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domingo, 19 de novembro de 2023

BANDEIRA NACIONAL

 Bandeira Nacional

Blog Prontidão Total

 Nossa Bandeira jamais será vermelha

 


 
Hino a Bandeira Nacional

Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
 
 
NOTA DO Blog Prontidão Total: Estaremos em recesso por no máximo 10 dias 
 
19 novembro 2023 
 
 

 

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

MANIFESTO À NAÇÃO BRASILEIRA - DEFESA DAS LIBERDADES E DE BOLSONARO

 Movimento Advogados de Direita Brasil ADBR

MANIFESTO À NAÇÃO BRASILEIRA


 

EM DEFESA DO BRASIL E DAS LIBERDADES DO POVO, PELO POVO E PARA POVO.

Nós, o povo brasileiro, na defesa do Brasil e do direito às Liberdades do Povo, pelo Povo e para o Povo, e em apoio ao Presidente do Brasil Jair Messias Bolsonaro nos dirigimos à Nação Brasileira, para declarar que sem liberdade não há democracia, sem justiça não há liberdade, sem honra não há respeito, sem dever não há ordem e progresso, sem piedade não há amor e humildade, e sem esperança iremos sucumbir. 

Há em nosso País a gravíssima tentativa da consolidação da “ditadura do pensamento único” que vem impondo a censura e desmonetização dos meios de comunicação independentes e de perfis de redes sociais de brasileiros. Testemunhamos a instauração de inquéritos ilegais e inconstitucionais com o simples objetivo de criminalizar a opinião contrária, pelo órgão que deveria zelar pelos direitos fundamentais da população, mas que seguem abolindo nossas liberdades individuais e garantias fundamentais. 

Somos um povo pacífico que ama sua nação, que defende a democracia e as liberdades
Não podemos renunciar às liberdades que Deus nos deu. 
Nosso dever é lutar  pelo que já conquistamos, por aquilo que cremos, por nossa fé, pelo direito de ir e vir, pelo direito de livre expressão.
 
Qualquer pessoa deve ter o seu direito de se expressar livremente, sem qualquer tipo de limites. A liberdade de expressão é o que permite o diálogo entre pontos de vista diferentes, inclusive os antagônicos.       Sem o direito de se expressar, sem essa liberdade, todos os demais direitos estarão prejudicados. 
A liberdade de expressão inclui o direito a fazer críticas, ou seja, de criticar quem quer que seja. 
Parcela da população brasileira hoje não pode usufruir desse direito. 
Está sendo impedida por pessoas que deveriam garantir.

Não é aceitável que um lado tente imputar a nós, um povo livre e pacífico, a condição de incentivadores de atos antidemocráticos e de divulgadores de fake news. A verdade é que uma pequena parcela da população detentora de poder não aceita críticas. Não aceita escutar a opinião do POVO, PODER SUPREMO DE UMA NAÇÃO DEMOCRÁTICA. 

Os milhões de cidadãos brasileiros, incluindo o Presidente da República Federativa do Brasil, o Exmo. Sr. Jair Messias Bolsonaro, em suas liberdades individuais  buscam posicionar-se perante a sociedade com  opiniões  acerca de temas importantes para nação, no entanto, sofrem ataques infundados por pessoas que não respeitam opiniões diferentes das suas. 

Nossas convicções de DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA E LIBERDADE em nada ofendem quem quer que seja e tampouco ameaça a democracia como tanto repetem.

Precisamos estar unidos para defender as LIBERDADES, porque SEM LIBERDADE NÃO HÁ DEMOCRACIA. 

Por fim, concluímos este Manifesto com a seguinte expressão do pensador político, historiador e escritor francês Alexis de Tocqueville: “Democracia amplia a esfera da liberdade individual, o socialismo a restringe. 
Democracia atribui todo o valor possível de cada homem; socialismo faz de cada homem um mero agente, um mero número. 
Democracia e socialismo não têm nada em comum além de uma palavra: igualdade. 
Com uma grande diferença: enquanto a democracia procura a igualdade na liberdade, o socialismo procura a igualdade no controle e na servidão”.
 
Brasil acima de Todos.

Deus seja Louvado.

