Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
O que poderia estar mais longe das necessidades reais de
alguém do que um aglomerado como o Senado Federal, por exemplo?
As instituições brasileiras, essa nebulosa de
altas entidades que mandam no Brasil e são consideradas tão essenciais
para a sobrevivência dos brasileiros quanto o oxigênio e a água
encanada, são um veneno. Não há nada, hoje em dia, que faça tão mal ao
país quanto a soma de Congresso, STF, Judiciário em geral, Ministério
Público, alta burocracia e, acima de tudo, a ordem constitucional em
vigor. Não se trata de um mal que pertence ao mundo das ideias. Trata-se
de forças presentes no mundo das coisas, e que operam de maneira
francamente destrutiva contra o progresso, a distribuição de
oportunidades e as formas mais elementares de justiça na sociedade
brasileira.
Sua conduta provoca prejuízo concreto, material e permanente
para todos os cidadãos que não têm nenhum tipo de função pública — e
naturalmente, como sempre ocorre quando uma conta tem de ser paga por
todos os que estão sentados à mesa, o peso maior cai em cima dos que têm
menos. As instituições são um desastre conceitual da classe média para
cima. Dali para baixo elas são um câncer.
O mal causado pela operação desastrosa das instituições parece uma
coisa distante — o que poderia estar mais longe das necessidades reais
de alguém do que um aglomerado como o Senado Federal, por exemplo?
Fica
em Brasília. Lida com assuntos incompreensíveis para o cidadão comum.
É
ocupado por 81 desconhecidos da população; foram eleitos, por força do
voto obrigatório, mas há anos os eleitores já esqueceram os seus nomes.
Pouca gente seria capaz de dizer quais as suas funções. Não há notícia
de que tenha produzido, nunca, alguma coisa de útil.
Mas são ectoplasmas
como os senadores da República, justamente, que levam as instituições
brasileiras a serem a palhaçada perversa que são. Junto com muitos
outros, eles forçam a máquina do Estado a funcionar decisivamente contra
o interesse público — e é aí que operam como inimigos diretos da
população. Não ajudam em nada. Prejudicam em tudo.
Um Supremo com dez talvez dê menos prejuízo que um Supremo com onze
O Senado, obviamente, não é o único nem o principal fator de
degeneração progressiva das instituições. Apenas, neste preciso momento,
é o que mais tem chamado atenção sobre sua própria ruindade. O que
estão fazendo ali é simplesmente um escândalo.
O presidente da Comissão
de Justiça do Senado, que tem a seu cargo examinar as nomeações para uma
série de cargos públicos de primeira grandeza, decidiu não colocar em
apreciação o nome indicado para a vaga existente no STF. Por quê? Porque
ele não quis e pronto.
Não deu nenhum motivo decente para a sua recusa,
que vem de ódios em via de processamento e interesses materiais
contrariados; apenas proibiu que o nome apresentado pelo presidente da
República fosse apreciado pelos demais senadores. Agora, pelo que foi
noticiado, desistiu desse desvario e se prepara, afinal, para fazer o
que já deveria ter feito desde o começo. Mas durante quatro meses impôs
impunemente a sua vontade pessoal ao Estado brasileiro, com a plena
cumplicidade do presidente do Senado e em meio à apatia dos demais. Por
conta disso, ficou parada uma porção de outras nomeações e atos
administrativos; a máquina oficial, que já anda a passo de lesma, passou
a se mexer mais devagar ainda.
Na prática, levando-se em conta a situação miserável que existe no
topo do aparelho estatal, essa aberração poderia até estar tendo as suas
vantagens. Um Supremo com dez talvez dê menos prejuízo que um Supremo
com onze; é como time de futebol que tem jogador expulso e continua
jogando tão mal quanto jogava com a equipe completa — mas não piora, o
que já é alguma coisa.
