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domingo, 2 de setembro de 2018

NÃO TEM PETISTA GRÁTIS = tem muito é CHAPA CRIMINOSA

Esquema de elogios fakes para turbinar artificialmente as candidaturas do PT é desvendado. Influenciadores pagos vão ter que responder à Justiça

[que a maioria  parte dos petista é formada por ladrões e que os petistas amam o dinheiro mais do que ao próprio Lula, é verdade.

Mas, militante petista disposto a trabalhar de graça, por amor ao 'grande líder', não chegam sequer a mil unidades.

Coisas se contam por unidades.] 

O vil metal passou a impulsionar as campanhas eleitorais do PT. Já foi o tempo em que o partido arrecadava fundos para a promoção de seus candidatos por meio de sinuosos militantes, que vendiam botons e camisetas para levantar recursos financeiros para enfrentar adversários endinheirados. Agora, o novo PT, que emergiu do mensalão e do petrolão, faz campanhas ilegais nas redes sociais na Internet para promover seus inescrupulosos integrantes. Esta semana veio a público um escandaloso esquema arquitetado por militantes no Twitter, através de “influenciadores digitais”, com o objetivo de inflar artificialmente os políticos petistas Wellington Dias, candidato à reeleição como governador do Piauí, Luiz Marinho, candidato a governador de São Paulo, e Gleisi Hoffmann, candidata a deputada federal pelo Paraná. O esquema foi montado pela Follow, uma empresa digital criada pelo deputado federal Miguel Corrêa (PT-MG). A Follow foi constituída no dia 30 de julho, com capital de R$ 100 mil, unicamente para coordenar a tramóia eleitoral, que consiste em fazer propaganda ilegal na internet, usando os “influenciadores”, mediante pagamentos de R$ 1.500 a R$ 2.500 por mês, verba que está sendo chamada de “mensalinho”. Esses influenciadores replicam informações favoráveis aos petistas nas redes em troca de dinheiro, o que a lei eleitoral pune com multa de R$ 30 mil e até prisão para os infratores. [o que mais enoja na corja petista é que essa coisa chamada militância petista se vende por ninharia;
participam de passeata a troco da passagem e de um sanduíche - antes, quando o PT era governo, o lanche  era pão com ovo e mortadela e transporte em ônibus fretado; agora é pão com margarina e transporte em ônibus comum, coletivo igual milhões de brasileiros utilizam diariamente.
O Blog Prontidão Total tem dois leitores - 'ninguém' e 'todo mundo', mas qualquer um, até mesmo o nosso candidato JAIR BOLSONARO, que tentar comprar uma vírgula em um POST deste blog a seu favor, usaremos contra ele, no ato, o disposto no 'caput' do artigo 301, do Código de Processo Penal.]  

Se a propaganda estivesse sendo feita gratuitamente, tudo bem, mas o problema é que esses “influenciadores” usam desavergonhadamente a internet para divulgar a propaganda eleitoral em troca de dinheiro. Há até contratos em que eles se comprometem a fazer o sujo trabalho através do recebimento de R$ 5 mil em dois meses na atual campanha. O esquema veio a público com a divulgação de um e-mail de Isabella Bomtempo, funcionária da aceleradora digital VBuilders, que funciona no mesmo prédio da Follow. O proprietário da VBuilders, Luis Veloso, também já trabalhou com o deputado petista em Belo Horizonte. Isabella revelou que estava ajudando a Follow a “promover ações de militância política para a esquerda”.


