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quarta-feira, 27 de março de 2019

PRESO EM SEGURANÇA MÁXIMA - Marcola está em Regime Disciplinar e é classificado como "doutrinado"


Diretor do sistema Penitenciário Federal diz que preocupação de autoridades com o PCC em Brasília se deve por falta de conhecimento. Imprensa visitou instalações do presídio de segurança máxima na manhã desta quarta-feira


O líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, transferido para a Penitenciária Federal em Brasília há cinco dias cumpre pena em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Em razão de não poder sair para tomar banho de sol diário de duas horas, ele está instalado em uma cela de 14 metros quadrados com uma pequena fresta por onde o sol entra. As demais têm 6m².

Durante os 20 primeiros dias, Marcola fica em fase de inclusão, ou seja, em isolamento total. Mas, quando desembarcou em Brasília, na última sexta-feira (23/3), o preso perguntou porquê havia sido transferido.  No presídio, ele é classificado como um interno “doutrinado”. Obedece aos comandos, cumpre as regras e não apresenta nenhuma resistência. Ele e outros três integrantes do PCC se instalaram na última semana em Brasília, após serem transferidos da penitenciária de segurança máxima em Porto Velho (RO). 
Desde fevereiro, outros três presos da facção já tinham chegado ao Distrito Federal, mas a unidade funciona desde 16 de outubro de 2018 e também pode abrigar delatores. Mas, por questão de segurança, não informam a quantidade de presos nem a facção ao qual pertencem. 

Visita 
Na tentativa de acalmar os ânimos com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o Ministério da Justiça e da Segurança Pública abriu as portas da Penitenciária Federal em Brasília para a imprensa na manhã desta quarta-feira (27/3). A penitenciária tem vaga para 208 presos, um em cada cela. Além desses espaços, há 12 celas de RDD. Uma delas abriga Marcola.



Diretor do sistema Penitenciário Federal, Marcelo Stona reforçou que não há risco da presença de Marcola e outros presos de facções criminosas no DF. Isso porque, segundo ele, não há qualquer tipo de contato físico entre os visitantes e os presos. 
Inclusive a visita de advogados ocorre via parlatório e não há visita íntima. Além disso, Stona frisou que todas as conversas são gravadas. Ele também alegou ser um mito pensar na mudança de familiares e parentes de presos ao DF. “Essa hipótese não se sustenta. Inclusive há presos do Rio Grande do Sul custodiados em Rondônia. Nestes casos, os familiares vão até a Defensoria Pública e pedem que o contato seja feito por uma videoconferência que também é monitorada”, explicou. 

As visitas ocorrem semanalmente e têm duração de três horas. “Boa parte da preocupação de algumas autoridades se mostra pelo efetivo desconhecimento das regras que o sistema penitenciário atua”, alegou. “Nao há motivo para preocupação, porque não existe contato físico, as visitas são 100% monitoradas e nunca entrou nenhum celular durante os 13 anos de funcionamento do sistema”, acrescentou.
Stona também frisou que há uma rede de contato de inteligência com as forças policiais locais, o que minimiza qualquer possível articulação de criminosos em liberdade para resgate de presos na Penitenciária Federal em Brasília ou possíveis ações de ataques na cidade, como queima de ônibus. 

Banho de sol 
Quem não está em RDD tem direito a duas horas por dia de banho de sol. A inteligência da penitenciária faz uma separação dos presos que podem ou não ficar juntos. É o único momento do dia que eles têm contato físico e visual, mas o limite é de 13 pessoas. 
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Agentes monitoram os presos em quatro torres de segurança com snipers posicionados. Embora haja o limite de 13 presos em banho de sol, os servidores só permitem a comunicação até em três presos. Esse é o único momento do dia que os presos saem da cela. Também têm a permissão de estudar e assistir aulas dentro do sistema. 

Penitenciária Federal em Brasília 
penitenciária inaugurada em outubro de 2018 tem quatro blocos. Em cada um deles, há quatro corredores com 13 celas. O objetivo é que cada preso fique recluso sozinho.

