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domingo, 29 de outubro de 2023

O mal que a ONU faz - Luis Ernesto Lacombe

VOZES - Gazeta do Povo

Não é de se estranhar que a ONU tenha um secretário-geral socialista... 
O português António Guterres sempre estará do lado errado, não apenas quando se trata da guerra de Israel contra o terrorismo. Talvez ele personifique o sonho de Lenin, exposto ainda em 1915: o internacionalismo comunista assumindo uma forma de “Estados Unidos do Mundo”.  
Esse desejo virou programa oficial da Internacional Comunista, em 1936. Mais claro impossível: “A ditadura só pode se estabelecer por meio de uma vitória do socialismo em diferentes países ou grupos de países, depois do que as repúblicas proletárias deverão se unir federativamente às que já existem, e esse sistema de uniões federativas vai se expandir até a formação de uma União Mundial de Repúblicas Socialistas Soviéticas”.
 
Não foi por acaso que o ditador e genocida Stalin, que sucedeu a Lenin na União Soviética, comemorou a criação da ONU, em 1945. 
Socialistas e comunistas tiveram papel importante nisso. 
Inclusive comunistas americanos, altos funcionários do Departamento de Estado e do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos
Depois, descobriu-se que quase 20 desses americanos eram espiões soviéticos. Nada é por acaso. 
Por isso, a assembleia-geral das Nações Unidas acompanhou, inerte, o discurso do psicopata sanguinário Che Guevara confessando fuzilamentos de opositores em Cuba...  
Ou, mais recentemente, Xi Jinping elogiando a democracia, dizendo que é um direito de todos os povos do mundo (exceto o chinês).

A ONU quer que o comportamento de todas as sociedades seja moldado pelo Estado, sob a ordem do governo mundial. Isso, por si só, já seria um escândalo

A ONU se tornou uma piada de mau gosto. Seu Conselho de Direitos Humanos já aprovou resolução parabenizando a Venezuela pelos esforços na área e condenando países que impuseram sanções contra a ditadura de Nicolás Maduro. O texto começava reconhecendo a “vontade política demonstrada pelo governo da República Bolivariana da Venezuela em cooperar com a ONU”. O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas não está nem aí para... os direitos humanos. Ou não teria entre seus integrantes países como China, Cuba e Kuwait.

A ONU quer que o comportamento de todas as sociedades seja moldado pelo Estado, sob a ordem do governo mundial. Isso, por si só, já seria um escândalo. Esse desejo insano e inaceitável deve provocar ainda mais horror porque é escancarado por um organismo que sofre graves acusações de corrupção, com funcionários envolvidos em casos de pedofilia; que, por meio de um de seus braços, a Organização Mundial da Saúde, defende abertamente o aborto; que fala em “milênios de patriarcado, numa cultura que prejudica todo mundo”... A ONU, defensora de um ambientalismo radical, grande causador de pobreza e de fome.

A distopia globalista envolve enfraquecimento de autoridades nacionais, o fim das soberanias, concentração de poder, controle do discurso, supressão do debate, divisão da sociedade
Só os globalistas da ONU sabem exatamente quais são os problemas de cada pedacinho do mundo e têm a solução permanente para todos eles: “O mundo é muito complexo, só um processo centralizado de poder é capaz de dar conta”. 
Toda a arrogância e a prepotência do mal desfilam por aí, dizendo: “Os Estados-nação não devem se opor à ‘dolorosa transição global’”; “Bem-vindos a 2030. Eu não possuo nada, não tenho privacidade, e a vida nunca foi tão boa”; “Você comerá muito menos carne”; “Insetos são ótimas fontes de proteína”; “Eleições se tornarão desnecessárias”...
 
A ideologia por trás de tudo isso é puramente socialista, coletivista. Portanto, deve ser combatida
Mesmo que tentem criminalizar qualquer movimento contra a agenda globalista. 
Nenhuma ditadura é boa, nenhuma ditadura é redentora, é salvadora. 
O caminho para o bem está nas pequenas comunidades, em cada sociedade, de forma particular, na sua cultura, na sua religião, nas suas tradições, nos seus costumes, nos seus valores morais, na liberdade individual. A ONU não representa o bem e não salvará ninguém, muito pelo contrário.
 
