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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Judeus pedem boicote ao Flow Podcast por defesa de partido nazista - VEJA

Apresentador Monark afirmou que simpatizantes das ideias de Hitler deveriam poder se organizar em um partido político

Após a lamentável defesa da existência de um partido nazista no Brasil no Flow Podcast, entidades judaicas repudiaram a fala de um dos apresentadores e iniciaram uma campanha pela desmonetização do canal.

O apresentador Monark argumentou que os simpatizantes das ideias de Adolf Hitler, que matou cerca de 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial, deveriam poder se organizar em um partido político. “Eu acho que tinha que ter partido nazista reconhecido pela lei”, disse. “Se um cara quisesse ser anti-judeu, eu acho que ele tinha o direito de ser”, concluiu após ser alertado pela deputada Tabata Amaral que o nazismo coloca em risco a existência de todos os judeus.

O Instituto Brasil-Israel e o coletivo Judeus Pela Democracia cobram dos patrocinadores do programa a suspensão dos anúncios. “Ideologias que visam a eliminação de outros têm que ser proibidas. Racismo e perseguições a quaisquer identidades não são liberdade de expressão, afirmou o coletivo pelo Twitter. “É sério que vocês vão continuar patrocinando quem diz que “tinha que ter o partido nazista, reconhecido pela lei” e que “se o cara quiser ser um anti-judeu, eu acho que ele tinha direito de ser”?”, questiona o instituto.

A existência do partido nazista é proibida na Alemanha e a apologia e este regime é um crime tanto lá quanto cá. No Brasil, a Lei de Crimes Raciais prevê prisão de dois a cinco anos a quem “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”.

O ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo federal, Fabio Wajngarten também repudiou.É inaceitável nos dias atuais qualquer tentativa de apagar os horrores do nazismo. Aos poucos alguns perceberão que NÃO vale tudo pelos cliques. A audiência não perdoa”, escreveu, no Twitter.

[sem defender a ideologia comunista e a nacional socialista, perguntamos: qual a razão da existência do 'partido comunista' ser livre no Brasil e a de um eventual  partido nazista ser proibida?
Convenhamos que o número de pessoas mortas pelo comunismo supera os 100.000.000. 
Até por uma questão de igualdade ou libera os dois partidos ou fecha o comunista.] 
 
VEJA - Blog Maquiavel 
 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Para historiador, comparação de Bolsonaro a nazifascismo é indevida - Valor Econômico

Fernando Taquari - De São Paulo

Historiador diz que forças progressistas têm dificuldade de entender fenômeno bolsonarista

O autoritarismo representa a melhor definição para o governo Bolsonaro e as comparações com o fascismo e o nazismo, do ponto de vista teórico, correspondem, por ora, a um exagero. Essa é a opinião do historiador Antonio Pedro Tota, da PUC-SP. As associações entre o bolsonarismo e o nazismo voltaram à tona após a demissão de Roberto Alvim da Secretaria de Cultura, na esteira de um vídeo com declarações reproduzidas de um discurso de Joseph Paul Goebbels, ministro da Propaganda nazista.

Em sua avaliação, o termo fascista tem sido utilizado sem a devida compreensão
A gestão de Bolsonaro, segundo o professor, deve ser classificada como reacionária e de extrema direita. 
Autor de diversos livros, como “O Imperialismo Sedutor” e “O Amigo Americano”, Tota diz que falta ao presidente uma estrutura partidária organizada para simbolizar uma ameaça a ponto de ser comparado ao nazismo. Ele aponta que os evangélicos, em sua maioria apoiadores do governo, podem oferecer essa estrutura partidária ao bolsonarismo, mas refuta comparações entre a atuação das igrejas e o Partido Nacional Socialista Alemão.

