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segunda-feira, 25 de abril de 2016

Falcão, o chefão petista, tem de deixar claro se está prometendo luta armada - arma principal: cusparada

Segundo presidente do PT, não haverá trégua nem respeito com o governo Temer

O PT promove o tal encontro da Aliança Progressista, em São Paulo, no hotel Macksoud Plaza. Lula discursou, como vimos, prometendo “resistência democrática” a um eventual governo Temer, seja lá o que isso quer dizer.

Ouvindo Rui Falcão, no entanto, as dúvidas se dissipam. Ele faz a defesa aberta da subversão da ordem democrática. Em seu discurso, voltou a atacar o vice-presidente Michel Temer, chamando-o de “traidor” e de “comandante do golpe”.

Segundo o presidente do PT, o peemedebista conspirou abertamente contra Dilma e, caso se torne mesmo presidente, apresentará ao Brasil “um programa antipopular, de supressão de direitos civis e sociais, e de privatizações”. Santo Deus! É o mesmo discurso vigarista e mentiroso de 2014.

No discurso, Falcão também criticou a imprensa e outros setores da sociedade. Para ele, “a escalada golpista só foi pssível graças à participação ativa do grande capital, de setores do aparato policial e judicial do estado, mancomunados com a mídia monopolizada e a oposição de direita”. É verdade. O PT havia se unido às empreiteiras para assaltar o estado brasileiro em nome dos interesses populares, certo?

O petista aproveitou ainda para fazer ameaças: “Se a oposição de direita insistir na deposição da presidente, reafirmamos que não haverá trégua nem respeito a um governo usurpador, sem o referendo do voto popular e, portanto, ilegítimo e ilegal”.  Seria engraçado não fosse realmente trágico, lastimável, que o grande capa-preta do PT fale agora em nome da lei e da ordem, não é mesmo? Mas seu discurso poderia ao menos remeter a questões pertinentes, que fizesse sentido segundo a legislação vigente. Mas nem isso!

Não é Rui Falcão quem decide o que é legal e legítimo na República, mas a Constituição e as leis que temos, lidas pelos tribunais.

E Falcão avançou: “Comanda o golpe o vice-presidente da República, que registra 1% de intenção de voto caso passasse pelo teste das urnas. E que acumula nas pesquisas uma rejeição próxima de 80%. Traidor de sua colega de chapa, contra a qual conspira abertamente, Temer já anunciou um programa antipopular, de supressão de direitos civis e sociais, de privatizações e de entrega do patrimônio nacional a grupos estrangeiros. A escalada golpista só foi possível graças à participação ativa do grande capital, de setores do aparato policial e judicial do estado, mancomunados com a mídia monopolizada e a oposição de direita”.

Falcão está mentindo. Não existe programa nenhum. Essa é uma fantasia que as esquerdas criaram para justificar, depois, a sabotagem contra o governo e contra o país. Afinal, se o novo governo é golpista, tudo o que se fizer contra será considerado legítimo.  Estou curioso para saber o que Falcão quer dizer por “não haverá respeito com um governo usurpador”.

É luta armada, Falcão? A gente deve se preparar para isso? [Falcão, vocês perderam em 35, em 64, estão perdendo agora e se optarem pelo confronto armado, não serão cometidos os erros do passado e que permitiram que vocês ainda possam rastejar.
Serão abatidos, sem dó nem piedade.]

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Supremo deve decidir nesta quarte se Lula vai para ministério



Caso está sob relatoria do ministro Gilmar Mendes, tido como maior crítico ao governo na Corte
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria assumir a Casa Civil, se a posse for autorizada pelo Supremo Tribunal Federal na sessão desta quarta-feira (20/4). A perspectiva é de que o debate gere uma divisão na Corte. "Se for um julgamento que não seja extravagante, não há nenhuma razão para que a presidente não possa exercer a prerrogativa de nomear um ministro. Houve uma tentativa de enfraquecer o governo impedindo a posse do presidente Lula como ministro da Casa Civil", disse Falcão. [este Rui Falcão, a exemplo da quase totalidade da petralhada, é um SEM NOÇÃO. O indivíduo esquece que Dilma deve ser afastada em no máximo 30 (trinta) dias e Lula será o primeiro ministro a ser chutado pelo Temer.
Além do mais, o Lula fracassou feio nas articulações para livrar a Dilma do impeachment na Câmara.]