O mesmo se pode dizer dos outros cargos em
aberto. Se não há ninguém numa cadeira qualquer, é menos um para fazer
coisa ruim. Mas a malignidade desse episódio está na comprovação, à
vista de todos, de que uma nulidade em estado integral, como é o caso do
senador em questão, pode travar o funcionamento normal das preciosas
instituições que estão aí. Para que serve este monumento todo à
democracia, se qualquer zé-mané com carteirinha de alguma coisa pode
parar a procissão na hora que bem entende? Basta o sujeito ter caído
dentro desta ou daquela parte da engrenagem-matriz da máquina pública e
pronto — o motor para de funcionar. O problema não é o efeito. É o
tamanho do abuso.
Para piorar as coisas, o culpado pela desordem é um senador que vem
de Roraima, um Estado que, com 650 mil habitantes, tem dentro do Senado
exatamente o mesmo peso que São Paulo, com 46 milhões; democracia
brasileira é isso. A insignificância do personagem apenas torna a
situação toda ainda mais absurda. Não apenas um indivíduo sozinho, por
decisão pessoal, pode colocar os demais oitenta senadores de joelhos e
sabotar o funcionamento do Estado. Esse indivíduo, justo ele, é o
retrato acabado do político de opereta — um tipo que bem poderia servir
de inspiração para um daqueles quadros de Chico Anísio sobre a vida
pública brasileira. Não faz nenhum nexo que exerça qualquer função que
tenha um mínimo de relevância para o interesse comum. Pessoalmente é um
zero — mas, pela ordem constitucional vigente, um personagem minúsculo
como ele está autorizado a provocar um desastre de mil.
Instituições que funcionam desse jeito tornam inevitáveis as desgraças centrais do Brasil de hoje
Essa calamidade, como em geral acontece, não veio sem os seus
enfeites. Numa particularidade que deixa a situação ainda mais parecida
com o Brasil institucional dos nossos tempos, o tal senador está
envolvido até o talo num grosseiro episódio de “rachadinha” — seis
funcionárias da sua equipe, paga integralmente com dinheiro dos
impostos, receberam durante cinco anos salários por volta dos R$ 14.000
por mês, mas só viam uns 10% disso. O esquema rendeu 2 milhões. O
presidente da “Comissão de Justiça” nem se deu ao trabalho de desmentir.
Disse que a história era com o seu “chefe de gabinete” — e voltou a
bloquear a nomeação para o STF. Como tem status de
antibolsonarista e, por consequência, virou figura-chave para a
democracia, desfruta de imunidades completas por parte da mídia; pode
matar a mãe, e não vai sair quase nada no jornal. O assunto apareceu,
sumiu e todo mundo engoliu a explicação do “chefe de gabinete”. Um dia
desses, pelo andar do cortejo, o homem ainda vai acabar sendo aplaudido
de pé. “Rachadinha” e instituições — tudo a ver.
Instituições que funcionam desse jeito tornam inevitáveis as
desgraças centrais do Brasil de hoje — desvio em massa dos recursos
públicos para interesses privados, concentração de renda, um país
governado o tempo todo para os sócios, amigos e donos do Estado, falta
de oportunidades, desigualdade, subdesenvolvimento direto na veia,
injustiça, prêmio a quem está nos galhos mais altos da árvore estatal,
punição permanente para o trabalho. A calamidade do Senado é o retrato
de uma sociedade inviável.
Depois de eleito, o senador pelo Amapá [aquele que é o "herói", o "paladino" anticorrupção, da CPI Covidão do Aziz e do Renan]contratou
serviços de fornecedores de campanha, informa jornal
A campanha do senadorRandolfe Rodrigues (Rede-AP)
recebeu R$ 9 mil da família de seu atual chefe de gabinete, o
economista Charles Chelala. Do total, R$ 2 mil foram direcionados para o
custeio de serviços com motoristas, segundo dados do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Além disso, quatro fornecedores da candidatura de
Randolfe em 2018 também foram contratados para prestar serviços, com
dinheiro público, ao parlamentar depois de eleito.[é senador.... se de encrenqueiro o senhor passar a investigado.... como vai ficar a covidão?]
