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terça-feira, 17 de maio de 2016

Reforma da Previdência: o PT está de novo no “modo sabotagem”. Ou: Lugar de bandidos é na cadeia

O partido sabotou, ao longo da história, todas as tentativas justas e honestas de fazer do Brasil um lugar melhor: 

sabotou a Constituição, sabotou o Plano Real, sabotou a Lei de Responsabilidade Fiscal, sabotou as privatizações. E, finalmente, o partido sabotou toda a ordem legal ao tentar tomar o estado de assalto por meio do mensalão e do petrolão

O presidente Michel Temer reuniu nesta segunda representantes de centrais sindicais — além da Força, Centrais Sindicais Brasileiras (CSB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e membros do governo para propor a criação de um grupo de trabalho que apresente, em 30 dias, uma proposta de reforma da Previdência. A coordenação será do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Henrique Meirelles (Fazenda) e Ronaldo Nogueira (Trabalho) participaram da conversa. A CUT não mandou representante, ora vejam, porque diz não reconhecer a legitimidade do governo Temer.

Atenção! Dilma Rousseff, a afastada, quando na Presidência da República, tentou usar a reforma da Previdência como uma espécie, assim, de ponto de inflexão para o início do seu segundo mandato. E ficou falando sozinha. Agora, os cutistas — que são apenas a expressão do petismo no movimento sindical — se negam a conversar com o governo porque pretendem fazer da reforma da Previdência um pretexto a mais para botar seu bloco na rua.

Os petistas e seus satélites nos movimentos sociais voltam, assim, às suas origens; ao tempo em que a sua tarefa principal não era formular propostas para modernizar o país ou garantir benefícios aos trabalhadores. Não! O seu intuito principal era sabotar governos apenas porque não estavam sob o comando do PT.

Um tal Raimundo Bonfim, coordenador-geral da CMP (Central de Movimentos Populares) e membro da coordenação nacional da Frente Brasil Popular, manda bala: “Seremos oposição e não há diálogo”. Guilherme Boulos, do MTST, ameaça: “Nós entramos a partir de agora em um período de instabilidade social”. E antevê: “É de se esperar em qualquer governo — ainda mais em um governo ilegítimo, que corte os recursos da moradia — uma onda de ocupações. Não há outra alternativa aos milhões de trabalhadores sem teto que não ocupar” [não será surpresa se de repente esses idiotas acima destacados sumirem - o dinheiro público já sumiu dessas centrais de merda e logo as lideranças também sumirão - é tudo vagabundo, tudo bandido.]
 
Ora, essa também é orientação que vaza de uma nota absurda redigida por Rui Falcão, presidente do PT. E não é outro o espírito daquela que resolveu ficar aboletada no Palácio da Alvorada, comandando o que ela imagina seja a resistência. Vale dizer: os petistas e seus satélites anteveem o caos porque eles prometem promover o caos. Voltemos à Previdência: Temer já assumiu o compromisso de que não haverá mudança nas chamadas expectativas de direito — que “adquiridos” não são. Acena-se com alterações apenas para quem vier a ingressar no mercado de trabalho. Tenta-se, portanto, cuidar do futuro.

Ocorre que os petistas não aceitarão nenhuma mudança que não esteja sob a condução do partido. E eles, obviamente, mentem ao afirmar que se comportam desse modo porque o poder lhes foi retirado por um suposto “golpe”. O partido sabotou, ao longo da história, todas as tentativas justas e honestas de fazer do Brasil um lugar melhor: sabotou a Constituição, sabotou o Plano Real, sabotou a Lei de Responsabilidade Fiscal, sabotou as privatizações. E, finalmente, o partido sabotou toda a ordem legal ao tentar tomar o estado de assalto por meio do mensalão e do petrolão. [o PT não tem que aceitar ou discordar de nada = aquele partido não tem sequer 20% da Câmara ou 20% do Senado. É um partido nanico, desesperado e dirigido por ladrões.]

