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sábado, 19 de janeiro de 2019

Sujou, Flávio!

Pede pra sair

Ao fim e ao cabo, foi no colo do general João Batista de Oliveira Figueiredo, o último presidente da ditadura militar de 64, que explodiu a bomba do atentado terrorista ao Riocentro na noite de 30 de abril de 1981. Ela matou o sargento Guilherme Pereira do Rosário e feriu gravemente o capitão Wilson Dias Machado que a transportavam num carro esportivo. Cuide-se o capitão da reserva Jair Messias Bolsonaro, o primeiro militar a tomar posse da presidência da República desde a saída de Figueiredo do Palácio do Planalto pela porta dos fundos, para que o rumoroso caso envolvendo seu filho Flávio, recém-eleito senador, e o motorista Fabrício Queiroz não acabe também explodindo no seu colo.
À época, Figueiredo, que prometera prender e arrebentar quem se opusesse à abertura política do regime, famoso por preferir cheiro de cavalo a cheiro de povo, foi conivente com a tentativa de encobrir a autoria militar do atentado, atribuído à esquerda. Espera-se que o capitão Bolsonaro tenha aprendido com o episódio e não incorra no mesmo erro. Nas últimas 48 horas, o rolo antes protagonizado unicamente por Queiroz deu um perigoso salto tríplice carpado. Na quinta-feira, soube-se que Flávio pediu e obteve do Supremo Tribunal Federal a suspensão temporária das investigações sobre a movimentação financeira milionária de Queiroz. Ontem, que depósitos suspeitos também abasteceram a conta de Flávio.
O pedido atendido pelo ministro Luiz Fux, em breve, irá para a lata do lixo como já antecipou o revisor da medida, seu colega Marco Aurélio Mello. A promoção de Flávio à categoria de possível coautor da lambança liderada por Queiroz, seu assessor, parece estar apenas começando. Se antes ele não era investigado, agora dificilmente deixará de ser. O desafio que Bolsonaro, o pai, tem pela frente, é o de se desvincular do que o filho fez ou deixou de fazer. Não será fácil. Queiroz, primeiro, foi amigo dele para só depois se tornar empregado e amigo de Flávio. Um cheque de Queiroz foi parar na conta de Michelle, mulher do capitão. A mulher e uma das filhas de Queiroz trabalharam com o capitão.
Como Bolsonaro pode dissociar sua imagem da dos filhos se um deles (Carlos, o vereador) cuida de suas páginas nas redes sociais, outro (Eduardo, o deputado) participa de reuniões oficiais no Palácio do Planalto e dita normas para a política externa do país, e o enrolado (Flávio) compartilhava Queiroz e sua família com o pai?
Nada indica que Bolsonaro tenha coragem para repetir uma das máximas do capitão Nascimento, o herói do filme “Tropa de Elite”: “A responsabilidade é minha. O comando é meu!”. Mas há outras igualmente célebres das quais ele poderá valer-se se a situação de Flávio degringolar: “Perdeu! Perdeu! Pede pra sair. Pede pra sair”.

Pois é… O sistema é foda, parceiro.
 
Blog do Noblat - Veja
 
 
 

domingo, 6 de janeiro de 2019

A farda do político

Os militares encarnam a simbologia nacionalista

Jair Bolsonaro fez questão de exibir sua identidade verde-amarela ao adentrar o território da política. Ao puxar a bandeira brasileira do bolso e acenar para a multidão, no Parlatório do Palácio do Planalto, o presidente enalteceu compromissos de sua campanha: o verde-amarelismo abriga ânimo cívico, nacionalismo, soberania nacional, combate à ideologia de esquerda. O fecho da mensagem aponta a divisão entre seu eleitorado e contingentes lulopetistas: “essa bandeira jamais será vermelha”.


A expressão se fortalece em função de sua origem. Mais que outros segmentos, os militares encarnam a simbologia nacionalista, como definir o Brasil sob seu mando como enclave poderoso no sul do continente a lutar contra a foice e o martelo (o comunismo) e, por tabela, o socialismo, este suavizado por elementos do liberalismo, formando a social-democracia.  A esquerda tem se enfraquecido nos países social-democratas, casos de Alemanha, Itália, Espanha, Hungria, Polônia e até Suécia. A crise da democracia representativa fragiliza vetores, como arrefecimento das ideologias, declínio de partidos, desânimo das bases, fragmentação das oposições. Em contraposição, novos polos de poder se multiplicam em decorrência de coisas como a globalização, a imigração e o nacionalismo.

A globalização rompeu as fronteiras nacionais. A livre circulação de ideias e a troca de mercadorias contribuem para a formação de uma homogeneidade sócio-cultural, com prejuízo para os conceitos de soberania, independência, autonomia. Explosão demográfica, carências das margens sociais e conflitos armados aceleram processos migratórios. Na Europa, há o temor de que os imigrantes contribuam para o desemprego da população nativa, com impactos culturais descaracterizando signos e símbolos das Nações.

