Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Um homem com histórico de violência discute com a
funcionária do supermercado, e chega a segurança; ele dá um murro em um dos
vigilantes e eles revidam. O homem morre. Tem pele diferente dos dois
seguranças e é véspera do “Dia da Consciência Negra”. Pronto, está armada a
narrativa de dois brancos mataram um negro.
Há quem gostaria de poder transferir para o Brasil os protestos
anti-raciais de um país diferente do nosso, os Estados Unidos.[os brasileiros em sua maioria malham os EUA, só que a grande maioria desta maioria gostaria de morar naquele País - não conseguem, aí tentam transformar nossa Pátria em cópia fiel dos costumes dos irmãos do norte - esquecendo que são países diferentes com culturas distintas.] Seria como,
em 6 de setembro de 2018, noticiassem: “Um negro dá facada em branco”, no
episódio com fundamento político e não racial, da agressão de Adélio a
Bolsonaro.
Com a vontade de espalhar racismo para dividir os brasileiros, ocultaram a
frequente violência em supermercados, praticada por seguranças
despreparados para agir em crise. No caso de Porto Alegre, o que tinham de
fazer é imobilizar o agressor e encaminhá-lo à delegacia. No Carrefour um
paraplégico que abrira uma latinha de cerveja foi espancado no banheiro; um
cliente com pele mais escura foi tratado como ladrão de carro quando estava
para entrar no seu automóvel. E o chefão do Carrefour ainda dá uma nota de
desculpas alegando que a tragédia está além de sua compreensão, “como homem
branco privilegiado que sou”. Agora sim, apartheid.
Racismo, sim, é separar as pessoas pela cor da pele. Cor da pele não é
mérito. Nem deve ser demérito. Temos que nos prevenir daqueles que semeiam o
ódio entre brasileiros, por diferenças de renda, de cor da pele, de sexo,
de preferências sexuais e políticas. Civilizados não aceitam isso.
Há preconceitos, sim, em todos esses aspectos de diferenças, que não podem
justificar atitudes. Todos são livres para gostar ou não gostar; só não
podem agredir os outros por causa disso. Os outros também são livres para
ter seus gostos, desde que também respeitem os direitos alheios. Para a
violência, o remédio é a lei, não a mesma violência no sentido contrário.
No episódio de Porto Alegre há evidente excesso dos seguranças e omissão
dos circunstantes; em parte do noticiário que se seguiu há sinais de
conclusões apressadas de pregação de racismo e nem ruborizamos com isso.
Temos violência latente e preconceitos na cabeça de muita gente.
Na grande escola de jornalismo que foi o Jornal do Brasil, por dez anos
recebi lições de que nosso papel é retratar fatos e não os modificar. Nossa
credibilidade é avaliada todos os dias. Esperar as conclusões do inquérito
é respeitar o público.
Passou despercebido que dia 08 de novembro fez um ano que o condenado
ex-presidente Lula está solto. Ele cumpriu apenas dezenove meses de uma
pena de oito anos e dez meses atribuída na segunda instância pelo Tríplex
do Guarujá. Foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região e
antes já o havia sido em 1ª instância pelo então juiz Sergio Moro.
O Supremo mandou soltá-lo após desempate.Votaram pela manutenção da prisão
os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz
Fux e Cármen Lúcia. E votaram pela soltura Marco Aurélio Mello (que foi o
relator), Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Gilmar Mendes e Celso de Mello.
E aí, quem desempatou?O presidente Dias Toffoli, que já havia sido
advogado do PT, nomeado por Lula.
. Morte no supermercado
Fato lamentável essa agressão, mais uma: um homem espancado até a morte em
uma unidade da rede Carrefour em Porto Alegre (RS). Essas agressões não são
raras em supermercados, cometidas por seguranças despreparados para tratar
de crises dentro das estabelecimentos.
A vítima deu o primeiro soco, mas não justificava o revide do segurança. Os
seguranças tinham que imobilizá-lo e levá-lo para a delegacia. Mas o
agrediram tanto e de tal forma que o asfixiaram e o mataram. Outros
seguranças impediram que a mulher dele interviesse no caso. Há uma fiscal
do Carrefour que tentou impedir que pessoas filmassem a cena. Foi uma
situação terrível.