É bom que as forças democráticas fiquem atentas e vigilantes. Eles são poucos, sim! Hoje, são uma extrema minoria, mas não têm pruridos nem receio de apostar no caos social. É preciso que saibamos todos distinguir, para lembrar o ministro Alexandre de Moraes (Justiça), a linha que separa o direito à manifestação da pura e simples prática de crimes.

Lugar de democratas é no espaço público, a defender suas ideias. Lugar de bandido é na cadeia.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

INsegurança Pública no DF: Polícia do DF trabalha com menos da metade do efetivo necessário - tanto a civil, quanto a militar

PM localiza, no SOF-Sul, carro roubado em assassinato em frente a escola

Eli Roberto Chagas foi morto em frente ao Colégio Rogacionista, quando esperava os filhos saírem do colégio 

O carro do modelo Corolla, de placa PAN-3286, roubado no início da tarde desta terça-feira (2/2), em frente ao Colégio Rogacionista, no Guará 2, foi encontrado pela Polícia Militar no Setor de Oficinas Sul (SOF-Sul). Durante o roubo, o proprietário do veículo, o servidor público Eli Roberto Chagas, 51 anos, foi assassinado enquanto esperava os filhos saírem da escola.

Eli tinha ido buscar os dois filhos, de 12 e de 15 anos, por volta de meio-dia, no colégio particular. Porém, quando chegou ao local, foi rendido pelo bandido e teve o carro, zero-quilômetro, roubado. A perícia no veículo será realizada pela Polícia Civil nas próximas horas. A Polícia Militar informou que o suspeito conseguiu fugir após o crime e que estaria com uniforme escolar (o que ainda não foi confirmado).
Vídeo

As imagens do circuito interno do Colégio Rogacionista mostram o momento em que Eli é morto. Segundo informações da polícia, o bandido teria efetuado três disparos e um deles acertou o pescoço de Eli. O Batalhão do Corpo de bombeiros, que fica bem próximo à escola, chegou instantes depois, mas já encontrou a vítima sem vida. Eli era funcionário público no Senado Federal. 
Segundo informações de testemunhas, o homem não reagiu ao assalto. No local do crime, Carlos Roberto Chagas, primo da vítima, desabafou e pediu justiça. "Está cada vez mais difícil sair de casa em Brasília, a violência toma conta e nenhuma autoridade faz nada para essa situação mudar, hoje foi ele e amanhã? A morte dele não pode ficar impune."
O irmão da vítima também foi até a escola e, muito abalado, afirmou que Eli era o segundo irmão mais novo, nasceu em Brasília e era um homem tranquilo. "Era um pai de família. Pegou o carro, passou em casa e foi buscar os filhos adolescentes, uma menina de 12  e um menino de 15 anos. Nunca fez nada de mal para ninguém, é indignante essa situação."
A direção reuniu todos os alunos e contou sobre a morte do funcionário público. Com os professores e demais funcionários, todos se reuniram no pátio da escola em uma roda de oração.
[o administrador do Guará, no afã de preservar o emprego, teve o cinismo de chamar de déficit o número excessivo de policiais que precisam ser contratados para deixar o DF pelo menos mais ou menos policiado.
Além do déficit de policiais, existe o sistema judiciário que sempre interpreta a lei a favor dos bandidos.
Certo está o corajoso delegado Rodrigo Larizzatte que em desabafo na internet abriu o jogo sobre a ineficiência do judiciário e da polícia.

 

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

É hora de cobrar Janot, Renan e ministros do TCU

CONTRA O ARRANJÃO – Alô, Movimento Brasil Livre! Alô, Revoltados Online! Alô, Vem Pra Rua! Alô, decentes!
É na hora de a onça beber água que se testam as convicções, inclusive a de falsas vestais que conseguem se esconder em biombos de moralidade de ocasião. Se há quem ainda não tenha entendido, então sou mais claro: ESTÁ EM CURSO UMA MEGA-ARMAÇÃO EM BRASÍLIA PARA LIVRAR A CARA DOS VERDADEIROS RESPONSÁVEIS PELO PETROLÃO E CULPAR OS SUSPEITOS DE SEMPRE E OS INIMIGOS DE ESTIMAÇÃO DA IMPRENSA.