Correio Braziliense



 


segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Vitória do bolsonarismo prova que pregação de esquerda em escolas é, então, inútil. Ou: Filho de eleito volta a opor Supremo a alarido da rua

Um dos mantras da ala, vamos dizer, ideológica do bolsonarismo é combater a ideologia nas salas de aula. Há desde logo uma falácia na origem dessa conversa — e isto não quer dizer que inexista pregação esquerdista nas escolas: se esta fosse assim tão eficiente, Jair Bolsonaro e seus aliados não teriam obtivo a vitória que obtiveram nas urnas, certo? Quando menos, pode-se dizer que a tal pregação é incompetente ou contraproducente. 
[tudo que a esquerda faz, até mesmo existir, é incompetente e/ou contraproducente. É inaceitável que um professor tenha o direito de usar a sala de aula, se valendo da obrigação de seus alunos permanecerem em sala, para pregar suas ideias políticas - especialmente de esquerda, visto que essas são mais prejudiciais aos que escutam a verborragia do mestre.]

Na entrevista concedida na madrugada desta segunda, Eduardo Bolsonaro (PSL) voltou a defender o projeto Escola Sem Partido e chegou a afirmar: “Hoje já está previsto que professores que tentem doutrinar alunos podem responder judicialmente. O Escola Sem Partido só pretende dar ciência ao aluno.” Onde está previsto isso? Quem decide, de resto, o que é e o que não é doutrinação? O parlamentar estimulou a que estudantes filmem os professores em sala de aula — o que é, isto sim, ilegal. Reitero: eis aí uma das matérias que deveriam dizer respeito ao senhor ministro da Justiça, já que se trata de uma proposta endossada pelo Executivo que ele vai integrar, que tem de passar elo Legislativo e diz respeito a direitos fundamentais. Pauta ao ponto para o homem que vai cuidar da Justiça. 

Eduardo, que chegou a flertar duas vezes, em palestras conferidas em julho, com o fechamento do Supremo, voltou a se referir ao tribunal de maneira um tanto estranha. Indagado sobre a possibilidade de que a proposta Escola Sem Partido venha a ser considerada inconstitucional, ele lembrou que, nesse caso, a Corte teria de enfrentar a reação popular. Certo! O tribunal, nesse caso, seria um mero referendário da vontade do alarido influente. [vale sempre ter presente que a maioria dos que vão a uma sala de aula pretendem aprender sobre temas que dizem respeito ao interesse profissional - escutar opinião de professor petista não está certamente entre os temas de interesse.
Cabe ao Supremo se manifestar comoinstência derradeira sobre matéria de interesse da sociedade e não de uma categoria profissional em detrimento do interesse coletivo.
Uma proposta dos moldes da que institui a Escola Sem Partido não deve ocupar o tempo da Suprema Corte.]

Blog do Reinaldo Azevedo

LEIA TAMBÉM: Especialistas em segurança são praticamente unânimes ao condenar uso de “snipers”; e não se opõem porque tenham pena dos criminosos

 

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Witzel quer atuação de atiradores de elite no Rio de Janeiro



O governador eleito pediu um levantamento nas polícias Civil e Militar sobre o número de 'snipers' que possam ser empregados em ações; Anistia Internacional repudia proposta

O governador eleito do Rio de Janeiro nas eleições 2018, Wilson Witzel (PSC), disse nesta terça-feira, 30, que irá pedir ao governo federal a permanência das Forças Armadas no Rio até outubro de 2019. A intervenção federal na segurança do Estado foi decretada em fevereiro, com duração até 31 de dezembro. Outra decisão no campo da segurança que Witzel já tomou foi a de pedir um levantamento nas polícias Civil e Militar sobre o número de "snipers" (atiradores de elite) que possam ser empregados em ações contra traficantes de drogas armados de fuzil – ele defende o “abate” desses criminosos sem que os policiais sejam responsabilizados por isso.  