Agora terrível também é que nós, jornalistas, imediatamente demonstrando
nosso racismo, pusemos na notícia a informação de que o caso ocorreu por
causa de cor de pele, de diferença de cor de pele entre os envolvidos. Ficamos imitando os Estados Unidos que têm, sim, divergências raciais.
Nós, ao contrário, já na Segunda Guerra Mundial, dávamos exemplo para os
americanos, com as nossas tropas na Itália, mostrando que nós todos éramos
verde oliva. Enquanto isso, os americanos separavam as suas por cor de pele
e ficavam admirados como a convivência era absolutamente normal entre os
brasileiros — independentemente de cor da pele, ou cor dos olhos, de
cabelo. Nós temos lições a dar, mas tem gente aqui no Brasil que quer a
divisão.
A Polícia Civil de Porto Alegre apura o acontecido. Se for identificado
crime de racismo vai haver acréscimo de pena. Houve omissão de socorro,
houve falso testemunho. Porém, injustificável que nós, jornalistas, ainda
estimulemos esse racismo, essas diferenças e com consequências lamentáveis
de violência, de quebra-quebra registradas posteriormente.
Também foi muito infeliz a colocação do chefão do Carrefour no Brasil, Noël
Prioux[CEO do grupo no país]. Ele divulgou uma nota dizendo: “O que
aconteceu na loja do Carrefour foi uma tragédia de dimensões incalculáveis,
cuja extensão está além da minha compreensão, como homem branco privilegiado
que sou”. O homem tem um apartheid na cabeça dele? Depois acrescentou:
“antes de tudo, meus sentimentos à família de João Alberto e meu pedido de
desculpas aos nossos clientes, à sociedade e aos nossos colaboradores”.
Eu não consigo entender o que ele tentou dizer com essa história de “homem
branco privilegiado que sou”.
Bolsonaro no Amapá e no G20
O presidente Jair Bolsonaro esteve no Amapá no sábado (21) dando força ao
pessoal que está sem luz. Ouviu vaias ao presidente do Senado Davi
Alcolumbre (DEM), que é amapaense, e ao governador Waldez Góes (PDT).
Parece que os dois não estão nada afinados com a população que não aguenta
mais a falta de energia elétrica.
Bolsonaro também falou no domingo (22) em reunião do G20, que reúne as
maiores economias do mundo. Defendeu os produtos agropecuários brasileiros,
pois o Brasil agora é um grande protagonista, é o grande alimentador do
planeta Terra e sofre com pressões externas na tentativa de desvalorizar os
produtos brasileiros.
Em 2024, o país será sede do grande encontro do G20 e, com isso, terá o
privilégio de preparar a pauta da reunião.[Temos que torcer para que algum partideco - insatisfeito por perder as eleições de 2022 (mais uma derrota a se somar às muitas que já sofreram) - não ingresse no Supremo e consiga uma suprema liminar determinando qual pauta o reeleito governo Bolsonaro deverá apresentar.]
O petista aposta na confrontação aberta e radicalizada com
Bolsonaro, de maneira a ofuscar ou subordinar qualquer outra força de
oposição
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em carta dirigida à
direção do PT, questionou a legitimidade das eleições presidenciais de
2018. “Esta não foi uma eleição normal. O povo brasileiro foi proibido
de votar em quem desejava, de acordo com todas as pesquisas. Fui
condenado e preso, numa farsa judicial que escandalizou juristas do
mundo inteiro, para me afastar do processo eleitoral. O Tribunal
Superior Eleitoral rasgou a lei e desobedeceu a uma determinação da ONU,
reconhecida soberanamente em tratado internacional, para impedir minha
candidatura às vésperas da eleição.”Lula foi impedido de disputar as
eleições pela Lei da Ficha Limpa porque está condenado pela Operação
Lava-Jatoem segunda instância a 12 anos e 1 mês de prisão, por
ocultação de patrimônio e recebimento de propina, mas não aceita o
resultado das urnas.