Nesse e-mail, ela diz que aceitou participar da ilegalidade, mas depois se arrependeu. Chegou a revelar um dos trechos do “conteúdo elogioso” que deveria transmitir nas redes. “Fale sobre como o governo federal golpista atual está tirando verbas da educação e congelando os investimentos por 20 anos; Fale sobre a candidatura de Lula de maneira descontraída; Fale sobre como as mulheres são pouco representadas na política; Fale como a direita não apóia e não sustenta abertamente os LGBT’S e por aí vai…” Isabella confessou que os “influenciadores” recebiam R$ 1.500 por mês para participar da propaganda ilegal nas redes: “Pode ser 1 tweet, 1 story, você escolhe”, disseram a ela.
Quebra de sigilo
A Follow subcontratou as agências BeConnect e Lajoy, que também prestam serviços ao PT para “monitorar redes sociais”. O envolvimento dessas empresas foi escancarado quando uma das participantes da divulgação das “ações elogiosas” ficou inconformada por ter que elogiar também o governador do Piauí em seus posts no Twitter. Ao tomar conhecimento da maracutaia, o advogado Carlos Yuri, do PSDB em Teresina, protocolou uma representação contra a campanha de Wellington Dias pedindo que ele seja punido. O MP de Minas Gerais pediu a quebra do sigilos das empresas e dos ativistas digitais. A usuária do Twitter, Paula Holanda, @pppholanda, que participou do grupo e denunciou que as “postagens com conteúdos de esquerda” estavam sendo pagas, anunciou pela Internet seu desligamento da operação ainda no domingo 26. Rodrigo Cardoso, da BeConnect, confirmou que sua empresa havia sido contratada pelo PT e não negou ter relações com Miguel Corrêa, da Follow. Rodrigo foi nomeado como secretário de gabinete do parlamentar no dia 4 de julho e namora a sobrinha do deputado, que também é sócia da Follow.

A Follow desenvolveu o aplicativo “Brasil Feliz de Novo”, usado pela chapa encabeçada por Lula. Por meio dele, os “influenciadores” lançam as notícias positivas e compartilham as informações elogiosas, de acordo com Joyce Falete, dona da Lajoy, confirmando que indicava militantes para o esquema. Ao que tudo indica, trata-se apenas da ponta do novelo de mais um crime praticado pelo PT, que cada vez deixa mais clara sua intenção de macular o processo eleitoral.

Chapa criminosa
Se não bastasse a chapa do PT para a Presidência ser encabeçada por Lula, preso em Curitiba, agora seu vice, Fernando Haddad, também entra para o rol dos petistas acusados de cometer crimes. Ele foi denunciado na segunda-feira 27 pelo Ministério Público de São Paulo em uma ação de improbidade administrativa na qual os promotores pedem sua condenação por enriquecimento ilícito. Tudo porque o MP concluiu que Haddad “tinha pleno conhecimento” de que foi a empreiteira UTC, de Ricardo Pessoa, condenado na Lava Jato, quem pagou uma dívida de R$ 2,6 milhões da campanha do PT para prefeito em 2012. Em depoimento na Lava Jato, Pessoa confessou que entre maio e junho de 2013 a UTC pagou uma dívida da campanha de Haddad junto a gráficas que imprimiram material da campanha. Os pagamentos foram feitos por meio do doleiro Alberto Youssef, a pedido do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que também está preso em Curitiba. Além de pedir a condenação do ex-prefeito, o MP pede a perda de seus direitos políticos, além do bloqueio de bens no valor de até R$ 14 milhões. Dessa forma, a chapa criminosa do PT para presidente está cada vez mais enrolada. O crime faz parte do DNA petista.
[o que causa repugnância é que a corja petista se vende por nada = entre eles existe um apropriação direta entre o que cobram (pouco) e o valor do que pretendem vender (pouco). 
Seguem o exemplo da Rosemary Noronha, amante do Lula, que se vendia por pequenos mimos.
O próprio Lula sempre gostou de receber obséquios, pequenos favores - mesmo quando passou ao status de chefe da organização criminosa - perda total - continuou gostando de receber pequenos favores, pequenos mimos.
Tudo devido ao fato que apesar do valor da propinar ser grande, ele sabia que o seu valor é quase nada.]

IstoÉ

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Rosa Weber toma posse na presidência do TSE

Rosa Weber assume TSE com desafio da candidatura de Lula

Ministra terá outras tarefas espinhosas, como o combate às ‘fake news’

A ministra Rosa Weber toma posse hoje (14), às 20h, no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em sessão solene no plenário da Corte.  A solenidade será transmitida ao vivo pela TV Justiça e pelo canal do TSE no YouTube.
Rosa Weber será a segunda mulher a presidir o TSE em mais de 70 anos de criação do tribunal. A primeira foi Cármen Lúcia, em 2012. O primeiro desafio da ministra será a organização das eleições de outubro, que serão realizadas no dia 7.

