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quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Europa - Mãe deixa o filho trancado por 28 anos em cidade da Suécia

Homem de 41 anos foi encontrado em apartamento de Haninge, na Suécia, em meio a lixo, urina e fezes. 

Ele praticamente não tinha dentes, além de apresentar desnutrição e úlceras nas pernas. Idosa está presa e responderá por privação ilegal de liberdade 

O apartamento, na cidade de Haninge (Suécia), a 20km de Estocolmo, estava escuro e fétido — tomado por fezes, urina e lixo. Sentado sobre uma poltrona no canto da cozinha, o homem de 41 anos parecia assustado. Com apenas dois dentes escuros na mandíbula inferior e desnutrido, tinha úlceras imensas nas panturrilhas, que fizeram acumular poças de sangue no chão. Durante os últimos 28 anos, foi mantido trancado no imóvel pela própria mãe, depois de retirar o filho da escola quando tinha 12. A idosa, de 70 anos, foi detida e responderá a acusações de privação ilegal de liberdade e de provocar lesões físicas. Quem descobriu a cena de terror foi a irmã, que não tinha notícias dele havia duas décadas, impedida de ter contato. “Era como pisar dentro de um pesadelo”, resumiu a mulher ao jornal Expressen, sobre a ida ao apartamento, na noite de domingo. O fato de a mãe ter passado mal e sido internada fez com que a filha fosse até o local.

“Era um imóvel escuro. Havia apenas uma televisão ligada na sala de estar. Havia lixo por toda a parte e cheirava muito mal. Simplesmente, uma miséria total. Apenas entrei e gritei suavemente ‘olá’. À luz de um poste da rua, vi suas pernas na outra extremidade da cozinha”,
relatou a irmã à publicação local. Depois de a mulher acender uma vela, o homem começou a sussurrar e a chamá-la pelo nome. “Ele estava estressado e ansioso. Um pouco assustado, mas feliz por me ver. Sua condição física era horrível”, afirmou a irmã, que chamou a polícia e pediu uma ambulância. O homem foi submetido a cirurgia por conta da gravidade das lesões. Segundo a agência France-Presse, o apartamento foi isolado para investigação e análise de peritos.

De acordo com o jornal Aftonbladet, a irmã tinha alertado as autoridades havia 20 anos, mas foi ignorada. “Estou tão chateada por ninguém nunca ter acreditado em mim”, desabafou. “Estou surpresa, chateada, mas ao mesmo tempo aliviada. Há 20 anos que espero por este dia, porque percebi que ela tinha o controle total da vida dele, mas nunca teria imaginado algo desta magnitude”, disse também ao Expressen. “Ela roubou a vida dele e manipulou as pessoas ao redor para manter seu segredo.”
 
Correio Braziliense  - MATÉRIA COMPLETA
 
Saber mais sobre o 'golpe' - clique aqui 


sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Tráfico: Polícia descobre esquema para entrar com drogas na Papuda

Investigação aponta que motorista e cobrador de ônibus fazem parte de quadrilha que atua para levar drogas para dentro do sistema prisional do DF

 A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga uma organização criminosa acusada de tráfico de drogas. Entre os acusados está um motorista e um cobrador de ônibus que usavam o coletivo para fazer a entrega dos entorpecentes. O cobrador é suspeito de fazer parte de um grupo que atuava para facilitar a entrada de drogas no sistema carcerário.

Durantes as investigações, a polícia constatou que quem fornecia as drogas para o motorista era o cobrador do mesmo coletivo. O cobrador, por sua vez, era associado a um casal de traficantes sendo que o homem estava preso no Centro de Internamento e Reeducação de Brasília (CIR).
A Polícia Civil afirma que o casal e o cobrador montaram um grande esquema para levar drogas para o interior do sistema carcerário do DF. De acordo com os investigadores, um traficante externo recrutava mulheres para atuar como mulas. Elas chegavam ao presídio com a droga na vagina, com a desculpa de visitar um interno apontado como "o cara do cadastro". Pelo serviço, as mulheres recebiam entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil.

"Essa mulas era mulheres jovens. O grupo preferia mulheres grávidas, por terem uma revista mais tranquila", afirma o delegado Rogério Henrique Rezende, da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord). Já o preso, que recebia a visita ganhava, 20% do valor angariado ou da droga.  

