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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Dilma vai piorar a qualidade do seu governo para tentar se salvar



Quem ganha com a reforma ministerial a ser anunciada pela presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira ou no dia seguinte? Depende da resposta que você der à outra pergunta. A pergunta: Comparado com quê?

Se comparado com a situação que o governo vive desde janeiro último, ganha o governo e perdem todos os que a ele se opõem.  O governo balança, balança, mas não cai. Com a reforma, deixará de balançar. Ganhará alguns meses – ou semanas, nunca se sabe – de estabilidade.

A crise política esfriará. As atenções se concentrarão na crise econômica. Se o governo reformado não souber enfrenta-la com o mínimo de eficácia, aí, sim, a crise política esquentará outra vez. Se comparado com a situação atual do PMDB, com a reforma ganha também o partido do vice-presidente Michel Temer. E por mais que Temer finja que nada teve a ver com a reforma, ele também ganha.

O PMDB sempre foi tratado como um aliado incômodo e de segunda classe pelo PT nos últimos 12 anos, por Lula no primeiro governo dele e por Dilma no primeiro governo dela.  Muda de status com a reforma, quer saia dela com seis ou com sete ministérios. Com seis porque passará a controlar o Ministério da Saúde, a joia mais preciosa do governo com o seu orçamento bilionário. Com sete porque ganhará um ministério a mais do que tem hoje, aí incluído o da Saúde. Dilma apostou que o PMDB não queria sair do governo, mas entrar mais um pouco – e acertou. Espera, em troca, que ele lhe dê os votos que precisa para não ser derrubada. A conferir mais adiante.

Comparado com a situação que tem hoje, o PT sairá perdendo com a reforma. Antes já sofrera um duro golpe com a conversão de Dilma à receita de Joaquim Levy para combater a crise econômica.  Levy e PT nada têm a ver. Agora, perde o Ministério da Saúde, ministérios que serão extintos ou fundidos, e importância. Sempre dirá que a presidente da República é dele. Sabe, porém, que ela se casou com ele por conveniência. Acrescente-se: e separação de corpos.

Comparado com a qualidade até aqui da equipe de ministros de Dilma, tudo indica que o país perderá com a qualidade da próxima. Na melhor das hipóteses, ficará na mesma Por mendigar apoio, Dilma a soberba, a autossuficiente, a dona da verdade, a chefe centralizadora e desconfiada rendeu-se às pressões de todos os lados e entregou os anéis. Vale tudo para não cair.

Arthur Chioro tinha credenciais para ser Ministro da Saúde. Foi demitido por telefone e cederá o lugar a um sem credenciais do PMDB. Aloizio Mercadante, da Casa Civil, é da cota pessoal de ministros de Dilma. Por teimar em mantê-lo, Dilma fez de Mercadante o símbolo mais forte de sua autonomia como presidente da República. A autonomia desmoronou. Se ela não mudar de opinião nas próximas horas, entrará Jaques Wagner na vaga de Mercadante.

E Mercadante será deslocado para o Ministério da Educação, desalojando dali outro ministro da cota pessoal de Dilma.  Ela pensou em despachar o ministro Hélder Barbalho, da Pesca. Advertida por Lula, decidiu mantê-lo porque ele é filho de senador com deputada federal. Só por isso.  Quando estava para perder o mandato, o então presidente Fernando Collor fez uma reforma ambiciosa do seu ministério. Montou um novo governo com nomes de peso de vários partidos.

Não adiantou. Foi cassado. Dilma espera ter melhor sorte do que ele.

Fonte: Blog do Noblat – Ricardo Noblat


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O nome de Leonardo Picciani, personagem central da manobra contra o impeachment, vai para as ruas

Quando Leonardo Picciani (RJ), líder do PMDB na Câmara, decidiu ceder aos apelos do Planalto e entrou, vamos dizer assim, na manobra da reforma ministerial que tem por objetivo conter o impeachment, certamente não contava que iria se transformar numa personagem, a seu modo, bastante popular, inclusive fora do Rio.

O PMDB se tornou, como sabemos, o principal terreno de operações do Planalto para tentar evitar o impeachment de Dilma. A presidente ofereceu para as respectivas bancadas do partido na Câmara e no Senado a chance de indicar cinco ministros. As negociações não passaram nem pelo vice, Michel Temer, presidente da legenda, nem por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que preside a Câmara.

Com a intermediação do governador Luiz Fernando Pezão (RJ) e suporte de Eduardo Paes, prefeito da capital fluminense, o Planalto resolveu conquistar Leonardo, filho de Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio. Tido até então como um fiel aliado de Cunha, a relação entre os dois esfriou. Leonardo entrou no radar dos movimentos de rua pró-impeachment. Neste domingo, o Movimento Brasil Livre começou a espalhar cartazes que já circulam das redes sociais. Um deles diz:

“Deputado Leonardo Picciani, ainda há tempo de ficar ao lado do povo. Não troque o futuro do Brasil por um par de ministérios. Estamos de olho e não vamos esquecer”.