DEUS acima de Tudo

República Federativa do Brasil, 28 de julho de 2022.

 Movimento Advogados de Direita Brasil ADBR

 

segunda-feira, 22 de março de 2021

SOBRE O ART. 142 E O FUTURO DO BRASIL - Percival Puggina

Em minha atividade não me move qualquer projeto pessoal. Pela idade e situação de vida, interessa-me apenas o bem do país onde, por longos anos, viverão meus filhos e meu neto.

Tenho insistindo em que a solução da crise destes dias mais uma dentre tantas!não virá pelo Art. 142 da Constituição, nem pelo Senado, mas pelos senadores sobre os quais devem agir os eleitores de modo obstinado, cobrando deles, pessoalmente, posição sobre os abusos praticados por ministros do STF. O mesmo se pode dizer quanto aos deputados federais que, junto com os senadores, precisam aprovar reformas constitucionais e legais que suprimam os benefícios já proporcionados aos criminosos em geral e aos corruptos em particular.

No momento em que o primeiro dos atuais ministros sentar para depor perante o Senado, se tornando objeto de inquirição e julgamento dos senadores, e estes o mandarem para casa, a cena toda ganhará vitrina, o exemplo prosperará, a fila se formará, as cristas murcharão e a nação aplaudirá. As duas casas do Congresso precisam votar a prisão após condenação em segunda instância, mas jamais o farão se não houver pressão sobre deputados e senadores.

Observem como os petistas e seus parceiros estão quietos, satisfeitos, surfando na onda da mídia militante. Esse STF está prestando o serviço que dele esperavam e a mídia deixando tudo passar batido, tratando da Covid e falando mal do governo. E nós, chorando as mágoas? Desesperançados? Não! Nós vencemos no voto e continuaremos vencendo.

Não creio que o artigo 142 da CF possa estar no horizonte se os militares, há cinco anos, se recusam a usá-lo. [usar o disposto no 'caput' do artigo 142 da CF, só permite uma intervenção pontual, em um conflito entre os  Poderes da União.
Algo do tipo, o presidente recebe a solicitação, encaminha aos comandantes militares - que  quando reunidos para arbitrar o conflito, única e exclusivamente,  não estarão sob o comando do presidente da República.
É um processo criado para não ser usado.
A solução para atender aos que invocam o uso do art.142 - sem nenhuma intenção golpista - seria mais para o lado daquele adágio, citado  recentemente pelo deputado Marcio Labre: "Caneta só tem valor porque o DONO DO FUZIL permite. Se o DONO DO FUZIL resolver que a caneta não vale, acabou."] deputado bolsonarista Márcio Labre que muitos dos que invocam
E como usá-lo se ninguém sabe o que, quando, por quanto tempo, com quais meios e buscando quais fins isso acontecerá? 
No mesmo intervalo de tempo, como escrevi no último artigo, a Lava Jato foi do apogeu à derrota, com o consentimento silencioso do Parlamento. Esta não é a hora do eleitor, nem dos militares. É a hora dos cidadãos.

Não podemos pensar que somos ou que expressamos o que pensa "o povo brasileiro". Povo é uma palavra singular, mas seu sentido é plural. Muitos não pensam como nós e não podemos precipitar uma onda nacional de violência. Mas somos uma folgada maioria da sociedade, que não pode jogar a toalha e precisa fazer valer suas convicções.  Deus proteja a nação brasileira!

Percival Puggina - Conservadores e Liberais


quarta-feira, 4 de março de 2020

MINUTA - Sérgio Alves de Oliveira


 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

                                                  PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
DECRETO Nº........................
De........de.............................de 2020
                                                  ATO INSTITUINTE        

Ao Povo Brasileiro,      
                 
O Presidente da República Federativa do Brasil , investido na condição de Comandante Supremo da Forças Armadas, nos termos da Constituição,em conjunto com (todas as  autoridades mais representativas das FA),  com base no  disposto no artigo 142 da Constituição, e considerando as graves ameaças representadas pelos comandos dos    Poderes Legislativo e Judiciário Federais, à segurança da pátria ,ao Poder Executivo Federal , e à  governabilidade do país,, investidos,nesse ato,excepcionalmente, e por motivo de  urgência e força maior, devido à grave crise institucional que abala  os alicerces jurídicos,políticos,sociais e econômicos  da nação brasileira, representando o  PODER INSTITUINTE DA NAÇÃO  e  POVO BRASILEIRO ,previsto no parágrafo único  do artigo 1º da Constituição, promulgam o presente
   
