Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
domingo, 21 de março de 2021
OAB pede ao STF que obrigue Bolsonaro a comprar vacinas para imunização em massa
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
Qual ano? - Denis Lerrer Rosenfield
Há um sincero desejo de que as coisas melhorem, deixando infortúnios para trás. Que assim seja
Um ano foi encerrado e outro se inicia sem que tenhamos ao certo uma linha divisória entre um e outro. Talvez por décadas seja esta uma experiência única, pois a sensação do não acabou ainda ou a pergunta de quando esse ano de 2020 vai terminar persistem. A humanidade foi severamente atingida por uma pandemia que segue ceifando vidas, as pessoas, acossadas, não sabem mais como responder. Algumas adotam a atitude de estar cansadas e decidem pela imprudência e pela doença, quiçá a morte, enquanto outras procuram se proteger. Vida e morte se entrelaçam de outra maneira, com esta última avançando.
Zeram-se os impostos para importação de armas como se se tratasse de uma prioridade nacional, suponha-se, então, para dar uns tiros no coronavírus. Este, porém, não se deixa abater pelos discursos demagógicos. Quanto mais se atira nele dessa maneira, mais se espraia. No seu íntimo, deve estar rindo de nossos governantes. Os verdadeiros tiros, que seriam uma política responsável de combate à pandemia, encontram-se estranhamente ausentes.
O espetáculo nacional é deprimente! Cenas pelo mundo mostram pessoas sendo vacinadas, enquanto as estatísticas da morte em nosso país só aumentam. Um mínimo de bom senso ensejaria a pergunta: por que pessoas são lá vacinadas, enquanto aqui vivemos de uma verborragia de quinta categoria?
Lá fora, em países minimamente responsáveis, quase em outro planeta, e já se contam às dezenas, as campanhas de vacinação começaram. Não importa que seus governantes sejam de direita ou de esquerda, o que deve ser levado a sério é a vacina e as medidas de precaução no combate à doença. Dizendo uma obviedade: as pessoas lutam pela vida, não fazem encenações macabras, como se morrer por descaso fosse normal.
O presidente Bolsonaro, em seus dois anos de mandato, alinhou-se ao presidente Trump e ao primeiro-ministro Netanyahu. Ora, o que fizeram esses governantes? Lançaram grandes campanhas de vacinação, deram prioridade à vida, tudo fazendo para que as pessoas possam proteger sua saúde. Não lhes importou a origem das vacinas, contanto que deem resultados. Pessoas sendo vacinadas, governantes dando o exemplo, nenhum negacionismo! Será que o nosso presidente não poderia alinhar-se a essas políticas, seguindo-as?
Se continuarmos nesse diapasão, a única imunidade que vamos adquirir será a de rebanho, o que levaria pelo menos mais 12 meses. Será que é isso que merecemos, ser tratados como rebanho? Se isso persistir, talvez nos reste procurar uma sociedade de proteção dos animais!
A situação chega às raias do absurdo. O presidente Bolsonaro e o governador Doria polemizam sobre a eficácia de vacinas pelos meios de comunicação. A luta pela vacina tornou-se uma guerra publicitária, não de saúde! Nem um nem outro seguem os protocolos científicos. Para que se comprove a eficácia de uma vacina, há etapas a serem cumpridas, dentre as quais, ressalte-se, a divulgação do relatório de pesquisa com a conclusão de sua fase 3, a publicação dos resultados por uma revista cientificamente reconhecida, submetida a pares independentes, e a submissão de todos esses documentos a uma agência reguladora.