No Instituto Lula, no entanto, a posse é tratada como um assunto menor. A interlocutores, o ex-presidente tem dito que não vê necessidade de assumir o cargo para ajudar na articulação da resistência ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

No Supremo, o caso está sob relatoria do ministro Gilmar Mendes, tido como maior crítico ao governo na Corte. Há mais de um mês a posse de Lula na Casa Civil foi suspensa por liminar dada em mandados de segurança propostos pelo PSDB e pelo PPS. Na ocasião, Gilmar Mendes entendeu que o petista aceitou o cargo para ser detentor de foro privilegiado e, assim, escapar de uma investigação sob jurisdição do juiz federal Sérgio Moro, condutor da Operação Lava Jato na primeira instância. Para o ministro, seria uma "obstrução ao progresso das medidas judiciais".

Até agora, parte dos ministros admite seguir o posicionamento de Gilmar Mendes. Há uma corrente no Tribunal, no entanto, que levanta questionamentos sobre a possibilidade de intervenção do STF no ato político de nomeação de ministro por parte da Presidência da República. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





terça-feira, 8 de março de 2016

Dilma tenta fraudar risco das manifestações pró-impeachment de domingo, dia 13 de março, e decretar ESTADO DE EMERGÊNCIA

Dilma trata manifestações do domingo como 'situação de emergência'

A avaliação de petistas é de que a ação do juiz Sérgio Moro de decretar a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou o padrinho político de Dilma a insuflar a militância, que já tem feito convocações para contrapor as manifestações pró-impeachment marcadas para domingo

Depois do temor de que as manifestações marcadas para o próximo domingo, 13, contra o seu mandato possam acirrar a violência entre manifestantes contrários e a favor e trazer danos ainda maiores para a imagem do governo e do PT, a presidente Dilma Rousseff dedicou a maior parte da segunda-feira, 7, para tratar sobre o tema. Assim que retornou de uma agenda do programa Minha Casa, Minha Vida, em Caxias do Sul (RJ), Dilma convocou seus ministros mais próximos para uma reunião de emergência em Brasília. [o que faz a Dilma, Lula e a petralhada borrarem as calças não é medo do confronto - eles são favoráveis ao confronto - e sim a certeza de que as manifestações de domingo mostrarão que o POVO não quer mais Dilma na presidência da República e que deseja Lula preso e a petralhada escarrada.
Dilma vai tentar decretar o Estado de Emergência mas as Forças Armadas e as Auxiliares estão a servido do Estado, do Brasil, e não do imundo governo petralha.]

Enquanto Dilma ainda viajava, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, esteve pela manhã no Palácio do Planalto e, segundo fontes, alertou aos ministros petistas Jaques Wagner e Ricardo Berzoini sobre o risco que o partido corre caso episódios de violência sejam registrados no domingo.

A avaliação de petistas é de que a ação do juiz Sérgio Moro de decretar a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou o padrinho político de Dilma a insuflar a militância, que já tem feito convocações para contrapor as manifestações pró-impeachment marcadas para domingo. A partir daí surgiu o temor de que confrontos, até mesmo fatais, possam ampliar a crise política, já que na última sexta-feira, 4, o depoimento obrigatório de Lula gerou graves enfrentamentos. [a petralhada disfarça, mas quer um cadáver, quer um 'Edson Luiz' e pode conseguir, podendo o cadáver ser o de um petralha.]
 
Fonte: Correio Braziliense

 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O maior de todos os erros

Numa democracia digna desse nome, o cidadão Lula da Silva não possui direitos especiais, superiores ao do cidadão Cunha ou de qualquer anônimo

Como regra, artigos assinados por Rui Falcão, presidente do PT, no site de seu partido têm tanta relevância quanto discursos corriqueiros em câmaras de vereadores interioranas

Uma exceção é o texto de escassas 231 palavras publicado há três dias, que convoca uma insurgência contra o Judiciário.

[as bravatas do Rui Falcão, talvez latidos seja uma melhor denominação, representam a vontade de Lula.
Nada é feito no PT, especialmente pelo pau mandado do Falcão, sem o aval de Lula.
Com sua provocação Falcão enseja ao Poder Judiciário requisitar força policial, incluindo efetivos das Forças Armadas, para manter a ordem pública, em toda a área circundante ao Fórum Criminal da Barra Funda e nos seus acessos, com o uso da força necessária.]