Segundo as informações do TSE, a mesma empresa que realizou pesquisas
eleitorais na campanha de 2018, por R$ 26.208,00, recebeu R$ 29.222,00
em 2019. Trata-se da Eco Serviços, que consta na prestação de contas do
parlamentar como “consultoria na área de pesquisa socioeconômica”. A
mais recente pesquisa feita pela companhia, em julho deste ano, custou
R$ 15 mil. É o que informou o portal R7, na segunda-feira 23, que aponta outros atores.
A maior fornecedora da campanha de Randolfe, a Set Filmes, recebeu R$
561.151,59 para fazer os programas de televisão do candidato em 2018. Em julho deste ano, a produtora recebeu R$ 16.300,00 para produzir a
campanha “Onde tem Trabalho, tem Randolph”.Outros fornecedores de
campanha, como a gráfica RMR de Almeida e a Aerotop, que fretou avião
para o candidato na campanha, também prestaram serviços ao gabinete do
político após a eleição.
Na
prestação de contas do Senado, consta que foi feito fretamento aéreo
usando a aeronave Sêneca III prefixo PT-RYT no dia 8 de maio, um sábado.
O valor pago foi de R$ 8.900,00.
Na contramão do necessário ajuste
fiscal, ministros de tribunais superiores torram R$ 5,7 milhões em
viagens – destaque para a corte militar, que julga pouco e passeia muito
1 - José Barroso Filho
Presidente do Superior Tribunal Militar (STM); 2 -Marcelo de Oliveira Mendonça
Chefe de Gabinete do Presidente do STM; 3- Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha
Ministra do STM; 4 -Tatiana Cochlar
da Silva Araújo
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
[atenção para o esclarecimento sobre quem é o atual presidente do STM]
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia,
começou a fechar a torneira do desperdício de dinheiro no Judiciário
representado pelo auxílio-moradia, com o qual a União gasta anualmente
R$ 437 milhões. Há, porém, outros canais usados por ministros de
tribunais superiores por onde escorrem milhões de reais de recursos
públicos. Recentemente, a ministra Cármen Lúcia constatou que os
magistrados promovem uma verdadeira farra com a emissão de passagens
aéreas e o famigerado pagamento de diárias a servidores que estão
debaixo de suas asas, entre os quais integrantes do próprio STF. Só de
passagens aéreas e diárias, os tribunais gastaram no ano passado um
total de R$ 5,7 milhões.
O levantamento foi feito por ISTOÉ com base nas informações do sistema
de transparência que consta no site de cada um dos quatro tribunais
superiores: Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal Militar
(STM), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Superior Tribunal de Justiça
(STJ). Os números mostram que os tribunais parecem fechar os olhos para a
situação calamitosa das contas públicas do País e gastam sem dó. O
campeão foi o STF, que pagou R$ 1,5 milhão com despesas com viagens no
ano passado.
Mas chama a atenção o segundo colocado no ranking dessas
despesas.Em 12 meses, o STM consumiu R$ 1,2 milhão só de passagens e
diárias. Ou seja, por pouco,o tribunal que julga questões militares não
ficou em primeiro lugar no ranking da gastança aérea. Justamente um
tribunal cuja produtividade não é lá essa locomotiva toda. Segundo o
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o STM tem a menor demanda em relação
aos outros primos –STJ, TST e TSE. Nem, por isso, os magistrados
daquela corte militar se acanham. Se julgam pouco, os integrantes do STM
viajam muito. O detalhamento das despesas milionárias com viagens da
corte mostra que alguns gastos foram feitos em dólares. Tudo isso,
segundo explicou a assessoria de comunicação, para que o STM adquirisse“mais saber jurídico” em viagens ao exterior, como se os meios de
pesquisa online –e de graça – não estivessem ao alcance da mão para
qualquer um.
Do total de R$ 1,2 milhão, mais de R$ 400 mil foram despesas do corpo de
magistrados. Lideram o ranking os ministros José Barroso Filho(presidente do tribunal) e Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha.