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

sábado, 1 de julho de 2023

Brasil, de Geisel a Lula - Percival Puggina

 Ernesto Geisel – Wikipédia, a enciclopédia livre

  O site Memorial da Democracia, que está longe, bem longe, de ser um site de direita, reproduz trecho de uma entrevista do general Ernesto Geisel quando presidente. 
Ali pude ler, palavra por palavra, algo de que bem me lembrava porque a expressão usada ficou colada à imagem e ao governo do general. A conversa com os jornalistas aconteceu um mês depois de Geisel haver fechado o Congresso e decretado o Pacote de Abril (uma série de casuísmos como aumento para seis anos do mandato presidencial, nomeação de 1/3 dos senadores por ato presidencial – ditos biônicos –, representação mínima de 8 deputados beneficiando estados menos populosos, etc.).

Palavras Geisel aos jornalistas: “Todas as coisas no mundo, exceto Deus, são relativas. Então, a democracia que se pratica no Brasil não pode ser a mesma que se pratica nos Estados Unidos da América, na França ou na Grã-Bretanha”. Uma semana depois, em entrevista à também francesa RTF 2, reafirmou: “O Brasil vive um sistema democrático dentro de sua relatividade.

Por isso, chamou-me a atenção que Lula, na eloquente defesa que fez da ditadura iniciada por Hugo Chávez e continuada por Nicolás Maduro, tenha usado a mesma expressão.  Recordando: no último dia 29, ao receber a visita do liberticida e inclemente venezuelano, Lula assumiu a proteção do regime implantado naquele país (e que já provocou o êxodo de 6 milhões de pessoas, equivalente a 20% da população). Disse ser uma narrativa a afirmação de que a Venezuela era uma ditadura. Agora, um mês mais tarde, em entrevista a uma emissora de Porto Alegre, voltou ao tema para afirmar ao repórter que “o conceito de democracia é relativo para você e para mim”.

Lula nada disse quando o jornalista Rodrigo Lopes, durante essa entrevista, contou ter sido preso na Venezuela, assim como nada fez quando um dos esbirros de Maduro, no mês passado, soqueou uma jornalista brasileira.

O único absoluto para essa esquerda malsã e sinistra que se abateu sobre o país é a necessidade de calar a divergência onde ela se manifesta: no Congresso, nas redes sociais, no jornalismo tradicional, no ambiente cultural, na cadeia produtiva da educação, nas igrejas, e até mesmo na CPMI instalada para investigar os paradoxos e contradições do dia 8 de janeiro.

Não há mal que sempre dure, porque o inferno é noutro endereço. Para quem esteja se refestelando, lembro: não há bem que não acabe, porque o paraíso tampouco é aqui.

 
[Pedimos vênias ao ilustre Percival pela substituição  da foto que ilustra o  Post ora transcrito - no original do site puggina.org.
É que entendemos, não ser o atual presidente do Brasil digno de ombrear,  ainda que em fotomontagem, com o Presidente ERNESTO GEISEL. Obrigado, Blog Prontidão Total.]

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


segunda-feira, 24 de abril de 2023

Prisioneiro do medo - Crystian Costa

Revista Oeste

Homem que deixou a Papuda depois de conseguir um alvará de soltura do STF vive uma rotina de tensão, faz tratamento psicológico e busca meios de ajudar a família a pagar as contas

 


O simples ato de segurar talheres ou se olhar no espelho enche de lágrimas os olhos do homem de 43 anos, que mora em uma cidade do Paraná. Essas coisas lhe foram negadas durante os 70 dias em que esteve detido na Papuda em Brasília, em virtude dos protestos ocorridos em 8 de janeiro. 

Embora tenha deixado o cárcere há pouco mais de um mês, as lembranças do pesadelo ainda o assombram. 

Mesmo fora da penitenciária, ele tem de cumprir uma série de medidas restritivas estabelecidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Por tempo indeterminado, não pode acessar as redes sociais, ou ter contato com outros manifestantes em situação semelhante, e tem de usar uma tornozeleira eletrônica que monitora todos os seus passos. “Sou um prisioneiro do medo”, constatou. Com receio de sua segurança e a de sua família estarem em risco, pediu para não ser identificado.