Lula se recusa a qualquer autocrítica dos escândalos de corrupção
envolvendo o PT e os erros políticos que cometeu. Também não abre mão de
liderar o partido de dentro da prisão: “O PT nasceu na oposição, para
defender a democracia e os direitos do povo, em tempos ainda mais
difíceis que os de hoje. É isso que temos de voltar a fazer agora, com o
respaldo dos nossos 47 milhões de votos, com a responsabilidade de
sermos o maior partido político do país.” O ex-presidente atribui a
vitória de Jair Bolsonaro esse resultado ao fato de não ter sido
candidato e à “indústria de mentiras no submundo da internet, orientada
por agentes dos Estados Unidos e financiada por um caixa dois de
dimensões desconhecidas, mas certamente gigantescas”. Ou seja, tudo foi
obra do imperialismo ianque.
Embora esteja preso por decisão em segunda instância, do Tribunal
Regional Federal da 4ª. Região, com sede em Porto Alegre, Lula ataca a
Justiça Eleitoral e atribui sua condenação à perseguição política do
ex-juiz federal Sérgio Moro, que o condenou em primeira instância: “Se
alguém tinha dúvidas sobre o engajamento político de Sergio Moro contra
mim e contra nosso partido, ele as dissipou ao aceitar ser ministro da
Justiça de um governo que ajudou a eleger com sua atuação parcial. Moro
não se transformou no político que dizia não ser. Simplesmente saiu do
armário em que escondia sua verdadeira natureza.”
Há também na onda Bolsonaro eleitores liberais no
sentido amplo da palavra: na política, na economia e nos costumes
Ok,
tem uma onda conservadora que carrega Bolsonaro, mas as pessoas que ali
se juntam são bem diferentes e chegaram lá por motivos diferentes.
Há eleitores que estão assustados com a falta de segurança.E não
gostam das lideranças e movimentos que criticam a ação da polícia quando
esta se mete em confrontos e mata bandidos. Acham que é preciso mais e
não menos polícia. Mas não são justiceiros.
São pessoas que têm medo de
sair de casa, ficam preocupadas com os parentes que demoram a voltar.
Assim, compram o discurso que a polícia precisa endurecer, mesmo que
Bolsonaro não diga como será a política de segurança. [a política de segurança de Bolsonaro é tão óbvia que até dispensa comentários - aliás, qualquer política de segurança para funcionar não pode prescindir de: - mais polícias nas ruas; - leis mais duras, tanto para os criminosos que ainda estão na condição de primários, quanto para os reincidentes: estes e os autores de crimes hediondos, poderão ser punidos desde prisão com trabalhos forçados a prisão perpétua; - legislação especial, com penas mais severas para os traficantes de droga e também para os usuários. Não havendo usuário, não há demanda e quem vai traficar algo que não tem mercado consumidor?]Também aprovam a
redução da maioridade penal e uma maior liberação da posse de armas. Mas, atenção, não são pessoas que estão prontas para comprar armas e
sair matando bandido. Lembram-se do referendo do desarmamento? Uma
imensa maioria manifestou-se contra a proibição da venda de armas. E não
houve aumento na venda de armas. [uma grande maioria não adquiriu armas, devido o governo - jogando sujo como é habitual nos governos petistas -mesmo proibido de proibir a venda de armas, criou uma proibiu de fato estabelecendo uma série de entraves burocráticos que na prática dificultou que o cidadão comum adquirisse, legalmente, sua arma. Sem esquecer que a crise economica gerando pelo governo petista - mais de 12.000.000 de desempregados e outra dezena de milhões com o emprego em risco - não foi um estímulo para o cidadão comprar sua arma.]
Há uma classe média que está farta do peso do Estado e do governo em
suas vidas. Gente que não consegue abrir um negócio legalmente sem pagar
propinas ou mesmo sem pagar taxas abusivas antes de começar a
trabalhar. Gente que paga imposto demais e ainda percebe que precisa
colocar seus filhos em escola particular e comprar plano de saúde.