Juntos, eles gastaram do erário R$ 253 mil em 2017. [a BEM DA VERDADE: o atual presidente do STM é o ministro JOSÉ COÊLHO FERREIRA; Vale destacar que os líderes na gastança com viagens no STM são civis: José Coêlho Ferreira e Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha. O STM é formado por quinze ministros, sendo dez militares e cinco civis. Os dez militares são oficiais generais quatro estrelas, sendo quatro General de Exército, três Almirante de Esquadra e três Tenente-brigadeiro do ar; os cinco civis são advogados, três indicados pela OAB, um Juiz-Auditor e um membro do Ministério Público MIlitar. Não temos informações se o gastador é o presidente - o que isenta do título o ministro Barroso - ou se o ministro Barroso faz jus ao título.] Só de diárias e passagens, José Barroso Filho consumiu dos cofres públicos aproximadamente R$ 100 mil. Barroso raramente viaja
desacompanhado. Quase sempre é assessorado nos eventos dos quais
participa pelo seu chefe de gabinete, Marcelo de Oliveira Mendonça, o
que faz com que os gastos das idas e vindas do juiz militar a outros
estados e países dobrem. Em 24 de abril, os dois viajaram para Portugal e
Espanha, onde participaram de congresso e conferência de direito
constitucional e só retornaram no dia 7 de maio. Juntos, consumiram R$
60 mil só em diárias nesse período. E mais R$ 12 mil em passagens.
Malas prontas A ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha também
parece estar sempre de malas prontas. No ano passado, segundo a
transparência do STM, ela recebeu R$ 40 mil de diárias e mais R$ 23,8
mil por sua estadia fora do país. Entre 25 de março e quatro de abril,
consumiu R$ 31 mil dos recursos do tribunal com despesas de passagens e
diárias para um seminário na Suécia durante 11 dias. Para se ter uma
ideia do tamanho da discrepância, somente o gabinete de José Barroso
Filho no STM gastou no mês de abril do ano passado R$ 80 mil em
passagens e diárias. No mesmo mês, um total de 33 servidores do Supremo
Tribunal Federal gastaram juntos R$ 128 mil.
O Superior Tribunal Militar conta com 54 magistrados e 800
servidores em seu quadro. Desse total, 15 são ministros. A principal
tarefa da corte é julgar os crimes ocorridos no âmbito das Forças
Armadas. Diferentemente da justiça comum, a demanda não é alta, pois o
efetivo de militares das três forças é de 320 mil. Por isso, a
assessoria do tribunal classifica como um “equívoco” comparar a
produtividade do STM com a dos demais tribunais superiores, cuja rotina
de trabalho chega a ser maior.
No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o desperdício de
recurso público não fica para trás. Para ir a um congresso do TSE no
último dia 15 de dezembro no Rio de Janeiro, Tatiana Cochlar da Silva
Araújo não dormiu no ponto.Viajou para a cidade maravilhosa no dia 13 e
só voltou a Brasília cinco dias depois. Com o dinheiro do contribuinte,
claro.
A inclusão de Pertence na defesa de Lula tem poder
simbólico e risco aritmético [o risco continua sendo o Supremo, que detém o poder da palavra final; Sepúlveda é apenas e tão somente possuidor de um PASSADO brilhante que inclui ser ex-ministro do Supremo, brilhante advogado, com amizades boas e ruins, e que está sendo escolhido para encerrar sua carreira sendo rábula de um criminoso condenado em segunda instância em uma ação penal e réu em outras sete ações.]
O ex-presidente Lula deu um golpe
de mestre para tentar escapar da prisão depois de o TRF-4, de Porto Alegre,
julgar os embargos de declaração contra sua condenação a 12 anos e 1 mês: a
contratação do advogado José Paulo Sepúlveda Pertence, ex-presidente do
Supremo. Pertence é grande amigo de Lula e um dos ícones do Supremo, sempre citado e
reverenciado nos votos de ministros dos mais diferentes estilos e correntes.
Seu reforço na defesa de Lula não tem apenas esse significado, ou esse peso
simbólico, mas pode ter resultados práticos.
Analistas da cena jurídica e política veem na inclusão de Pertence na defesa de
Lula(pro bono ou não) uma possibilidade também de um novo equilíbrio de votos
no STF quanto à questão mais sensível: a prisão já após segunda instância, ou
seja, sem o processo passar pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), chegar ao
Supremo e ser considerado “transitado em julgado”.
