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sexta-feira, 8 de maio de 2015

A VINGANÇA DA DILMA



 Governo "congela" cargos de aliados que votaram contra medida do ajuste fiscal
Após obter vitória apertada na aprovação da MP que restringe acesso a seguro-desemprego, Palácio do Planalto põe 'no fim da fila' pedidos de indicação feitos por partidos como o PDT e o PP;
Petistas rebeldes não serão punidos internamente pela sigla
Com o mapa de votação em mãos, integrantes da cúpula do governo e lideranças do PT vão tratar de forma distinta as traições e ausências ocorridas no plenário da Câmara na discussão da Medida Provisória 665. Partidos como o PDT, que se aliou a parte da oposição e votou integralmente contra a proposta, terão como represália o represamento das indicações dos cargos do segundo e terceiro escalões do governo federal. 

Na legenda do ex-ministro Carlos Lupi – que recentemente foi flagrado dizendo que os petistas “exageraram no roubo” –, todos os 19 integrantes da bancada votaram contra a MP que integra o pacote de ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff. Atualmente, o PDT ocupa o Ministério do Trabalho, comandado por Manoel Dias. 

Segundo integrantes da cúpula do governo, a lista de demandas por espaço dos pedetistas, agora, “vai para o final da fila”.  “A base ficou muito incomodada”, afirmou o líder do governo, José Guimarães (PT-CE).  Outro aliado que deve ter cargos “congelados” é o PP. Dos 39 parlamentares que votaram, 18 disseram não à MP do ajuste. O PP ocupa hoje o Ministério da Integração Nacional.

Sob pressão do Planalto e intervenção do PMDB, o PT, por sua vez, não deverá punir representantes do partido que votaram contra a MP. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou o episódio para criticar o aliado. “Alguns fugiram ontem (quarta-feira) e fugiram hoje (quinta) de novo. Tem um grupo de nove, dez que não compareceram para votar”, disse Cunha. O PT deu 54 votos a favor, um contra e teve nove ausências

Em 2003, o PT expulsou quatro parlamentares que se recusaram a apoiar a reforma da Previdência do governo Lula. “Não haverá punição. O fechamento de questão foi mais um gesto político da bancada para poder assegurar a votação da MP”, afirmou Paulo Teixeira (PT-SP), integrante da Executiva Nacional da sigla. 

Apesar da tendência de não haver punições, o deputado Weliton Prado (MG), único a votar contra a MP, deverá ser isolado das atividades do partido na Casa. O sentimento dentro da bancada é de que a posição dele foi “oportunista” e que, mesmo contrária à proposta que restringe o acesso a benefícios trabalhistas –, a maioria dos deputados da legenda “foi para o sacrifício”. “Fui coerente com minha trajetória e com o compromisso com os trabalhadores”, disse Prado ontem, quando tornou a votar em desacordo com o PT nos destaques da MP. Para o parlamentar, o ajuste fiscal proposto pelo governo não deveria se restringir aos trabalhadores. “Você pode até ter ajustes, mas não é certo fazer ajuste só com o trabalhador. Por que não fazer com os bancos?” 

Justificativas
Não estavam na Câmara ontem os petistas Assis Couto (PR), Professora Marcivania (AP) e Ságuas Moraes (MT). Outros seis deputados do partido chegaram a marcar presença, mas não votaram: Erika Kokay (DF), Luizianne Lins (CE), Marcon (RS), Padre João (MG), Pedro Uczai (SC) e Zé Geraldo (PA). [essa deputada Érica Kokay só vota quando é a favor de bandido, baderneiro, gay, aborto e outros temas do gênero.]
 
Luizianne Lins afirmou, via nota oficial, ter se retirado do plenário por não concordar com o mérito da matéria. “Foi uma decisão política”, disse a deputada e ex-prefeita de Fortaleza.  Marcon disse, também por nota, ter se ausentado por entender que as novas regras prejudicam os trabalhadores. “Não votei contra em respeito ao governo e à bancada do Partido dos Trabalhadores”, disse. 

Padre João também falou por escrito: Votar em favor da MP era votar contra os trabalhadores que me concederam quatro anos de mandato como deputado. (...) Votar contrário à MP era votar contra a minha bancada e contra o próprio governo. Diante deste contexto, optamos por não votar”. [vemos o claro exemplo de um padre querendo servir a DEUS e ao diabo.]