Falcão não emite uma opinião, não mobiliza argumentos, não deflagra um debate. De fato, anuncia uma operação política articulada pelo próprio Lula. Se levada adiante, ela será o maior de todos os erros do ex-presidente. Lula encontra-se sob investigação. No âmbito da Lava-Jato, a Polícia Federal colhe informações sobre imóveis do edifício Solaris, no Guarujá, inclusive um tríplex reformado pela OAS para o ex-presidente.

O Ministério Público de São Paulo convocou-o a prestar depoimento sobre o misterioso caso do sítio em Atibaia, que utiliza como se fosse proprietário, reformado por um pool de empresas envolvidas no “petrolão”.  Ele também é investigado no âmbito da Operação Zelotes, que trata de um suposto esquema de compra de medidas provisórias. Na mira do texto de Falcão encontram-se as três investigações, que jamais recebem menção explícita. “Nunca antes neste país”, escreve o presidente petista, produzindo uma ironia involuntária, “um ex-presidente da República foi tão caluniado, difamado, injuriado e atacado como o companheiro Lula”. Até aí, nada.

O trecho que interessa aparece na sequência: “Inconformado com sua aprovação inédita ao deixar o governo, o consórcio entre a oposição reacionária, a mídia monopolizada e setores do aparelho de Estado capturados pela direita quer convertê-lo em vilão”.
Como a “oposição reacionária” e a “mídia monopolizada” não têm poder para instaurar inquéritos, o alvo do chamado à militância são ossetores do aparelho de Estado capturados pela direita”isto é, na deplorável linguagem escolhida pelo lulopetismo, o sistema de justiça.

As investigações em curso evidenciaram que Lula recebeu favores extraordinários de grandes empresas condenadas por corrupção em negócios com a Petrobras. A promiscuidade entre o ex-presidente e os empresários corruptos foi tacitamente admitida por Gilberto Carvalho, o principal lugar-tenente de Lula, que qualificou os presentes como “a coisa mais natural do mundo”.

No estágio atual, a imagem do segundo “pai dos pobres”, propalado sucessor de Getúlio Vargas, já sofreu ferimentos políticos talvez incuráveis. Mas, na esfera criminal, Lula só será indiciado se emergirem sinais convincentes de que ele atuou para retribuir os favores recebidos, subordinando o interesse público aos interesses dos generosos empresários. Nesse contexto, o grito de guerra de Falcão parece uma tentativa de intimidação da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário. Na hipótese de inocência de Lula, é um erro dramático.

Um raio no céu claro? Não. Perto do texto de Falcão, no site do PT, encontra-se a convocação da Frente Brasil Popular para um ato público em defesa de Lula, diante do Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, em 17 de fevereiro, na hora marcada para o depoimento do ex-presidente.  A Frente Brasil Popular é formada por PT, PDT e PCdoB, além de diversas entidades e movimentos sociais, como a CUT, a UNE, o MST e a Associação Juízes pela Democracia. Na convocação, denuncia-se uma “postura golpista e antidemocrática” de “setores do Poder Judiciário”.

De fato, o campo político liderado pelo PT está dizendo que investigar Lula é uma ousadia inaceitável. A democracia exige o privilégio, a desigualdade perante a lei eis a estranha mensagem veiculada pelo lulopetismo (e, curiosamente, por “juízes pela democracia” engajados numa mobilização partidária contra o Judiciário)Um compêndio sintético dos erros de Lula exigiria um pequeno livro. Contudo, até hoje, a lista não abrange um ataque direto às instituições da democracia. No seu ativo, o ex-presidente tem o respeito ao princípio da alternância no poder, sedimentado pela decisão de virar as costas ao movimento continuísta ensaiado entre correntes do PT.

Tem, ademais, apesar de inúmeras hesitações, o reconhecimento das prerrogativas do Judiciário, expresso nas suas declarações, à época do “mensalão”, de que “os companheiros que erraram devem responder por seus erros”. A operação política anunciada por Falcão e pela Frente Brasil Popular, que não existiria sem a concorrência do próprio Lula, representará uma ruptura histórica.