ATO INSTITUINTE
Artigo 1º: Fica derrogada a Constituição da República Federativa do Brasil,em vigência desde............................................de 1988,juntamente com todas as suas emendas constitucionais;
Artigo 2º: Provisoriamente,até  a entrada em vigor de uma nova constituição,aprovada pela respectiva Assembleia Nacional  Constituinte, a ser convocada e  eleita exclusivamente para tal fim,a Nação Brasileira será regida pela Constituição de 1946,que ora é restaurada,para todos os fins de direito:
Artigo 3º: Fica designada a data de...................................para eleição da nova Assembleia Nacional Constituinte:
Artigo 4º: Não poderão concorrer à eleição prevista no artigo 3º  quaisquer candidatos  que já tenham  exercido em  qualquer tempo algum  mandato eletivo, nos Poderes Executivo ou Legislativo, da União, Estados, ou Municípios;
Artigo 5º: Dos Poderes  Legislativos da União,Estados e Municípios, são cassados os mandatos eletivos dos Senadores, Deputados Federais,Deputados Estaduais e Vereadores,relacionados no Anexo I desse Ato Instituinte;
Artigo 6º: São cassados os mandatos eletivos dos Governadores  Estaduais e Prefeitos relacionados no Anexo II desse Ato Instituinte;
Artigo  7º: Do Poder Judiciário, são cassados  os Ministros de Tribunais Superiores,Desembargadores de Tribunais Federais e Estaduais,relacionados no Anexo III;
Artigo 8º: São  igualmente cassados as autoridades,servidores  e agentes políticos,relacionados no Anexo  IV;
Artigo 9º: Todos os Tribunais do Poder Judiciário e Casas Legislativas da União,Estados e Municípios,deverão reduzir as suas composições à metade,menos  um, quando ímpar o seu número;
Parágrafo único: No Poder Legislativo,os limites de vagas  previstos  nesse AI deverão ser adotados na primeira eleição a ser realizada,e no Poder Judiciário dentro de 180 (cento e oitenta) dias da vigência desse AI;
Artigo 10ªº: No anexo  V desse AI constam as  DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES  E TRASITÓRIAS;
Artigo 11º: O presente Ato Instituinte entra em vigor na data da sua publicação,revogadas quaisquer disposições em contrário;

Brasilia, ............................................................
(Assinaturas)
_____________________________________________________________________________
(minuta de)


Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

[por se tratar de uma minuta, não cabe comentários à presente.
Mas, mesmo assim, está leve demais, talvez por estar me sentindo o sentido por Gama e Silva quando redigiu a versão mais pesada do AI 5.] 






domingo, 19 de abril de 2015

As vezes vem até a vontade de não comemorar, mas o Exército é maior do que sua comandante suprema e por isso o seu dia precisa ser comemorado, não pode ser esquecido

DIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO

O BRASIL deseja que no próximo dia 19 de abril o Exército Brasileiro e da mesma forma as Forças irmãs, Marinha e Aeronáutica, possuam um novo Comandante Supremo, que dignifique os comandados 

 

Nos quartéis, no alvorecer do dia festivo de 19 de abril, os clarins ressoarão em manifestação ruidosa anunciando o “Dia do Exército Brasileiro”.




Canção do Exército Brasileiro


Para os pouco afeitos à História da Pátria e do Exército Brasileiro, abaixo breves trechos de nosso livro inédito sobre “A Formação da Identidade do Exército Brasileiro através de sua Evolução Histórica”.
- As lutas contra as tropas holandesas, iniciadas em 13 de junho de 1645, com a Insurreição Pernambucana, e cujos maiores lustros ocorreram na 1ª e na 2ª Batalhas dos Montes Guararapes, localizados próximos de Recife, em 19 de abril de 1648 e 19 de fevereiro de 1649, respectivamente, de modo especial simbolizaram a determinação vigente em expulsar aqueles invasores, que haviam dominado a região por mais de duas décadas.