Destaques
A MP 665 faz parte do pacote de ajuste fiscal encaminhado pelo Executivo ao Congresso e foi aprovada na noite de anteontem por 252 a 227 votos em meio a bate-boca e panelaços. A deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ) chegou a publicar em sua página no Facebook uma acusação segundo a qual ela teria sido agredida fisicamente pelo opositor Roberto Freire (PPS-SP) – “pegou meu braço com força e puxou para trás”. No meio da confusão no plenário, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) afirmou a Feghali: “Mulher que participa da política e bate como homem tem que apanhar como homem”.

Ontem, todos os destaques que causariam alterações na proposta foram rejeitados. O próximo desafio do governo estará na votação de segunda proposta do ajuste fiscal, a MP 664, prevista para entrar em discussão no plenário na próxima semana. 

Renan Calheiros (PMDB-AL) já sinalizou que o governo terá dificuldades na aprovação do pacote no Senado. “Enquanto o Executivo prejudica o trabalhador em busca de R$ 18 bilhões, o Congresso dá sua contribuição ao ajuste”, afirmou o presidente da Casa, em referência à aprovação da emenda constitucional que amplia a idade-limite para aposentadoria de juízes de tribunais superiores – a PEC da Bengala. Segundo Renan, ela gera economia em razão do atraso das aposentadorias dos juízes. 

Fonte: Agência Estado

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Deputado Bolsonaro, futuro presidente do Brasil, o PP não te merece, também não vá para o PSDB, partido que finge ser oposição

Jair Bolsonaro diz que sairá do PP 'em separação amigável, sem litígio'

Deputado ainda deverá se reunir com Francisco Dornelles (PP-RJ), mas disse que 'decisão está tomada'

Campeão de votos no Rio, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse na noite desta terça-feira ser “praticamente impossível” convencê-lo a continuar no PP, mas que a saída se dará "sem litígio". O deputado teve a terceira maior votação do Brasil em 2014464 mil votos — e anunciou nesta terça-feira que vai se desfiliar da legenda para buscar "sonhos políticos" que não cabem no partido. 
 O deputado Jair Bolsonaro - André Coelho/11-2-2014
 
O seu deadline, contou ao GLOBO, é setembro de 2017, um ano antes das eleições majoritárias. De olho numa candidatura à Presidência, já foi cortejado pelos nanicos PTC, PRTB e o recém criado Partido Militar Brasileiro (PMB) e acredita que, na próxima simulação de candidatos para o pleito de 2018, chegará a 10% das intenções de voto.  Da minha parte, a decisão está tomada. O partido está aberto ao diálogo, mas dificilmente vão me convencer do contrário. Acho que político que se acomoda não produz. Sete mandatos de deputado federal está de bom tamanho em Brasília — afirmou o deputado.

Bolsonaro confirmou o desejo de ser candidato a presidente e fez críticas ao PP, que tem 31 quadros respondendo a inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lava-Jato. Disse que alguns parlamentares do PP acham que ele “já vai tarde”, afirmou que às vezes leva “coices” do partido por sua “falta de polidez” e reclamou da falta de influência que exerce no partido. Afirmou, no entanto, que a separação terá que ser amigável, afinal, seu mandato pertence ao partido:  — Preciso de uma separação amigável. Litigiosa eu perco. Não posso me precipitar e já buscar outro partido. (A decisão de sair) tem a ver com problemas pontuais nesses últimos dias. Temos sete vice-lideranças, não consigo ocupar nenhuma, apesar de ser o terceiro mais votado do Brasil. Não sou lembrado para nada, e eu levo o nome do partido para frente. Modéstia à parte, comprovei que tenho muito voto, e não só no Rio — disparou, enumerando o que considera seu potencial político:  — Eu represento e tenho simpatia pelo setor evangélico, que é 30% do eleitorado, as Forças Armadas, quem quer a redução da maioridade penal, quem quer ter arma dentro de casa, setores do agronegócio. 

Confiante, Bolsonaro disse acreditar que está preparado para concorrer em 2018. E provocou:Aplica a prova do Enem para nós três, Dilma em um canto, Lula do outro e eu no meio. Se eu não tirar nota maior que eles, não estou preparado. Acho que estou preparado para sonhar em poder mudar o Brasil independente de se eu vou chegar lá ou não. 