A armação é gigantesca, bem urdida e nem sempre fácil de entender. Mas os passos estão sendo dados. Contei aqui de manhã um dos sonhos de impunidade que se desenham em Brasília:
1: Rodrigo Janot livraria a cara de Renan Calheiros, não oferecendo denúncia contra o presidente do Senado — também se safariam os senadores petistas Humberto Costa (PE) e Gleisi Hoffmann (PR);
2: Renan faria valer a sua influência no Senado para aprovar a recondução de Janot ao cargo — e alguns imbecis diriam que a troca vale a pena. Como é mesmo? Tudo pela moralidade da Lava Jato!
3: Mas não só! Renan precisa se livrar da Lava Jato porque é a nova âncora de estabilidade escolhida pelo Planalto. De quebra, ele “influenciaria” três votos no TCU, antes contrários a Dilma: Bruno Dantas, Raimundo Carreiro e Vital do Rêgo.

O primeiro passo do sonho já começa a ser realidade. O TCU já anunciou o adiamento da votação do relatório. Em tese, o governo ganhará mais tempo para dar resposta a suas dúvidas. De fato, esse é o tempo necessário da cooptação. Também se espera um abrandamento da fervura.

Leio hoje no Painel da Folha que o terrível Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que deve ser, de fato, o homem mais poderoso do Brasil, teria orientado seus seguidores a pôr Renan Calheiros na mira das manifestações. Vai ver também faço parte dessa nova conspiração… Sim, é preciso pôr Renan na mira das manifestações porque é evidente que o “arranjão Fica-Dilma” passa por ele.

Que peninha! Não combinei antes com o deputado. Não falo com ele ou com qualquer assessor seu desde o dia 13 de julho, quando concedeu uma entrevista ao programa “Os Pingos nos Is”, que ancoro na Jovem Pan — antes ainda de Julio Camargo tê-lo acusado de ter recebido US$ 5 milhões de propina. Coisas assim são sempre comprováveis porque parto do princípio de que não existe mais sigilo telefônico (ou de qualquer natureza) no país.

Mas não é só Renan, não! Também Rodrigo Janot deve ser alvo do interesse dos movimentos de rua que cobram a saída de Dilma. O acordão que está em curso depende também da sua participação. Ah, sim, se quiserem, merecem atenção alguns ministros do Supremo: sabem como é… São eles que aceitam ou rejeitam as denúncias oferecidas pela Procuradoria.

O jogo que se trava em Brasília é por demais óbvio, não é mesmo? Sim, claro!, podemos considerar mera coincidência que Lula estivesse discursando para as ditas “margaridas”, nesta terça, em patuscada financiada por estatais, enquanto Dilma discursava em jantar para Janot, cinco ministros do Supremo, três ministros de estado e presidentes de demais tribunais superiores.

No dia seguinte, nesta quarta, a Câmara dos Deputados foi cercada pelas ditas margaridas, como direi?, “PTeladas”, que pedem, ora vejam, a cabeça de Eduardo Cunha. Fosse porque ele está na Operação Lava Jato, também cobrariam a de Renan, Vaccari e outros. Mas não! Não estão contra ele por seus eventuais e supostos crimes, mas porque ele é, afinal, um adversário do governo.

É preciso, sim, que as ruas passem a cobrar também o procurador-geral da República. Por que não? Como sabe qualquer um que se ocupe da Constituição e da jurisprudência do Supremo, a presidente Dilma pode, sim, no mínimo, ser investigada em inquérito. Quanto ao oferecimento de denúncia, há uma controvérsia, a meu ver, sobre o nada — e bastaria, para tanto, ler o que está na Carta. Em vez disso, Janot está indo jantar com Dilma para comemorar o Dia do Advogado… Tenham paciência!