Telefones 
"O cara do cadastro" repassa os entorpecentes para o traficante final, responsável pela venda e administração do negócio criminoso dentro do presídio. A Polícia ainda ressalta que o mesmo casal responsável pela introdução dos entorpecentes também viabilizaram a entrada de celulares no sistema carcerário. 

Até o momento, nove pessoas foram presas, sendo três em decorrência de mandado de prisão preventiva e seis em flagrante. Entre os presos estão o casal, acusado de serem os lideres do grupo, o motoristo, o cobrador, aliciadores e mulheres que eram usadas como mulas. Ainda foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, seis deles dentro do sistema penitenciário. A ação faz parte da Operação Galero Uno - em alusão ao cárcere, pois, em italiano, galera significa cadeia - da Cord. As investigações começaram em junho, no Recanto da Emas, após denúncias de que um motorista de transporte público estaria fornecendo drogas para traficantes da região.

Cidades - Correio Braziliense 

 

 

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Lula faz as malas - Veja - Blog do Noblat

O dia seguinte do ex-presidente

Na melhor das hipóteses, segundo o ministro Marco Aurélio Mello, relator das ações em julgamento, por 7 votos contra 4 o Supremo Tribunal Federal acabará na próxima semana com a prisão de réu condenado em segunda instância. Na pior, por 6 a 5.  A essa altura, é remota a chance de o tribunal modular sua decisão para permitir que o réu seja preso depois de condenado em terceira instância. Restabeleça-se o que está escrito na Constituição. Prisão só depois que a sentença transitar em julgado. [o 'trânsito em julgado', só após o último do último dos recursos for apresentado, não tem nenhum amparo pétreo, trata-se de um mero entendimento que só prospera se ler a Prostituição por partes, esquecendo que qualquer frase tirada do contexto, passa a ter o sentido que for conveniente a quem a interpreta.]

Claro que até a próxima quinta-feira, data para o término do julgamento que começou ontem, tudo poderá acontecer – inclusive nada. O mais provável é que nada aconteça. Se quiser, pois, Lula já pode ir arrumando as malas para ser solto.
 
Não era bem assim que ele queria deixar o cárcere. Se dependesse dele, só sairia de lá quando o Supremo, em data próxima, julgasse o pedido de suspeição arguido contra o ex-juiz Sérgio Moro. Se o pedido fosse aceito, sua condenação seria anulada. Do contrário, ela permanecerá de pé, e Lula, sujeito a voltar à prisão quando a sentença finalmente transitar em julgado. É grande expectativa dos devotos do ex-presidente sobre como ele se comportará tão logo vá para seu apartamento em São Bernardo. [Lula sempre tem declarado que só aceita sair se inocentado - caso aceite sair para aguardar o 'trânsito em julgado', ele estará apenas confirmando de que além de corrupto é um indivíduo cuja palavra não tem o valor daquilo que o gato enterra.]

Que Lula deixará Curitiba depois de mais de 500 dias preso em uma cela da Superintendência da Polícia Federal? Um Lula com raiva e inconformado com o tempo que ficou por lá? Ou um Lula moderado, apaziguador e disposto ao entendimento?  Somente ele tem a resposta. Se sair o mesmo Lula que entrou, o país voltará a ouvir discursos muitos decibéis acima do desejado, enquanto nos bastidores, a salvo dos holofotes, Lula tentará ampliar seu arco de alianças à esquerda, mas também ao centro. O espaço antes ocupado por Lula na política brasileira ficou vago desde que ele foi preso. Ninguém foi capaz de preenchê-lo. Está pronto à sua espera caso não lhe falte sabedoria nem sobre ressentimentos.

Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - VEJA

 

domingo, 5 de maio de 2019

Presidente do STF critica excessos do Judiciário, em jantar com advogados

Toffoli critica excessos do Judiciário, mas volta a defender as ações do Supremo
Em São Paulo, presidente do STF afirma que não se pode ‘superar limites legais e constitucionais’ e juízes e população precisam compreender isso