Entrevista de Wtizel  à Globonews, sobre 'snipers'
Para garantir a permanência dos militares no Rio, Witzel ainda irá se encontrar com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para tratar do assunto. Caso seja aprovada, esta nova etapa seria uma espécie de transição para o Rio. A diferença é que o comando será estadual, e não mais federal. Como Witzel pretende extinguir a Secretaria de Segurança (hoje a cargo do general Richard Nunes), os futuros representantes da Polícia Militar e outro da Polícia Civil ficarão vinculados diretamente ao governador. O novo contingente das Forças Armadas ainda será definido, a depender do novo governo federal. 

Witzel teve nesta terça-feira a primeira reunião com o governador Luiz Fernando Pezão (MDB) sobre a transição. Os dez meses de extensão da presença das Forças Armadas seriam para cobrir o período de treinamento dos novos policiais militares que irão recompor a tropa, explicou. “Vou conversar para ter a manutenção por dez meses, com o decreto da Garantia da Lei e da Ordem. Temos a ideia de serem dez meses porque, conversando com o Pezão, ele disse que está contratando mil policiais. Eu tenho a intenção de contratar mais três mil para substituir esse contingente (de militares)”, disse ao Estado

Pezão instituiu por decreto, publicado nesta terça-feira no Diário Oficial, uma comissão de transição governamental, com os secretários da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico, Sérgio Pimentel, Fazenda e Planejamento, Luiz Claudio Gomes, e Governo, Affonso Monnerat. A comissão terá como coordenador geral, por parte do governador eleito, José Luiz Cardoso Zamith. 

Ao falar dos snipers em entrevista à Globonews, Witzel declarou que policiais bem treinados, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM e da Coordenadoria de Operações Especiais (Core) da Polícia Civil, agirão para “abater” bandidos com fuzil. Ele voltou a repetir uma frase da campanha: “Prefiro defender um policial no tribunal do que ir ao funeral dele. Atirou, matou, está correto”. O governador eleito afirmou também que os policiais que matarem criminosos terão respaldo do Estado caso sejam levados a tribunais, e, nestes casos, deverão sair absolvidos.

Anistia Internacional reprova medida

A Anistia Internacional no Brasil divulgou nota nesta terça-feira repudiando a fala do governador eleito sobre o possível “abate” de traficantes. [essa 'anistia' como sempre em qualquer situação que envolva bandidos x policiais e/ou pessoas de bem, ela sempre fica do lado dos bandidos.]

Diz o comunicado:
“As declarações do governador eleito Wilson Witzel de que policiais e militares terão autorização prévia para matar automaticamente pessoas que estiverem armadas, sem que haja de fato um risco iminente à vida, são uma afronta à legislação brasileira e à legislação internacional, e desrespeitam as regras de uso da força e armas de fogo por parte dos agentes da segurança pública. Tal medida tem um potencial impacto desastroso de aumento dos homicídios e da violência armada nas cidades. Não se combate violência com mais violência, confrontos diretos e desrespeito à legislação vigente. 

Violência armada se combate com ações estratégicas de inteligência, investigação, prevenção, e maior controle de circulação de armas de fogo. Autorizar previamente os policiais e as forças de segurança a atuarem de forma ilegal, violenta e violando direitos humanos só resultará em uma escalada da violência e colocará em risco a vida de centenas de milhares de pessoas, inclusive os próprios agentes da segurança pública.”

Política - O Estado de S. Paulo
 

sábado, 7 de outubro de 2017

O terror dos snipers

Massacre em Las Vegas, o maior ataque individual da história dos EUA, é resultado de uma sociedade que venera armas e homens que sabem manuseá-las

Stephen Paddock, o aposentado de 64 anos que pagou 125 dólares para se hospedar em uma suíte com cama king size e enormes espelhos pendurados nas paredes do cassino Mandalay Bay, em Las Vegas, não matou 59 pessoas e deixou 527 feridas apenas porque levava uma vida sem graça um uma região um tanto vulgar dos Estados Unidos. Paddock se tornou o maior assassino em série da história do país ao atirar a esmo em seres humanos que viam um festival de música porque era filho, herdeiro e discípulo de uma cultura que venera armas e homens que sabem manuseá-las. 


