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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Alto comando do comitê de Haddad ficou zonzo

O comitê de Fernando Haddad foi da euforia à perplexidade. O PT imaginara que seu candidato derrotaria Jair Bolsonaro jogando parado. Descobriu que a transferência de eleitores promovida por Lula é uma via de mão dupla. Numa avenida, trafegam os votos que caem no cesto de Haddad. Noutra, o eleitorado anti-PT antecipa para o primeiro turno a viagem que conduz ao colo de Bolsonaro.

Recuperando-se de duas cirurgias, Bolsonaro não leva sua campanha às ruas há quase um mês. Ele faz e acontece nas redes sociais. No mesmo período, Haddad voou de palanque em palanque como um drone guiado pelo controle remoto do padrinho-presidiário. Vai à cadeia uma vez por semana para receber orientações. Terceirizara os ataques a Bolsonaro ao comitê do neo-nanico Geraldo Alckmin.

A rápida ascensão de Haddad do patamar de 4% para mais de 20% nas pesquisas ateou medo no pedaço do eleitorado que tem aversão ao PT. Ao trombetear na TV o risco de Bolsonaro ser derrotado pelo petismo no segundo turno, Alckmin converteu o medo em pânico. A tática funcionou, só que o voto refratário à volta do PT migrou direto para Bolsonaro, sem fazer escala em Alckmin ou assemelhados.

O PT aderiu à pancadaria. Na noite desta quarta-feira, pendurou nas redes sociais o primeiro vídeo com ataques a Bolsonaro (assista). Fez isso num instante em que o eleitor pobre, que o PT supunha ser cativo, começou a cair de amores por Bolsonaro. Meio zonzo, o comitê petista tem saudades do tempo em que o PT polarizava as disputas presidenciais com o PSDB. O PT sabia quais botões deveriam ser apertados para desnortear o tucanato. Agora, aguarda as instruções da cadeia.

Blog do Josias de Souza 

LEIA TAMBÉM: Bolsonaro vira recado do eleitor: a conta chegou


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Desafio de Bolsonaro e Haddad é sair do gueto

Confirmando-se o cenário esboçado nas pesquisas para o segundo turno da disputa presidencial, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad terão um desafio comum. Ambos precisarão retirar suas candidaturas dos respectivos guetos. No tira-teima final, prevalecerá quem for capaz de atrair um pedaço maior do eleitorado que ainda não aderiu à polarização que contrapõe o projeto militar-pentecostal de Bolsonaro ao modelo petista-sindical representado por Haddad. coro anticorrupção

Bolsonaro e Haddad são os adversários dos sonhos um do outro. Ao incorporar o coro anticorrupção ao repertório de sua banda marcial, o capitão firmou-se como novo polo anti-PT, exonerando o PSDB da função que exercia há seis sucessões. Lula e seu preposto devem tratar a chapa verde-oliva encabeçada por Bolsonaro como uma ameaça à própria democracia. Nessa formulação, o risco da volta dos militares seria mais assustador do que o fantasma do retorno do PT e de suas práticas. Como se o roubo e a compra de apoio legislativo também não ameaçassem o regime.

Surgem sinais de divergência nos dois guetos. Parte do comitê de Bolsonaro acha que seria útil formalizar alianças nos Estados com candidatos a governador identificados com o antipetismo. Menciona-se o caso do tucano João Doria, em São Paulo. Outro grupo avalia que o gesto interessa mais aos potenciais aliados do que a Bolsonaro, que faz da crítica aos conchavos políticos e ao toma-lá-dá-cá uma marca de sua retórica.

No extremo oposto, o pedaço do PT que não morre de amores por Haddad gostaria de impor limites para os entendimentos de segundo turno. O marco fronteiriço seria um flerte com o PDT de Ciro Gomes. Entretanto, teme-se que o preferido de Lula, a pretexto de se firmar como candidato do “campo democrático”, obtenha na cela de Curitiba autorização para ampliar o horizonte da negociação , achegando-se até ao tucanato. Haddad mantém com Fernando Henrique Cardoso relações cordiais.

Embora seja inevitável, a coreografia da negociação interpartidária de segundo turno tende a surtir efeitos limitados nesta disputa de 2018. Num contexto em que a imagem dos partidos está estilhaçada, o que conta é a capacidade do candidato de atrair novos eleitores mesmo sem a intermediação de partidos ou de presenciáveis derrotados. Se o eleitor está sinalizando alguma coisa nesta eleição é que já não se dispõe a fazer o papel de gado.

Blog do Josias de Souza
 

sábado, 7 de outubro de 2017

O pêndulo de Aécio

Chegou-se perto de uma crise institucional. Na guerra pública entre poderes oscilava o pêndulo que definiria o futuro do senador tucano, Aécio Neves. Esse destino era ao menos a justificativa oficial para a querela. Na prática, o mote era outro. E as motivações também. 