Há também na onda Bolsonaro os eleitores liberais no sentido amplo da
palavra: liberais na política, na economia e nos costumes.Na economia,
pedem um Estado menor e mais espaço para a iniciativa privada. Na
política, apoiam as posições e grupos independentes de partidos. Nos
costumes, não é que sejam contra a “agenda progressista”(raça, gênero,
etc.), mas acham que o Estado não tem que se meter nisso e deixar que
cada um resolva como quiser o seu modo de vida. Ou seja, são contra a
imposição daquela agenda, ou por lei(cotas, por exemplo, que consideram
injustas) ou por pressão das elites e formadores de opinião.[podemos dizer que são liberais, - um direito que tem - mas, contrários ao progressismo exagerado, imposto pelo Estado, com medidas muitas vezes mais criminosas do que o crime que supostamente tais medidas pretendem combater - tem racismo pior do que o oficialmente imposto pelas cotas? as cotas são tão racistas como a proibição vigente durante o 'apartheid' na África do Sul de negros viajarem sentados no transporte coletivo; as cotas restringem, até mesmo proíbem, o acesso de pessoas as universidades, aos empregos, pelo simples fato de não serem negras.] Mas
frequentemente, são favoráveis a agendas como a liberação da maconha.
Mas há também eleitores que simplesmente estão cansados da agenda
progressista.Acham que não tem nada a ver com o dia a dia. Querem saber
de emprego e bons serviços públicos. Há ainda uma maioria difusamente conservadora, pela família,
religião, Brasil. E que se assusta com a “libertinagem” da sociedade
moderna e do que considera coisa das elites que não trabalham. [são pessoas que muitas vezes estão acompanhadas de filhos crianças ou adolescentes, ou dos netos, e são obrigados a verem duas pessoas vestidas de homem, com aspecto de homem, andando de mãos dadas ou se beijando na boca; pessoas que tem ciência que a adoção de crianças por casal gay, vai causar o constrangimento, a desorganização na cabeça da adotada, o cidadão, de sua 'mãe' (ou 'pai') ir buscá-la na escola e no dia seguinte seus coleguinhas interrogarem o motivo da 'mãe' dela usar barba ou do 'pai' usar saias. O constrangimento de entrar uma mulher, casada, entrar em um banheiro público com sua filha de, digamos, oito anos, e se deparar com um cidadão com aspecto de homem, utilizando o mictório com seu instrumento sexual à mostra. (não é devaneio de um eleitor de Bolsonaro,: em Brasília houve a tentativa de criar banheiros públicos, unissex, houve oposição, e a matéria foi parar no Supremo Tribunal Federal e está aguardando ser pautada - se percebe que próprio Supremo se apequena quando aceita analisar uma causa dessa natureza.]
E, claro, os antipetistas, antipolíticos, anticorrupção – vertente
na qual cabem todas as anteriores. Aqui encontram-se eleitores que
dizem:não precisa de reforma da previdência, nem aumentar impostos, nem
cortar gastos, nada; basta eliminar a roubalheira e os privilégios dos
políticos. Tudo considerado, essa grande maioria não é formada por fascistas,
homofóbicos, autoritários ou violentos.Há os radicais, perigosos,
certamente, mas no geral são pessoas de bem, que pouco a pouco foram
ficando fartas de um país que não deslancha, que não cria bons empregos.
Estão cansadas de viver em cidades em que passar perto de um tiroteio,
ter o carro roubado ou ser assaltado na rua é tão normal que nem vale a
pena chamar a polícia. Deve-se incluir aí uma classe média mais rica,
assustada com a escassez de oportunidades para seus filhos.
Como esse povo todo foi parar em Bolsonaro? Por pura falta de opção.
Mais ainda: as pessoas, cada uma de seu lado, reconhecem as carências
de seu candidato.“Sim, ele é fraco, mas se a gente aguentou tanto
tempo o PT …” já me disseram. [Bolsonaro nos dá a certeza, a segurança, de que fará um bom Governo e muita coisa ruim será neutralizada; mas, vamos ser bem pessimistas, e considerar que mesmo fazendo um péssimo Governo, um Governo Bolsonaro não conseguirá ser pior do que o do PT.] Outras ainda têm certeza que sua agressividade é da boca para fora,
que não haverá ameaça à democracia e à liberdade das pessoas.