O que chamou a atenção é que houve dois movimentos simultâneos: enquanto a
defesa anunciava o reforço de Pertence, as redes sociais espalhavam que ele é
primo da presidente do Supremo, Cármen Lúcia, mineira como ele. Isso foi
encarado como uma tentativa de acuar a ministra, que votou sempre a favor do
cumprimento da pena após a segunda instância e poderia se considerar impedida
para julgar um caso do “primo” Pertence.
A isso se soma uma outra questão: a chefe de gabinete do ministro Luiz Fux é
casada com um filho de Pertence, o que poderia gerar o mesmo efeito: o de levar
o ministro a se considerar impedido para julgar a questão. Como Cármen Lúcia,
Fux também votou a favor da prisão após a segunda instância. [chefe de gabinete não vota e é demissível, da função, 'ad nutum'; mais comprometedor para o ministro Fux foi ter postergado por três anos o processo que cuida do 'auxílio-moradia', que tem entre os favorecidos sua filha, desembargadora Marianna Fux, dona de dois apartamentos na cidade onde exerce suas funções judicantes.]
Pertence foi o patrono da indicação de Cármen Lúcia para o Supremo no governo
do amigo Lula, cheio de elogios para aquela procuradora de Minas, que tinha
sido boa aluna de Direito e cultivava a fama de ser dura e “de esquerda”. Um é
de Sabará, a outra é de Espinosa, na região de Montes Claros, e um parente
distante da ministra tinha o sobrenome Pertence. Por isso os dois se
cumprimentavam como “primos” no Supremo, mas eles não são primos nem têm
parentesco direto.
Aliás, já há um precedente para manter Cármen Lúcia no julgamento de questões
que tenham Pertence na bancada de defesa. Ela julgou normalmente um processo
contra o banqueiro André Esteves, que era defendido pelo ex-ministro, sem
nenhum motivo para se declarar impedida.
A questão tem um aspecto praticamente aritmético. Como, em 2016, o plenário do
Supremo aprovou, por seis a cinco, a prisão após condenação em segunda
instância, qualquer mexida pode inverter o placar e impedir a prisão. Seria o
caso, por exemplo, do impedimento de Cármen Lúcia e de Fux, dois dos votos
vitoriosos. [a tendência, agora majoritária no Supremo, é que a questão decidida em 2016 não seja mais examinada.
Cármen Lúcia se comprometeu, de público, a não pautar a matéria. E o ministro Marco Aurélio que poderia insistir que a questão fosse reexaminada, declarou, também de público, que não adotaria tal providência.
Assim, dificilmente a estratégia do condenado Lula será exitosa. Além do que, além desta condenação virão outras e outras, e algumas delas levarão Lula para a jaula.
É mera questão de tempo. E, pairando soberana sobre a tão falada questão: 'prender Lula hoje ou amanhã' está a LEI DA FICHA LIMPA, que de forma inconteste garante que o octa réu é inelegível.]
Uma das dúvidas que havia foi respondida nesta semana,quando o ministro
Alexandre de Moraes, que assumiu na vaga de Teori Zavascki, morto em acidente
aéreo, votou pela primeira vez sobre a questão e se manifestou a favor da
prisão após a segunda instância num outro processo, o do deputado João
Rodrigues (PSD-SC), condenado pelo mesmo tribunal de Lula, o TRF-4.
Isso tudo significa que os dois personagens-chave no destino de Lula no STF
passam a ser Sepúlveda Pertence, [Sepúlveda Pertence, FOI presidente do Supremo, agora pretende aparecer - sempre a vontade de aparecer - na função de advogado de defesa;
advogado de defesa não vota e não faz milagres de mudar votos, quando a causa está perdida.