De um lado, a evidente intromissão da Suprema Corte, com uma condenação indevida, que não se justificava à luz da Constituição, deu combustível aos congressistas para a resistência. Do outro, uma casa parlamentar repleta de malfeitores aproveitava a chance do escorregão dos senhores magistrados para advogarem em causa própria. “Hoje é Aécio, amanhã serei eu”, disse um dos votantes a interlocutores. Argumentos a favor e contra a mobilização multiplicaram-se desde que o STF decidiu, há alguns dias, punir o tucano com medidas cautelares substitutas à prisão. No caso, o recolhimento noturno do parlamentar e a proibição de exercício do mandato. Está escrito na Carta Magna que senadores e deputados só poderão ser presos em flagrante delito e por crime inafiançável. 

Concretamente, o recolhimento noturno equivale a uma prisão preventiva em regime semiaberto. Ou seja: como ele não pode sair de casa à noite estaria efetivamente retido, privado de seu direito de ir e vir, antes de uma condenação final. A medida foi considerada arbitrária não apenas por parlamentares como também por juristas e advogados da banca privada. Mas como a Corte é soberana ficou difícil o recuo. [vale destacar que não se trata de uma Suprema Corte formada por ministros, a exemplos das existentes em países democráticos, e, sim, de uma Suprema Corte formada por SUPREMOS MINISTROS, que eu seus devaneios se consideram deuses,  portanto, portadores do dom da infalibilidade.] Assim Aécio, de mera desculpa para a causa maior da impunidade de seus pares, se converteu em estandarte da tropa que queria partir à briga. 

No limite, o ministro do Supremo, Luiz Fux, alertou que o descumprimento da decisão judicial levaria ao caos político. Seu ex-colega de tribunal, Joaquim Barbosa, seguiu no mesmo tom e disse que a revogação do ato pelo Congresso “seria o fim da democracia no Brasil”. O clima esquentou. Na fatídica noite da última quarta, quando a tensão chegou ao limite, a plenária dos senadores recebeu discursos inflamados a favor do confronto – um circo armado com muitos incendiários. O senador Fernando Collor, por exemplo, já deposto da presidência e também às voltas com as investigações da Lava Jato, bradou em alto e bom som contra os procuradores-gerais da República, chamando-os de “canalha”, “calhorda” e “sujeitinhos à toa”. O peemedebista Jader Barbalho acusou o Judiciário de sonhar com a ditadura enquanto o aliado Renan Calheiros, ex-presidente do Senado e detentor de 17 inquéritos por desvios, falou em “estado policialesco” vivido no Brasil. 

A reação corporativista e multipartidária abarcou até mesmo petistas, rivais históricos do tucanato. Defendiam, naturalmente, a própria pele. Reclamavam do Legislativo sendo “achincalhado” pelo Judiciário, de um “atentado à democracia”, mas o que queriam mesmo era impor na marra um freio às investigações e punições. Prevaleceu o bom senso. Por mais de 50 votos a tentativa de rever as deliberações do STF teve a votação adiada. Uma bem armada articulação de bastidores se desenvolveu horas antes. A presidente do Supremo, Cármen Lúcia, havia se reunido com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, para selar a paz temporária e apaziguar os ânimos. 

O plano: uma votação que ocorre no próximo dia 11 dentro do STF sobre medidas cautelares virou agenda providencial para uma saída diplomática. Provavelmente, no caso de parlamentares, as tais medidas cautelares passarão a ser submetidas ao Congresso. Superada a polarização, o levante daqueles que almejavam a impunidade terá de ser aplacado. No pêndulo de Aécio a tendência ainda lhe é favorável. Ele deverá se livrar, ao menos por enquanto, do pesado castigo. Dentro do Partido, uma discussão banal e custosa se desenvolve sobre a sua saída prematura do comando da sigla. Energia gasta à toa. A sucessão está para ocorrer, de uma maneira ou de outra, em breve. Mas o tucanato, para não fugir à regra, adora uma briguinha por nada.

Fonte: Editora IstoÉ -  Carlos José Marques, diretor editorial da Editora Três

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

O velho golpe do parlamentarismo

Tendo perdido o rumo, o tucanato namora uma mudança de regime que lhe permita voltar ao poder sem ter voto

Estranho partido o PSDB, não consegue decidir se fica na base de apoio do governo (seja lá o que for o que isso quer dizer), mas um pedaço do seu cardinalato começou a fazer campanha pelo parlamentarismo ou pela sua versão diet, chamando-o de semipresidencialismo. À frente da charanga está o senador José Serra, duas vezes derrotado em disputas presidenciais. Michel Temer teria aderido à ideia, mas, como o presidente aderiu a muitas ideias, resta saber se irá na bola.