A tarefa não será das mais simples. Ao tomar posse nesta terça-feira à noite como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Rosa Weber terá, logo de cara, que comandar o processo eleitoral de uma das disputas mais acirradas e imprevisíveis dos últimos tempos, marcada para daqui a menos de dois meses. De imediato, terá que lidar com o julgamento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, enquadrado na Lei da Ficha Limpa. [nada preocupante,  ou que mereça atenção especial,  a candidatura do presidiário petista.
No momento  em que a corja lulopetista ingressar com o pedido de registro - que com a covardia que os caracteriza e a tentativa de adiar ao máximo o inevitável ocorrerá só no último minuto do próximo dia 15 - haverá um fato concreto a ser objeto da única decisão possível: NÃO ACEITAÇÃO da candidatura do condenado petista por ser um ficha suja.

Alguns militontos petistas certamente vão ladrar - típico dos cães ladrarem enquanto a caravana segue -, alguns poderão até tentar alguma ação violenta, mas, serão facilmente neutralizados com a pronta ação das forças de segurança.
Os que temem paralisação do Brasil, atos de vandalismo e outras estultices do tipo, podem esquecer.
Ocorrerão alguns latidos e só.

Quando falavam em prender Lula, milhares de incautos achavam que o Brasil iria parar, o caos se instalaria e NADA OCORREU.
Lula é assunto encerrado e só ainda está sendo comentado pela opção do PODER JUDICIÁRIO de só bater o martelo fechando o caixão e sepultando politicamente o demiurgo de Garanhuns após 15 de agosto = rejeitou a candidatura dele acabou o pretexto de bagunça.

Se alguns militontos tentarem alguma coisa é só remover Lula para o lugar onde deveria estar desde inicio de abril passado: PRESÍDIO COMUM - criminoso comum, analfabeto, cumpre pena em cadeia comum, tento como companheiros bandidos comuns.

Alguém acha que a corja da militância petista, manifestantes profissionais, que nos tempos do "partido perda total"  no governo para participar de manifestações recebiam pagamento em dinheiro, transportei gratuito, sanduíche de boa qualidade, vão aceitar participar de bagunça sem pagamento e comendo pão com margarina e andando a pé ou pegando carona?]

O TSE é formado por sete ministros, dos quais três são do STF, sendo um o presidente da Corte. Dois ministros são do STJ, um dos quais é o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, e dois juristas que representam os advogados e são nomeados pelo presidente da República. Nas eleições de outubro, caberá ao tribunal, além de organizar o pleito, deferir os registros de candidatura de candidatos à Presidência da República e todos os recursos que os envolvem.

Histórico
A ministra nasceu em Porto Alegre e fez carreira como magistrada da Justiça do Trabalho no Rio Grande do Sul. Antes de ser nomeada para o STF em 2011, Rosa ocupava o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi juíza do Trabalho no período de 1981 a 1991, integrou o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) de 1991 a 2006. Rosa Weber assumiu a presidência do TRT da 4ª Região de 2001 a 2003.

Considerada a mais discreta entre os 11 integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) — a presidência do TSE sempre é exercida por um ministro do STF—, Rosa terá outras tarefas espinhosas. Entre elas, estarão as chamadas “fake news”, que ganharam maior repercussão com o crescimento das redes sociais e aplicativos de mensagens. O TSE precisará se equilibrar entre o combate ágil e efetivo aos boatos que se espalham pela internet e o exercício dos direitos de defesa e de liberdade de expressão.

Outro tema que desafia a corte é a fiscalização do financiamento das campanhas. Esta será a primeira eleição geral desde que as doações de empresas foram proibidas. Para compensar, o Congresso aumentou o volume de verbas públicas destinadas às campanhas. Mas novas preocupações, como o financiamento pelo crime organizado, passaram a ter um peso maior.

Apesar dos desafios, o TSE não é uma novidade para Rosa. O primeiro mandato de dois anos dela como ministra efetiva da Corte começou em 24 de maio de 2016. Em 2018, o mandato foi renovado para mais um biênio. Antes de 2016, ela já tinha ficado quatro anos como ministra substituta.  Em junho do ano passado, Rosa votou pela cassação da chapa vencedora na eleição presidencial de 2014. Na prática, isso significaria tirar o presidente Michel Temer do cargo. Mas, por quatro votos a três, o TSE preservou seu mandato. No STF, Rosa já votou contra prisão após condenação em segunda instância, mas, ao analisar um pedido da defesa de Lula, condenado na Lava-Jato, se rendeu à maioria e votou contra a liberdade do ex-presidente. 