Tota lembra que a SA - uma milícia militar nazista - tinham uma atuação social que oferecia aos desamparados uma sensação de pertencimento, mas o paralelo termina aí: “Não quero comparar evangélicos aos nazistas. Há grandes diferenças”, afirma. Ele pontua que “os evangélicos querem aumentar cada vez mais sua bancada e a influência no Congresso”. “Não sei se conseguem fazer um partido, mas podem aderir ao Aliança pelo Brasil, em construção pelos aliados do presidente”, acrescenta. Apesar das distinções, Tota enxerga pontos em comum entre o bolsonarismo e os regimes de Adolf Hitler e Benito Mussolini. Para ele, Bolsonaro atua politicamente mais com a emoção e contra a razão, que é a marca do fascismo e, sobretudo do nazismo. O professor pondera, porém, que o presidente pode inaugurar, envolto em um viés autoritário, um novo tipo de governismo, acuando cada vez mais outros Poderes.

Em meio às aulas, o professor tem se dedicado a escrever mais um livro: “1945, o Ano sem fim”. A ideia, afirma Tota, que se especializou em história contemporânea, com ênfase no processo de americanização da América Latina, é mostrar que continuamos hoje presos ao que aconteceu naquele ano, quando o então presidente Getúlio Vargas foi deposto pelos militares e encerrou o chamado Estado Novo, que identifica como um período autoritário. Em sua pesquisa, o historiador de 77 anos encontrou um documento no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), no Rio, com uma carta do educador e intelectual Anísio Teixeira, de abril de 1945, em que ele diz que as forças progressistas do país, com o fim do Estado Novo, perderam a oportunidade de se unir e que cada vez que se chegou perto desta união houve um boicote. Ele faz um paralelo com a situação atual.

Veja a seguir, os principais trechos da entrevista:

Valor: A demissão de Alvim da Secretaria de Cultura determina um limite do que é inaceitável?
Antonio Pedro Tota: No fim, pesou a pressão da comunidade judaica. A atriz Regina Duarte, que deve substituir Alvim, não apoia essa política. A maior parte das pessoas que votaram em Bolsonaro não faz a menor ideia de quem seja Goebbels e desconhece o que era o nazismo. Eles falam em comunismo, embora não tenham também ideia do que é, por conta da retórica de Bolsonaro. Ser anticomunista hoje é moleza. Você está chutando cachorro morto.

Valor: Como o senhor viu a reprodução de um discurso nazista? [foi reproduzida uma ínfima parte do discurso - os opositores ao governo Bolsonaro e que transformaram uma poucas linhas em quase um livro - sem transcrever, já que seriam desmascarados a uma simples comparação.]
Tota: Alvim não reproduziu o discurso de qualquer nazista. Ele escolheu Goebbels, o grande ideólogo da perspectiva de como organizar um partido pela propaganda. No filme “Triunfo da Vontade”, de Leni Riefenstahl, que retrata o 6º Congresso do Partido Nazista, há uma passagem do discurso de Goebbels em que ele fala que era muito melhor você conquistar o coração de um povo pelas palavras do que usar uma arma. Naquele momento, eles estavam no poder há um ano e oito meses e já tinham conquistado o coração do povo alemão. Ainda falta muito para nos aproximarmos do nazismo, o que não deixa de ser perigoso. Mas não sei se o governo Bolsonaro está conquistando o coração dos brasileiros. Conquistou o de uma parcela.

Valor: O vídeo de Alvim e outros gestos do governo Bolsonaro legitimam a tese daqueles que falam em uma gestão fascista ou nazista?
Tota: Usa-se hoje com muita facilidade a palavra fascismo. É evidente que o Alvim tem essa tendência autoritária, ele pode ser rotulado de fascista, mas, até onde sei, não tem a teoria fascista escorando-o. A questão importante aqui é que Goebbels tinha um grande partido por trás do nazismo. O bolsonarismo não tem. Isso, talvez, seja um perigo, já que esse autoritarismo pode se disseminar sem uma organização. A organização do Partido Nazista era impecável e deu uma identidade para aquele montante de desempregados existente na Alemanha entre 1929 e 1933. Muitos se filiaram porque a SA dava sopa, uniforme, dinheiro, cigarro e, principalmente, a camaradagem e a sensação de pertencimento. As igrejas evangélicas, no caso brasileiro, cumprem esse papel. As pessoas conseguem até deixar as drogas quando são acolhidas. Não quero comparar evangélicos aos nazistas. Há grandes diferenças.