O “Arranjão” já está combinado. É preciso ver, agora, se as ruas, ao denunciar a farsa, conseguem desfazê-lo. Não é fácil. A máquina, como se nota, é poderosa e opera em várias frentes: no Legislativo, no Judiciário, no Ministério Público, no TCU, nos ditos movimentos sociais, na imprensa. Enfrentar a hegemonia que as esquerdas firmaram nesses anos não é tarefa simples.

E só para arrematar. Há muito tempo vislumbro um acordão sendo desenhado — afinal, a um analista cabe ir além do calor da hora e da simples torcida. Idiotas gritam aqui e ali. Se não o fizessem, idiotas não seriam. O tempo está se encarregando de esclarecer as coisas. No dia 22 de fevereiro, escrevi aqui:
(…)
Muito bem! O Brasil está de olho em Rodrigo Janot, procurador-geral da República. E espera-se que Rodrigo Janot esteja de olho no Brasil, mais preocupado em dar a resposta necessária à impressionante sucessão de descalabros na Petrobras do que em, digamos, “administrar” a denúncia para amenizar a crise política. Esse é, afinal, um papel que cabe aos… políticos. Sim, é preciso que a gente acompanhe com lupa o trabalho do Ministério Público Federal.
Janot andou a pensar alto por aí. E este blog revela um desses pensamentos, prestem atenção: “Passei a régua e, felizmente, Lula e Dilma estão limpos”. É? Então é hora de voltar à prancheta.
(…)
Um dos interlocutores frequentes de Cardozo, diga-se, tem sido justamente Janot. E isso não é bom. É evidente que um procurador-geral deve manter relações institucionais com o ministro da Justiça. E só! Em dias como os que vivemos, conversas cordiais entre quem investiga e porta-vozes informais de investigados não parecem constituir atitude muito prudente.(…)
A hipótese de que o petrolão chegue à fase de julgamento como mero esquema de assalto aos cofres do país, protagonizado por empreiteiros que decidiram corromper agentes públicos, é coisa ainda mais grave do que uma mentira: É UMA CORRUPÇÃO DA VERDADE. Tal leitura busca absolver o PT de seu crime principal: O ASSALTO À INSTITUCIONALIDADE.

Fonte: Blog do  Reinaldo Azevedo

 

sábado, 27 de junho de 2015

Polícia do DF divulga retrato falado de suspeito de matar PM

A Polícia Civil do Distrito Federal divulgou retratado falado do suspeito de matar o sargento da PM Paulo Pereira. 

Ele foi assassinado na Ceilândia após reagir a um assalto

 

Informações para: Polícia Civil, Fone 197
Polícia Militar: Fone 190

Clique aqui para vídeo 

 

terça-feira, 12 de maio de 2015

A cultura do desrespeito



Washington parece outro planeta. O motorista sorri. A cidade funciona. A vida flui. Gentileza gera gentileza
É cada vez mais deprimente voltar ao Brasil, depois de uns dias em cidade civilizada no exterior. A falta de educação nas grandes cidades brasileiras torna o cotidiano uma batalha diária. Isso para não falar na falta total de segurança. Física e econômica. O desrespeito das prefeituras e dos governos estaduais com as necessidades básicas do cidadão e do contribuinte – saúde, educação, moradia e transporte – contribui para provocar um êxodo, não só para fora do país. Casais de jovens, com ou sem filhos, começam a se mudar para cidades pequenas. Buscam relações mais humanas, gastos mais baixos, menos estresse, menos poluição, menos barulho, menos tempo no trânsito, menos risco de morrer atropelado, esfaqueado ou com um tiro no ponto de ônibus, no parque ou na praia. “Cansamos”, dizem.  “Não aguento mais abrir um jornal”, ouço falar. O problema não é o jornal, mas a realidade estampada na imprensa. Os exemplos do “Rio que dá certo” ou da “São Paulo que dá certo” são raros. Sem contar a devassidão moral e ética de nossos políticos, incomoda perceber que “o brasileiro cordial” não passa de um mito.