Logo depois de anunciar o pedido de desfiliação ao PP, Bolsonaro conversou pelo telefone com Francisco Dornelles (PP), vice-governador do Rio, que pediu que ele fizesse um "standstill", uma pausa para pensar melhor. Os dois vão se encontrar pessoalmente nas próximas semanas.

Pedi para ele pensar, fazer um standstill, esperar até conversar comigo. Essa desfiliação é feita no estado, não lá em cima. Estou com esperança de mostrar a ele que gostaríamos que ele ficasse. Ele se sente muito discriminado pela liderança do partido na Câmara, ele acha que não recebe do partido o reconhecimento que merece, o que é verdade — contou Dornelles.


Fonte: O Globo

terça-feira, 14 de abril de 2015

Bolsonaro pede desfiliação do PP - PARABÉNS BOLSONARO, você merece um partido melhor. Por favor, não vá para o PSDB

Em convenção partidária, Bolsonaro pede desfiliação do PP

Deputado mais votado do PP e do Rio de Janeiro nas últimas eleições, com 464.572 votos, Jair Bolsonaro pediu sua desfiliação do partido na manhã desta terça-feira (14). A solicitação foi feita ao presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), durante convenção nacional da sigla, em Brasília. "Tenho sonhos, mas não tenho espaço (no partido)", afirmou Bolsonaro, ao ser chamado para discursar. "Com muita dor no coração, quase com lágrimas nos olhos, para que não tenha um sonho interrompido - e o meu sonho é o Brasil, não é o partido -, peço humildemente ao prezado senador Ciro Nogueira que, sem perda do mandato, me conceda a minha desfiliação do Partido Progressista", afirmou o deputado. Nogueira não havia respondido ao pedido até a publicação desta nota.

 Bolsonaro - há mais de 20 anos no poder


Bolsonaro tem intenção de disputar a Presidência da República em 2018 e fez críticas ao partido quando a legenda apareceu como a com maior número de investigados na Operação Lava Jato. Ao todo, são investigados três de seus cinco senadores (60%), 18 dos 40 deputados do partido (45%), oito ex-deputados e o vice-governador da Bahia, João Leão.

Fonte: UOL/Notícias

 

quinta-feira, 12 de março de 2015

Exemplo da corrupção na Petrobras, o PP respira no ritmo agonizante da ‘maior base parlamentar do Ocidente’ — legado de Lula que Dilma ainda sonha em preservar

A agonia de um partido

Na quinta-feira 7 de abril de 2005, Lula foi a Roma assistir ao funeral do Papa João Paulo II. Levou na comitiva o deputado Severino Cavalcanti, católico praticante, expoente do Partido Progressista (PP) em Pernambuco. Estavam em conflito. Lula fantasiava com a “maior base parlamentar do Ocidente” em torno de seu projeto para reeleição, no ano seguinte. Na presidência da Câmara, Severino estabelecera um preço para apoiá-lo. Combinaram uma parceria durante o voo. 

Seis semanas depois, floresciam aflições no outono de Brasília. Acuado por denúncias de corrupção nos Correios, o deputado Roberto Jefferson, líder do Partido Trabalhista Brasileiro, deflagrou uma crise com o governo e pôs no alvo o chefe da Casa Civil, José Dirceu. Na terça-feira 17 de maio, enquanto a oposição viabilizava uma CPI, Lula pediu a José Múcio (PTB-PE) que desse um recado a Jefferson: “Nós temos que ser parceiros”. 

No dia seguinte, Severino Cavalcanti foi à ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, e cobrou: “Quero o cargo que o presidente me ofereceu durante a viagem a Roma.” Dilma desconversou: “Podemos ver outra diretoria”. Ele insistiu, relatou a repórter Maria Lima: “O que o presidente me ofereceu foi aquela diretoria que fura poço e acha petróleo. É essa que eu quero.” 

O rústico Severino frustrou-se na arrogância. Lula escolhera negociar com o deputado paranaense José Janene, líder do Partido Progressista. No outono anterior, em maio de 2004, Janene encenara uma “rebelião” do PP, com meia dúzia de votações contra o governo. Lula chamou o parceiro. Presenteou-lhe com a nomeação de Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento da Petrobras. O PP alinhou-se e o compromisso foi resguardado por Dilma na Presidência até o outono de 2012.