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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Câmara aprova reajuste para PF - aquele que tanto angustia a Polícia Civil do DF

Comissão da Câmara aprova reajuste para PF, PRF e outras três categorias

Aumento que será pago em três parcelas até 2019 terá impacto já no ano que vem

[agora só falta o Senado aprovar - o que deverá ocorrer mesmo estando o Senado Federal aborrecido com a PF especialmente o presidente Renan Calheiros, que é quem pauta as votações no Senado - mas, Renan sempre recua; 

já que a primeira parcela só será paga em 2017 a decisão de Rollemberg de só negociar com a Polícia Civil do DF em fevereiro 2017 fica esvaziada - cabendo a PCDF torcer para que Rollemberg consiga recursos.

O deputado Laerte Bessa - delegado da Polícia Civil -  que propôs examinar fetos ainda na barriga da mãe para descobrir se poderiam ser bandidos - aceitou deixar fora do proposta parcialmente aprovada o aumento para os policiais civis do DF.]

Dez horas depois de finalizar, no plenário da Câmara, a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita o teto dos gastos públicos, a comissão especial da Casa aprovou, nesta quarta-feira, o projeto de lei do Executivo de aumento salarial para cinco carreiras funcionais (acesso), entre elas as de Polícia Federal e Rodoviária Federal. Os reajustes chegam a 37% e serão pagos em três parcelas até 2019. O impacto, de acordo com a exposição de motivos enviada pelo governo, será de mais de R$ 2 bilhões em 2017, R$ 548,2 milhões em 2018 e R$ 546,6 milhões em 2019. A proposta foi aprovada, em voto simbólico e por unanimidade, na comissão em sessão com a presença de trinta deputados. 

A votação do projeto, que teve o aval da Liderança do Governo na Câmara, tramita em caráter conclusiva. Isso significa que, como foi aprovado na comissão especial, se não houver recurso com o apoio de pelo menos 51 deputados para a votação pelo plenário da Câmara, o projeto seguirá para apreciação no Senado. Durante a sessão desta quarta-feira, vários deputados alertaram para a necessidade de aprovação do projeto de reajuste das polícias antes da promulgação da PEC do teto. Segundo deputados da comissão, a proposta recompõe salários das categorias, sem aumento desde 2012. — Vencemos uma batalha, mas não a guerra. Vamos pedir audiência ao presidente (do Senado) Renan (Calheiros) para pedir a aprovação célere do projeto. Há controvérsia em relação a efeitos da PEC do teto e por isso o esforço será para aprovar este projeto antes da promulgação da emenda - afirmou o deputado Aluísio Mendes (PTN-MA), ex-agente da Polícia Federal.

O deputado Fernando Francischini (SD), vice-líder do governo na Câmara, apoiou a votação e agradeceu o empenho dos ministros Geddel Vieira Lima (Secretário de Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil) na articulação para a votação do aumento das categorias. O projeto com os reajustes foi enviado pelo Executivo ao Congresso em junho deste ano e foi assinado pelo ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira. O envio do projeto evitou a deflagração de greve da categoria. Francischini elogiou o relator do projeto, Laerte Bessa (PR-DF), por concordar em não incluir na proposta aumento para Policiais Civis do Distrito Federal, emenda que poderia prejudicar a tramitação da proposta. Bessa não participou da maior parte sessão desta quinta-feira. Segundo o presidente da comissão especial, João Campos (PRB-GO), por motivos de saúde.

A negociação para a votação da proposta foi feita na noite de segunda-feira, com representantes da comissão e o líder do governo, André Moura (PSC-DF), que divulgou nota à imprensa sobre a concordância para a votação da matéria. O governo também terá que negociar outra proposta de reajuste que tramita na Câmara e beneficiará auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal. O relatório do deputado Wellington Roberto (PR-PB) foi lido na terça-feira, mas houve pedido de vista e a marcaram para o próximo dia 8 a votação do projeto na comissão.

OPERAÇÃO MÉTIS
Durante a sessão da comissão, alguns deputados fizeram referência à operação Métis, que acusou policiais legislativos do Senado de suposta tentativa de tentar embaraçar a investigações da Operação Lava-Jato, com serviços de contrainteligência para ajudar senadores. Uns destacaram a importância de conversar com os senadores, outros descartaram retaliação por parte do Senado.  — É importante o diretor da Polícia Federal fazer contato com o Senado para desanuviar o ambiente - afirmou o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).
— Essa história de dizer que aconteceu isso com a Policia Federal, vai ter retaliação, não é verdade. Tenho certeza que vai tramitar rapidamente no Senado. Quem encaminhou esse projeto foi o presidente Michel Temer - rebateu o deputado Mauro Pereira (PMDB - RS)

Segundo o presidente da comissão especial, deputado João Campos (PRB-GO), no Senado o projeto terá como relatora a senadora Ana Amélia (PP-RS), uma articulação das entidades de representação das categorias beneficiadas com o aumento.

O deputado Rôney Nemer (PR-DF), disse que a pressão das categorias foi fundamental para a aprovação da proposta:  — Político é que nem feijão, só na pressão! [esse Nemer é um parlamentar super competente, quando era distrital pelo DF aprovou um projeto autorizando o transporte de bicicletas no último vagão de cada composição do Metrô do DF - aliás, o Metrô do DF é o único no Brasil que a cada chuva mais forte, para de trafegar.]

CINCO CARREIRAS BENEFICIADAS
O projeto aprovado nesta quarta garante aumento na remuneração para cargos das seguintes carreiras do funcionalismo público: Policial Federal; Policial Rodoviário Federal; Perito Federal Agrário; Desenvolvimento de Políticas Sociais; e servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). O projeto também estabelece opção por novas regras de incorporação de gratificação de desempenho às aposentadorias e pensões e dá outras providências. Permite que servidores, aposentados e pensionistas das carreiras de Perito Federal Agrário, de Desenvolvimento de Políticas Sociais e do Dnit poderão optar pela incorporação de gratificações de desempenho aos proventos de aposentadoria ou de pensão. Pelo projeto, essa incorporação só pode ser pedida pelos que tiverem recebido gratificações de desempenho por no mínimo 60 meses antes da data da aposentadoria ou da instituição da pensão.

Fonte: O Globo

terça-feira, 14 de junho de 2016

Conselho de Ética aprova por 11 a 9 parecer que pede cassação de Cunha - Decisão agora está com o plenário

Considerado aliado, Wladimir Costa vota contra deputado afastado

O Conselho de Ética aprovou, nesta terça-feira, por 11 a 9, o parecer que pede a cassação do presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). . Aliado de Cunha, o deputado Wladimir Costa (SD-PA) mudou de opinião e surpreendeu ao votar contra o presidente afastado. Agora, o processo vai para o plenário da Câmara, onde será votado pelos parlamentares. Cunha afirmou que vai recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Votaram a favor do relatório os deputados Paulo Azi (DEM-BA), Tia Eron (PRB-BA), Wladimir Costa (SD-PA), Léo de Brito (PT-AC), Valmir Prascidelli (PT-SP), Zé Geraldo (PT-PA), Betinho Gomes (PSDB-PE), Júlio Delgado (PSB-MG), Nelson Marcehzan Júnior (PSDB-RS), Sandro Alex (PSD-PR), Marcos Rogério (DEM-RO).

Votaram contra os deputados Alberto Filho (PMDB-MA), André Fufuca (PP-MA), Mauro Lopes (PMDB-MG), Nelson Meurer (PP-PR), Sérgio Moraes(PTB-RS), Washington Reis (PMDB-RJ), João Bacelar (PR-BA), Laerte Bessa (PR-DF), Wellington Roberto (PR-PB).
O deputado Carlos Marun, um dos mais fiéis aliados de Cunha, admitiu que está "perdido" após a derrota no Conselho de Ética. Ele afirmou não ter conversado ainda com o presidente afastado, mas irá à residência oficial do presidente da Câmara na noite desta terça-feira.
Não sei o que fazer agora, confesso que estou perdido — disse, com semblante abatido.

Depois de fazer um discurso duro contra o PT e defender Cunha por ter aceito pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, o deputado Wladimir Costa (SD-PA) também votou pela cassação e o relatório foi aprovado. [a atitude do tal Wladimir Costa demonstra uma grande covardia, falta de dignidade = falta de ética - a atitude dos que votaram contra Cunha, mesmo que por interesses não muito republicanos, é mais digna do que a do Wladimir.]