Rosa Weber nasceu em 2 de outubro de 1948, em Porto Alegre. Em setembro de 2022, assumirá a presidência do STF, onde ficará até outubro de 2023, quando completará 75 anos e, pela lei, terá que se aposentar.

Com informações do TSE
 

terça-feira, 13 de março de 2018

PT vê possibilidade de prisão de Lula antes da Páscoa

Partido decidiu intensificar a campanha para cobrar a reação dos militantes nas ruas 

[a militância petista, ou os militontos, agora que o partido está afundando exigem honorários mais vultosos para participar de manifestações.
A bolsa de R$ 50,00 e o sanduíche de pão com mortadela não satisfazem mais.
Querem aumento para cem reais a bolsa, ônibus fretado e sanduíche mais esperto.
Só que o 'partido dos trouxas' depois da lava-jato está ruim de finanças e diz só ter condições para manter os R$ 50 e fornecer pão com margarina.
Os militontos são tontos devido a falta de juízo com o 'rango' espero proposto ficarão tontos de fraqueza, causada pela fome, e por isso não aceitam.
Não vai ter manifestação.]

A cúpula do PT já admite que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ser preso antes da Páscoa, em 1.º de abril, e por isso decidiu intensificar a campanha para cobrar a reação dos militantes nas ruas.  Ao abrir na tarde desta segunda-feira, 12, um seminário sobre segurança pública, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse que o partido vai com Lula “até as últimas consequências” e não aceitará de braços cruzados a prisão. “Se eles querem trucar, saber se nós vamos pagar, nós vamos pagar para ver”, afirmou. “Nós não vamos aceitar mansamente a prisão do Lula.”

Logo em seguida, porém, a presidente do PT destacou que não estava pregando ofensiva violenta. Em janeiro, a senadora chegou a dizer que, para prender Lula, seria preciso “matar gente”. “Antes que me questionem, não estou falando aqui que vai ter revolução. Mas a militância do nosso partido e os movimentos que sempre lutaram ao nosso lado não vão aceitar isso pacificamente.”

Gleisi criticou o que definiu como “inércia” do Supremo Tribunal Federal ao não analisar a legalidade de prisões em casos de condenação pela segunda instância antes de esgotados todos os recursos judiciais. “O que estão fazendo com Lula é uma coisa sem precedentes na história deste país e fere frontalmente a Constituição. Agora caminha-se para ela ser rasgada outra vez pela inércia do Supremo de não decidir uma coisa que é vital para a sociedade, e não só para Lula”, atacou.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) deve julgar o recurso impetrado pela defesa de Lula entre os dias 26 e 28 deste mês. O PT não tem qualquer expectativa de reverter ali a sentença que condenou Lula a 12 anos e 1 mês de prisão no caso do triplex do Guarujá (SP). Diante desse cenário, a defesa do ex-presidente pede que o Supremo julgue com urgência ações que tramitam na Corte, sob o argumento do princípio constitucional da presunção de inocência.

Veja
 

terça-feira, 25 de abril de 2017

Militância pró-Lula é desmobilizada - Verba para custear pão com mortadela para militância petista é reduzida e volta o rejeitado pão com margarina

PT teme desmobilização da militância que prometia defender Lula no dia 3

Com o argumento de que precisa de tempo para organizar a segurança, polícia quer remarcar a data

O pedido de adiamento, feito pela Polícia Federal, do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba, preocupa o PT, que teme uma desmobilização da militância para defender o petista em Curitiba. Lula, contudo, afirmou, durante seminário organizado pelo partido em Brasília, que comparecerá em qualquer data que o juiz Sérgio Moro marcar. “Isso não é um problema meu. Não fui eu quem marcou a data. Eu vou o dia que o Moro quiser, porque será a primeira vez, em viva-voz, que eu vou poder me defender. Porque estou há três anos só ouvindo”, reclamou o petista.