Nos Estados Unidos, os fenômenos são tratados de maneira dura por Donald Trump que insiste no muro na fronteira com o México, desfralda o discurso nacionalista de proteção ao emprego e melhora das condições de vida de populações ameaçadas pelo fluxo migratório. Daí sua posição ante a globalização, contrário a acordos patrocinados pela ONU sobre o clima, a situação de países como Venezuela, Cuba e Nicarágua e a política de defesa de direitos humanos.

Nessa encruzilhada, Bolsonaro e Trump se encontram. Como pano de fundo, vê-se a integração contra ideologias de esquerda, o fortalecimento de vínculos conservadores e o impulso ao liberalismo. Deixar o Estado com o tamanho adequado para cumprir suas tarefas. E manter o cobertor social no tamanho dos recursos. Nem lá nem cá. Mais: sem apoio a núcleos que batalham por direitos. (A decisão de combater o “politicamente correto” não seria resposta à ideologia de gêneros?) 
[desde quando sequer pensar em pretender modificar o que Deus determinou é ser politicamente correto? ou exequível?;
por mais que os defensores da maldita ideologia de gênero tentem, jamais vão conseguir implantar, ou mesmo defender com êxito tão nefasta aberração.]
Em suma, um programa arrojado na economia, ações no campo, combate à corrupção, disposição de cortar as fontes da bandidagem, desfralde dos valores da família, sob as bênçãos de Deus, é assim que o novo governo quer “consertar” o país. [com elevadas chances não só de consertar e sim de reformar.]
P.S. Com direito da população de acompanhar tudo pela linguagem de Libras. Com a simpática Michelle, ao lado do marido, e seu cativante sorriso.

Gaudêncio Torquato é jornalista, professor titular da USP e consultor político - Blog do Noblat - Veja

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Lei garante motorista e carro blindado a familiares de Bolsonaro

[antes que os advogados do presidiário Lula tentem soltar seu cliente alegando a proteção assegurada aos familiares de Jair Bolsonaro (para aqueles causídicos tudo é válido para soltar o presidiário petista), lembramos que a Lei º 13.502/17 é de 1º novembro 2017 - antes de Bolsonaro ser candidato a presidente da República.]

Os cinco filhos do presidente eleito, Jair Bolsonaro, terão direito a carro blindado e a segurança.

O inciso V do Artigo 10 da Lei 13.502/17 estabelece que cabe ao Gabinete de Segurança Institucional garantir a integridade do presidente, do vice e também de seus familiares.  

Como os três mais velhos, Flávio, Carlos e Eduardo, estarão exercendo mandato legislativo a partir de 2019, terão, ainda, direito a proteção das Casas nas quais trabalharão.  

Os filhos mais novos, Renan e Laura, e a primeira-dama, Michelle, ficarão a cargo do GSI.

O Estado de S. Paulo

 

 

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Boulos diz que casa de Bolsonaro é “improdutiva”; candidato do PSL rebate

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e o candidato derrotado no primeiro turno Guilherme Boulos (PSOL) trocaram farpas pelas redes sociais por causa de uma declaração do líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) em que ele disse que seu grupo “ocupa terrenos improdutivos e a casa do Bolsonaro não parece muito produtiva”.

 Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL) anunciam aliança (Crédito: Ricardo Stuckert/Divulgação) [o melhor dessa aliança é que antes dela Haddad tinha 42%, com o apoio de Boulos caiu para 32%]

A frase foi dita em um ato público na quarta-feira (10) e o público reagiu gritando “Bolsonaro, presta atenção, a sua casa vai virar ocupação”. O candidato do PSL publicou uma resposta neste domingo 14. “Esta ameaça vai ser transmitida pela mídia ou só quando eu responder como defenderei minha família e propriedade, tentando me imputar novamente como o maior vilão do universo?”, disse numa conta numa rede social.

Bolsonaro gravou um vídeo ao lado da esposa, Michelle, em que diz que Boulos o ameaçou naquele comício e então fez uma defesa da posse da arma e de fogopara o cidadão de bem” e o excludente de ilicitude para quem matar um invasor de propriedade. Bolsonaro também já disse anteriormente que, na Presidência, irá classificar movimentos como o MTST como grupos terroristas. Boulos também postou um vídeo rebatendo o candidato do PSL, dizendo que o MTST “nunca ocupou a casa de ninguém”. Ele disse que “quem viu o vídeo e junta lé com cré percebe que foi uma ironia”.

“O MTST ocupa terrenos e prédios – nunca ocupou a casa de ninguém – que estão abandonados há muito tempo, em situação de abandono e ilegal de acordo com a Constituição”, disse Boulos. “Se Bolsonaro buscasse saber, se buscasse minimamente estudar o que é a atuação do movimento social, saberia disso”, rebateu. [Boulos prefere invadir imóveis que possam ser divididos em vários, o que possibilita a cobrança de vários aluguéis dos invasores - Boulos usa os próprios invasores como fonte de renda.]

As informações são do UOL.