O lamentável é que Sepúlveda Pertence, que granjeou tanto respeito no meio jurídico, apesar de algumas amizades que mantém com criminosos condenados, tenha optado por encerrar sua carreira atuando como rábula.] que pode levar ao impedimento de Fux, e, ora,
ora, o ministro Gilmar Mendes, que votou a favor da execução da pena em segunda
instância, mas admitiu mais de um vez rever sua posição. [recente entrevista do ministro Gilmar Mendes aumentou as dúvidas sobre tão falado desejo de rever sua posição.] Logo, eis mais um
dilema típico da confusão que o Brasil vive: Lula está nas mãos de um grande
amigo, Pertence, e de um adversário público, Gilmar Mendes.
Postagem de
servidora no Facebook levou petistas a contestarem legitimidade da corte
em analisar processo que pode tornar ex-presidente inelegível
A chefe de gabinete da presidência doTribunal Regional Federal da 4ª Região,
Daniela Tagliari Kreling Lau, publicou em sua página pessoal do
Facebook uma petição online em apoio à condenação e à prisão do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A corte vai julgar o recurso do ex-presidente no dia 24 de
janeiro contra a sentença do juiz Sergio Moro no caso do tríplex do
Guarujá.
A publicação feita na quarta-feira passada levou vários
petistas às redes sociais para contestar a imparcialidade do tribunal em
analisar o caso depois da postura da servidora. No Twitter, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi
Hoffmann (PT-PR), escreveu que Lula é alvo de “perseguição e ativismo
político” dentro do TRF4. [os petistas são tão SEM NOÇÃO que consideram uma manifestação PESSOAL, feita em rede social, por uma servidora administrativa da presidência do TRF-4, expressão de parcialidade daquela Corte de Justiça. Quem vai julgar o recurso do condenado Lula - confirmando e majorando a sentença que lhe foi imposta pelo juiz Sergio Moro - são os três desembargadores que compõem a turma daquele Tribunal. Os funcionários do TRF-4 - não está sendo feita referência a membros do Poder Judiciário que integram aquele Tribunal - são cidadãos e possuem o legítimo direito de expressar suas opiniões, desde que não o façam nas dependências daquele TRF. Da mesma forma, podem se manifestar livremente em redes sociais, desde que em páginas que não sejam do TRF-4, não seja em horário de trabalho. A ré Gleisi Hoffmann faria melhor se cuidasse de sua defesa em vez de preocupar com Lula - ele já acabou, é um preso condenado, o TRF-4 muito provavelmente aumentará sua sentença, novas condenações virão. A ré Gleisi deve cuidar que logo chegará sua vez e vai puxar cadeia igual Lula.]
O deputado federal, Pepe Vargas (PT-RS) também criticou a
postura da servidora do tribunal. No Twitter, Vargas citou uma
entrevista concedida pelo presidente da Corte, Carlos Eduardo Thompson
Flores Lenz, ao jornal O Estado de S. Paulo, na qual ele afirmou que a sentença de Moro contra Lula “é tecnicamente irrepreensível”. “Já não bastava seu chefe ter dito sobre a sentença
condenatória de Lula sem provas, que ela era perfeita antes de lê-la. O
Golpe continua #EleiçãoSemLulaÉFraude”, afirmou o parlamentar. [esse deputado pode esquecer essa hashtag ridícula e tentar ser candidato a vereador, já que deputado federal não será reeleito, inclusiva pela abundância de falta de projetos que caracterizou seu mandato parlamentar.] Em nota, o TRF4 informou que a servidora exerceu o direito à
manifestação. “A servidora Daniela Tagliari Krelin Lau, fora do seu
horário de trabalho e em caráter absolutamente dissociado das funções do
cargo que atualmente ocupa nesta Corte, exerceu direito
constitucionalmente assegurado a todo e a qualquer brasileiro”, diz o
texto.
Francisco de Assis e Silva confirma encontro
com Eduardo Pelella, o faz-tudo do procurador-geral, antes de açougueiro
de casaca e má gramática gravar o presidente
Escrevi ontem aqui um post cujo titulo era este: “Miller avisou: não cai sozinho; se for para a cadeia, dá-se como certo que Janot vira um alvo”. Pois é…
O que se comenta em Brasília é que, ao
negar a decretação da prisão temporária de Marcelo Miller —ؙ o que é, em
si, uma humilhação para um procurador que era braço-direito do chefão
do MPF —, Edson Fachin, ministro do Supremo, estava apenas prestando um
favor a Rodrigo Janot. Aliás, seria um favor também a si mesmo. Mas isso
ficará para outro post.
Por quê? Porque Miller estaria disposto a
dar com a língua nos dentes e a contar tudo o que sabe. Vale dizer:
iria confirmar que Janot sempre soube de tudo e que toda a operação que
resultou na gravação da conversa do presidente foi armada com o
conhecimento da cúpula da PGR, muito especialmente… Janot!
Verdade ou mentira? A ver. O fato é que
as razões para a prisão de Miller estavam mais do que dadas — e prisão
preventiva, não a temporária —, mas Fachin a evitou, não é?
Ocorre que nem foi preciso que Miller
contasse o que sabe. Um dos delatores da JBS, Francisco de Assis e
Silva, afirmou que esteve com ninguém menos do que Eduardo Pelella, este
, sim, uma verdadeira sombra de Janot. Se Miller era o seu homem de
confiança nos assuntos ligados ao MPF, Pelella, o chefe de gabinete,
está na conta do assessor pessoal, do Sombra, do carregador de malas.
Janot é seu guia espiritual. É seu ídolo. É o seu Don Giovanni do
direito achado no arbítrio. Assim como aquele tinha o seu faz tudo, o
Leporello, Janot tem o seu “Lepelella”.
Sim, Assis e Silva diz ter estado com o
Sombra de Janot cinco dias antes daquele 7 de março, quando Joesley
gravou a conversa com o presidente da República. Mais de uma vez, Janot
negou que o MPF tivesse participado da armação. Na verdade, Assis e
Silva disse ter tido mais de três encontros com o Leporello de Don
Janot… O homem da JBS diz ter ouvido do promotor Sérgio Bruno, também da
Força Tarefa, que “uma coisa era ter a gravação de um deputado, e
outra, do presidente”.
Entenderam?
Pois é… Na conhecida conversa safada
entre Joesley e Saud, este pergunta àquele se era Miller quem contara a
coisa toda a Janot, já que o dono da JBS insistia que o procurador-geral
sempre soubera de tudo. E Joesley deu a seguinte resposta:“Nós falamos pro Anselmo. O
Anselmo que falou pro Pelella, que falou pra não sei quem lá, que falou
pro Janot. O Janot está sabendo. Aí o Janot, espertão, o que o Janot
falou? Bota pra foder. Bota pra foder. Põe pressão neles para eles
entregam tudo”.
Já disse neste post quem é Pelella. “Anselmo” é o procurador Anselmo Lopes, da Operação Greenfield.
Documento
Atenção! A armação foi de tal natureza que houve até um documento! Informa a Folha:“Assis e Silva afirmou que no
encontro do dia 2 de março, participaram, além dos dois, Sérgio Bruno, a
advogada Fernanda Tórtima, que também atuava para a JBS, e mais uma
pessoa da qual ele não se recorda. Foi levado para a reunião, ainda
segundo o delator, um documento com 13 itens detalhados sobre o que os
executivos interessados em colaborar poderiam revelar. No depoimento,
ele também fala que a JBS levou para a PGR três premissas: rapidez,
sigilo e continuação dos irmãos Joesley e Wesley Batista à frente da
direção da empresa. De acordo com os fatos narrados por Assis e Silva,
esse teria sido o segundo contato com o grupo de Janot, mas o primeiro
pessoalmente.”
Eis aí!
Será que os delatores da JBS devem ser
levados a sério, a ponto de se montar uma operação para derrubar o
presidente da República, mas tem de ser ignorados quando evidenciam que
Janot e sua turma participaram do que pode ser caracterizado como um
golpe?
No dia 18, Janot entrega o cargo. Vai
querer ficar lotado como subprocurador em algum lugar, talvez no STJ
(Superior Tribunal de Justiça), órgão que tratou no bico da chuteira,
não é? Afinal, o tribunal foi fonte permanente de suspeições, acusações e
aleivosias durante o reinado de Don Janot.E por que não se aposenta
logo? Porque ele vai buscar manter o foro especial, que seus rapazolas
chamam de “foro privilegiado”.