Não é o nível de escolaridade que conta. As festas no playground de meu prédio no bairro do Leblon são um retrato da falta de educação e civilidade da tal elite. Barulho absurdo, contra a convenção, e o lixo de garrafas, latas e gordura – para o porteiro limpar. No condomínio pequeno de Búzios onde tenho casa, ameaço chamar a polícia porque o som de funk e batidão eletrônico na piscina, misturado a gritos femininos de ca$*&#ralho, não deixa a neta dormir. Resposta: “Mas aqui na festa só tem delegado e policial”.

Estive em Washington em abril e me senti num “retiro espiritual”. As pessoas sorriem para você na rua. Do nada. Pedestres felizes, confiantes e desarmados. Como assim? No metrô, cede-se lugar a crianças. Não se empurra ninguém. Já os brasileiros... a moda agora é nem esperar a pessoa sair do elevador. Ao entrar numa farmácia ou pagar no caixa em Washington, você escuta: “How are you doing today?”, acompanhado de um sorriso. Os grandes supermercados são limpos, imaculados! Os produtos têm qualidade. Vinho francês Mouton Cadet a US$ 9,99. Carnes, peixes e frutos do mar frescos. Enorme oferta de orgânicos.

Impossível comparar os preços de carros com o Brasil. Dá inveja o esquema de leasing.
Não existe Detran em Washington, já pensou que maravilha? Não há obrigação de vistoria. Ninguém é refém de cartório. Caramba. Por que infernizam tanto a nossa vida?

Ninguém fecha e xinga no trânsito nem ousa trafegar pelo acostamento ou acelerar no sinal amarelo. Não há policiais de trânsito. Se existe um cruzamento sem sinal, a prioridade é do pedestre. O carro para no meio da rua ao enxergar um ser humano a pé. O motorista sorri para você. Parece outro planeta. A cidade funciona. A vida flui. Gentileza gera gentileza.

Ao usar o celular, ninguém olha para os lados com medo de assalto seguido de morte. Ao andar na calçada, ninguém é atropelado por ciclistas que teclam o celular! Isso não existe. Bicicletas não disputam espaço com pedestres, crianças, idosos. No Brasil, tiram fino, em velocidade.  Posso falar com mais propriedade do carioca, já que nasci em Copacabana e sempre amei esta cidade. Era bem melhor. O Rio virou uma selva. Selva não, tadinhos dos animais. Virou uma zona. Para isso, conta também a arrogância de prefeito, governador e suas equipes.

Noticiário da semana no Rio, apenas? Uma nadadora, medalhista pan-americana, morre atropelada por um bêbado veloz no ponto de ônibus, que foge e está solto. Banalidade. Taxista mata bandido após ser roubado e sequestrado. Favelas expandem e desmatam em todos os bairros, muros ecológicos são abandonados pela prefeitura por demagogia e omissão. Delegacias fecham de madrugada “por falta de segurança”. Ciclistas buscam a natureza na Floresta da Tijuca, mas são assaltados e ameaçados de morte. No centro e no Aterro do Flamengo, assaltantes atacam com facas e porretes. Em Santa Teresa, as obras do bondinho estão paradas, prejudicando moradores e comerciantes. Trem descarrila na hora do rush e, sem plano de contingência, trabalhadores andam pelos trilhos.

E o metrô? O temível tatuzão da Linha 4 não deixa dormir, moradores ficam um mês sem telefone, água e internet. O metrô abre trincas em prédios e, “por movimentação do solo”, derruba concreto em cima de pedestre em praça de Ipanema. A Justiça proíbe ruídos entre 22 horas e 7 horas, mas o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio, não pode parar as obras porque terminar o metrô “é um compromisso olímpico internacional”. Ninguém planeja ou calcula antes? O compromisso olímpico de despoluir a Baía de Guanabara foi para as cucuias.

E se o Brasil incluísse no currículo escolar a disciplina do respeito à cidadania?

Por: Ruth de Aquino – Revista Época