- Ardilosamente, desencadearam uma luta de desgaste, inovadora pelos novos métodos surgidos, com surtidas rápidas e fulminantes, para, afinal, mediante o agrupamento de tropas, enfrentá–los em batalhas campais vitoriosas, como foi o caso da 1ª Batalha dos Guararapes, que impediu o rompimento do cerco que as tropas luso – brasileiras impunham aos holandeses, então retraídos em Recife, à época capital da colônia holandesa.

- A Primeira Batalha de Guararapes, travada em 19 de abril de 1648, é o marco inicial do sentimento de nacionalidade, porque assinala a gênese do Exército Brasileiro. Mais grandiosa do que uma simples vitória, adquiriu, no perpassar dos tempos, um simbolismo que ultrapassou a mera limitação temporal, sobrelevando – se muito além do sacrifício material empreendido pelos seus personagens. A compreensão de seu significado místico ficou indelével e perpetuamente marcada na historiografia da Instituição, quando, por Decreto Presidencial, de 24 de março de 1994, ficou instituída aquela data, como o “Dia do Exército Brasileiro”.
- Os 18 chefes revoltosos cumpriram um compromisso de honra, assinado em 1645, por João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiros, Felipe Camarão e Henrique Dias, os quais assinaram a seguinte proclamação:

- “Nós, abaixo assinados, nos conjuramos e prometemos, em serviço da liberdade, não faltar a todo o tempo que for necessário, com toda a ajuda de fazendas e de pessoas, contra todo o risco que se oferecer, contra qualquer inimigo, em restauração de nossa Pátria (pela primeira vez na historiografia brasileira, é citado o vocábulo "Pátria"!), para o que nos obrigamos a manter todo o segredo que nisto convém; sob pena de quem o contrário fizer ser tido por rebelde e traidor e ficar sujeito ao que as leis, em tal caso, permitem. Debaixo deste comprometimento nos aliamos em 23 de maio de 1645”.
Sim, brasileiros, nacionalistas ou simplesmente paridos nestas plagas, “a componente militar está, portanto, intimamente ligada à constituição do tecido histórico daquelas sociedades primitivas, participando de maneira cabal de sua existência, até como seu ponto de referência”.

 
No Brasil, não foi diferente, como se comprova desde os primórdios da colonização, seja nas lutas contra o gentio, nos conflitos em busca da interiorizarão, nos combates aos invasores, nas guerras contra os espanhóis, nas revoltas contra os colonizadores, nas lutas internas de consolidação do território e, finalmente, contra os países do sul do continente. No decorrer de toda a nossa história, o Exército tem acompanhado com patriotismo a marcha dos acontecimentos, sempre imbuído do mais genuíno espírito cívico.

Portanto, militares do Exército brasileiro, recebam o nosso efusivo abraço, o nosso respeito, a nossa admiração, pois a partir de 19 de abril de 1648, ou mesmo antes, iniciava - se a construção de uma identidade, de uma personalidade, de uma Instituição Permanente, altaneira, orgulhosa e pronta para servir a Nação brasileira.

Mas, convém lembrar que par e passo à evolução do Exército Brasileiro (hoje, uma das Instituições de maior credibilidade do País), construía - se uma Nação soberana e altiva, esta terra abençoada e seu diligente povo, que sobreviverão, apesar de seus inimigos externos (e internos... também).

 
"Guararapes: Berço da Nacionalidade e do Exército Brasileiro!"
Por: Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do Ternuma, é General de Brigada Reformado.


Neste 19 de abril, como acontece a cada ano, celebramos com amor patriótico o Dia do Exército.

Não reverenciamos pessoas, mas uma Instituição que se forjou junto com a Nação brasileira, nas lutas  pela liberdade de seu povo, na definição de suas fronteiras, na manutenção de sua unidade, na consolidação de sua independência e na proclamação de sua república. Tudo começou em 1648, em Guararapes, “onde o Brasil aprendeu a liberdade”. Como diz o compositor  e cantor Martinho da Vila: “Aprendeu-se a liberdade/ Combatendo em Guararapes/ Entre flechas e tacapes/  Facas, fuzis e canhões/ Brasileiros irmanados/ Sem senhores, sem senzalas/ ...”.