E a ambição política?
Ainda voltarei a isso, mas convenham:
Janot contribuiu para liquidar com a carreira de muita gente, mas ele
não está melhor na fita, não. Está deixando a Procuradoria Geral da
República pela porta dos fundos.
A tentativa de golpear o governo Temer está mais evidenciada do que nunca.
Após ser insultado, Haendel, que é delegado da Polícia Civil, empurra e derruba o homem no chão
O delegado da Polícia Civil Haendel da Silva Fonseca,que também é
chefe de gabinete do secretário de Justiça e Cidadania, Arthur Bernardes
(PSD), foi filmado agredindo um idoso em um estacionamento, no Recanto
das Emas.
No
vídeo, divulgado por Whatsapp na noite desta quarta-feira (9/8), mostra
o ataque de fúria de Haendel, que, após ser insultado, derruba o idoso
no chão. "Você tá doido, rapá? Você tá falando é com um polícia.
Respeita, encosta ali",gritou.
Em nota, a Secretaria de Justiça e Cidadania afirmou que "determinou ao
servidor que preste as informações sobre o fato e suas circunstâncias,
para adoção das providências cabíveis". O Correio entrou em contato com a Polícia Civil do Distrito Federal, mas até a última atualização da reportagem não obteve resposta.
Exclusivo: as provas que Ricardo Pessoa entregou à Justiça
VEJA
desta semana apresenta os documentos e planilhas em que o empreiteiro
Ricardo Pessoa registrava as transações do petrolão – entre elas o
dinheiro entregue à campanha de Dilma
O engenheiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, é famoso por sua
grande capacidade de organização - característica imprescindível para
alguém que exercia uma função vital no chamado "clube do bilhão".
Manoel de Araújo: um “funcionário da Presidência” em busca de “doações”(VEJA/VEJA)
Ele
foi apontado pelos investigadores como o chefe do grupo que durante a
última década operou o maior esquema de desvio de dinheiro público da
história do país. O empreiteiro entregou à Justiça dezenas de planilhas
com movimentações financeiras, manuscritos de reuniões e agendas que
fazem do seu acordo de delação um dos mais contundentes e importantes da
Operação Lava-Jato. O material constitui um verdadeiro inventário da
corrupção. Em uma série de depoimentos aos investigadores do Ministério
Público, Pessoa detalhou o que fez, viu e ouviu como personagem central
do escândalo da Petrobras. Na sequência, apresentou os documentos que,
segundo ele, provam tudo o que disse.
O documento em que Ricardo Pessoa registrou a 'doação legal' à campanha
de Dilma e os nomes do tesoureiro Edinho Silva e seu braço-direito
Manoel de Araujo(VEJA.com/VEJA)
VEJA teve acesso ao arquivo do empreiteiro. Um dos alvos é a campanha
de Dilma de 2014 e seu tesoureiro, Edinho Silva, o atual ministro da
Comunicação Social. Segundo o delator, ele doou 7,5 milhões de reais à
campanha depois de ser convencido por Edinho Silva."O senhor tem obras
no governo e na Petrobras, então o senhor tem que contribuir. O senhor
quer continuar tendo?",disse o tesoureiro em uma reunião. O empreiteiro
contou que não interpretou como ameaça, mas como uma "persuasão
bastante elegante". Na dúvida, "para evitar entraves" nos seus negócios
com a Petrobras, decidiu colaborar para que o "sistema vigente"
continuasse funcionando - um achaque educado. Mas há outro complicador
para Edinho: quem apareceu em nome dele para fechar os detalhes da
"doação", segundo Pessoa, foi Manoel de Araujo Sobrinho, o atual chefe
de gabinete do ministro.Em plena atividade eleitoral, Manoel se
apresentava aos empresários como funcionário da Presidência da
República.Era outro recado elegante para que o alvo da "persuasão"
soubesse com quem realmente estava falando.
Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no tablet, no iPhone ou nas bancas. Tenha acesso a todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no iba clube.