Foi o feito pela Pfizer/BioNTech e pela Moderna, a partir do que, com segurança, começaram as aplicações. Aqui, no Brasil, a vacina da Sinovac/Butantan não cumpriu ainda esses procedimentos, no entanto, o começo de uma campanha de vacinação já foi anunciado! Na verdade, só tivemos anúncios sendo sistematicamente postergados. [nenhum dos procedimentos para glamorizar a vacina chinesa, Sinovac/Butantan, foi promovido ou apoiado pelo Governo Federal. A campanha de vacinação a ser iniciada contará com vacinas a cargo, prioritariamente, da Fiocruz. Os inimigos do Brasil dizem que o Programa Nacional de Imunização não possui seringas nem agulhas, já estão disponíveis mais de 15.000.000 de tais insumos, mas do que suficientes para iniciar com folga o processo de vacinação.] Melhor não fazer campanha publicitária nenhuma, pois essa já é suficientemente contraproducente! A AstraZeneca/Fiocruz, embora divulgue com maior rigor os seus resultados, apenas agora conseguiu a sua aprovação na agência inglesa, abrindo caminho para a sua aplicação, após erros metodológicos em sua terceira fase. [erros que foram percebidos e sanados e ser aprovada pela agência inglesa a coloca em patamar idêntico ao da Pfizer,Moderna - com facilidades derivadas de uma logística mais fácil.] A Anvisa, até agora, não recebeu a documentação completa dessas respectivas pesquisas. Logo, evidentemente, não pode ser responsabilizada por nenhum atraso. O resto é campanha publicitária e luta política.
Denis Lerrer Rosenfield, Professor de filosofia - O Estado de S. Paulo
domingo, 27 de dezembro de 2020
Vacina de Oxford tem 'proteção de 100%' contra formas graves de covid-19, diz AstraZeneca - AFP
O grupo farmacêutico britânico AstraZeneca afirmou ter encontrado, após pesquisas adicionais, "a fórmula vencedora" para sua vacina contra covid-19 desenvolvida com a Universidade de Oxford, sobre a qual a agência reguladora britânica deve comentar nos próximos dias. Em entrevista ao jornal Sunday Times, o CEO da farmacêutica, Pascal Soriot, disse que o imunizante garantiu "proteção de 100%" contra formas graves de covid-19. As vacinas desenvolvidas por Pfizer/BioNTech e Moderna apresentaram eficácia de 95% e 94%, respectivamente.
"Acreditamos ter encontrado a fórmula vencedora e como alcançar uma eficácia que, com duas doses, é tão alta quanto as outras", declarou o CEO Pascal Soriot ao Sunday Times. Em resultados provisórios de ensaios clínicos em larga escala no Reino Unido e no Brasil, o laboratório britânico anunciou em novembro que sua vacina tinha uma eficácia média de 70%, em comparação com os índices de mais de 90% da Pfizer/BioNTech e Moderna.
Por trás desse resultado médio estão grandes diferenças entre dois protocolos diferentes. A eficácia da vacina AstraZeneca/Oxford é de 90% para voluntários que receberam primeiramente metade de uma dose, depois uma dose completa um mês depois; o índice cai para 62% no grupo vacinado com duas doses completas.
Esses resultados foram criticados porque houve um erro na injeção de meia dose, embora um grupo relativamente pequeno tenha seguido esse protocolo. A empresa anunciou posteriormente que sua vacina exigia "estudos adicionais".
A vacina Oxford/AstraZeneca é muito aguardada porque é relativamente barata e não precisa ser armazenada a temperaturas tão baixas quanto a Pfizer/BioNTech, por exemplo, que deve ser mantida a -70 graus. Isso facilita a vacinação em grande escala e em asilos. O Ministério da Saúde espera ter 100,4 milhões de doses do imunizante de Oxford, de um total geral de 258,4 milhões de doses de diferentes vacinas. O Reino Unido foi o primeiro país ocidental a começar a aplicar doses da vacina Pfizer/BioNTech, no início de dezembro. A segunda vacina Oxford/AstraZeneca é uma esperança para acabar com o aumento de casos atribuídos à nova variante do coronavírus. Diante dessa mutação, “pensamos por ora que a vacina deve continuar a ser eficaz”, disse Pascal Soriot. "Mas não podemos ter certeza, então faremos alguns testes."
Ele garantiu que novas versões da vacina estão sendo preparadas caso o imunizante não seja eficaz contra a nova cepa de covid-19. Soriot disse no entanto esperar que não precisem delas: "Você tem que estar preparado."
O governo do Reino Unido disse na quarta-feira que apresentou os dados completos da vacina Oxford/AstraZeneca ao órgão regulador do Reino Unido, o MHRA. Segundo a imprensa britânica, o órgão terá que se manifestar nos próximos dias, com o objetivo de começar a vacinação a partir de 4 de janeiro. /
AFP - Agência France Press