Houve aplausos de manifestantes que estavam no local. Ao final, quando o presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), anunciou o resultado, manifestantes gritaram "Fora Cunha". Deputados levantaram cartazes onde de lia "Antes tarde do que nunca".  Aliados de Cunha do PR mantiveram o voto pela salvação dele e criticaram Costa.  — Ele não mentiu. Não vou me acovardar igual ao Wlad (Wladimir Costa). Voto não ao relatório afirmou o deputado Laerte Bessa (PR-DF).

Os peemedebistas também mantiveram o apoio a Cunha.  — Não devo favores a Cunha, não tenho cargos, nada. Não confundam conta jurídica com conta física. O relator não provou que existe conta física — disse Mauro Lopes.

Fonte: O Globo

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Rollemberg se submete a tratamento psicológico para recuperar a autoestima depois de esculacho que leva do deputado Laerte Bessa

Laerte Bessa: “culpa de fuga do presídio é deste governador incompetente, insolente e preguiçoso”

[Rollemberg é incompetente mas também previdente; 
antevendo os esporros que iria levar do seu vice-governador, agora também do deputado Bessa, se antecipou e passou a cuidar da segurança de sua autoestima, já que designou secretária de Segurança Pública a psicóloga, também socióloga,  Márcia de Alencar Araújo.
Incompetente Rollemberg vai continuar sendo,  mas vai ter sempre à mão uma profissional capacitada a ajudá-lo na recuperação da autoestima.
Laerte Bessa, para os que esqueceram é deputado e delegado de Polícia e autor da ideia de realizar exames para descobrir através de exame realizado no feto - obviamente, ainda no ventre materno - se quando a criança crescer será bandido ou não.
Se o exame comprovar que será bandido, Laerte quer que seja decretado o aborto.]

Após o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) exonerar o secretário de Justiça e Cidadania, João Carlos Souto, e o subsecretário do sistema penitenciário, João Carlos Lóssio, o deputado federal Laerte Bessa (PR-DF) afirmou que o culpado pela fuga de 10 prisioneiros do Complexo Penitenciário da Papudaocorrida na madrugada de domingo e que culminou na saída dos dois é o socialista. Em nota, o parlamentar classificou Rollemberg como “incompetente, insolente e preguiçoso”.

Os adjetivos não param por aí. Bessa chama o socialista de “imbecil” e o acusa de “desvio de dinheiro do Fundo Constitucional” — em dezembro do ano passado, Rollemberg remanejou R$ 109 milhões do Fundo, previstos inicialmente para segurança, para pagar salários de servidores da saúde e da educação. [Rollemberg errou com o desvio, já que EDUCAÇÃO, SAÚDE e SEGURANÇA são os três pilares de qualquer governo sério.
Ele poderia, e pode, remanejar recursos de outras fontes mas os três setores acima tem que ser prioridade total.
Aliás, tem um projeto do governador reduzindo seu salário - está na Câmara Legislativa para ser votado, só que o governador enviou o projeto em CARÁTER URGENTE - com direito a carimbo na capa - mas, no interior do processo fez a ressalva de ser votado em ÉPOCA OPORTUNA e essa ocasião talvez seja em 31 de dezembro de 2018.]
 
O parlamentar ainda reivindica a nomeação de policiais civis aprovados em concurso e pede para que o socialista “deixe de ser caloteiro e pague as promoções de policiais militares”

Confira a nota na íntegra abaixo.

“Sabem de quem é a culpa da fuga do presídio do PDF-I no último domingo?
É deste governador incompetente, insolente e preguiçoso. É muito fácil para ele destinar a culpa ao coordenador do Sistema Penitenciário para tirar a sua responsabilidade.

O Sistema Penitenciário está pedindo socorro há muito tempo. Um grande déficit de pessoal e o aumento considerável da massa carcerária já é uma tragédia anunciada. Saibam que os gestores da SESIPE e os agentes penitenciários estão fazendo das “tripas coração” para segurar aquele “Caldeirão do Diabo”, sem contar que a Polícia Militar não tem efetivo para sequer manter a vigilância necessária.