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli , afirmou em um jantar de advogados em desagravo à corte, que não se pode ter excessos no Judiciário. No jantar que reuniu a cúpula da advocacia paulista, o tom  do presidente do STF era crítico em relação ao que os profissionais consideram desmandos que se popularizaram com a Operação Lava Jato , como condução coercitiva de testemunhas, restrição dos autos aos advogados e prolongamento de prisões preventivas.
"É preciso defender a democracia, é preciso sim defender o Supremo Tribunal Federal, é preciso sim defender o Judiciário brasileiro, é preciso sim defender o Ministério Público, a advocacia privada, a advocacia pública, a Defensoria Pública", afirmou Toffoli no fim de seu discurso, que durou mais de 30 minutos. [que tal reconhecer que também é preciso defender o POVO BRASILEIRO? inclusive dos abusos de autoridade cometidos por ministros do Supremo, que muitas vezes decidem absurdos apenas baseados em uma interpretação da lei, feita pelo próprio autor do absurdo.]

O jantar com advogados foi marcado após a abertura do inquérito, por determinação de Toffoli, para investigar ameaças e fake news contra o tribunal e seus ministros. O inquérito  gerou controvérsia na comunidade jurídica  e não foi considerado uma unanimidade nem entre os ministros da própria Corte. O ministro Alexandre de Moraes chegou a censurar uma reportagem da revista “Crusoé” que citava Toffoli. O episódio foi criticado por entidades de defesa da liberdade e a decisão acabou sendo revogada.

Durante o jantar, Toffoli fez uma forte defesa da liberdade, da Constituição e da democracia. Ele disse que defender a Corte é defender a democracia e elogiou o STF. "O Brasil deveria se orgulhar de sua Suprema Corte. A Suprema Corte brasileira é a que mais trabalha no mundo", disse.
 [talvez por aceitar decidir sobre assuntos que muitas vezes sequer mereciam ir ao Poder Judiciário;
respeitosamente, lembro ao presidente do Supremo que o STF é a única Corte Supremo de todo o planeta Terra que aceita julgar uma questão que cuida da legalidade, ou ilegalidade, da implantação de banheiros públicos unissex coletivos - permitindo que um cidadão que tem todos os acessórios de um individuo do sexo masculino, chegue em um banheiro unissex, entre na ala das senhoras (que, por óbvio, também é a ala das meninas de 8, 10 anos,  adolescentes, etc) abra a barguilha, saque o pênis e comece a urinar ao lado de uma garota de 10 anos.
Nossa Suprema Corte costuma também decidir sobre o mesmo assunto, em decisões plenárias, que se anulam - em uma sessão diz que pode prender, dias depois em outra sessão, as vezes cuidando do mesmo assunto, diz que tem que soltar e por aí vai.
Se só fosse para a Suprema Corte assuntos de real importância, matéria constitucional e outras que reflitam em TODA a sociedade e se as decisões tomadas tivessem uma validade de pelo menos uns dois anos, o trabalho seria substancialmente reduzido e mais confiabilidade jurídica passaria a existir.] 

 Diante de uma plateia de 230 advogados que pagaram R$ 250 para aderir ao jantar no restaurante Figueira Rubaiyat um dos mais exclusivos da capital paulistana —, Toffoli gerou forte empatia nos advogados ao defender o habeas corpus que muitas vezes tem sido negado nos casos de corrupção. Para ele, não faz sentido negar que o STF analise a medida.
"A doutrina do habeas corpus é a doutrina da Suprema Corte", disse ele, afirmando que o tribunal foi formado em uma discussão sobre o tema com Rui Barbosa e outros ministros. [Toffoli é tão favorável ao 'habeas corpus' que já concedeu até mesmo em casos que remédio não solicitado - 'habeas corpus' de ofício para o Zé Dirceu, quem em função do mesmo ainda permanece solto, aguardando não se sabe o que para ser recolhido ao cárcere para cumprir os mais de 30 de cadeia a que foi condenado.]

Citando diversos exemplos de livros recentes que alertam contra os riscos à democracia, o fascismo e a intolerância, Toffoli disse que “não podemos deixar que o medo e o ódio” dominem a sociedade.
"O ataque às instituições, o ataque à democracia, o ataque ao estado democrático de direito também não é privilégio do Brasil. São questões que vem ocorrendo em todo o mundo . O ataque que vem ocorrendo ao Supremo Tribunal Federal especificamente também não é algo recente, é algo que vem ocorrendo há algum tempo, assim como o ataque à advocacia, assim como ataque às instituições, assim como o ataque ao parlamento, assim como o ataque a quem esteja no poder, no momento em que esteja, mesmo tendo a legitimidade do voto", afirmou.