Até a quinta-feira 5, 275 ataques em massa aconteceram em território americano em 2017, o que dá a impressionante média de quase um por dia. Para fazer parte dessa estatística, contabilizam-se casos com pelo menos 4 mortos – ou seja, são massacres de grandes proporções. Em um país que garante o porte de armas como um direito constitucional, isso não é coincidência. Dados oficiais indicam que há 300 milhões delas nas mãos de civis, o que as tornaram tão populares quanto um simples smartphone. Não à toa, os Estados Unidos lideram o ranking mundial de armas per capita (88 por cem moradores), segundo dados das Nações Unidas. Armas, não é preciso dizer, matam. Em 2016, mais de 30 mil americanos morreram depois de atingidos por disparos, e o número aumenta a cada ano. Na semana o passada, Paddock superou o recorde macabro que havia sido quebrado em 2016 por um atirador que matou 49 pessoas em uma boate gay de Orlando, na Flórida.

Acontecimentos como esses não devem ser vistos como acidentes de percurso. Eles são reflexo da própria identidade do país. Ter o direito de portar armas para se defender está no imaginário coletivo americano. A independência dos Estados Unidos foi conquistada a balas, e usar com precisão um revólver sempre foi algo digno dos heróis da nação. [A Independência dos Estados Unidos foi conquistada a balas e aquele É REALMENTE INDEPENDENTE em todos os aspectos; já a Independência do Brasil, foi mais um gesto de exibição de um imperador e até hoje não  convence que seja o Brasil real e plenamente independente.] O cinema, talvez o mais hábil catalizador dos desígnios nacionais, não só capturou a mensagem como a amplificou para multidões. O atirador passou a ser alguém a ser venerado e, por que não, imitado. Foi assim nos faroestes, foi assim nos filmes de guerra, é assim nos filmes de ação que lotam as salas do mundo inteiro. Em 2015, “Sniper Americano”, indicado a seis estatuetas do Oscar, trouxe a história do atirador militar mais letal dos Estados Unidos. Com sua mira extraordinária, ele matou 255 pessoas no Iraque. Ao colocá-lo nas telas como um patriota sensível, o diretor Clint Eastwood escondeu o fato de que o tal sniper era apenas um assassino. Atualmente, uma das séries mais populares do Netflix é “O Atirador”, centrada na trajetória um ex-fuzileiro que, adivinhe, atira e mata como ninguém.

[ O recordista mundial de mortes é um atirador finlandês que naquele conflito tirou 475 vidas russas durante a invasão da Finlândia pela então União Soviética.]

A matança consumada por um sujeito sem histórico policial ou conexões com terroristas segue uma fórmula bastante conhecida dos americanos: um estado mental deturpado associado com a disponibilidade de instrumentos letais. “Resolver a questão do acesso e da propagação de armas talvez seja a questão mais urgente dos Estados Unidos”, diz Saul Cornell, professor de história da Universidade Fordham, de Nova York, e uma das maiores autoridades do assunto no país. [as armas são necessárias e este Blog se alinha aos milhões de brasileiros que em plebiscito realizado em 2005 aprovaram que armas continuassem sendo comercializadas no Brasil.

Apesar da liberdade absoluta (justa e constitucional) que há nos Estados Unidos para possuir e portar armas, o número de americanos que morrem por ano naquele país, vítimas de armas de fogo, é inferior ao número de assassinatos que ocorre diariamente no Brasil e que em 2016 superou a marca dos 60.000/ano.

Vez ou outra nos EUA ocorre excessos, mas, apesar do impacto violento que causam tais excessos o número total de mortes por armas de fogo é bem inferior ao que acontece no Brasil - cada ano o número de homicídios supera ao do ano anterior.
No Brasil as mortes ocorrem em abundância devido o fato de que o CIDADÃO DE BEM, o TRABALHADOR HONESTO e categorias similares são proibidos de portar/possuir armas e se tornam presas fáceis para bandidos e qualquer outra pessoa que decida matar alguém.