Valor: O senhor quer dizer que os evangélicos podem ajudar o bolsonarismo a criar um grande partido?
Tota: Eles podem oferecer ao bolsonarismo uma identidade partidária. Repare que eles querem aumentar cada vez mais sua bancada e a influência no Congresso. Não sei se conseguem fazer um partido próprio, mas podem aderir ao Aliança pelo Brasil, em construção pelos aliados do presidente da República.

Valor: Seria anacrônico, portanto, falar em fascismo ou nazismo no Brasil de hoje? O governo Bolsonaro representaria um outro tipo de autoritarismo?
Tota: O autoritarismo cabe melhor ao nosso caso atual. Já cometemos o erro de chamar o governo de Getúlio Vargas, entre 1937 e 1945, de nazista e totalitário. Não era nazista e tampouco totalitário. Era autoritário. O partido dele era fardado, o Exército que o sustentava. Numa conversa informal você até pode falar que o governo Bolsonaro é fascista. Mas pensar teoricamente como um governo fascista é um exagero. Diria até que é uma forma apressada e preguiçosa de classificar os eleitores do Bolsonaro.

Valor: Qual seria a melhor definição para este governo?
Tota: É um governo de extrema direita e reacionário. Não é um governo conservador. Muitos governos conservadores têm uma formação intelectual mais acurada. Basta lembrar de Winston Churchill. O curioso é que as forças progressistas estavam cegas e não faziam ou não fazem essa distinção. Por isso que o antipetismo se organizou via redes sociais. Foi nessa brecha que apareceu o Bolsonaro. As forças progressistas não conseguiram ainda entender isso.

Valor: O senhor acredita que o bolsonarismo veio para ficar?
Tota: É uma impressão. Bolsonaro vai testar cada vez mais as instituições. Mas não acho que sejam tão habilidosos politicamente. Como Alvim, este governo acredita mais nessa coisa emocional do que racional. O bolsonarismo é disperso e espontâneo, embora a administração nazista da Alemanha também tenha sido meio anárquica. Funcionava na fórmula erro e acerto, .....


Em Política, Valor Econômico,  leia MATÉRIA COMPLETA


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Ameaça à democracia

As democracias não morrem mais sob a mira de tanques. Hoje os líderes autoritários tentam chegar ao poder pelas urnas. Pode acontecer no Brasil


Foi-se o tempo em que as democracias só tombavam sob a mira de tanques e baionetas. No século passado, golpes clássicos derrubaram governos eleitos em quase toda a América Latina. Agora a ameaça não depende mais do uso da força. “O retrocesso democrático hoje começa nas urnas”, afirmam os cientistas políticos Steven Levitsky e Daniel Ziblatt em “Como as democracias morrem”.

Os professores de Harvard mostram como líderes eleitos podem conduzir seus países ao autoritarismo. O livro foi escrito sob o impacto da vitória de Donald Trump nos EUA. No entanto, é impossível atravessá-lo sem pensar na encruzilhada do Brasil em 2018.
“Demagogos extremistas surgem de tempos em tempos em todas as sociedades, mesmo em democracias saudáveis”, escrevem os autores. O desafio, dizem, é evitar que eles explorem os sentimentos de ódio e ressentimento para chegar ao poder.  A decisão não é só do eleitor. Para ascender, os outsiders buscam se aliar ao establishment. Foi assim que Alberto Fujimori e Hugo Chávez abriram caminho para subverter as instituições no Peru e na Venezuela. “Em cada caso, as elites acreditaram que o convite para exercer o poder conteria o outsider, levando a uma restauração do controle pelos políticos estabelecidos. Contudo, seus planos saíram pela culatra”, afirma o livro, traduzido pela Zahar.Alemanha

Num recuo na história, os autores lembram que Hitler e Mussolini também chegaram ao poder sem apelar à força. Na Alemanha dos anos 30, líderes experientes pensaram que poderiam domar o chefe do Partido Nazista, um populista de discurso radical. Num ambiente de revolta contra a política tradicional, ele encantava multidões com um penteado exótico e a promessa de restaurar a ordem e combater o comunismo. Qualquer semelhança…

Levitsky e Ziblatt listam quatro sinais de alerta para identificar um aspirante a ditador: “Devemos nos preocupar quando políticos: 
1) rejeitam, em palavras ou ações, as regras democráticas do jogo; 
2) negam a legitimidade de oponentes; 
3) toleram e encorajam a violência; 
4) dão indicações de disposição para restringir liberdades civis de oponentes, inclusive a mídia”.