A vida do homem mudou completamente. Agora, ele só pode pisar na rua de casa a partir das 5 horas e tem até as 22 horas para retornar, sob o risco de a tornozeleira apitar e ele sofrer alguma punição. 

Antes de sair, uma das primeiras coisas que faz é checar se o equipamento tem bateria

Uma luz vermelha piscando intermitentemente avisa que é preciso recarregar o aparelho, que leva três horas para alcançar o pico de energia. Para não ficar o tempo todo perto da tomada, o homem tem uma extensão que lhe permite caminhar no mesmo ambiente ou ir a outro cômodo. 

Algumas vezes, prefere deixar a tornozeleira carregando enquanto dorme, para poder aproveitar mais o dia seguinte. 

O equipamento não pode ser removido. Por isso, deve ser utilizado até durante o banho.

Às segundas-feiras, o primeiro compromisso é se apresentar ao fórum, para mostrar que está respeitando a liberdade condicional. 

Como é dono do próprio negócio e tem uma profissão que não requer muita mobilidade, pode adotar o regime de home office, que tem facilitado bastante a nova vida. 

As horas que perderia no trânsito dedica à escrita de um livro sobre o próprio caso. Os fins de semana se tornaram bem entediantes

Isso porque nesses dias ele está proibido de deixar a própria residência. Antes, aos sábados e aos domingos, costumava frequentar a casa de familiares e amigos, além de passear no shopping e levar os filhos ao cinema. “Sinto-me como aqueles criminosos exibidos em filmes que usam uma corrente ligada a uma grande bola de ferro”, resumiu.

 

Além da restrição do direito de ir e vir, o homem é obrigado a lidar com o preconceito. A simples caminhada num parque perto de casa provoca olhares desconfiados e julgamentos de quem vê a tornozeleira.  

Esse comportamento se repete em outros estabelecimentos. Ao ir ao banco, o homem logo avisa o segurança que usa o equipamento, a fim de o agente liberar a porta giratória, caso ela trave por algum motivo, e gere filas na entrada da agência. 

De modo a evitar mais constrangimentos, mudou o jeito de se arrumar. Mesmo em dias de calor, veste uma calça comprida, com a finalidade de esconder a tornozeleira. O homem faz o mesmo quando está na presença dos filhos e de conhecidos.

Nem os funcionários da empresa de sua mulher o pouparam de se sentir mal. No primeiro dia que chegou ao local, após sair da cadeia, lembra-se do ambiente emudecido e das feições de poucos amigos. “Um cemitério era mais feliz”, observou, ao mencionar ter ouvido cochichos e risadas de deboche enquanto caminhava até a sala em que ela trabalha. “Vergonha e humilhação tomaram conta de mim num local que deveria ser meu refúgio.” Apenas duas pessoas ali o recepcionaram com alegria, mas longe dos olhares de reprovação dos demais colegas. Um empregado confidenciou a ele comentários que ouvira, durante a estadia do homem na Papuda. “’Isso que dá ter ido bagunçar em Brasília’ e ‘bem-feito’ foram coisas que ouvi”, contou.

“O pior é não saber quando isso vai ter fim. Tenho de viver todos os dias com a sensação de que a polícia pode vir me prender. É um pesadelo”

Amigos e conhecidos, também se afastaram. O abismo entre o homem e o resto da sociedade ficou claro quando ele participou de um encontro religioso, dias depois de conseguir a condicional. Ele ouvira um comentário, de alguém que sempre se apresentou como amiga, segundo o qual a sua tornozeleira estaria afastando as pessoas que frequentavam o espaço.

Lembranças do cárcere
Assim como a maioria dos manifestantes, o homem foi capturado por policiais no Quartel-General do Exército (QG), no dia seguinte aos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, dos quais garante não ter participado. Segundo ele, sua presença em frente ao QG se deu em razão do descontentamento com o governo Lula e com o ensino da ideologia de gênero nas escolas, apoiado pela extrema esquerda.