José Dirceu, José Genoino et caterva ergueram o punho para declararem-se presos políticos na hora da execução de suas sentenças de prisão. Lula, porém, exercitou a prudência, afastando-se sabiamente das manifestações dos seus. Preservou, com isso, o fio que conecta o PT à democracia. Todos podem apontar, justificadamente, as pequenas rebeliões petistas contra o sistema de justiça. Ninguém, contudo, tem o direito legítimo de atribuí-las ao núcleo dirigente do lulopetismo, que só opera com o aval de Lula. A distinção não tem importância para as vozes extremistas que pregam o banimento do PT, mas é crucial para a maioria moderada da opinião pública. É ela que, agora, está em jogo.

No ato diante do fórum da Barra Funda, os militantes organizam-se para ecoar a palavra de ordem “Lula é meu amigo; mexeu com Lula, mexeu comigo!”. O PT está, inadvertidamente, oferecendo uma perigosa sugestão.  Será que Falcão usará a palavra “golpismo” se Eduardo Cunha aparecer com uma chusma de apoiadores iracundos para intimidar policiais, procuradores e juízes num futuro depoimento como investigado?

Numa democracia digna desse nome, o cidadão Lula da Silva não possui direitos especiais, superiores ao do cidadão Cunha ou de qualquer anônimo.  O cerco de um fórum por milicianos, mesmo se desarmados, equivale a dizer que a lei é propriedade de quem tem as ruas. Lula parece esquecer-se disso. Os demais brasileiros lembrarão.

Fonte: Demétrio Magnoli, O Globo


 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Defesa de Rui Fallcão ajuda a desmoralizar Lula

Digamos que em 2010, ao deixar o Planalto, Lula tivesse 80% de popularidade, uma sucessora novinha em folha saída do bolso do seu colete, um eleitorado cativo a assegurar-lhe o retorno e um PT disposto a morrer por ele, e a vida lhe sorrisse. 

A situação, agora, é a seguinte: Lula precisa se certificar diariamente da fidelidade do PT e seus satélites. É a única coisa que lhe resta.

Lula, no momento, busca uma explicação para o triplex do Guarujá, que ele desistiu de comprar porque virou escândalo; e para o sítio de Atibaia, que virou escândalo porque ele utiliza mesmo sem comprar. 

O triplex e o sítio foram turbinados com verbas de empreiteiras que participaram do assalto à Petrobras.

Quem vai ao noticiário à procura de justificativas encontra chavões desconexos de Rui Falcão, que passam a impressão de que o presidente do PT imagina que tudo faz parte do Carnaval. “Nunca antes neste país um ex-presidente da República foi tão caluniado, difamado, injuriado e atacado como o companheiro Lula”, disse Falcão em texto divulgado nesta segunda-feira. Skindô-skindô… Para ele, um “consórcio entre a oposição reacionária, a mídia monopolizada e setores do aparelho de Estado capturados pela direita” trama converter Lula em “vilão”, promovendo um “linchamento moral.” Ai, ai, ai…

Quando era oposição, o PT tratava a história como um conchavo entre tucanos decadentes, direitistas fanatizados e empresários sem escrúpulos. Vendia a tese segundo a qual o país precisava aceitar a ideia de que o PT tinha de entrar na história para moralizá-la.

Quando o PT também se lambuzou no poder, Lula forneceu ao povo a ilusão de que poderia continuar fazendo história sem se sujar. Afinal, “não sabia de nada”. Enquanto a podridão estava restrita aos grandes números do mensalão e do petrolão, o brasileiro humilde ainda podia perder o fio do enredo escondido atrás das cifras.

Hoje, é diferente. Qualquer criança de cinco anos sabe o que é um triplex à beira mar e um sítio do tamanho de 24 campos de futebol. Ou Lula se explica ou o mito representado pela figura do retirante nordestino que chegou à Presidência logo virará pó mesmo no imaginário do eleitor cativo. 

O lero-lero de Rui Falcão, por inútil, apenas ofende a inteligência alheia, acelerando a desmoralização.

Fonte: Blog do Josias de Souza
 

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

PT retoma as críticas à gestão de Dilma na economia e se opõe à reforma da Previdência, defendida por Dilma



"O partido deve reforçar as críticas de que o governo precisa retomar o processo de crescimento com algumas medidas, como acelerar o processo de concessões", afirmou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP)

Integrantes da Executiva Nacional do PT retomam nesta terça-feira (26) as cobranças ao governo Dilma Rousseff por medidas para o reaquecimento da economia do País. Na véspera do encontro, representantes da maior corrente do partido, Construindo um Novo Brasil (CNB), afinaram o tom que deverão apresentar na reunião da cúpula. "O partido deve reforçar as críticas de que o governo precisa retomar o processo de crescimento com algumas medidas, como acelerar o processo de concessões e principalmente no que tange ao programa Minha Casa Minha Vida, que pode gerar emprego e atende aos movimentos sociais que demandam por moradias populares", afirmou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que participou do encontro da CNB."O governo Dilma deve ter um protagonismo a partir do equacionamento das questões econômicas", ressaltou o ex-ministro Edson Santos (PT-RJ).

Conselhão
Em artigo publicado no portal do partido, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, diz também ter expectativas sobre a definição de algumas diretrizes por parte do governo que deverão ser discutidas na primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, convocado pela presidente para esta semana. "Espera-se uma apresentação de diretrizes para o ano, com grandes expectativas (e esperanças) numa agenda de retomada do crescimento econômico e de geração de empregos", diz o dirigente no texto.

A direção executiva ainda deve iniciar as discussões em torno das estratégias que o partido irá adotar na disputa municipal deste ano. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

PT se opõe à reforma da Previdência, defendida por Dilma
Oposição também vem dos movimentos sociais. João Pedro Stédile, da coordenação nacional do Movimento dos Sem Terra (MST), teria dito que a reforma da Previdência é "o limite" do apoio à presidente

As bancadas do PT na Câmara e no Senado e a direção nacional da legenda vão tentar barrar a reforma da Previdência proposta pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. A proposta também enfrenta forte resistência dos movimentos sociais que formam a base do partido.  Enquanto a oposição mantém o foco na agenda do impeachment e aposta em novas CPIs no Congresso para desgastar o governo, conforme mostrou o Estado no domingo, Dilma e Barbosa vão enfrentar o fogo amigo "programático" do PT.

"Ainda não temos uma matéria concreta na mesa para discutirmos, mas pelo que estão falando, de aumentar idade mínima para aposentadoria, teremos muita dificuldade de passar isso na bancada", admitiu o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (PT-AC).

Movimentos

Na segunda-feira passada, dia 18, movimentos sociais ligados ao PT que integram a Frente Brasil Popular fizeram fortes críticas à proposta. Segundo relatos, João Pedro Stédile, da coordenação nacional do Movimento dos Sem Terra (MST), teria dito que a reforma da Previdência é "o limite" do apoio a Dilma.

A Central Única dos Trabalhadores divulgou uma nota afirmando que "o governo erra" ao propor a reforma. "A CUT está preparada para travar uma batalha para defender os direitos dos trabalhadores no Congresso Nacional. Defendemos que a fórmula 85/95 - que ajudamos a elaborar - seja implementada sem a progressividade que foi incluída pelo governo este ano", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

No dia 15 de fevereiro o presidente do PT, Rui Falcão, vai reunir o conselho consultivo do partido, formado por intelectuais, artistas, governadores e prefeitos de grandes cidades, para elaborar propostas na área econômica que serão encaminhadas ao governo. A reunião atende ao pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, descontente com os primeiros passos de Barbosa na Fazenda. Em entrevista a blogueiros, Lula disse que o governo precisa sair da agenda do ajuste fiscal, na qual se encaixa a reforma da Previdência, e mostrar medidas "críveis" de estimulo ao crescimento econômico para sinalizar à base petista que a entrada de Barbosa no lugar de Joaquim Levy não foi apenas uma troca de "seis por meia dúzia".

Nos bastidores, Barbosa tem sido bombardeado pelos petistas, que o acusam de anunciar medidas que só sinalizam ao mercado financeiro e não à base do partido. Parlamentares e dirigentes do PT comparam as declarações de Barbosa ao início da gestão Levy, marcada pela edição de medidas provisórias que restringiam direitos trabalhistas sem que houvesse negociação com os movimentos sociais.

Em dezembro, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) classificou a proposta como "suicídio político". Um dos poucos a defender a medida é o próprio Lula, um dos maiores defensores da nomeação de Barbosa, que disse, em entrevista a blogueiros, que "de vez em quando" é preciso rever as regras da Previdência.

Para a direção petista, não existe contradição entre o apoio ao governo e a oposição à reforma da Previdência. "O PT tem a obrigação de expor seu ponto de vista. Mas isso não significa que o partido vá deixar de apoiar o governo", disse o secretário de Organização, Florisvaldo Souza.

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".