O discurso de Toffoli foi precedido de uma dura fala do presidente do Conselho Federal da OAB, Felipe Santa Cruz, que não poupou críticas à Lava Jato.
"Nos últimos cinco anos, o direito penal no Brasil viveu retrocessos piores que os que passou na ditadura" disse ele.
Após a palestra, o presidente do STF não falou com a imprensa. Questionado a esclarecer as críticas que fez aos excessos que superam as leis e a Constituição, 
apenas respondeu que tudo o que tinha a dizer estava em seu discurso.

ÚltimoSegundo - iG 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Bolsonaro e as ameaças do presídio

Recados do cárcere

Às vésperas de deixar o GSI, o general Sérgio Etchegoyen alardeou publicamente que o risco de um novo atentado contra Jair Bolsonaro era real.
Com os aliados do capitão, ele foi mais didático e detalhou o que se tratava: o perigo vem dos presídios.

A área de inteligência do governo teve acesso a conversas telefônicas entre detentos que revelaram ameaças à vida do presidente.

Esta e outras notas com informações exclusivas na edição de Veja desta semana, já nas bancas.

Revista Veja
 

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Preso como vendilhão do templo, Lula exalta Jesus


[Chega! até quando vão permitir que Lula expila, pela boca, coisas nojentas e repugnantes.

Já passa da hora do presidiário Lula - criminoso comum, condenado por crimes comuns - ser transferido para uma penitenciária comum e ser tratado igual a bandidos comuns, dividindo o 'boi', entre outras coisas.]

Em seu primeiro Natal no cárcere de Curitiba, Lula endereçou uma carta aos participantes de uma vigília por sua libertação. A certa altura, escreveu como se tentasse traçar uma analogia qualquer entre o seu martírio e o suplício de Jesus, "um marceneiro que foi perseguido pelos vendilhões do templo, pelos soldados e pelos promotores dos poderosos…" Oito meses de cadeia não foram suficientes para convencer Lula de que seu histórico penal o aproxima mais dos vendilhões do templo do que do Cristo. Tomando-se o Estado brasileiro como um templo, o presidiário petista é, hoje, o principal símbolo da usurpação desse espaço sacrossanto.


Sob Lula, biografias épicas foram trocadas por pequenos confortos; 
autoridades ajustaram propinas dentro do templo; 
líderes partidários converteram repartições públicas e estatais em centros de coleta de verbas roubadas;  
congressistas venderam apoio congressual;  
ministros da Fazenda trocaram desonerações por propinas;  
dirigentes de bancos públicos morderam pedaços dos empréstimos que liberaram;  congressistas venderam apoio congressual; 
 ministros da Fazenda trocaram desonerações por propinas; 
dirigentes de bancos públicos morderam pedaços dos empréstimos que liberaram; gestores de fundos de pensão de estatais lucraram com a ruína alheia.


"A luta por um mundo melhor continua", escreveu Lula. Tem razão. No caso do Brasil, a melhoria passa pelo encarceramento de vendilhões que fingem ser divindades.


LEIA TAMBÉM: Indultosem corruptos não interessou a Temer


Michel Temer não editou o tradicional decreto de indulto de Natal em 2018 porque não quis.

... 

[Um único comentário: o que está sendo julgado pelo Supremo é se o presidente da República pode exercer a atribuição constitucional de conceder indultos;
a Constituição Federal considera a concessão de indulto atribuição do presidente da República (cabendo, eventualmente, a um ministro do Supremo, se entender ser o indulto inconstitucional, revogar o decreto.)

Inaceitável é que um 'supremo ministro' no caso em comento o ministro Barroso, adapte o decreto ao que entende ser certo - assuma um ministro do STF - o STF pertence ao Poder Judiciário - um Poder privativo do Chefe do Poder Executivo. 

O STF, por maioria, reconheceu que não cabe a interferência praticada por Barroso;
só que a emenda está sendo pior do que o soneto, ao pedir vista o ministro Fux - ministro do STF, portanto membro do Poder Judiciário - conseguiu:
a - manter a interferência indevida de um colega, ministro Barroso,  na competência do Poder Executivo;
- paralisando o processo com o pedido de vista, o mesmo ministro suspendeu uma decisão de seis colegas do STF.
Pode?]