Durante o tempo que passou na Papuda, ocupou três celas diferentes. Na primeira, dividiu com 19 pessoas um espaço com capacidade para oito. O homem se lembra de noites em que a água da chuva ensopava colchões e cobertores, da má qualidade do alimento, da zombaria de carcereiros, do forte odor que vinha do banheiro comunitário e de momentos de acirramento de ânimos entre os detentos. Na segunda cela, o número de pessoas era reduzido, assim como na terceira.

Apenas depois de 20 dias preso, conseguiu falar com advogados, por meio de videoconferência. Nesse momento, espantou-se consigo mesmo na câmera, por causa da barba comprida e da magreza — perdeu 12 quilos em 70 dias

No mesmo período, conseguiu uma colher para comer, o que facilitou o consumo de mais alimento. 

Antes de obter o talher, comia com a tampa da marmita. 

Posteriormente, os restos do recipiente se tornavam material para jogos entre os presos, como um tabuleiro de damas, por exemplo.

Semanas depois, o homem conseguiu ter acesso a papel e caneta, os quais usou para fazer registros do dia a dia na cadeia, além de apelar e agradecer a Deus com passagens da Bíblia. “Estou firme e confiante”, escreveu em uma das notas. “Neste momento, isolo o meu campo vibracional dos demais presos da cela.” Após conseguir um alvará de soltura do STF, fez uma citação às deidades cristãs: “Querido Deus, mestre Jesus. Eu agradeço por conceder a graça de ser liberto e responder em liberdade do que me acusam”.

Sem data para acabar
Hoje, apesar de distante da Papuda, o homem ainda se sente preso e tem um comportamento diferente do normal. Nas ruas da cidade, caminha como se tivesse pressa, muito embora sem um compromisso importante marcado, com o corpo retraído e mãos nos bolsos. Qualquer gesto de alguém que se aproxima atrai os seus olhos atentos, como se quisesse prevenir-se de algo que vem em sua direção.

“O pior é não saber quando isso vai ter fim”, desabafou, ao derramar algumas lágrimas. “Tenho de viver todos os dias com a sensação de que a polícia pode vir me prender. É um pesadelo.” A mesma sensação se estende a amigos e familiares. Segundo ele, sua mãe, a mulher e os filhos procuram manter a normalidade em relação a tudo, porém, também vivem sob tensão. “Eles também viraram prisioneiros da incerteza e do medo”, observou.

Desde que saiu da Papuda, o homem tem feito tratamento psicológico, com apoio religioso. Além disso, está encontrando meios de ajudar a mulher a pagar as contas, visto que a empresa dele perdeu clientes e, enquanto esteve preso, apenas a esposa custeou as despesas do imóvel, como água e luz, e a parcela da casa, que é financiada. Para ajudar no orçamento do casal, o homem vendeu o próprio carro, tão logo deixou a penitenciária. Agora, a família usa apenas um automóvel. O homem afirmou que três coisas o mantiveram firme no cárcere, às quais pretende continuar apegado: a religião espírita, a mulher e sua família. “Sem isso, não sei o que teria sido de mim lá dentro”, disse. “São a minha estrutura. Sei que vamos atravessar essa tempestade, juntos.”

Leia também “O purgatório dos inocentes”

Crystian Costa, colunista - Revista Oeste 

 

terça-feira, 4 de abril de 2023

Deu no Datafolha - Lula percebeu que as coisas vão mal e pediu otimismo aos ministros - Alexandre Garcia

Gazeta do Povo - Vozes

Na segunda-feira o presidente Lula, recuperado da pneumonia, foi para o Palácio do Planalto e já fez uma reunião ministerial. 
O encontro ocorreu a portas fechadas, mas no início ele fez uma breve alocução aos ministros, pedindo que não se lamentem, que sejam otimistas. 
Ficamos pensando: o que aconteceu para Lula reconhecer que integrantes do governo estão lamentando e que é necessário sacudi-los para que eles distribuíam otimismo? Otimismo faz parte de propaganda: na tentativa de contaminar as demais pessoas, é preciso passar esse otimismo para os demais. [o pior não é o que aconteceu, aí é simples de resolver, NÃO ACONTECEU NADA no DESgoverno Lula - hoje, 94º dia; 
- aumento de R$ 18, no salário mínimo; 
- apresentação do rascunho, melhor dizendo MINUTA, do que pretendem que seja um 'arcabouço fiscal' - não passa no Congresso;e,
- inauguração de uma placa de identificação/localização da sede do 'ministério da cultura' - uma repartição que ele denominou 'ministério', que seria substituída com vantagens  por uma subsecretaria pendurada no Ministério da Educação.]
 
