não ser preso arbitrariamente; o direito de defesa em
processo público; o direito de fazer ou não fazer o que não for
expressamente determinado ou proibido por lei; o direito de igualdade
perante a lei,"sem distinção de qualquer natureza"(como manda a
Constituição e é desobedecido por tantas leis).
Ações e decisões de qualquer dos três Poderes que não
seguirem os fundamentos acima estarão condenando os brasileiros a não
viver em regime democrático. [o pior, o mais danoso à cidadania, é que as autoridades que autorizam que os direitos fundamentais da democracia, arrolados no parágrafo anterior, sejam violados, usam como argumento que tais violações são necessárias à preservação da democracia, da constituição e do estado democrático de direito.
Tais autoridades, que em sua maioria integram instituição responsável pela guarda do texto constitucional, destroem os fundamentos democráticos, os princípios constitucionais alegando a necessidade de preservá-los.]
Boa parte desses fundamentos tem origem no
direito natural, que adquirimos ao nascer.
Teólogos afirmam que Deus nos
criou dotados de livre arbítrio. Ou seja, Esse Ser perfeito é um
democrata, pois nos deu plena liberdade.
Logo, o modelo que vem de cima é
o de democracia.
Portanto, democracia é um modelo divino — que carrega a
imperfeição humana.
Para os que não acompanham esse raciocínio, sugiro
outro, prático e direto: você gostaria de ser escravo de uma ideologia
em que o Estado domine você e sua família e tenha feito você acreditar
que "é para o seu bem"?Pois muita gente prefere continuar sendo
enganada a reconhecer que tem sido enganada.
A democracia se equilibra nos pesos e contrapesos dos
três Poderes. O Executivo, que foi eleito para governar;
o Legislativo,
que foi eleito para fazer leis e fiscalizar os demais Poderes;
e o
Judiciário,que é escolhido pelos outros Poderes e serve para aplicar e
interpretar as leis. O desequilíbrio dessa balança, hoje, é evidente,
pois o topo do Judiciário está indo além de suas atribuições,agindo com
poderes que o povo não lhe deu.
Precisa resolver o que seu presidente,
ministro Fux, denunciou no seu discurso de posse:o Supremo é usado por
partidos políticos para resolver questões que deveriam ser tratadas na
arena política do Legislativo.
Isso só não é mais grave do que o
silêncio dos que se omitem diante do avanço de ações totalitárias.
Talvez porque elas coincidam com sua ideologia.
Jhonny Italo foi algemado a moto de policial e puxado por
cerca de 300 metros depois de ser preso em flagrante por tráfico de
drogas
(crédito: Twitter/ reprodução)
O jovem, de 18 anos, que aparece algemado a moto de um policial militar
em um vídeo que circula nas redes sociais se disse "humilhado" pela
situação. Em um bilhete enviado do Centro de Detenção em que está preso
preventivamente ao Fantástico, programa da TV Globo,
Jhonny Italo da Silva, admitiu ter errado e disse ter tido medo de
morrer. "Me senti humilhado, tive medo de morrer. Cometi um erro, mas
não merecia ser humilhado", disse.
Jhonny foi preso em flagrante após ser pego transportando maconha. No
vídeo, que viralizou nas redes sociais, ele aparece com o pulso algemado
a moto de um policial militar e é forçado a correr enquanto é puxado
pelo veículo. O caso aconteceu na terça-feira (30/11)
na zona leste de São Paulo. No vídeo, a pessoa que filmou ri da
situação e ainda diz que o jovem "está andando igual um escravo".
[antes de acusarem o policial militar considerem que:
- o traficante Jhonny é um criminoso, um bandido, (não se trata de um reles punguista que é flagrado, leva uns cascudos e passa algumas horas sem furtar) um traficante de drogas que foi preso em flagrante - quando transportava drogas para uma entrega;
o policial militar em ato de extrema dedicação ao cumprimento do DEVER, efetuou a prisão em flagrante e se viu diante do dilema = prendeu um elemento perigoso, portando quantidade apreciável de drogas (não era para consumo próprio e sim para uma entrega, evidenciando tráfico) sendo imperioso sua condução a uma delegacia policial para lavraturas do flagrante.