Agora, vem esse imbecil desse governador acusar o ex-secretário de justiça e o coordenador da SESIPE por incompetência…  Governador, pare de desviar o dinheiro do Fundo Constitucional que pertence exclusivamente à Segurança Pública. Pare de usar viaturas da Polícia Militar descaracterizadas para servir os seus familiares. A Polícia Militar está sucateada. Nomeie os Policiais Civis que estão prontos para assumirem a instituição, deixe de ser caloteiro e pague as promoções dos policias militares. Acabe com essa conversa fiada de que a culpa é da lei de responsabilidade fiscal.

A violência no Distrito Federal está insuportável e a Secretaria de Segurança Pública não cansa de maquiar as estatísticas.

O povo de Brasília não te merece.

Laerte Bessa Deputado Federal – PR/DF”

Fonte: Correio Braziliense

 

sábado, 5 de setembro de 2015

Federais do DF gastam com combustível o suficiente para dar oito voltas no mundo

Juntos, os deputados federais do DF gastaram com combustível o suficiente para dar oito voltas ao mundo. 

 Ao todo, os oito representantes de Brasília compraram 24,8 mil litros de gasolina, o que custou R$ 88 mil reais — daria para rodar 322 mil km.

O campeão de gastos é Laerte Bessa (PR), que torrou R$ 18,4 mil em combustível nos sete primeiros meses do ano.  

Esse deputado Bessa tem umas ideias esquisitas. Foi ele quem propôs abortar crianças com tendências á criminalidade. Não ficou muito claro como seria realizada a descoberta???

 
Alberto Fraga (DEM) foi o que mais economizou: usou apenas R$ 424.

Confira o ranking:
1º - Laerte Bessa (PR): R$ 18,4 mil

2º - Erika Kokay (PT): R$ 14,2 mil

3º - Izalci Lucas (PSDB): R$ 14 mil

 [chega a ser recorrente: houve mau mau uso do dinheiro público, tem um petista entre os dois primeiros colocados.]
Rôney Nemer (PMDB): R$ 13, mil
Ronaldo Fonseca (PROS): R$ 11,2 mil
Rogério Rosso (PSD): R$ 9,5 mil
Augusto Carvalho (SD): R$ 6,5 mil
Alberto Fraga (DEM): R$ 424


O combustível gasto pelas excelências do DF seria suficiente para oito voltas no mundo.

Fonte: Correio Braziliense
 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

PERDEU !!! Laerte Bessa, para vc a casa caiu, politicamente, mas caiu

Que a maioridade penal seja reduzida para os doze anos é aceitável e mesmo desejável - na realidade estaremos limitando a impunidade aos doze anos.


Mas, matar inocentes... seres humanos inocentes e indefesos................... nunca ...

Será o Laerte Bessa uma reencarnação, piorada, do Joseph Mengels?   - cientista alemão fez experimentos buscando a "eugenia", mas sem praticar aborto.

Relator da redução da maioridade penal sugere aborto de bebês com “tendências à criminalidade” no futuro


“Um dia, chegaremos a um estágio em que será possível determinar se um bebê, ainda no útero, tem tendências à criminalidade, e se sim, a mãe não terá permissão para dar à luz”, disse Laerte Bessa (PR-DF) a jornal inglês

Por Redação
“Um dia, chegaremos a um estágio em que será possível determinar se um bebê, ainda no útero, tem tendências à criminalidade, e se sim, a mãe não terá permissão para dar à luz”. Essa afirmação foi feita pelo deputado federal Laerte Bessa (PR-DF) em matéria publicada pelo jornal inglês The Guardian no dia 29 de junho. O parlamentar é relator da PEC 171/93, que reduz a maioridade penal.

Na mesma reportagem, Bessa deixou bem evidentes suas pretensões de não se contentar com a redução de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos (estupro, sequestro, latrocínio, homicídio qualificado e outros), homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte, como ocorreu no último dia 2“Em vinte anos, reduziremos para 14, depois para 12″, disse. Para ele, a proposta, aprovada em primeiro turno na Câmara após manobra do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), “é uma boa lei que acabará com o senso de impunidade em nosso país.”

O texto do The Guardian destaca falas do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o “terrível” sistema prisional brasileiro e ressalta que nossa população carcerária é a quarta do mundo, perdendo apenas para os EUA, China e Rússia. Também sublinha que a elevação do nível de encarceramento tem a ver com o aumento de prisões por tráfico de drogas, exemplificando com o caso do homem enquadrado como traficante por portar 0,02g de maconha..