A Polícia Federal encaminhou ontem um pedido ao juiz Sérgio Moro para adiar o depoimento de Lula, marcado para o próximo dia 3. Oficialmente, a argumentação é de que a corporação precisava de mais tempo para organizar a segurança do evento.
Petistas como o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, admitem que eram esperados 50 mil militantes. “Claro que é ruim se a data for trocada. Muitos companheiros já tinham comprado passagens. O fato de segunda (dia 1º) ser feriado ajuda, especialmente para aqueles que moram longe de Curitiba”, disse Gilberto.
Será a primeira vez que Lula e Moro estarão frente a frente. A situação do ex-presidente deteriorou-se muito na semana passada, principalmente após o depoimento do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, que afirmou que Lula pediu para ele “destruir provas da Lava-Jato” e confirmou que a empreiteira fez obras no sítio de Atibaia e que o tríplex é, de fato, do petista. Lula tentou amenizar as declarações do empresário. “Com a tortura psicológica que ele vem sofrendo, entregaria até a mãe. Agora é engraçado que vejo reportagens com delatores condenados a 26 anos de prisão morando em casas com piscina e vista para o mar.”

Para o ex-governador da Bahia Jaques Wagner – citado nas delações da Odebrecht – o possível adiamento do depoimento de Lula só aumenta a panela de pressão social. Ele próprio admite que deverá ir a Curitiba para prestar solidariedade ao ex-presidente. “O enredo está desenhado, eles (a oposição e o Ministério Público) precisam de um desfecho. Se Lula for preso, torna-se herói. Se for interditado (tornar-se inelegível por condenação em segunda instância), poderá apoiar outros nomes e os militantes vão votar em quem for indicado por ele”, completou. Questionado sobre o fracasso do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, o “poste” apoiado por Lula em 2010 e 2014, Wagner brincou. “Eu me abstenho de comentar isso”, disse o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil de Dilma Rousseff.

Lula disse que chegou a hora de apresentarem uma prova contra ele, porque, até agora, só apresentaram a prova de um pedágio pago por dois carros do Instituto Lula que teriam ido em direção ao Guarujá – praia onde fica o tríplex que seria do ex-presidente. “Quero ver alguma prova, alguma conta com dinheiro meu no exterior ou com R$ 1 aqui. Não estou falando de R$ 80, de R$ 2, estou falando de R$ 1”, cobrou o ex-presidente.

O petista mostrou disposição para se candidatar a presidente no ano que vem. Disse que o partido tem que modernizar o discurso, mas, ao mesmo tempo, defendeu ideias antigas, como a retomada do financiamento do BNDES a juros subsidiados, a política externa com foco na América Latina e na África e a regulação dos meios de comunicação. “Não dá para um governo ilegítimo, que não tem voto, achar que pode aprovar tudo o que eles querem só porque têm voto no Congresso”, completou, em uma alusão à maioria parlamentar do governo Temer.
Fonte: Correio Braziliense


segunda-feira, 23 de março de 2015

It's time of panelaço



As manifestações de 15 de março não tiveram a menor importância. Como todo mundo sabe, manifestação que vale é aquela à qual o pessoal vai de vermelho em troca de sanduíche de mortadela. [correção: de última hora o kit passeata foi modificada e o sanduba de mortadela foi trocado por um pão com margarina.
Com receio de serem expulsos do poder e excluídos do aparelhamento do Estado, a corja petista aumentou a parcela da propina a ser retida como provisão para futuro duvidoso – que é a única certeza que a petralhada tem: o futuro não será promissor para eles.] As multidões que tomaram o país de verde-amarelo, sem bandeiras partidárias ou sindicais, não contam. O mais chocante de tudo, porém, é o que está acontecendo com Dilma Rousseff: o procurador-geral da República e o ministro relator do petrolão no STF declararam que ela é inocente por antecipação. E o Brasil acreditou! Nesse ritmo, a próxima manifestação terá milhões de pessoas nas ruas pedindo a renúncia de Fernando Henrique. 

