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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Grau de Investimento, identifica os maus pagadores = SPC mundial

Saiba o que é grau de investimento = que a S&P acaba de tirar do Brasil

Agência diz que o aumento dos desafios políticos pesam sobre a capacidade do governo de apresentar um orçamento com a correção sinalizada na primeira parte do segundo mandato de Dilma

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o rating brasileiro de BBB- para BB+. Com isso, o Brasil perdeu o selo de bom pagador e é considerado agora grau especulativo. "Os desafios políticos do Brasil continuam a aumentar, pesando sobre a capacidade e a vontade do governo em apresentar um orçamento para 2016 ao Congresso coerente com a correção política significativa sinalizada durante a primeira parte do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff", diz a agência.

Em julho, a S&P havia revisado para negativa a perspectiva do rating do Brasil (já em BBB- desde março de 2014, um degrau acima do grau especulativo) e de 30 empresas brasileiras por conta do cenário político e econômico no País e da operação Lava Jato. Em 2008, a S&P foi a primeira agência a puxar os títulos do Brasil para grau de investimento. Na Fitch e Moody's, o Brasil ainda mantém o grau de investimento.


O rating, ou nota de crédito, é o resultado da avaliação de uma agência de classificação de risco sobre a qualidade de um título de dívida emitido por uma empresa ou país. O rating indica, portanto, se o emissor é um bom ou mau pagador e quais as chances de ocorrer um calote daquela dívida. 
Um grande número de fundos de pensão, fundos de investimento e de carteiras de aplicação, por lei ou regulamentação específica, só pode aplicar em títulos seguros, que levam certificado de grau de investimento. O rebaixamento dos títulos do Brasil implica forte redução de procura por eles, movimento que costuma ser antecipado pelos mercados. Não só os grandes aplicadores passarão a desovar os títulos do Brasil, como, também, derrubarão sua procura. A redução do preço do título implica alta dos juros. Ou seja, o Tesouro terá de pagar mais pela sua dívida.

Entenda os ratings das agências de classificação de risco

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o rating brasileiro de BBB- para BB+ nesta quarta-feira (09). Com isso, o Brasil perdeu o selo de bom pagador e é considerado agora grau especulativo. Entenda o que isso significa e como funciona.

O que é rating?
As agências de classificação de risco trabalham com a concessão de ratings notas de crédito ou classificações a empresas, governos ou qualquer entidade que emita títulos para serem negociados no mercado. Os ratings representam a avaliação da agência sobre a capacidade do emissor desses títulos de honrar seus compromissos com os investidores. Em outras palavras, qual o risco de o emissor da dívida dar um calote.


Essas classificações são divididas em dois grandes grupos de notas: grau especulativo e grau de investimento (o chamado selo de bom pagador). Dentro de cada grupo, cada nota especifica a condição do país ou da empresa em relação à sua capacidade de saldar dívidas.


Como as agências definem o rating?
Para classificar os títulos, as agências passam um pente-fino nas condições do emissor. No caso de países, por exemplo, cenário macroeconômico, perspectivas de investimento, política e relações do governo com o Congresso são alguns dos pontos avaliados.


Por envolver uma opinião, a credibilidade da nota de crédito depende da credibilidade da própria agência. Moody’s, Standard & Poor’s (S&P) e Fitch são as agências norte-americanas mais respeitadas do mercado.


Na crise financeira de 2008, no entanto, quando diversos grandes bancos e instituições financeiras dos Estados Unidos quebraram, a credibilidade das agências passou a ser questionada, já que a derrocada do sistema financeiro incluiu instituições financeiras até então avaliadas como sólidas e confiáveis.


O que é perspectiva de rating?
As classificações e perspectivas para as notas de crédito são reavaliadas periodicamente pelas agências. A classificação representa a nota em si, e pode subir (upgrade) ou cair (downgrade) dependendo da revisão. Enquanto isso, a perspectiva da nota aponta para o futuro, indicando se aquela nota de crédito tende a se manter estável, cair (negativa) ou subir (positiva).


No Brasil, após muitos anos pagando com juros altos os calotes dados na década de 1980, o País recebeu, em 2008, o grau de investimento da S&P, ou seja, seus papéis passaram a ser recomendados como seguros em termos de qualidade de crédito. A Fitch e a Moody’s seguiram a decisão e concederam o upgrade no rating brasileiro em 2008 e 2009, respectivamente.


O que está acontecendo agora?
A Moody’s rebaixou a nota de crédito do Brasil para Baa3, a última antes do grau especulativo. A agência também revisou para estável a perspectiva para a classificação de risco do País, o que indica que não há a intenção de rebaixar novamente a nota.


O que acontece quando um país perde o selo de bom pagador?
As empresas que dependem de crédito vão ser obrigadas a pagar juros maiores. As pessoas comuns também serão afetadas, pois o preço do crédito (os juros) vai subir. Os investidores vão procurar oportunidades mais seguras dentro ou fora do País. Assim, a cotação do dólar tende a subir – o que pode levar a um circulo vicioso, que tem potencial para alimentar a já alta inflação. Investimentos e empregos podem ser cortados para as empresas se ajustarem.


Fonte: Estadão - IstoÉ
 

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

"AS 'BENESSES' DE DILMA"

Indiferente a qualquer crise e tentando salvar o mandato a todo custo, a presidente Dilma escancarou de vez a prática do toma-lá-da-cá. 

Nos últimos dias distribuiu benesses a rodo e rasgou o compromisso de seu governo com o ajuste fiscal – ao menos no que diz respeito aos próprios cortes de despesa. Está gastando por conta. Reduziu a meta de superávit, desafogou o regime imposto pelo ministro Levy ao caixa do Tesouro e passou a dar, irresponsavelmente, mimos aos parlamentares, tentando cooptá-los para a sua causa maior de permanência no poder a qualquer preço. A população que arque com o prejuízo e carregue o fardo da recessão. 

Na “Casa Grande” do Planalto a farra corre solta. O pessoal de Dilma anunciou pomposamente que serão liberados recursos da ordem de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares. Atente para a cifra. Essa dinheirama vai correr solta em projetos que ajudem políticos aliados nos respectivos currais eleitorais, às vésperas da campanha de 2016. É assim que continua a governar Dilma: para a patota, em detrimento do povo.

Quer aumentar a “taxa de fidelidade” dessa turma e para engrossar o número de fiéis nada melhor que alguns “presentinhos”. Além da gorda verba em emendas, a presidente vai oferecer 200 cargos comissionados nos estados para nomeações políticas. A recompensa - espera ela! - é uma certa boa vontade nas votações de projetos de seu interesse, já a partir do segundo semestre. A insistência na prática do fisiologismo sem escrúpulos, justamente agora, equivale a uma bofetada na cara dos brasileiros que estão perdendo emprego, fechando empresas e se desesperando com as contas impagáveis em consequência do desastre de gestão instaurado no País. Sem disciplina orçamentária, vendendo a lorota de que a crise é transitória, a presidente Dilma rejeita a ideia de assumir que ela e seu partido arruinaram com a economia. 

Seja através dessas práticas abusivas, seja devido à ladroagem generalizada que se espalhou como um câncer no aparato estatal. Nunca é demais lembrar que o hábito de “comprar” apoio parlamentar, loteando postos no setor público e distribuindo verbas, está na raiz do Mensalão, do Petrolão e de outros propinodutos federais ainda não escavados. Dilma parece não perceber o aumento generalizado da intolerância social com esse hábito petista de governar na base da “boquinha”. Incentiva seus correligionários a se lambuzarem mais e mais. Um acinte! Como rainha encastelada, alheia aos protestos e apelos dos súditos, a presidente ainda fará nesta segunda-feira,3, um megajantar a portas fechadas no Palácio Alvorada para líderes governistas e ministros, num total de 80 comensais convidados, sob o pretexto de “socializar”. Como um baile no Titanic, o convescote de Dilma, desconsidera o perigo iminente. Até quando? 

Fonte: Editorial - IstoÉ


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Dilma vai sangrar a classe média



Não reajustar a tabela corresponde a aumentar o Imposto de Renda, que passa a ser confiscatório
É, companheiros… A coisa não está fácil. Na véspera de o Copom elevar, tudo indica, a taxa de juros em mais 0,5 ponto percentuala 12,25% —, a presidente Dilma, conforme o esperado, sancionou a Lei 13.097, mas com um veto importante: não vale o trecho da Medida Provisória 656, que corrigia em 6,5% a tabela de Imposto de Renda para a pessoa física. O Congresso aprovou a proposta em dezembro — o governo defendia uma correção de apenas 4,5%. Justificativa? Ora, esse é o centro da meta da inflação. Entendi. Ocorre que a dita-cuja era, na prática, de 6,5%! Brasileiros, não me venham com argumentos, por favor!

E por que Dilma vetou? Afirmou que a correção da tabela significaria uma renúncia fiscal da ordem R$ 7 bilhões. Sem que se apresente a devida compensação financeira, alegou, isso viola o disposto da Lei de Responsabilidade Fiscal. É conversa pra boi dormir porque se tratava de atualizar uma tabela. Fosse assim, toda desoneração fiscal seria, já na origem, ilegal. Afinal, sempre se trata de renúncia sem compensação. No caso em questão, nem desoneração é, mas mera adequação de tabela.

Há, justiça se faça, vetos a pelo menos duas mamatas: a que permitia aos clubes de futebol renegociar suas dívidas com a União, que são da ordem de R$ 4 bilhões. O governo considerou que havia poucas obrigações impostas aos beneficiários. E também a que estendia até 2042 um acordo entre a Chesf e indústrias do Nordeste. Hoje, a subsidiária da Eletrobras fornece a essas empresas energia a um custo abaixo do de mercado. Entre as beneficiadas, estão Vale, Braskem e Gerdau. Convenham: não é hora para essas generosidades, não é mesmo?

A decisão de não corrigir a tabela do IR evidencia, mais uma vez, que a vida da classe média não será fácil neste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. O governo escolheu o setor que vai sangrar nesse período de ajuste, chamado poeticamente por setores da imprensa de medidas para a “recuperação da confiança do mercado”.

A relação que o governo passa a manter com os pagadores de impostos é simples e óbvia: se o estado lhes morde uma parte dos ganhos e se essa parcela obedece aos preços da economia, é evidente que a tabela tem de ser atualizada segundo a curva da inflação, ou o que se tem, na prática, é uma elevação do imposto. Isso, sim, convenham, caracteriza uma ilegalidade pela própria natureza. Afinal, elevação de imposto — e, reitero, é o que se tem na prática não pode ser aprovada sem o aval do Congresso.

“Ah, Reinaldo, não é elevação nenhuma! Isso é só força de expressão!” Uma ova! Proporcionalmente, o estado passa a tirar do bolso do contribuinte mais do que este pagava antes. Para onde vai essa grandeza? Evidente: ela sai da sociedade e vai para o Tesouro. Deixa de ser pagamento de imposto e passa a ser confisco.

Fonte: Blog do  Reinaldo Azevedo – Revista VEJA