Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador artista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador artista. Mostrar todas as postagens

sábado, 22 de julho de 2023

Curtiu, compartilhou ou seguiu Bolsonaro? Cuidado que agora isso será crime no Brasil - Jocelaine Santos

Vozes - Gazeta do Povo

Liberdade de expressão é condição necessária para a democracia

Dizem que vivemos em uma democracia – e nas democracias, ao menos é o que se espera, deve haver espaço para a pluralidade de ideias e posicionamentos políticos. 
Não faria nenhum sentido chamar de democrata um país onde só apenas um partido ou viés ideológico fosse permitido e todos os demais proibidos ou criminalizados. 
Mas é exatamente isso que vemos em curso no Brasil – e você sabe bem disso.

Mesmo parecendo o maior dos absurdos – e, de fato, é mesmo – hoje no Brasil impera uma perseguição nem um pouco disfarçada a quem professa ideias que destoem da cartilha do petismo e seus apoiadores. Prova disso foi o recente e absurdo pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que as redes sociais forneçam uma “lista completa com os nomes e dados de identificação dos seguidores” do ex-presidente Jair Bolsonaro. O argumento, nem um pouco convincente, foi o de “dimensionar o impacto das publicações e o respectivo alcance” das publicações feitas por Bolsonaro que supostamente teriam relação com os eventos de 8 de janeiro.

    Seja bem-vindo para debater comigo toda semana temas relacionados à liberdade de expressão.

Trata-se de uma desculpa esfarrapada, claro, e que não convence ninguém. 
Uma listagem com nomes e dados pessoais dos 15 milhões de seguidores de Bolsonaro no Facebook; 25,3 milhões no Instagram; 11,4 milhões no Twitter; 6,47 milhões no YouTube; 5,5 milhões no TikTok; e 426 mil no LinkedIn, só interessa mesmo a quem está empenhado em ver crime onde nunca houve (ou pelo menos nunca deveria haver): na expressão pública de apoio a uma ideia ou pessoa.
 
Quando alguém curte uma postagem ou compartilha uma ideia na rede social está exercendo seu direito de liberdade de expressão
Mesmo que muitos acreditem que esse termo só diz respeito aos jornalistas, políticos, juristas, humoristas, artista, enfim, pessoas cujas opiniões aparecem aqui e ali na imprensa, trata-se de um direito que afeta diretamente a vida de todo mundo – inclusive a sua
O simples fato de seguir um determinado político não poderia ser nem de longe considerado algo digno de chamar a atenção do poder público. 
Mas a verdade é que vivemos tempos sombrios, onde expressar certas posições ou questionamentos legítimos começa ser tratado como crime de Estado.
 
Curtiu um post com ideias conservadoras? 
Questionou o Supremo Tribunal Federal (STF), algum político ou o governo? 
 Defendeu a família? 
Publicou uma frase da Bíblia? 
Tudo isso deveria ser algo corriqueiro dentro de uma democracia, mas no Brasil de hoje corre o risco de ser criminalizado.  
Mas, inacreditavelmente, poucos são os que parecem perceber o quão perigoso é esse movimento em torno do cerceamento da liberdade de expressão em curso no país
Se nada for feito, corremos o risco de vermos a tal democracia – que ao menos oficialmente ainda é o regime em vigor no Brasil – esmilinguir-se cada vez mais até simplesmente desaparecer e dar lugar àquilo que vemos em países como Venezuela, Cuba, Coreia do Norte, China, Nicarágua... a lista é grande demais para caber aqui.
 
Com certeza não é isso que você quer para o Brasil
É por isso que te convido a participar dessa discussão. 
Seja bem-vindo para debater comigo toda semana temas relacionados à liberdade de expressão. 
Gostaria muito de poder contar com sua leitura, seus comentários, compartilhamentos, críticas e sugestões. Na luta em defesa da liberdade, a pior ação é calar-se ou se isentar: é preciso levantar a voz enquanto é tempo, antes que seja tarde.

Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

Jocelaine Santos, colunista  - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 21 de outubro de 2022

'Fez sinal de L': presidente de clube critica cantor após racismo

Em áudio vazado, Paulo José Kolberg Bing, presidente do Grêmio Náutico União (GNU), atribuiu ataques a gesto do cantor e às roupas que ele usava na apresentação 

Vazou na noite desta terça-feira (18/10) um áudio de Paulo José Kolberg Bing, presidente do clube Grêmio Náutico União (GNU), em Porto Alegre-RS, no qual atribui os xingamentos a Seu Jorge durante show no recinto às roupas usadas pelo cantor e a um suporto gesto de "L", alusivo ao candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bing confirmou a autoria da mensagem gravada no domingo (16/10).

"Eu tô bastante chocado com o que está saindo na mídia, a gente vê claramente que a esquerda quis criar um incidente com relação a esse show. Fiquei chocado com o jeito que o nosso artista chegou, porque o material de divulgação que nos forneceram era o Seu Jorge com um terno. Ele chegou com aquele moletom não sei por que, meio que dissociado ao clima do evento".