O líder das pesquisas no Brasil gabarita o teste, mas há quem pense que ele não oferece risco à democracia. Segundo esta visão, Congresso e Judiciário seriam capazes de conter um presidente autoritário, mesmo que ele demonstre desprezo pela Constituição e pelos adversários políticos.
“Isso é um erro histórico semelhante ao cometido pelos conservadores alemães em 1932”, escreveu Levitsky, em artigo na “Folha de S.Paulo”. “Para justificar seu apoio a um autoritário, muita gente diz que Bolsonaro talvez não seja tão ruim”, observou.

(...)

MATÉRIA COMPLETA em O Globo - Bernardo Mello Franco



segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

As falhas da incompetente e nojenta esquerda só ajudam o crescimento da direita, especialmente da extrema-direita e esta opção já chegou ao Brasil



Extrema direita chega ao governo na Áustria e gera protestos

Milhares de pessoas saíram às ruas em Viena contra a coalizão do governo com sigla fundada por antigos membros do partido nazista [os contrários são os derrotados, os inconformados, mas que logo se curvarão à realidade.]


O novo governo da Áustria foi empossado oficialmente nesta segunda-feira em meio a protestos sobre o papel da extrema direita na coalizão no poder. Sob a liderança do primeiro-ministro conservador Sebastian Kurz, o Executivo austríaco contará também com membros do Partido da Liberdade (FPO), sigla criada por antigos integrantes do partido nazista.

Cerca de cinco mil pessoas eram esperadas em manifestações em Viena para protestar sobre a integração da extrema direita no governo de Kurz, o dirigente mais jovem do mundo, com 31 anos. Segundo informa o jornal The Guardian, manifestantes portavam cartazes com os dizeres Fora, nazistas” e “Porcos nazistas”. Mais de 1.500 policiais foram destacados para fazer a segurança na área do Palácio de Hofburg, onde ocorreu a 

No acordo, a afiliação de extrema direita comandará seis dos quatorze ministérios do país, entre eles o de Defesa, de Interior e de Relações Exteriores, enquanto o líder do FPO, Heinz-Christian Strache, assume como vice-primeiro-ministro. A restrição de imigrantes ilegais e a deportação de refugiados que tiveram o pedido de asilo negado são algumas das principais bandeiras que unem a coalizão de poder.

Líderes de partidos da extrema direita na Europa se reuniram no sábado, em Praga, para celebrar o “acontecimento histórico” em Viena, única capital do continente a contar com a direita radical em uma coalizão de poder. “Acredito que as eleições europeias podem provocar uma verdadeira mudança da situação política e permitir, inclusive àqueles que se opõem à União Europeia, serem majoritários na futura assembleia”, declarou a líder da Frente Nacional francesa, Marine Le Pen. Geert Wilders, do Partido pela Liberdade holandês, também manifestou seu entusiasmo com o novo governo austríaco.

O Partido Popular, de Kurz, e o FPO governaram a Áustria entre 2000 e 2006. A coalizão provocou protestos na Europa e sanções diplomáticas em decorrência da presença de Jorg Haider, líder do partido da extrema direita à época. Haider, filho de simpatizantes nazistas, ficou conhecido por suas posições provocativas e declarações que incitaram a fúria de diversos espectros políticos – em 1995, ele se referiu aos campos de concentração nazista como “campos de punição do Nacional Socialismo”. Em 2005, Strache assumiu a liderança no FPO. Haider morreu em um acidente de carro em 2008.  

AFP