Não podendo liberá-lo e sendo a moto inadequada para conduzir com o conforto que os defensores de bandido desejam, restava ao policial solicitar uma viatura e enquanto isso permanecer com um criminoso e com drogas em via pública,sem nenhuma cobertura, sujeito a que o dono da droga que o preso transportava, buscando recuperar sua mercadoria, ou outros bandidos tentassem roubar a droga e fuzilassem o policial;
a outra alternativa era conduzi-lo à delegacia mais próxima - ato impossível de ser praticado em uma moto - ou algemasse o preso à moto e o transportasse.
Com a conduta adotada o policial além de cumprir seu DEVER, garantiu sua segurança e de a de terceiros - que seriam as primeiras vítimas caso o pessoal do tráfico, outros bandidos, tentassem resgatar a droga e/ou o transportador.
Não sejamos hipócritas, o que esse policial merece é uma medalha pela sua coragem e dedicação do CUMPRIMENTO DO DEVER.
O resto é politicagem barata.Clique aqui e veja vídeogravado por um ex-candidato a presidência da República -o tal de Boulos, aquele que manda invadir imóveis e depois cobra aluguel dos invasores que se tornam seus inquilinos.
O fato da Justiça ter convertido a prisão em flagrante em prisão preventiva é prova inequívoca de que a prisão foi legal, adequada e cabível.]
A Polícia Militar de São Paulo determinou a instauração de um inquéritopolicial militar para apurar o caso e afastou o policial envolvido na
ação. As associações Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes
(Educafro) e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de
São Paulo entraram com uma ação civil pública na Justiça contra o
governo de São Paulo pedindo reparação por dano moral coletivo [dano moral coletivo?prender bandido em flagrante é dano coletivo?] para a
população negra e ao povo brasileiro de modo geral, em razão de graves
atos de violência policial.
A cidadania não é um direito; ela requer trabalho. No entanto, muitos cidadãos de repúblicas, antigas e modernas, passam a acreditar que merecem direitos sem assumir responsabilidades — e não se preocupam como, por que nem de quem herdaram seus privilégios. Os cidadãos não são meros residentes, propensos a receber mais do que dar. Eles não são povos tribais que se unem por aparência ou laços de sangue. Eles não são camponeses sob o controle dos ricos. Nem é sua primeira lealdade a uma comunidade mundial abstrata.
O cidadão precisa abandonar suas lealdades tribais mais antigas para aceitar os valores que definem a república. Uma vez que alguém deve mais lealdade a seu primo do que a um concidadão, uma república constitucional não pode existir. Para enfraquecer uma república, não é necessário quebrar as leis; às vezes cuspir em seus costumes e tradições faz tanto mal quanto a marginalidade. E o tecido social que une os cidadãos está sempre a uma geração de ser perdido, como alertava Reagan. Historicamente falando, muitas repúblicas desmoronaram dentro de uma década apenas.
Um sinal de esclerose democrática é a perda de confiança na integridade do voto — a ponto de ser visto como um exercício fútil, em vez de um baluarte da cidadania. Apressados podem apontar o dedo para Trump, mas é bom lembrar que o livro anterior de Hanson foi obest-sellerThe Case for Trump. Para Hanson, quem depreciou a confiança no sistema eleitoral foi o Partido Democrata,ao pregar mudanças radicais sob o pretexto da pandemia. Milhões passaram a desconfiar da eleição.
A natureza do governo consensual em suas origens foi uma autocrítica com reavaliações constantes. Quando essa introspecção perpétua cessa, o mesmo acontece com a cidadania. Hoje temos visto a interdição do debate em diversas esferas,com a esquerda monopolizando a fala em nome da ciência, rotulando de negacionista ou fascista quem ousa questionar o establishment. Daí a importância de uma classe média independente, capaz de remar contra a maré determinada pelas elites.
Uma cidade-estado governada pelas classes médias é superior não apenas às oligarquias, mas também aos povos tribais, muitas vezes nômades e sem assentamentos permanentes, que definem sua existência política por laços pré-civilizacionais de sangue e casamento. Tradicionalmente, os defensores filosóficos das classes médias argumentam que a maioria dos proprietários moderados tanto incentiva a autossuficiência, a responsabilidade e a estabilidade social, que faltam aos pobres, quanto restringe a capacidade dos poderosos e grupos de interesses especiais de exercerem influência excessiva no Estado.