Claro que a declaração de inocência absoluta de Dilma, a ponto de não poder sequer ser investigada, é uma piada. Por enquanto, para inglês rir. O que fez John Oliver, no seu programa na HBO, ao comentar que Dilma presidiu o Conselho de Administração da Petrobras enquanto o escândalo devorava a estatal, e foi isenta de suspeitas? Caiu na gargalhada.  E terminou o programa batendo panela em sua bancada, explicando que no Brasil "it"s time of panelaço" ("é hora de panelaço"). 

Será que John Oliver já sabe do Vaccari? Alguém precisa contar a ele que a Operação Lava Jato denunciou o tesoureiro do PT por cavar propinas do petrolão para abastecer a campanha de Dilma Rousseff, a base de Dilma Rousseff, o governo de Dilma Rousseff. Como não é brasileiro, Oliver vai se escangalhar de rir. O mais divertido (para ele) seria entrevistar o procurador-geral, Rodrigo Janot, e o ministro do Supremo Teori Zavascki. A dupla sustenta (e o Brasil acredita) que não há fatos que ensejem uma investigação sobre Dilma. Sugestão a John Oliver para a hipotética entrevista com os justiceiros do Brasil: comece perguntando "Who is Renato Duque?" 

Deixem uma UTI móvel na porta dos estúdios da HBO, porque o apresentador pode ter um piripaque de tanto rir. Vai ser demais para ele saber que Duque, preso como pivô do escândalo do petrolão, era homem do partido de Dilma na direção da Petrobras. Que era preposto de um companheiro de Dilma julgado e condenado por outro mega escândalo gestado no governo do PT - companheiro este que, mesmo atrás das grades, jamais foi censurado publicamente por Dilma, a inocente. Parem a gravação para abanar Oliver, porque ele já está com falta de ar. 

Muito cuidado com a saúde do apresentador inglês, porque é hora de perguntar a Mr. Zavascki como ele se sente tendo mandado soltar Renato Duque e sabendo agora que o acusado aproveitou sua liberdade embolsando novas propinas. Oliver está rolando no chão.   Não detalhem ao apresentador da HBO o escândalo da compra da refinaria de Pasadena, em operação presidida pela inocência de Dilma Rousseff no Conselho da Petrobras. E, por favor, não digam a ele que esse delito e o do financiamento sujo da campanha dela em 2010 estão sendo engavetados pelos justiceiros "porque Dilma não estava no exercício da Presidência". Oliver não encontraria fôlego para perguntar, entre gargalhadas histéricas, se um presidente que cometeu um homicídio antes de se eleger também seria poupado de investigações por estar "no exercício da Presidência". 

Dilma Rousseff é a representante máxima de um projeto político podre, que engendrou os dois mais obscenos escândalos de corrupção da história da República, e não pode ser investigada porque... Por que mesmo? Porque o Brasil acredita em qualquer bobagem que lhe seja dita de forma categórica em juridiquês castiço.  Também não contem, por favor, a John Oliver que depois de 2 milhões de pessoas saírem às ruas gritando "fora, Dilma!", a presidente deu uma entrevista emocionada com a liberdade de manifestação no país que ela ajudou a conquistar. Como se diz "cara de pau" em inglês, perguntaria o apresentador, atônito. Ora, Mr. Oliver, faça essa pergunta ao carniceiro Nicolás Maduro, amigo de fé e irmão camarada da heroína da liberdade. 

Assim é o Brasil de hoje. Dilma não pode ser investigada, e a casta intelectual que a apoia espalha que a multidão de verde-amarelo contra a corrupção usava camisas da CBF... [Dilma não pode ser investigada na interpretação parcial do Zavascki e do Janot; A Constituição permite que Dilma, e qualquer outro no exercício do cargo de presidente da República,  seja investigada, não permite é que seja processada (o).
O procurador-geral, cujo mandato está no final, depende para ser reconduzido ao cargo da indicação da doutora Dilma; assim, deveria se declarar suspeito para continuar exercendo o cargo em tudo referente à Lava Jato ou então se declarar de forma irrevogável não candidato à recondução.
Convenhamos que é difícil ser isento acusando o seu principal e único eleitor.] 

Só faltou denunciar os que foram protestar contra o petrolão pegando ônibus com diesel da Petrobras...  Como se vê, a covardia não tem limite. Vejamos se a paciência tem.

Fonte: Guilherme Fiúza – Revista Época