Resulta daí um enorme problema. Com essa massa, Bolsonaro ganha a
eleição, mas terá dificuldades para governar. Ele certamente está sendo
eleito para fazer e para não fazer a reforma da previdência. Para
privatizar e para estatizar – só para citar dois pontos cruciais. Ou
seja, o governo vai incluir e excluir eleitores. E ainda não se sabe
como. [alguns poderão não gostar de um Governo Bolsonaro, mas, no momento em que começarem a avaliar e que Bolsonaro realizou mais coisas positivas do que coisas que desagradaram - no caso o eleitor desgostoso - verão que o Brasil e os brasileiros ganharam e com isso esse eleitor será um ex-desgostoso e mais um a pedir Bolsonaro mais uma vez.]
Palestinos pedem ao TPI que investigue ‘crimes de guerra’ israelenses
O ministro palestino das Relações Exteriores, Riyad al-Maliki, pediu
nesta terça-feira (22) ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que “abra
imediatamente uma investigação” sobre supostos crimes de guerra e de
apartheid cometidos por Israel contra os palestinos. Riyad al-Maliki se reuniu por uma hora com a promotora do
TPI, Fatou Bensouda, na sede do tribunal em Haia. Trata-se de um “passo
importante e histórico em busca de justiça para o povo palestino, que
continua sofrendo crimes generalizados e sistemáticos”, disse ele a
repórteres após a reunião. A pedido dos palestinos após a guerra na Faixa de Gaza no verão de 2014,
o TPI lançou em 2015 uma investigação preliminar sobre acusações de
crimes de guerra em Israel e nos Territórios palestinos. Mas ainda deve
decidir se abrirá uma investigação completa sobre alegados crimes de
guerra. “Esta etapa visa a obter justiça ao tentar identificar os responsáveis”, declarou Maliki. Segundo ele, “os responsáveis por esses crimes, citados no pedido,
devem ser responsabilizados por suas ações sem mais demora”. De acordo com Maliki, a iniciativa palestina ocorre “em razão da
intensidade, do ritmo e da gravidade dos crimes contra nosso povo”,
incluindo o ataque a“manifestantes desarmados na Faixa de Gaza”.
Em 14 de maio, quando os Estados Unidos inauguraram sua embaixada em
Jerusalém, 62 palestinos foram mortosdurante as manifestações na Faixa
de Gaza por tiros disparados por soldados israelenses na barreira que
separa Israel do enclave palestino. A demanda palestina destaca a questão dos assentamentos israelenses,
descritos como “a ameaça mais perigosa às vidas e aos recursos dos
palestinos”, segundo uma declaração palestina. “Israel mantém, estende e protege o regime de assentamentos,
cometendo crimes de guerra, crimes contra a humanidade e o crime de
apartheid contra o povo palestino”, aponta o comunicado.
A Autoridade Palestina aderiu ao TPI em 2015, do qual Israel não é membro. O Ministério das Relações Exteriores de Israel declarou nesta
terça-feira que “considera com severidade”a abordagem palestina, que
descreveu como “cínica e sem validade jurídica”. “O TPI não tem autoridade sobre as questões israel-palestinas, já
que Israel não é membro do tribunal e já que a Autoridade Palestina não é
um Estado”, aponta uma declaração do Ministério israelense.
Bensouda afirmou, na semana passada, que estava acompanhando de perto
a violência em Gaza e prometeu “tomar todas as medidas apropriadas”,
lembrando que a situação nos Territórios palestinos estava “sob
investigação preliminar dos meus serviços”. “Minha equipe está acompanhando de perto os desenvolvimentos no
terreno e investigando quaisquer supostos crimes que possam estar sob a
alçada do TPI”, disse ela à AFP. “A violência deve parar”, frisou.