Hanson traz dados preocupantes do empobrecimento da classe média americana, com crescente nível de dívida para custear universidades e consumo, além da casa hipotecada cada vez menos acessível. A dependência de benesses estatais é cada vez maior, enquanto o endividamento de quase US$ 30 trilhões do governo, associado a uma política monetária frouxa do Federal Reserve, aniquilou qualquer rendimento sobre a poupança. [economia não é o nosso forte, mas bom lembrar que o Brasil passa por um processo de aniquilação do rendimento da poupança - anterior ao 'espirro' inflacionário de agora e consequência direta do maldito governo petista, no caso o da Dilma com sua política amanteigada de derrubar juros via decreto: desde o governo da "escarrada" que usar um dia do cheque especial - ainda que de banco que apregoa cheque especial com dez dias sem juros - gera um IOF SUPERIOR a todo o rendimento mensal da poupança.]
A classe média acaba espremida entre uma massa tribal e a elite cosmopolita. A independência econômica é prerrogativa da cidadania. A maioria da população não pode exercer nem proteger seus direitos de expressão e comportamento irrestritos sem a segurança material que apenas a autossuficiência econômica e a autonomia da classe média garantem.
Em vez de ocidentalizar o planeta, a globalização talvez acabe internacionalizando a América
Sem uma classe média, a sociedade se bifurca, fragmenta-se em uma situação moderna de mestres e camponeses.
Nessa situação, a função do governo não é garantir a liberdade, mas subsidiar os pobres para evitar a revolução e isentar os ricos, que retribuem enriquecendo e empoderando as classes governantes.
Uma tecnocracia cada vez mais blindada do povo concentra um poder arbitrário assustador, legislando por conta própria sem o devido mecanismo de freios e contrapesos e sem a responsabilidade por suas decisões.
Para o autor, estamos chegando a um ponto semelhante ao surgimento de um exterminador robótico fictício que destrói seus criadores humanos, já que a elite burocrática acredita que pode e deve se antecipar a qualquer autoridade eleita que a considere perigosa. Se o cidadão não puder eleger funcionários para auditar, controlar ou remover os não eleitos, ele perdeu seu poder soberano.
A globalização permitiu acesso a produtos mais baratos e mercados amplos, mas trouxe um custo elevado para a classe média, que precisa competir com chineses em condições de trabalho quase escravo e imigrantes ilegais em seu quintal. [afinal, brasileiros desempregados continuarem sem emprego, visto que políticas humanitárias pró emigrantes faz com que a contratação da mão de obra ilegal tenha prioridade sobre a dos brasileiros é algo que se torna normal; criticar tal política, que prioriza o estrangeiro sobre o cidadão brasileiro, pode resultar no crítico ser acusado de ato antidemocrático, ato contra a Constituição, ato contra o 'estado democrático de direito'.] Em vez de ocidentalizar o planeta, a globalização talvez acabe internacionalizando a América. A realidade atual é que milhões de americanos, por meio de dívidas, desemprego e salários em declínio, estão agora se tornando nossas próprias versões urbanas e suburbanas atualizadas do campesinato rural europeu do passado.
Existem consequências reais para os trabalhadores de classe média quando seus salários se ossificam, os custos da faculdade ou da educação profissional para seus filhos disparam e eles ficam com dívidas para a vida toda para ter uma casa.
Muitos veem a criação de filhos e até mesmo o casamento como abstrações enfadonhas.
As justificativas sociais para a diminuição dessas instituições tradicionalmente mais conservadoras decorrem das realidades econômicas que as tornam mais difíceis, segundo Hanson.
A média dos anos 1960 de 2,3 filhos por família diminuiu para 1,9 atualmente.
Esse número está bem abaixo da taxa de 2,1 necessária para manter o tamanho atual da população.
Diante desse cenário, populistas da esquerda e da direita que prometem atacar o “sistema” ganham força eleitoral, como Bernie Sanders e Donald Trump. Alguns americanos, rejeitando o tribalismo, preferem ser rebatizados como “cidadãos do mundo”, como se tal abstração fosse algo moderno. Estranhamente, essa ideia remonta ao utopismo socrático e nunca ofereceu nenhum projeto crível de um Estado transnacional viável.
Eis, em suma, o quadro atual na América: uma elite sem apego pela pátria, um tribalismo recrudescente, um Estado endividado e um povo mais e mais dependente dele, com uma burocracia sem voto controlando enorme poder arbitrário.