Fonte: Portal Revista Forum  
 

terça-feira, 30 de junho de 2015

Maioridade Penal – para que a PEC da REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL não se torne a PEC da IMPUNIDADE qualquer concessão tem que ser descartada


Relator descarta qualquer concessão para aprovar PEC da Maioridade Penal
Laerte Bessa (PR-DF) não acredita que a presença dos manifestantes possa sensibilizar alguns parlamentares durante a sessão
[a única concessão aceitável é reduzir para 14 anos com previsão para, mediante decisão fundamentada do juiz e caso a caso, redução até 12 anos.
É conveniente que a redução alcance todos os crimes e não apenas os hediondos – estes deverão ser punidos com a redução até 12 anos.]

A expectativa na Câmara, nesta terça-feira (30/6), é de uma sessão plenária tumultuada durante a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 171/93) que trata da redução da maioridade penal, com a presença de manifestantes liberada pela presidência da Câmara. O presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve distribuir senhas para os partidos horas antes da sessão. As legendas partidárias poderão entregar essas senhas para que movimentos favoráveis e contrários à mudança no Código Penal acompanhem decisão dos parlamentares. Desde o início da tramitação da PEC, o clima tem sido de confronto entre manifestantes e deputados favoráveis e contrários à redução da maioridade.

O relator da matéria, Laerte Bessa (PR-DF), sabe que partidos críticos da proposta de diminuir a maioridade de 18 para 16 anos nos casos de crimes hediondos, homicídio e roubo qualificado, tentarão obstruir e impedir que a PEC seja votada. Ainda assim, adiantou que não pretende fazer concessões em seu relatório.  "A expectativa é repetir o que aconteceu na comissão especial. Não tem negociação alguma porque 90% das pessoas clamam por essa decisão. Entendo que o cidadão de 16 anos a 18 anos é um cidadão completo que tem que responder por seus atos”, defende Bessa.

Ele acrescentou que não acredita que a presença dos manifestantes possa sensibilizar alguns parlamentares durante a sessão. A expectativa de Bessa é de que a matéria obtenha os 308 votos necessários para que seja enviada à análise do Senado Federal. “[A presença dos manifestantes] pode atrapalhar o andamento, mas não tenho medo de mudança de posição dos parlamentares”.

A PEC é o principal assunto da semana na Câmara e tem mobilizado toda a Esplanada dos Ministérios. O tema acabou mudando o local da reunião de líderes da base aliada, que, hoje, trocaram a sala do Congresso por outra, no Ministério da Justiça, para discutir o tema com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A base governista só deve voltar para a Câmara na hora das últimas negociações sobre a pauta, na reunião de 15h de Eduardo Cunha com todos os líderes partidários.

Cardozo também deve ir ao Congresso à tarde para debater a redução da maioridade, em audiência pública na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência contra Jovens Negros e Pobres. No Salão Verde, o ministro da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Pepe Vargas, a consultora do Unicef, Casimira Benge e representantes da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) marcaram uma coletiva para tentar convencer os deputados que ainda estão indecisos.

No gramado do Congresso manifestantes contrários e favoráveis à mudança do Código Penal estão acampados e promovem uma série de atos.

Fonte: Agência Brasil

Relator da PEC da maioridade penal diz estar cansado de "esquerdistas e do PT" – o que motiva os petistas a serem pela impunidade?



Projeto que está sob a relatoria de Laerte Bessa (PR-DF) poderá ser votado na Câmara dos Deputados hoje
O deputado federal Laerte Bessa (PR-DF) afirma estar cansado de aguentar petistas querendo convencê-lo a mudar a proposta de emenda constitucional (PEC), da qual é relator, que reduz a maioridade penal de 18 anos para 16 anos. O projeto pode ser votado ainda hoje. Segundo Bessa, por falta de bons argumentos, os petistas querem usar a desculpa de "falta de presídios" para acomodar os menores infratores e, assim, derrubar a PEC. “Até ser votado na Câmara, no Senado e ser sancionado, os estados darão um jeito de arrumar esses presídios”, diz.