O cartaz é ilustrado com a imagem do deputado.

Levar o PMDB a bater cabeça foi a fórmula encontrada pelo Planalto para tentar impedir que o rito do impeachment avance. Os magos palacianos acenam — como se já tivessem conversado com os russos — para a possibilidade de o governo e o PT apoiarem, no ano que vem, o nome de Leonardo para a Presidência da Câmara.

Já chamei atenção de vocês aqui para algumas questões numéricas. Caso Cunha, como é provável, recuse a denúncia contra Dilma apresentada por Hélio Bicudo, que conta com o apoio da oposição, deputados podem e certamente vão recorrer. Para que a comissão especial seja instalada, são necessários 257 votos — metade mais um dos 513 deputados. O primeiro objetivo do Planalto é impedir esse número.

Ainda que ele seja atingido, o outro quórum é o mais difícil de ser alcançado: 342 deputados que digam “sim” à denúncia, autorizando o Senado, então, a abrir o processo contra a presidente, o que a obrigaria a se afastar do cargo.

Se chegar a esse ponto, o governo não faz questão nenhuma de vencer nos números: um placar de 341 a 172 em favor da abertura do processo levaria ao arquivamento, entenderam? Ou por outra: ainda que os favoráveis ao impeachment tivessem quase o dobro dos votos, sem os dois terços, nada feito!

Assim, é evidente que a alteração da Esplanada dos Ministérios que a presidente tenta fazer para abrigar novos peemedebistas não tem como objetivo fazer reformas administrativa e ministerial: é só uma manobra anti-impeachment.

Leonardo Picciani virou personagem central dessa operação e, como não poderia deixar de ser, entrou no radar dos movimentos que defendem o impedimento da presidente.
Talvez ele não contasse com tanta notoriedade, não é mesmo?

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

sábado, 26 de setembro de 2015

Renan Calheiros é investigado por lavagem de dinheiro em Maceió

O presidente do Senado está na mira do Ministério Público por transação imobiliária suspeita 

O Residencial Pátio fica numa viela em uma área industrial de Maceió, em Alagoas. Em seus pilares, a Receita Federal encontrou indícios de que o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, participou de uma operação de lavagem de dinheiro. Uma transação imobiliária entre Renan e o ex-senador Wilson Santiago, seu correligionário no PMDB e hoje diretor de relações institucionais do Grupo Banco do Brasil/Mapfre, chamou a atenção da Receita. Alertada pelos auditores, a Procuradoria-Geral da República remeteu as informações aos procuradores que investigam Renan na Lava Jato. Os procuradores investigam agora a compra e venda de quatro apartamentos do prédio por Renan – e como eles foram parar nas mãos de Santiago, seu filho, o deputado federal Wilson Filho, e seus dois irmãos.

 Foi investigando uma empresa que Renan transferiu para sua mulher, Verônica, que a Receita chegou à transação suspeita. A Tarumã Empreendimentos Imobiliários, criada após a eleição de 2010 para “administrar a compra e venda de imóveis próprios ou de terceiros”, ficou aberta por apenas nove meses. Renan esteve entre os sócios por cinco, passando suas cotas para Verônica em julho de 2011. A Tarumã, aparentemente, não realizou negócio algum. Aparentemente. No cruzamento que a Receita fez entre declarações do Imposto de Renda e dados sobre suas atividades imobiliárias, os negócios apareceram. Os procuradores querem saber de onde veio o dinheiro que permitiu a compra dos imóveis em Maceió e se Renan realmente os comprou antes de revendê-los para a família Santiago.

A suspeita de que Renan tenha lavado dinheiro na negociação dos apartamentos se reforça com a atrapalhada resposta dos Santiagos sobre a compra dos imóveis. O deputado federal Wilson Filho é proprietário de uma das unidades que pertenceram a Renan. Em 13 de julho de 2011, Wilson Filho fez uma transferência bancária de R$ 60 mil para uma conta da Caixa Econômica Federal. Em 11 de agosto, outros R$ 60 mil foram depositados. Nesse período, a Tarumã ainda estava aberta. Procurado por ÉPOCA, Wilson Filho ofereceu quatro versões distintas sobre a transação. Primeiro, disse que a empreiteira da família, a Terradrina Construções, tinha comprado os imóveis. Depois, afirmou que tinha adquirido o imóvel para veraneio em Maceió – mas o prédio fica a 15 quilômetros do litoral. Em seguida, garantiu que a operação tinha sido um investimento. Por fim, o deputado disse que o negócio foi feito por seu pai e que só tinha tomado conhecimento depois que fora agraciado com o apartamento.