O parlamentarismo já foi submetido ao julgamento popular em dois plebiscitos e nunca chegou à marca de 25% dos votos. Nunca será demais repetir que em 1888 a escravidão foi abolida por meio de uma lei ordinária. O plebiscito de 1963 rejeitou um parlamentarismo mambembe, porém vigente. O de 1993 confirmou a opção presidencialista de 1963.

Por trás da proposta parlamentarista está o medo de que Lula (ou seu poste) vençam a eleição do ano que vem. Em 1994, quando ele liderava com folga as pesquisas, uma revisão constitucional encurtou o mandato presidencial de cinco para quatro anos.  Tremenda falta de sorte, pois quem tomou a tunga foi Fernando Henrique Cardoso. Uma vez no Planalto, os tucanos poderiam ter batalhado pelo parlamentarismo, mas preferiam lutar pela reeleição. A convicção parlamentarista só aflora na plataforma do PSDB quando eles estão na oposição ou, o que é pior, quando uma de suas facções teme ficar fora do poder municipal, estadual e federal.

No plebiscito de 1993 os brasileiros escolheram entre o presidencialismo, o parlamentarismo e a monarquia. Parece piada, e é, mas se o negócio é trocar de regime para manter Lula (ou seu poste) longe do poder, a melhor opção seria repetir a consulta, com o PSDB defendendo a monarquia. Afinal, mesmo sendo uma “metamorfose ambulante” (nas suas palavras), Lula é capaz de tudo, mas nunca dirá que “seu” Aristides e dona Lindu pertenciam ao ramo de Caruaru da Casa de Orleans e Bragança.

O surto parlamentarista de um pedaço do PSDB deriva da percepção de que a conta eleitoral de 2018 lhe custará caro. Na sua última encarnação, a proposta parlamentarista vem disfarçada de “semipresidencialismo”, abençoada pelo senador Renan Calheiros e pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Ele trata do assunto quando não está batendo boca com colegas ou com o procurador-geral Rodrigo Janot. Um juiz do STF associando-se a propostas desse tipo contribui para a criação do semibanguncismo.

Vendida como um fator de estabilidade, a girafa semipresidencialista teria um aspecto desorganizador. Basta que se imagine um presidente eleito com 60 milhões de votos que, diante de um Congresso hostil, coloca na mesa a proposta de um novo plebiscito para confirmar ou revogar o regime parlamentar. Reedita-se assim o caos do governo de João Goulart em 1962, depois que Tancredo Neves deixou a cadeira de primeiro-ministro. Deu no que deu.  Nos últimos anos, o comissariado petista levou a culpa de ter patrocinado a proposta do voto de lista, um sistema pelo qual o eleitor perderia o direito de escolher nominalmente seu candidato a deputado. Houve um pouco de injustiça nisso, pois muitos tucanos defendiam o truque, mantendo-se atrás das cortinas.

Fonte: O Globo - Elio Gaspari,  jornalista

sábado, 29 de agosto de 2015

Surge na Câmara embrião de grupo suprapartidário pelo impeachment

Dois dias depois de Aécio Neves ter cancelado a reunião em que discutiria o impeachment com líderes da oposição, surgiu na Câmara o embrião de um movimento suprapartidário pelo afastamento de Dilma Rousseff. Num jantar iniciado na noite de quarta-feira e esticado até a madrugada de quinta, 24 deputados de partidos oposicionistas e governistas unificaram-se em torno de um objetivo: transformar em energia o vapor que vem das ruas e que leva 66% dos entrevistados do Datafolha a informarem que desejam ver a presidente pelas costas. [se o impeachment ficar por conta do PSDB, especialmente agora que está sob o comendo do Aécio Neves, não teremos impeachment.
Dilma termina o mandato - governando de outro país, já que o Brasil terá implodido, não tendo mais local nem para sediar o governo - e será capaz de se candidatar a presidente do Brasil virtual e ter o Aécio em seu ministério.
Fazer oposição real, com ação, atos e firmeza, não condiz com o caráter do suposto líder da 'oposição'.
Tudo que Aécio mais quer é, em nome de uma suposta união nacional suprapartidária, um cargo no ministério Dilma.
Votei no Aécio por ser dos males o menor, mas não confio nele para fazer oposição a qualquer governo - o político que nasce com índole de estar sempre ao lado do governo, não consegue fazer oposição.
Ele o FHC trabalham em conjunto para ficar tudo como está. Lembram que em 2005 FHC foi favorável a livrar o Lula do impeachment.
E agora, quando o FHC fala alguma coisa fingindo dureza contra a Dilma, logo vem o Aécio colocar panos quentes.
Acho mais fácil surgir um movimento pró-impeachment com consistência da parte dos aliados da Dilma, do que da tal 'oposição', especialmente do PSDB.
Da 'oposição' quem mais está pronto para enfrentar a Dilma é o DEM, mas, infelizmente está fraco, apesar que o senador Ronaldo Caiado sempre ser a esperança de melhores dias.
Falta ao PSDB um JAIR MESSIAS BOLSONARO.]
O jantar que teve Dilma como prato principal ocorreu na casa do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI). Dele participaram inclusive quatro personagens que estariam na reunião cancelada por Aécio: Roberto Freire, presidente do PPS, e os líderes Mendonça Filho (DEM), Rubens Bueno (PPS) e Bruno Araújo (PSDB). A diferença é que foram ao repasto como convidados, não como organizadores. Dessa vez, a iniciativa veio de baixo. Coube a um deputado do PMDB, o baiano Lúcio Vieira Lima arrebanhar o grupo.