O bandido sabe que não  encontrará resistência à altura - pode até ir assaltar alguém que porte uma arma de fogo. Mas, as chances que essa futura vítima saiba usar a arma são mínimas. MOTIVO: até os que possuem armas de fogo no Brasil - de forma legal ou ilegal - não possuem o treinamento necessário, devido a dificuldade até para adquirir munição.

Ao Governo e também aos que defendem o desarmamento não interessa que o cidadão de bem possa treinar - um homem treinado tem mais chances de ter êxito ao reagir a um assalto. A eles interessa que o cidadão que ousar adquirir uma arma saiba o mínimo possível sobre o seu adequado manuseio.
Os bandidos tivessem a certeza que ao efetuar um assalto encontrariam pela frente um homem armado e treinado e, pior ainda para eles, as eventuais testemunhas também estariam armadas e treinadas, procurariam outra atividade.

CONCLUSÃO:
Impedir no Brasil que os cidadãos tenham direito ao LIVRE PORTE e POSSE de armas só facilita a vida do bandido - já que este sempre tem armas.
A mesma proibição não impede que um CIDADÃO DE BEM se desentenda com outro CIDADÃO DE BEM e decida matá-lo. Já que o futuro assassino encontrará forma de adquirir uma arma e com a INSEGURANÇA que reina no Brasil, a falta de polícia que caracteriza o Brasil dos tempos atuais, suas chances de ser flagrado portando a arma são praticamente ZERO.]

Após o maior massacre por armas de fogo no país, os Estados Unidos retomaram o eterno debate sobre o endurecimento da legislação. A realidade é que nada vai mudar. De 2011 a 2016, mais de cem projetos de lei de controle de armas foram apresentados no Congresso. 


 QG DA BARBÁRIE Fuzis e o corpo do atirador na suíte: ação planejada durante 3 meses (Crédito:MANDEL NGAN)


Nenhum passou. Em 2016, semanas depois da morte de 49 pessoas na boate de Orlando, o Senado recebeu uma proposta de proibição de venda de armas para cidadãos que estavam na lista de risco de terrorismo do FBI, mas os parlamentares não a levaram adiante. Se depender do presidente Donald Trump, as armas continuarão a circular livremente.  Em pronunciamento após o ataque em Las Vagas, Trump pediu união aos americanos e não fez qualquer menção sobre maior rigidez no controle de venda de armas no país. Trump é um defensor perseverante dos dispositivos letais. Durante as primárias presidenciais, afirmou que as famílias americanas precisam se defender e gabou-se de atirar “como um profissional.” No governo, fez estragos. Em fevereiro passado, sancionou uma medida aprovada no Congresso, revertendo uma norma do governo Barack Obama, que proibia cerca de 75 mil pessoas com problemas mentais de comprar armas.

O discurso belicista de Trump, que ameaça “destruir totalmente” países inimigos como a Coreia do Norte e mandar para “debaixo da terra os terroristas que ameaçam nossa nação” dá lastro para a cultura de armas nos Estados Unidos. [o aqui chamado discurso belicista de Trump nada mais é que a justa manifestação de um presidente de uma nação que está sendo ameaçada de destruição  por um ditador maluco (que possui armas nucleares).] Além de fomentar um problema que provavelmente fará mais vítimas a cada ano, Trump sucumbe à dinheirama que os lobistas do setor despejaram em sua campanha presidencial. No ano passado, a Associação Nacional do Rifle (NRA) doou US$ 33 milhões para o então candidato Trump e outros US$ 20 milhões para senadores republicanos. Detalhe importante: os candidatos democratas receberam US$ 100 mil. A indústria armamentista é uma das mais lucrativas dos Estados Unidos. Ela movimenta US$ 14 bilhões por ano e emprega 260 mil pessoas. Como frear um negócio tão rentável? A resposta provoca algum incômodo: é impossível conter o poder econômico. Enquanto isso, massacres como o de Las Vegas mostram que, se o país não mudar, tirando as armas das mãos de quem não deveria tê-las, novas chacinas poderão acontecer. E isso é apenas uma questão de tempo.

MATÉRIA COMPLETA em IstoÉ