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sábado, 15 de setembro de 2018

Atacar Bolsonaro, na frente e crescendo, será a maior estupidez do candidato tucano.


Alckmin espera Haddad crescer mais para atacar Bolsonaro; entenda

Tucano, que oscilou negativamente no Datafolha, esperava crescimento de Haddad

A pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira, pode levar a campanha do candidato à Presidência do PSDB, Geraldo Alckmin, a adiar o início da propaganda pelo voto útil no horário eleitoral. Havia a expectativa de que a estratégia estivesse em curso já na próxima semana. A candidatura tem inserções prontas, mas depende de um crescimento maior de Fernando Haddad (PT) para colocar no ar a estratégia voltada a atrair votos de eleitores de Jair Bolsonaro (PSL). [a depender de crescimento maior do LARANJA do Lula a estratégia tucana não irá para o ar - Haddad cresceu um pouco (um percentual sobre quase nada é também quase nada) por estar no saco de laranjas, quando Lula soltou o laranja muitos se animaram, mas, não será um crescimento contínuo e não passa dos 15% - anotem e cobrem.]



No Datafolha da noite desta sexta-feira, o sucessor do ex-presidente Lula aparece com 13%, num empate com Ciro Gomes (PDT) e tecnicamente empatado com Alckmin, que pontuou 9%. A campanha pelo voto útil do tucano está baseada num discurso do medo da volta do PT ao poder. Para que ela tenha chance de sucesso, dizem aliados do candidato, é preciso que Haddad apareça como segundo colocado isolado, com possibilidade de derrotar Bolsonaro.  - Se com a entrada de Haddad não houver esse cenário de ameaça de volta do PT, o nosso voto útil perderá força - disse um dos coordenadores da campanha.

[é pacífico que apesar de ter realizado um bom governo, ser competente, o tucano Geraldo Alckmin é ruim de estratégia.

FATO: excetuando uma ação inesperada, uma  determinação divina,  Bolsonaro estará no Segundo Turno (outra alternativa para ele não estar lá é ganhar já no primeiro turno - o que não é impossível.)

Com isso atacar Bolsonaro é pura burrice, já que ocorrendo a remota hipótese de Bolsonaro cair, não há garantia que seu atacante - no caso sob comento, Alckmin - subirá.

O hipotético crescimento de um dos quatro do segundo lugar, poderá não ocorrer com o tucano. Em tal hipótese, Alckmin ataca Bolsonaro, consegue o improvável - uma queda pequena do capitão,  com ele permanecendo no primeiro lugar e garantindo participação no  segundo turno - e assiste um dos seus adversários diretos crescer e garantir participação no segundo turno.

Alckmin, não sou expert em política, mas estou à vontade para te lembrar que teus adversários são os que dividem contigo o segundo lugar, especialmente os que estão na tua frente.

Tua única saída para disputar o segundo é passar por cima do Ciro e do Haddad - Ciro não está usando o 'gardenal' e será fácil que ele caia por conta própria e o Haddad, como laranja demonstrou que não é lá muito inteligente - ontem,  na entrevista no JN ele demonstrou seu excesso de falta de inteligência:Fernando Haddad cria no JN a autocrítica a favor

Alckmin não te interessa quem estará no segundo turno; 

o que te interessa é você estar lá  e isso só ocorrerá se você for o primeiro entre os segundos - portanto, tua única saída é passar por cima dos que dividem contigo, no momento, o segundo lugar, e ficar - OBVIAMENTE - sebndo o primeiro entre os segundos. ]



O sucesso do voto útil para o tucano depende também, na avaliação da campanha, de um crescimento de Alckmin nas pesquisas, mesmo que de dois ou três pontos. Segundo o Datafolha, ele oscilou de 10% para 9%. A estagnação passa a imagem de que ele não tem viabilidade.


Enquanto o pedido de voto útil não vem, Alckmin trabalha para associar a sua imagem o rótulo do "verdadeiro antipetista" desta eleição. Trata-se de um esforço em paralelo para evitar que a tática do voto útil acabe beneficiando outros candidatos e não o tucano. Nesse sentido, o presidenciável começou na última semana a colar em seus adversários - Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB) - a pecha de "adoradores do PT", explorando o passado de ligação deles com o partido. Hoje é Bolsonaro quem encarna o anti-PT na disputa.



A campanha acha muito difícil que a tática do voto útil converta para Alckmin eleitores de candidatos mais alinhados à esquerda, como Ciro e Marina. Num segundo momento, o foco da campanha será eleitores de candidatos que disputam no mesmo campo político de Alckmin, como João Amoedo (Novo), Alvaro Dias (Podemos) e Meirelles. Nessa etapa, o discurso deverá seguir na linha de que votar em quem não tem chance de ir para o segundo turno nesta eleição é se omitir sobre o futuro do país. - Essa será uma campanha de chegada. A onda que esperamos vai acontecer a 10 dias ou uma semana antes da eleição - afirmou um tucano com assento nas reuniões de definição de estratégia. Antes do atentado a Bolsonaro, aliados do tucano davam duas semanas de horário eleitoral para que Alckmin começasse a crescer.



O afastamento de Bolsonaro estava sendo considerado pelos tucanos como vantajoso para Alckmin avançar sobre o eleitorado ainda não consolidado do adversário. Uma agenda de viagens chegou a ser acertada pelo tucano no interior de São Paulo, onde Bolsonaro tomou votos do PSDB. No Datafolha, no entanto, Bolsonaro oscilou de 24% para 26%, mesmo estando hospitalizado.



Coordenadores regionais de Alckmin no estado também começaram a pressionar candidatos a deputado a pedirem voto no presidenciável nessa região. Muitos deles têm feito corpo mole para não se indispor com os eleitores de Bolsonaro em São Paulo.  Há também uma estratégia geográfica de busca por votos sendo montada pela coordenação da campanha. A maioria dos aliados defende que o candidato concentre sua presença a partir de agora em estados de maior densidade eleitoral, como São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro.  Entretanto, o presidenciável, segundo alguns integrantes da campanha, tem resistido a abandonar visitas a outras regiões do Brasil com medo de que sua imagem de paulista aumente sua rejeição.

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