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domingo, 10 de janeiro de 2016

Bancos públicos têm espaço para aumentar o crédito, diz Barbosa

Estrupício do desgoverno ja ferrou os brasileiros com a concessão do crédito fácil a pessoas sem condições de pagar 

Segundo o jornal Folha de São Paulo o ministro Nelson Barbosa pretende até fevereiro usar recursos de bancos públicos e do FGTS  para linhas crédito para construção civil, pequenas e médias empresas e pessoas físicas e com isso reativar a economia.
 
[Barbosinha agora quer usar grana dos bancos públicos - não pode ser olvidado que  51% do Banco do Brasil pertence ao governo = contribuinte = e a Caixa Econômica Federal é uma autarquia, assim, 100% dela também é do contribuinte e somos nós os contribuintes, portanto, esses incompetentes que administram, ou tentam administrar no chute, a economia brasileira, vão jogar fora o NOSSO dinheiro - o seu, o meu, o do povo brasileiro e desta vez vão incluir também grana do FGTS - patrimônio do trabalhador - para emprestar dinheiro a quem não tem as melhores condições de pagar.
Vai entrar na farra, mais uma vez, recursos do BNDES - também dinheiro público.
 
Vão, usando o dinheiro público, o nosso dinheiro, estimular empresas em processo de falência ou mesmo falidas, pessoas já endividadas, muitas desempregadas - desemprego também fruto da incompetência desse desgoverno imbecil - a contrair novas dívidas.
Já bancamos as bolsas, bancamos as cotas, bancamos estatais inúteis, bancamos viagens milionárias da trupe governista;  agora vamos bancar o crédito para que a economia estimulada com recursos públicos aplicados a fundo perdido, para que a recém criada e já extinta NOVA CLASSE C volte a viajar de aviões, pagando em 24 prestações 'sem juros', emprestar dinheiro para ditaduras africanas sem chance de receber.]

Na idéia estúpida da cúpula petista e do Barbosinha tudo bem: qualquer coisa, precisar de mais dinheiro para bancar o Brasil maravilha eles  além de recriar a CPMF - o que não vão conseguir - criam uma nova alíquota para o Imposto de Renda, a proposta do PT é uma alíquota de 40%,  e o Brasil que trabalha cinco meses por ano para pagar impostos, passa a trabalhar oito meses ano.
A ideia origina é incrementar com crédito fácil a construção civil - só que a construção civil produz imóveis, que só são vendidos na base do crédito subsidiado e quem vai bancar o subsídio são os já citados bancos estatais, usando recursos públicos. Não resolve produzir imóveis sem ter mercado comprador - e no Brasil o mercado comprador formado por pessoas de baixa renda, só funciona se for no financiamento super subsidiado.
 
Confira na Folha de São Paulo

sábado, 30 de maio de 2015

Tudo sobe, menos os salários

Os preços seguem em alta e o arrocho reduz a renda das famílias brasileiras, que se adaptam à nova realidade cortando os gastos e o padrão de consumo

Os últimos meses têm sido estressantes para a família Santos. Ana e Ernesto, pais de Artur, Rafaela e Alexandre, elegeram a educação e a formação dos filhos como o investimento mais valioso que poderiam fazer. Ernesto, dono de uma consultoria de vendas, começou a sentir o aperto no rendimento quando as empresas que o contratavam diminuíram a demanda por serviços. Ao mesmo tempo, as despesas passaram a ficar mais pesadas. 

Com menos folga no orçamento, a família se viu obrigada a eliminar gastos para manter a faculdade do primogênito, o curso de alemão da filha do meio e a escola do filho mais novo. A primeira medida foi cancelar os cartões de crédito e trocar o plano dos celulares de pós para pré-pago. Depois, o casal diminuiu a frequência dos serviços da faxineira e, por fim, cancelou a TV a cabo. "É doloroso cortar coisas com as quais nos acostumamos, mas, quando as contas não param de aumentar, é preciso fazer escolhas", diz Ana.

As mudanças de hábitos da família Santos representam um microcosmo do novo padrão de consumo dos lares brasileiros nos últimos meses, com reflexos sobre toda a economia. Em bares e restaurantes badalados, as filas minguaram. Dois em cada três brasileiros reduziram os gastos com lazer fora de casa, segundo dados da consultoria Nielsen. O consumo arrefeceu, diminuindo também o tráfego de veículos comerciais nas estradas. Até mesmo os infernais congestionamentos de São Paulo estão menos intensos nos horários de pico neste ano. São sinais de que a retração na atividade econômica chegou definitivamente à casa dos brasileiros, e as famílias fazem bem em se ajustar. "Para que o dinheiro renda o máximo, é preciso que o consumo seja consciente - isto é, separar o que é essencial do que é ostentação, o chamado bem posicional", afirma William Eid Junior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas. "Sempre dá para procurar um restaurante que não seja o mais caro", diz o economista. São tempos difíceis corroborados pelos números fracos generalizados da atividade.

Os dados sobre o desempenho da economia no primeiro trimestre do ano, divulgados na sexta-feira, mostraram uma queda de 0,9% no consumo das famílias em relação ao mesmo período de 2014. Foi o pior resultado desde 2003. O produto interno bruto (PIB) como um todo recuou 1,6%. Se o calendário de doze meses acabasse em março, a economia brasileira teria encolhido 0,9%. Não existem mais dúvidas. O país está em recessão. O desemprego aumentou, e os rendimentos reais (descontada a inflação) estão em queda. As dificuldades para as famílias são ainda maiores por causa da inflação. 

Uma comparação entre os preços anunciados pelos supermercados e lojas hoje e há um ano revela o reajuste expressivo no custo de alguns itens de consumo comuns no cotidiano da classe média, sem falar na alta pesada no preço das tarifas de energia e água. O arrocho é ainda mais doloroso porque as famílias haviam se acostumado a um novo padrão de consumo, com viagens internacionais, carro novo na garagem, aquisição de produtos eletrônicos de última geração, saúde e ensino privados de melhor qualidade. A ascensão da classe média havia colocado o Brasil no radar das maiores empresas do mundo. O governo ajudou a impulsionar esse movimento, ao incentivar a concessão de crédito, sobretudo pelos bancos públicos. Mas a capacidade de gastar do brasileiro chegou a um limite.

O desemprego subiu, mas não houve demissões em massa. O maior tormento dos orçamentos familiares é a inflação. O índice em doze meses está em 8,2%, muito acima do teto da meta oficial do Banco Central, que é de 6,5%. E ela não deve ficar abaixo de 8% antes do próximo ano, segundo analistas. Muito além da taxa oficial, no entanto, foram os aumentos de preços de produtos e serviços que fazem parte da cesta de consumo da maior parte da população. A conta de luz subiu 60% nos últimos doze meses; a refeição em restaurantes, 11%; e o plano de saúde, 10%. Ao mesmo tempo, a renda média de quem estava empregado caiu 3%. "O encarecimento de itens essenciais como a energia elétrica e a gasolina tira uma parte do orçamento doméstico. É possível gastar menos com supérfluos, mas não dá para cortar a eletricidade", diz Rodrigo Baggi, economista da consultoria Tendências. Segundo cálculos da empresa, hoje 67% da renda das famílias está comprometida com o consumo de bens e serviços essenciais, e outros 30%, com o pagamento de dívidas (o dado do Banco Central indica que essa fatia é de 22,4% e está crescendo). "A parcela de recursos que sobra para o consumo de outros bens é muito pequena. Além disso, a confiança das famílias está em um nível baixíssimo e não há perspectiva de melhora no curto prazo. Há muito pessimismo", afirma Baggi.

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A “troika” dos bancos públicos e o seguro de Dilma contra a crise



A manutenção dos presidentes do BNDES, da Caixa e do BB deixa uma interrogação em relação à real disposição de Dilma mudar sua forma de governar no segundo mandato
Ainda não é oficial, mas tudo indica que a presidente Dilma Rousseff vai manter nos cargos os presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e da Caixa, Jorge Hereda. Ao menos por enquanto.

Embora a informação tenha passado meio batida pela mídia, ela pode significar muito mais que uma mera decisão burocrática. Num momento em que o governo tem de adotar uma dura política de contenção de gastos e aumento de impostos, para cobrir o rombo que Dilma deixou nas finanças públicas em seu primeiro mandato, a continuidade de Coutinho, Bendine e Hereda no governo pode representar para ela uma espécie de seguro contra a crise que se anuncia.  Homens de confiança de Dilma e donos da chave do cofre dos três grandes bancos públicos, eles poderão irrigar a economia com crédito farto se o ajuste comandado pelo novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, demorar a produzir os resultados desejados e gerar uma paradeira que tenha efeitos perversos no emprego e na renda da população. Basta uma ordem da chefe para eles abrirem o cofre. 

Um aperitivo do que pode acontecer foi a determinação recente de Dilma para que o BB e o BNDES socorram a Sete Brasil, a maior fornecedora da Petrobras no pré-sal, para evitar a quebra da empresa e a ocorrência de demissões no setor.  Como se tornou recorrente em seu primeiro mandato, Dilma não se intimidou em usar mais uma vez seu poder para interferir na política de concessão de crédito dos bancos públicos. Ela pediu a Coutinho e Bendine para destravar empréstimos de cerca de US$ 3,5 bilhões (R$ 9,1 bilhões) para a Sete Brasil poder contratar oito sondas de perfuração de petróleo para a Petrobras. Para resolver o problema imediato da empresa, que tem como seus principais acionistas o banco BTG Pactual e os três maiores fundos de pensão estatais – Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa)  – Dilma pediu também a concessão de um “papagaio” de R$ 800 milhões.

A Caixa, por sua vez, é uma muleta à qual Dilma recorreu com frequência em seu primeiro mandato para cobrir despesas do governo e melhorar artificialmente as contas públicas. A instituição é alvo de uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) por ter usado recursos próprios para pagar obrigações do governo de responsabilidade do Tesouro Federal, como o Bolsa Família, o seguro-desemprego e o abono salarial uma ação proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

A continuidade dos três “banqueiros” de Dilma, portanto, deixa uma interrogação em relação à sua real determinação de mudar o seu jeito de governar e de fazer o que tem de ser feito para equilibrar as contas públicas. Levy está no caminho certo, apesar de as medidas anunciadas até agora representarem um custo penoso para a sociedade, mas a contenção do crédito é um capítulo essencial para a política de combate à inflação e para reforçar o ajuste que ele está promovendo. Se os bancos públicos continuarem a despejar bilhões de reais na economia por motivação política, sem levar em conta os aspectos técnicos das operações, com o objetivo populista de tentar tornar o ajuste menos doloroso, poderão dificultar a vida de Levy na Fazenda. O dinheiro que ficar no cofre do Tesouro acabará saindo pelos guichês da Caixa, do BB e do BNDES.

Fonte: Blog do José Fucs