É que no domingo o Datafolha que nunca foi contra Lula na campanha eleitoral mostrou como o otimismo está caindo e o pessimismo está subindo em relação a dezembro do ano passado. 
Vamos aos números: em dezembro, o pessimismo estava em 20%, e agora já está em 26%. O otimismo estava em 49% e caiu para 46%. Quanto à política econômica, 28% imaginavam que seria a mesma, mas agora muitos estão vendo que não será a mesma, caiu para 26%. 
Essa avaliação de Lula no primeiro trimestre de governo é a pior dos seus três mandatos. A avaliação positiva neste momento está em 38%; a negativa está em 29%; as pessoas que classificam como “regular”, não sabem exatamente definir, são 30%
É por causa disso que o presidente Lula falou a seus ministros que precisam distribuir otimismo e não ficar se lamentando.

Veja Também:
    Reforma tributária não vai reduzir impostos

   Lula não perde uma chance de mostrar que não entende nada de economia

E por que eles ficariam se lamentando? Saiu o arcabouço fiscal, uma nova marca de fantasia para o fato de o teto de gastos ser furado, desrespeitado. O teto foi uma das grandes leis do período Temer, aprovada pelo Congresso para limitar os gastos públicos. Mas o governo quer gastar. O ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore disse que é uma licença para gastar”. 
E que, havendo essa licença, tem de subir a arrecadação, porque do contrário isso não se paga. 
Pastore disse isso no fim de semana e na segunda-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que será preciso ter mais receita, na ordem de R$ 110 bilhões a 150 bilhões. 
Traduzindo: o governo pretende cobrar R$ 150 bilhões a mais de impostos de todo mundo
Dá R$ 700 per capita, do bebê ao mais idoso dos brasileiros, R$ 700 de cada um para o governo poder gastar. [gastos em sua maior parte para manter o que chama de ministério, mastodôntico, integrado por, no mínimo, 30 SUMIDADES EM NADA, reativar todo o esquema de corrupção - afinal o estrago que a Lava Jato efetuou, tem que ser compensado, emprestar recursos a fundo perdido para ditaduras amigas e lançar pedras fundamentais de construções que não passam de projeto.]. É por isso que as pessoas estão estranhando, por isso os que aprovaram estão desistindo de aprovar, por isso os que estavam pessimistas agora são em maior número, porque não há definição.
 
Nessa fala de abertura da reunião ministerial o presidente repetiu que os programas sociais foram todos desmontados no governo passado. Ele repete isso a toda hora na base daquela receita do repita, repita, repita que alguém vai acabar acreditando. Alguém que não se dá ao trabalho de pensar, alguém que está distraído vai acabar acreditando.  
Mas a pesquisa Datafolha mostra que não é bem assim, que as pessoas estão caindo na real inclusive os 60 milhões que fizeram com que o Brasil estivesse na situação de agora.
 
Queria falar mais desse anúncio do arcabouço. Vocês notaram que ocorreu no mesmo dia em que o ex-presidente Bolsonaro chegou a Brasília. É um recurso de propaganda: sempre que não se quer dividir o noticiário, inventa-se alguma coisa. [o que atrapalha é que Bolsonaro não dividiu o noticiário nem quando estava no exterior - a mídia militante, gastava mais bytes noticiando as merecidas férias do capitão, tendo em vista que o DESgoverno do petista não teve, não tem e, tudo indica, não terá realizações para ocupar espaço do noticiário.
Em nossa opinião o que mais apavora o petista, seus asseclas, adoradores e inocentes inúteis, é o silêncio do ex-presidente Bolsonaro.]
Então o arcabouço foi anunciado assim, apressadamente; e precisava ser anunciado porque pegou um nome, o “fura-teto” de gastos. O governo substituiu o “furar o teto de gastos” por “vem aí um arcabouço fiscal”. Como disse Pastore, é para gastar mais. E a consequência disso, segundo o ex-presidente do Banco Central, é uma brutal carga tributária.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES