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terça-feira, 7 de novembro de 2023

Geopolítica da Big Pharma Vacina obrigatória de covid em crianças: por que o PT não quer lhe dar escolha - Gazeta do Povo

Vozes - Bruna Frascolla

Comirnaty, miocardite
Comirnaty, miocardite - Foto: EFE/Marcial Guillén

O Dr. Francisco Cardoso observou, em suas redes sociais, a notável coincidência: em pleno dia das bruxas, a socióloga da Saúde anunciou a obrigatoriedade das “vacinas” de covid para as crianças. 
A essa altura do campeonato, não adianta mais tentar convencer ninguém, racionalmente, de que as terapias gênicas experimentais jamais deveriam ter sido sequer ofertadas a crianças saudáveis, quanto mais ser tornada obrigatória
Injetar tais substâncias perigosas em bebês de seis meses deveria ser considerado crime, isso sim. 
Muita tinta correu já à época. Um destaque inesquecível é o do jornalista Guilherme Fiuza, que deu voz às famílias que perderam seus entes queridos após a inoculação das terríveis substâncias, e lutavam para que isso fosse reconhecido. 
Fez isto com seu espaço de colunista, que permite aos jornais e emissoras se resguardarem, dizendo que aquela é apenas a opinião do colunista e não representa o jornal.
 
E o resguardo era mesmo necessário, porque durante a pandemia o Ocidente experimentou uma propaganda orquestrada. 
As medidas sanitárias variavam só em matéria de rigidez, tendo porém uma diretriz única; os líderes, desde o prefeito de Salvador até o primeiro ministro do Reino Unido, implementaram lockdowns de quinze dias que foram sendo prorrogados aos poucos. 
Deparamo-nos com um rol de blasfêmias a serem punidas com cancelamento ou com medidas judiciais criativas. 
Nesse rol, naturalmente, estava qualquer coisa que fomentasse a “hesitação vacinal”. Depois vimos esse rol se estender para as urnas eletrônicas, deter-se nelas. Agora deu uma sossegada em cima da suposta vacina.
 
A esta altura do campeonato, só resta perguntar por que as pessoas ainda caem no conto da vacina de covid, e por que o governo Lula teve coragem de torná-la obrigatória.  
As duas respostas eu creio que sejam fáceis de dar. 
Primeira: as pessoas não vão querer crer que vivemos num mundo muito perigoso, cheio de assassinos engravatados (posso dizer que esta Gazeta me proporcionou, num podcast ao lado do Dr. Francisco, a oportunidade de concluir que sim, vivemos num mundo muito perigoso, onde um médico à frente da pediatria paulista – obviamente não o Dr. Francisco – assumia com desfaçatez a possibilidade de a sua política levar os jovens a infartarem pelo Brasil sem ter uma ambulância do SUS por perto). 
 
Segunda: a Big Pharma já fez uns contratos segundo os quais quem paga pelos estragos da “vacina” é só o Estado.
 
A direita brasileira sabe difusamente de onde vem isso: do capitalismo lacrador sediado nos EUA. Existe, porém, uma cortina de fumaça que não deixa enxergar a realidade com mais precisão. 
A direita brasileira simpatiza com Trump e acha que, se ele fosse o presidente dos EUA, nada disso aconteceria – mas esquece que o próprio Trump denunciava o Deep State (as agências burocráticas e de inteligência que controlam os EUA a despeito do governo), e que ele ficou de mãos atadas durante a pandemia. 
A famigerada teoria da “cereja do bolo” de Olavo de Carvalho não vale só para o Brasil não, vale para os EUA também. 
Com a diferença que aqui nós temos de lidar com um Deep State estrangeiro; lá é problema nacional.

Outras relações espúrias que vieram à tona na pandemia foram entre a Big Pharma e burocracia (vide as pesquisas chinesas de ganho de função serem bancadas pelos EUA), bem como entre a Big Tech e o FBI (com os Twitter Files).

Já que a direita brasileira toma qualquer crítica à direita, aos EUA e a Israel como ofensa pessoal (mas não críticas ao Brasil), vou deixar um questionário para que o leitor mais exaltado pense um pouquinho antes de xingar na caixa de comentários:

1) Lula e Nísia Trindade implementarão a “vacina” obrigatória para covid porque:

( ) O PT acredita na Ciência e jamais trairia os seus ideais revolucionários.

( ) O PT é um partido de vendidos, e a Big Pharma compra.


2) O país que coagiu seus cidadãos a tomarem a “vacina” logo no começo para vender os dados à Pfizer foi:

( ) A China comunista, aquele país inescrupuloso que vende órgãos!

( ) Israel.

3) Entre os países que não deixaram as crianças (e nenhum cidadão) serem submetidas à terapia gênica estão:

( ) A Grã-Bretanha, os Estados Unidos, a Alemanha: em suma, os lugares civilizados deste planeta, que respeitam a liberdade.

( ) Rússia, China, Irã, Venezuela, Cuba.


4) Com esta coluna, Bruna está querendo:

( ) Promover a esquerda!!! Gazeta, demita-a AGORA!!!!

( ) Botar um pouco de juízo na cabeça desse pessoal afobado, que adere às coisas por impulso e sem pensar, pois o mundo é bem mais perigoso do que eles imaginam. Não há um "lado bom" nessa história.

 
Bruna Frascolla, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sábado, 17 de outubro de 2020

O caso André do Rap: como as prisões viraram fábricas de criminosos

Os erros em torno da libertação do traficante jogam luz sobre a transformação, pelo PCC, de uma das maiores populações carcerárias do planeta em mão-de-obra

Aconteceu quase de tudo na lamentável comédia de erros que culminou na saída pela porta da frente da cadeia de um dos chefões do Primeiro Comando da Capital (PCC), a facção criminosa mais poderosa do país. Entre uma série de falhas e brechas da Justiça na análise do caso, a cereja do bolo no episódio ficou por conta de Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal, que assinou a liminar de soltura para marcar uma inoportuna posição legalista, levando a lei ao pé da letra — nem que para isso tivesse de fazer vistas grossas ao alto nível de periculosidade do criminoso em questão, André Oliveira Macedo, responsável nos últimos anos pelo braço internacional de comércio de drogas do PCC. Resultado: André do Rap, como o traficante é mais conhecido, deixou calmamente no sábado 10 o presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, entrou em um BMW e, até a tarde da última quinta, 15, nunca mais foi visto. Ele havia sido capturado em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, em setembro de 2019, após um cerco que envolveu trinta policiais. Agora, cerca de 600 deles se encontram em seu encalço.

A “fuga legal” provocou justa indignação em todas as esferas da sociedade, mas não houve ainda uma discussão aprofundada sobre outra gigantesca mazela nacional revelada pelo mesmo caso: a de como as cadeias brasileiras produzem hoje em ritmo acelerado soldados para as facções, em especial, o PCC, a exemplo do que ocorreu com André do Rap. Sem nenhuma passagem pela polícia, em 1996, aos 19 anos, ele acabou sendo preso em flagrante em casa, com trinta papelotes de cocaína. Um menor de idade revelou que o ajudava a vender a droga, o que rendeu a André a agravante de corrupção de menores. Ele cumpriu a primeira parte da pena na Cadeia Pública do Guarujá, no Litoral Sul paulista. Logo em seguida foi transferido para a Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru, presídio desativado em 2002. Dono de bom comportamento e considerado inteligente pelos colegas de cadeia, principalmente pela capacidade de fazer e decorar rimas de rap, ele tinha o perfil que se encaixava perfeitamente em uma vaga no PCC. Seu batismo na facção ocorreu no Pavilhão 9 durante a primeira de suas quatro prisões.

(........)

Com um time de advogados credenciados, que incluía até uma sócia de um ex-assessor de Marco Aurélio Mello, o traficante entrou com nove habeas-corpus para conseguir a soltura — um deles, por exemplo, fazia referência ao risco de contrair Covid-19. Mas a argumentação que colou junto ao ministro da Suprema Corte foi a do artigo do pacote anticrime, que transforma em constrangimento ilegal a prisão preventiva que não é reanalisada em noventa dias. Com base nesse trecho, Marco Aurélio mandou soltar mais de setenta presos nos últimos dias. Antes mesmo de o pacote anticrime entrar em vigor, o mesmo ministro já havia determinado a liberdade de Moacir Levi Correa, o Bi da Baixada, companheiro de André do Rap no tráfico em Santos, em outubro de 2019. Apesar de Correa ter sido preso em flagrante por tentativa de homicídio, o argumento era semelhante ao utilizado por André do Rap. “Privar de liberdade por tempo desproporcional a pessoa cuja responsabilidade penal não veio a ser declarada em definitivo viola o princípio da não culpabilidade”, escreveu Marco Aurélio. Alvo de outros mandados de prisão preventiva, Correa sumiu do mapa, assim como André do Rap. Felizmente, a interpretação literal de Marco Aurélio Mello para a questão das preventivas envolvendo bandidos perigosos não encontrou eco no STF. Na última quinta, 15, o plenário manteve a prisão de André do Rap. Tarde demais, é claro. Suspeita-se que ele tenha fugido para o Paraguai, onde o PCC tem uma base forte de operações.

Se o paradeiro evidente de André do Rap deveria ser a cadeia hoje, lá atrás, quando cometeu o primeiro delito, a solução poderia ter sido outra. Existe uma questão de fundo no país sobre segurança pública que é pouco debatida, apesar de sua importância. A exemplo do que aconteceu com esse traficante, a superpopulação carcerária brasileira, terceira maior do planeta, com mais de 750 000 detentos vivendo em condições medievais, tornou-se um terreno fértil à cooptação de soldados para o crime organizado. 

Interromper esse processo é fundamental para combater essas facções. Em 2019, ano mais recente do levantamento realizado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o país registrou 350 pessoas encarceradas para cada grupo de 100 000 habitantes — mais que o triplo do que havia em 1997. E os índices de violência não melhoraram por causa disso. “A superlotação provoca as piores consequências para o preso e praticamente inviabiliza sua recuperação e reinserção à sociedade”, afirma José Vicente da Silva, coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo e ex-secretário nacional de segurança.

Em VEJA, LEIA MATÉRIA COMPLETA 

 

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Novo golpe no bolso

No acordão liderado pelo PMDB de Temer e o PT de Lula, o público só está convidado a pagar a conta de interesses privados

As torcidas do “Fora Temer” e do “Lula na cadeia” nem perceberam, mas PMDB e PT uniram-se nos bastidores num projeto para 2018. Não resultaria, necessariamente, na repetição da aliança política dos últimos 15 anos, mas ajudaria a sobrevivência na travessia eleitoral sob a tempestade da Lava-Jato.  Com sólido apoio da maioria dos outros 26 partidos no Congresso, querem mais dinheiro e imunidade para futuros candidatos.

O PMDB de Temer e o PT de Lula avisaram, com projetos de lei, que em agosto haverá uma ofensiva para aumento exponencial no repasse de dinheiro público aos partidos.
Trata-se de um “extra” de RS$ 6 bilhões, sob o irônico nome de Fundo de Financiamento da Democracia — a mordacidade está no fato de obrigar pessoas a pagar pela propaganda de ideias com as quais sequer precisam concordar. 

É um novo e bilionário golpe no bolso dos contribuintes, que já sustentam um Legislativo dos mais caros do planeta. Ele consome R$ 8 bilhões — em média, R$ 13,4 milhões por parlamentar. Essa conta não inclui R$ 1 bilhão para o Fundo Partidário, partilhado entre 35 partidos, os quais 26 em funcionamento no Congresso. Há muito mais em formação: até as 18h30m de ontem eram 61 novos na fila da Justiça Eleitoral. 

Simultaneamente, prepara-se o 31º refinanciamento de dívidas empresariais dos últimos 16 anos. Os principais beneficiários são conhecidos, habituais financiadores de campanhas eleitorais. Para eles, fez-se um Refis a cada sete meses na última década e meia, segundo a Receita. A proibição de financiamento privado de campanhas, pelo Judiciário, só contribuiu para aumento do caixa dois na última eleição. 

Nesse jogo de interesses sobre o dinheiro público acertou-se, também, a recriação do Imposto Sindical. Pretende-se a reposição de recursos (cerca de R$ 2,5 bilhões ao ano) retirados das organizações filiadas às 13 centrais trabalhistas existentes. As maiores são a CUT, vinculada ao PT, e a Força Sindical, vinculada ao Partido Solidariedade, aliado do PMDB. Para a miríade de entidades empresariais, o prêmio à vista é a intocabilidade da receita parafiscal numa etapa de absoluta escassez de recursos públicos. Projeta-se manter incólume a contribuição empresarial compulsória que sustenta o chamado Sistema S (Sesi, Senac, Senai e assemelhados), repassada aos preços.

São R$ 20 bilhões por ano, administrados pela elite sindical patronal há décadas no comando da CNI, CNA, CNC, CNT, Fiesp, Fecomércio, Faesp e similares. Tudo à margem do controle público e da transparência sobre os gastos. É longo o histórico de críticas à suposta manipulação desses recursos com interesses eleitorais e para lobby parlamentar. 

A imunidade é a cereja do bolo desse acordo partidário. Planeja-se criar uma espécie salvo-conduto eleitoral. O privilégio recebeu o apelido de “emenda Lula”: poderia disputar um mandato eletivo em 2018, mesmo se condenado em segunda instância, protegido por uma salvaguarda de oito meses antes das eleições válida para todos os candidatos. Pode atender a Lula, mas serviria, também, à centena e meia de parlamentares que hoje compõem a maior bancada do Legislativo: a de investigados e denunciados no Supremo.
Nesse acordão, liderado pelo PMDB de Temer e o PT de Lula, o público só está convidado a pagar a conta de interesses privados.

Fonte: José Casado, jornalista - O Globo

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Ao comemorar 25 anos, o Mercosul mostra a quem serve



No dia 25 de abril, a presidência pro tempore do MERCOSUL, na pessoa do chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa, realizou um evento no prédio da instituição para comemorar os 25 anos do Tratado de Assunção que estruturaria a criação do bloco inicialmente formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Estiveram presentes os chanceleres e vice-chanceleres dos países membros, além dos deputados que compõem o Parlasul - Parlamento do MERCOSUL -, incluindo a Venezuela que foi adicionada ao bloco ilegalmente, quando da suspensão do Paraguai em 2012.

Por abrigar a presidência pro tempore e estar comemorando uma data importante o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, também participou. Na ocasião foi lançado um selo comemorativo dos 25 anos mas o clima não foi nada festivo, tendo ocorrido um bate-boca entre os deputados brasileiros e o presidente do Parlasul, deputado e ex-chanceler argentino o kirchnerista Jorge Taiana, que publicou no domingo anterior no site oficial do Parlasul uma nota onde afirma que o Brasil passa por uma “situação escandalosa”.

 Disse Taiana: “Isto é um golpe parlamentar, é uma utilização forçada da lei do impeachment”, acrescentando que “setores conservadores, de direita, do mundo financeiro e da mídia teriam como objetivo central impedir que o ex-presidente Lula voltasse à Presidência do Brasil em 2018”.

Quando os parlamentares brasileiros chegaram ao local do evento, um auditório com capacidade para 400 pessoas, descobriram que lhes foram reservados os assentos da última fila, atrás mesmo de pessoas de escalão inferior aos parlamentares. Então, o deputado Arthur Oliveira Maia do PSDB-BA, foi até a frente do auditório e sem usar microfone disse que aquilo era uma retaliação de Taiana, após escrever uma “nota irresponsável” sobre a situação do Brasil, e todos decidiram se retirar, menos, evidentemente, o ex-BBB CUSPIDOR  (PSOL), Benedita da Silva (PT), Ságuas Moraes (PT) e o ex-deputado pelo PT-PR e atual “alto representante-geral do MERCOSUL”, Doutor Rosinha.

Ao ouvir o anúncio, o presidente Tabaré Vázquez que estava sentado na primeira fila, decidiu apoiá-los e foi sentar-se junto a eles mas de nada adiantou, pois os parlamentares brasileiros se retiraram assim mesmo. Depois, pelo Twitter, o deputado psolista e ex-BBB classificou de “arrogante e indecorosa” a atitude daqueles que se retiraram. Enquanto isso, os deputados venezuelanos opositores gritavam palavras de ordem e levantavam cartazes onde se lia “Liberdade para os presos-políticos venezuelanos”, “Na Venezuela não há alimentos nem remédios” e “Não ao fechamento da Assembléia Nacional”.

Não se falou em detalhes da situação política do Brasil  mas, de forma generalizada, Nin Novoa disse que “a situação institucional brasileira merece particular e especial atenção” e que “a justiça, a legalidade e a legitimidade devem estar acima de posicionamentos políticos”.

Doutor Rosinha defendeu com unhas e dentes a aproximação do MERCOSUL com a Rússia, alegando para tal que o Brasil faz parte do BRICS e que essa relação é “extremamente importante para construir novas relações comerciais, para construir outro modelo de economia mundial e para criar multi-polaridade”.

Mas a cereja do bolo, entretanto, ficou por conta da Srª Rousseff, quando declarou desde Nova York que pretendia invocar a Cláusula Democrática do MERCOSUL, tal e como ela fez no Paraguai em 2012, por causa da deposição legal e constitucional do ex-presidente Fernando Lugo. Se a cláusula for aceita, o Brasil ficará suspenso da organização mas será necessário o aval de todos os países-membros. Até agora, a Venezuela foi o único país a se mostrar favorável à medida. 

Isso demonstra que dona Rousseff não está, como nunca esteve, preocupada com seu país, que seria o único prejudicado, mas em punir aqueles que são favoráveis à sua deposição. Tal como no caso de Lugo, que foi tramado secretamente por ela com o ex-presidente José Mujica do Uruguai, a portas fechadas no Palácio do Planalto, o que está em jogo não é a democracia, o respeito à Constituição ou às leis do Brasil, mas salvar o poder adquirido pelo Foro de São Paulo ao longo desses 26 anos. Aqui como lá, as instituições democráticas não passam de nomes vazios que são usados para enganar o povo e conseguir votos, pois só têm significado e importância se eles continuarem comandando.

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