Wilson Santiago é um antigo aliado de Renan, que o indicou para o recém-criado cargo de diretor de relações institucionais do Banco do Brasil/Mapfre. Também coube a Renan garantir o lugar de Wilson Santiago na Mesa Diretora do Senado durante sua breve passagem pela Casa. Procurado, Renan Calheiros disse que “não comentaria a transação, pois se trata de um negócio particular”. 


Fonte: Época OnLine 

 

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

"Simplesmente ignoro reforma ministerial", diz Eduardo Cunha



Presidente da Câmara reafirma defesa de rompimento do PMDB com o governo Dilma ainda em 2015
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reforçou nesta quinta-feira, 24, a sua posição favorável a que o PMDB deixe o governo e disse que a tentativa da presidente Dilma Rousseff de oferecer cargos ao partido como forma de manter o apoio "não é a melhor forma de fazer". "A reforma ministerial é de iniciativa da presidente da República e o que ela vai fazer ou não vai fazer eu não sei. Continuo defendendo que meu partido, o PMDB, saia do governo e não que ocupe cargos", afirmou. "Da minha parte, simplesmente ignoro o que está acontecendo com a reforma. É um gesto do qual eu não faço parte. Não tenho nenhuma gerência, nem ingerência, e nem quero ter", completou.

Cunha disse que o fato de já estar rompido pessoalmente com o governo e defender a saída do partido da base aliada não é uma atitude de irresponsabilidade e que o PMDB não estaria virando as costas em um momento de crise, agravando ainda mais a situação. "Mas isso é uma coisa, outra coisa é estar fazendo parte do projeto do qual o PMDB não está mais fazendo parte faz muito tempo", disse.

Segundo Cunha, a tentativa de reintroduzir o PMDB no projeto através de cargos públicos não é a melhor forma de fazer. "Mais ocupação de cargos ou menos ocupação de cargos jamais vai resolver as divergências básicas", afirmou.

Fonte: Estadão Conteúdo

domingo, 20 de setembro de 2015

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Dilma está se desmanchando... até a plástica está despencando







quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Na contramão de Dilma, Temer recusa "remédios amargos" e defende cortes



Em reposta direta à presidente, vice diz ser preciso evitar a elevação de impostos; para ele, gestão deve cortar gastos
O vice-presidente, Michel Temer (PMDB), e os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rejeitaram nesta terça-feira, 8, a possibilidade de ampliação de tributos defendida pelo governo.

A elevação foi encampada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy,
em Paris, e pelo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, em Brasília, após reunião da coordenação política do governo, da qual Temer não participou.  Segundo Berzoini, a presidente voltou a defender durante a reunião que o governo não vai “abrir mão de buscar alternativas” para aumentar as receitas e cobrir o rombo no Orçamento.

Temer, contudo, disse que a equalização orçamentária para evitar o déficit estimado em R$ 30,5 bilhões em 2016 passa, primeiramente, pelo corte de despesas. Para ele, aumentos de impostos só ocorrerão em última hipótese, inicialmente descartável, segundo ele. “As pessoas não querem em geral aumento de tributo. Tenho sustentado exatamente o corte de despesas. É isso que a sociedade quer”, disse Temer. “Aumento de impostos só em última hipótese, última hipótese descartável desde já”, completou.

Temer rebateu a fala da presidente Dilma Rousseff, feita anteontem pelas redes sociais, de que seriam necessários remédios amargos para combater a crise, e classificou o reajuste de tributos como um exemplo. “Temos que evitar remédios amargos e, se for possível simplesmente cortar despesas, a tendência é essa”, disse Temer, ao sair da Vice-Presidência para um jantar com governadores, ministros e lideranças do PMDB no Palácio do Jaburu. “Vou ouvir governadores do PMDB e trarei sugestões para a presidente.”

Eduardo Cunha disse por duas vezes ser contra o aumento de impostos para que o governo consiga ajustar as contas. Ele já havia comentado pela manhã a possibilidade de a área econômica recorrer à elevação das alíquotas de tributos que não precisam de aprovação do Congresso Nacional, como a Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), para tentar reduzir o rombo no Orçamento da União, conforme revelou o Estado anteontem. Também indicou ser contrário ao aumento.

Apesar das críticas ao aumento de impostos, Temer disse concordar que o aumento da alíquota da Cide sobre a gasolina é uma medida que ajudaria a União e Estados, os quais passam por dificuldades financeiras. Temer disse ter ficado “impressionado” com a argumentação do ex-ministro da Fazenda Delfim Netto sobre a ampliação da Cide, justamente por gerar receita para Estados e a União.

Fonte: IstoÉ