Além de Lúcio, foram à mesa outros quatro colegas de partido do vice-presidente Michel Temer: os peemedebistas Jarbas Vasconcelos (PE), Osmar Terra (RS), Darcísio Perondi (RS) e Lelo Coimbra (ES). Jarbas sugeriu que o grupo se aproxime de Temer, que, na hipotética possibilidade de Dilma renunciar ou sofrer impeachment, herdaria o cargo de presidente. O grupo aprovou os últimos movimentos do vice-presidente, que se afastou do varejo da articulação política do Planalto.

Ouviram-se durante o jantar cobranças dirigidas ao tucanato. Avaliou-se que, além do PMDB, hoje o fiel da balança do impeachment, também o PSDB, maior partido da oposição, precisa adotar uma posição uniforme sobre qual a melhor saída para a crise. Havia dois tucanos na sala: Bruno Araújo (PE), que responde pela liderança da oposição na Câmara, e Pedro Cunha Lima (PB), filho do líder do partido no Senado, Cássio Cunha Lima. Coube a Bruno informar que o alto tucanato está muito próximo de fechar uma posição favorável ao impeachment.

A um quê de exagero nesse vaticínio. Conforme já noticiado aqui, o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, posiciona-se em privado contra o afastamento de Dilma. Ele prefere que a presidente agonize na cadeira até 2018, quando estará livre do governo paulista, em plenas condições de entrar no jogo da sucessão presidencial.[foi por esperar o Lula agonizar em 2005, que tivemos aquela praga reeleita, ainda elegeu  e reelegeu a Dilma e se depender do PSDB será eleito em 2018.
Fazer OPOSIÇÃO no Brasil é missão dificil.
Além de enfrentar os filhos de 'belzebu' - Lula, Dilma e a petralhada - ainda temos que apertar a chamada 'oposição' para que faça oposição.]

Enquanto o tucanato hesita, deputados filiados a partidos do campo governista começam a se posicionar. Além dos correligionários de Temer, estiveram no jantar do impeachment Benito Gama (PTB-BA); e Cristiane Brasil (RJ), presidente do PTB federal e filha do deputado cassado Roberto Jefferson. É certo que grandes movimentos políticos começam de mansinho. Mas a infantaria anti-Dilma está muito longe de obter a quantidade mínima de votos de que necessita. Num colegiado de 513 deputados, são necessários pelo menos 342 votos para aprovar a abertura de um processo de afastamento da presidente. Para consumar o impeachment no Senado, teriam de virar a cara para Dilma 54 dos 81 senadores.

Afora os votos, falta um motivo. Não há nenhum delator da Lava Jato acusando Dilma de ter embolsado verbas sujas do petrolão. [o que vai detonar  Dilma é a roubalheira realizada em sua campanha eleitoral; apesar do Toffoli, Fux e Lóssio - que querem aliviar para a Dilma - o Gilmar Mendes está firme na apuração dos crimes.
E, no estágio em que estão as investigações, nem Janot nem aqueles ministros podem impedir que Dilma e Temer sejam cassados.] Por ora, chegou-se apenas às arcas do PT e à caixa registradora da campanha de Dilma. Mas o TSE ainda não deu um veredicto sobre as propinas “lavadas” pelo PT na Justiça Eleitoral. Há, de resto, as chamadas “pedaladas fiscais”. Mas tampouco o TCU emitiu o parecer final a ser remetido ao Congresso.

À espera da evolução da conjuntura, o grupo planeja manter a “pressão” sobre Dilma. Um dos participantes do jantar conta que Jarbas Vasconcelos disse que o ideal seria que Dilma renunciasse. É difícil, mas, em política, nada é impossível, declarou Jarbas. O país está muito próximo do fundo do poço, mas ainda não chegamos lá, ele acrescentou.