A classe média vai desaparecendo nesse ambiente, como aquela formada por cidadãos autônomos, economicamente independentes, dispostos a lutar para fazer valer seus direitos republicanos.
Não é dos quadros mais alvissareiros do mundo, mas tampouco é uma situação irreversível.
Que a cidadania corre perigo, porém, e que seu resgate não será trivial nem da noite para o dia, isso está claro para quem observa com atenção os dados disponíveis. Daí a importância do alerta do historiador.
É raro ver um filme, depois de ler seu argumento e roteiro.
Você sabe o que vai acontecer. No entanto, desconhece como os atores vão
representar o texto, como reagirão às falas, como se movimentam no
espaço cênico. O famoso vídeo da reunião do Conselho de Ministros já foi vazado a
ponto de termos uma ideia de como transcorreu. Sim, havia dúvidas sobre
os palavrões. Como foram ditos, com que expressão facial, em que
contexto, que tipo de olhar suscitaram. Tenho impressão de que o vídeo veio na íntegra. O corte da fala de
Weintraub é tão óbvio que todo mundo percebe o que disse: não queria ser
escravo do PC chinês. Talvez seja uma das frases mais inocentes de todo
o texto. Não foi uma reunião de Conselho de Ministros tal como a supomos. Foi
mais parecido com uma pajelança, uma tentativa de Bolsonaro de animar
seu Ministério. O debate mesmo era sobre o plano Pró-Brasil. O trecho básico, que interessa ao processo nascido com a queda de
Moro, é o que afirma que não vai deixar sua família se foder, nem seus
amigos. Por isso, mudaria até o ministro se necessário. Mudou o
superintendente da Polícia Federal, e Moro caiu em seguida. O nível das intervenções de Bolsonaro é bastante singular se cotejado
com os documentos de reuniões presidenciais. Um dos momentos mais
dramáticos foi afirmar que, se a esquerda vencesse, todos estariam
cortando cana e ganhando 20 dólares por mês. Como escritor, o que mais me impressionou foi a maneira como figurou a
perda da liberdade: “Eles querem nossa hemorroida”, disse. Da primeira
vez, hesitei. Seria isso mesmo? De onde tirou a hemorroida para
expressar a perda da liberdade, não tenho a mínima ideia. Os analistas
talvez nos ajudem. A divulgação na íntegra, exceto referência aos chineses, deu uma boa
ideia de como estamos sendo governados. Não apenas pelas palavras
escolhidas, mas pela falta de conexão, de uma liderança que tivesse a
agenda na cabeça e tentasse trabalhar o Ministério no conjunto como o
maestro que rege uma orquestra afinada.
(.....) O general Heleno escreveu uma nota ameaçadora antes da divulgação do
vídeo. Não entendeu que o ministro Celso de Mello apenas submeteu ao
procurador-geral a hipótese de periciar o telefone de Bolsonaro e seu
filho Carlos. A ameaça é clara: intervenção militar. Heleno é um militar com
experiência internacional. Creio que ele e as Forças Armadas sabem que
existe uma pandemia e que ela é um tema decisivo para a Humanidade.
Creio também, caso leiam os jornais, que sabem o papel de Bolsonaro
no imaginário internacional: o de um negacionista, cada vez mais
perigoso na medida em que o Brasil torna-se o epicentro da pandemia
mundial. Um golpe militar no Brasil vai colocar o país em choque com o mundo.
Dois temas vão se entrelaçar: a pandemia e a destruição da Amazônia. [Recomendamos sobre destruição da Amazônia: ‘Hoje, o maior latifundiário do País é o índio’, diz Nabhan Sabem que as terras indígenas ocupam 12,5%=1.069.424,34 Km² = tamanho de quatro estados?Está no G 1.] Não creio que depois de tanta reflexão histórica, estudos,
seminários, palestras, cursos no exterior, as Forças Armadas queiram
participar dessa aventura. Já associaram sua imagem à cloroquina. Será
que ouviriam o general Heleno e os defensores de uma intervenção
militar? Desta vez, não cairemos no erro de resistir com armas. Será uma luta
longa e pacífica, alavancada pelo próprio mundo. Da primeira vez foi uma
tragédia; agora, será uma farsa com consequências profundas. Se é
possível dar um conselho, ai está: por favor, não tentem. Blog do Gabeira - Fernando Gabeira, jornalista Artigo publicado no jornal O Globo em 25/05/2020