A gravação segue com Bing dizendo que houve falta de decoro por parte de Seu Jorge, que não estava trajado de maneira adequada, e que as ofensas começaram quando o cantor fez o "L"
O dirigente do clube ainda insinuou que o artista havia fumado maconha no palco.

"No contrato que eu fiz com a produtora e com ele ficou bem claro que era vedada qualquer apologia política durante o show. E me parece que, depois, ele fez um sinal político ali, de um L (...) Foi uma falta de decoro dele com o público, da maneira como ele veio trajado, que não era adequado para um artista e, depois disso, fumado no palco, e me disseram que era uma outra substância", disse Paulo Bing.

"Então eu tô pensando em acionar as cláusulas do contrato com relação ao nosso artista, infelizmente. Eu tô pensando também em, não pedir censura, que é o caso da esquerda que gosta de fazer, mas sim vou usar os meios legais de processar os difamadores desse episódio, porque eles merecem ser processados", complementou.[se o contratado não cumpriu as obrigações estabelecidas no contrato o senhor Paulo Bing, tem a obrigação e não a opção de aplicar as penalidades previstas em contrato; 
naturalmente que se provado o ato de racismo e identificado os autores a punição cabível deve ser aplicada.]

Bing finaliza o relato com a promessa de averiguar a cronologia dos fatos e verificar se houve racismo por parte dos associados. Segundo ele, não haverá tolerância a esse tipo de crime, e os agressores serão devidamente responsabilizados.

Relembre o caso
Na sexta-feira (14/10), Seu Jorge se apresentou no Grêmio Náutico União (GNU), em Porto Alegre. Ao final do show, ele foi atacado com xingamentos como "negro vagabundo", "safado", além de sons de macaco. Por isso, decidiu não voltar ao palco para um "bis".

O cantor divulgou um vídeo na segunda-feira (17/10) se posicionando sobre o que houve no show e afirmando ter sido alvo de "muito ódio gratuito e muita grosseria racista".

"Ao povo negro do Rio Grande do Sul e de toda a região do Sul, quero dizer que amo todos vocês, e admiro, respeito. E digo também que estamos mais unidos do que nunca e que vamos vencer essa guerra que segrega o nosso povo à miséria e à falta de oportunidade no Brasil", disse o cantor.

Política - Correio Braziliense


domingo, 6 de fevereiro de 2022

ILUMINISTA OU ILUMINADO? - Alex Pipkin, PhD

O autodenominado “iluminista”, o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, mais uma vez, proferiu opinião polêmica e imprópria. [é característica  do ministro não ser comedido quando fala - tanto que cuidou de ofender o presidente da República Federativa do Brasil, JAIR MESSIAS BOLSONARO, não O adjetivando =  talvez por não aceitar o fato  de que o presidente só pode ser classificado com termos honrosos, respeitosos e aos quais ele faz jus.] Ele atribuiu o impeachment da ex-presidente Dilma à falta de apoio político, e disse que as “pedaladas fiscais” constituíram-se em uma “justificativa formal” para o processo.

Com base nos fatos, nas evidências e na verve do orador e artista Barroso, adorador dos holofotes, não tenho dúvida de que ele está muito mais para “o iluminado” do que “iluminista”.  Penso que esse cidadão está no lugar errado, tendo em vista que a Suprema Corte deveria ser o lugar dos guardiões da Constituição, ao invés de abrigar políticos e/ou superestrelas que vestem toga.

Sou da velha guarda, lembrei de um dos melhores filmes que assisti na minha vida.
“O iluminado”, conta a história de um ex-professor e aspirante a escritor, Jack Torrence - Jack Nicholson está espetacular no papel - que aceita o emprego de zelador no Hotel Overlook durante o período do inverno. Ele leva sua esposa e o filho pequeno com poderes espirituais, que de fato é “iluminado”.
Resumindo, Jack sucumbe a um estado mental atormentado, chegando à loucura.

Eu não sei… essa turma do STF, acha-se superior, mais iluminada do que os reles mortais, dotada de superpoderes, acima do bem e do mal.
Muitos nem em concurso público aprovam, mas talvez porque vivam numa torre de marfim, comam e bebam melhor que os comuns, e repletos de regalias, tenham oportunidades acadêmicas e culturais diferenciadas, acabam encarnando a figura de semideuses.
Um genuíno iluminista, é um ferrenho defensor das liberdades individuais, da ciência - de verdade - do conhecimento, por meio do uso da racionalidade, aspecto que passa longe das atitudes e das falas do Ministro Barroso.

Ademais, é inadmissível que um iluminista possa ser contra a liberdade de expressão que, sem dúvida, é geradora de novos conhecimentos e de diferentes perspectivas. O Ministro Barroso e seus colegas já rasgaram à Constituição em várias ocasiões, e hoje representam a terrível insegurança jurídica que assola o país.

Ministros do STF deveriam julgar leis - não as inventar - de acordo com à Constituição, ou não?
Por que essa turma de “iluminados” continua fazendo política? Cruzes!
Ministro Barroso, por qué no te callas?

Alex Pipkin, PhD