Bessa afirma que, se aprovado, o projeto reduzirá a criminalidade em torno de 20%. O deputado espera muita gritaria contra o projeto que relata. “Eles são agressivos. São esquerdistas. São do PT”. Bessa diz que orientou o pessoal que o procurou e é favorável ao projeto da redução da maioridade penal a pegar senhas e entrar na galeria da Câmara dos Deputados. “Tenho pedido para procurarem a Câmara e se informarem”, afirma.
[o que motiva os petistas a estar sempre a favor dos bandidos? Ser petista implica em contaminação automática pelo DNA do CRIME?]

Fonte: Agência Brasil

sábado, 6 de junho de 2015

Maioridade penal: o debate a toque de caixa na Câmara

Temas espinhosos costumam permanecer intocados no Congresso Nacional. 

Só avançam quando há uma ampla articulação motivada por interesses específicos - no caso da redução da maioridade penal, a grande aceitação da opinião pública e uma forma de, mais uma vez, colocar o Legislativo e o Executivo em um embate de forças. Com uma agilidade inédita, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tenta levar a proposta que diminui a idade penal de 18 para 16 anos ao plenário apenas quatro meses após o início dos debates de um projeto que tramita há 22 anos, tem 37 textos apensados e sofreu cinco arquivamentos.

Deputados pedem mais tempo para a comissão especial analisar a emenda à Constituição - tiveram apenas 20 encontros, quando o normal é o dobro - e realizar diligências nos centros de internação. Atrasado, o Palácio do Planalto montou às pressas um grupo de trabalho para buscar uma alternativa e também defende um adiamento. Mas o chefe da Câmara mostra-se reticente em recuar no prazo.

Na véspera da votação, no entanto, ainda há mais dúvidas do que respostas entre os deputados: não há um consenso se a redução aconteceria apenas no caso de crimes hediondos ou para qualquer ato infracional.  
Também está em discussão se seria possível criar um modelo de avaliação do discernimento do jovem diferente da faixa etária como, por exemplo, feito por uma equipe multiprofissional. Há ainda forte pressão pela manutenção da idade penal em 18 anos e, em contrapartida, aprovar medidas alternativas, como o aumento do período máximo de internação.

 A comissão
A comissão especial para discutir a redução da maioridade foi formada no dia 8 de abril com a sua isenção em xeque: é composta por uma significativa parte dos 27 membros com conhecida posição favorável à diminuição idade penal.  
Quem é quem na comissão da maioridade

  • "Um dos mais fieis aliados do presidente Eduardo Cunha na Câmara, o deputado é favorável à redução da maioridade penal. Em 2011, ele apresentou uma PEC defendendo a alteração da idade penal para 16 anos."
    Presidente André Moura (PSC-SE)


  • "Relator de propostas de consulta popular com plebiscito ou referendo sobre a idade penal, o deputado paraibano defende a redução da maioridade para casos de crime hediondo ou jovens reincidentes."
    Vice-presidente Efraim Filho (DEM-PB)


  • "É ex-delegado da Polícia Civil e sempre teve uma posição clara sobre a maioridade penal: defende a redução e, se possível, a extinção do limite legal. O deputado fez do enfrentamento à criminalidade sua principal bandeira de campanha. Agora, como relator da proposta na Câmara, evita antecipar sua posição no relatório final. Mas não deve haver surpresas. "
    Relator Laerte Bessa (PR-DF)

O grupo poderia deliberar sobre o tema em até quarenta sessões, mas decidiu reduzir a duração do colegiado à metade – cerca de dois meses. Ao todo quatro pontos principais são discutidos entre as 37 propostas de emenda à Constituição (PECs) que tramitam em conjunto na comissão.

Ainda sem acordo, deputados pressionam para estender o prazo do colegiado. O adiamento, no entanto, bate de frente com cronograma proposto pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que tenta levar a matéria ao plenário no final de junho. [qual o motivo, ou motivos, dos interessados em adiar a discussão de um assunto que já tramita no Congresso há apenas 22 anos?
será que algum nobre parlamentar quer o adiamento para dar tempo a um filho 'di menor' criminoso completar 21 anos? os motivos dos que querem adiar algo encalhado há tanto tempo, certamente não podem ser incluídos entre razões nobres.]

Fonte: Revista VEJA