Naquelas lutas para expulsar o invasor, pela primeira vez, a palavra Pátria foi usada para referir-se ao Brasil. Índios, negros, brancos e mestiços se uniram de forma definitiva para construir o primeiro empreendimento genuinamente nacional. Tem-se assim o primeiro registro da fraternidade racial e cultural, que se afirmou ao longo da formação da nossa nacionalidade, constituindo-se em amálgama indestrutível que fez e faz “o brasil ser BRASIL”.

Esse passado de lutas e glórias nos pertence. É herança de todos nós. A unidade da Pátria, seus valores, sonhos e esperanças, gestados em Guararapes, têm sido preservados por todos nós brasileiros – com ou sem fardas. Dessa certeza, brota a permanente motivação para se lutar por um Brasil cada vez melhor, para nossos filhos e para os filhos dos nossos filhos – gerações a fora. Para isso, o Exército investe na sua operacionalidade e no seu profissionalismo, revelados no cumprimento de todas as missões que recebe e nas virtudes militares que pratica, tornando-se credor de confiança e respeito.

Para isso, o Exército adestra-se, atento à defesa da Pátria – sua missão mais nobre –, mantendo-se em permanente estado de prontidão para dissuadir intenções hostis e preservar sua soberania. Para isso, o Exército transforma-se – novos materiais, nova doutrina, novas capacidades, ganha maior estatura dissuasória, prepara-se para atuar em ambiente de elevado grau de incerteza, interconectado, cibernético e pejado de ameaças dinâmicas e imprevisíveis. Nessa empreitada, temos contado com o apoio atento dos Poderes da República, com destaque especial para a Senhora Presidenta, Comandante Suprema das Forças Armadas, e o Senhor Ministro da Defesa.

Irmãos brasileiros, este é o seu Exército!

 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

A VITÓRIA PERTENCE AOS BRAVOS!



O último domingo, 12/04 não empolgou. Longe disso. Em termos numéricos menos da metade das pessoas que foram para a rua em 15/03 voltaram em 12/04. E todos nós nos perguntamos: qual a razão? Com certeza não é porque os indicadores do Brasil tenham melhorado. Ou a corrupção tenha diminuído. Ou os políticos tenham dado mostra de terem um pouco mais de respeito pelos brasileiros. Ou Dias Toffoli tenha resolvido se dar por suspeito no julgamento do “Petrolão”. A última pesquisa feita pelo Datafolha, que entrevistou milhares de pessoas em 10 e 11/04 confirma isso: os brasileiros estão tão insatisfeitos quanto em 15/03. E continuam sem ver a famosa luz no fim do túnel...

Se as melhoras não vieram, então por que 12/04 não repetiu a dose? Ou, reformulando a questão: por que não foram para a rua as esperadas cinco milhões de pessoas, como os mais otimistas previam? O motivo é simples: o brasileiro não está acostumado a lutar pelos seus direitos. O brasileiro típico é avesso à discussão política. Aliás, famoso bordão vaticina: não se discute religião, política ou futebol. Muitos achavam que bastava ir para as ruas em 15/03 e já no dia seguinte o Brasil teria mudado. E para melhor. Ledo engano. Mudanças não acontecem da noite para o dia.

Os organizadores das manifestações argumentam que apesar do menor número de pessoas nas ruas, houve uma maior adesão de cidades pelo Brasil. E que uma coisa compensa a outra. Permito-me, com todo respeito pelas opiniões divergentes, discordar. Movimentos de massa devem ser realizados pelas massas. E quanto mais gente melhor. Se no dia 12/04 tivessem ido dez milhões de pessoas para as ruas, já na segunda feira políticos inquietos nas suas cadeiras estariam dando explicações e buscando alternativas para acalmar as multidões. Ou mesmo preparando o impeachment de Dilma Rousseff.  

Como já se previra que 12/04 não repetiria 15/03, a Presidente Dilma sequer se deu ao trabalho de acompanhar pessoalmente com seu staff de ministros as manifestações. Aliás, alguém sabe onde ela estava no domingo? Brasil, Panamá ou a caminho entre os dois países? Verdade seja dita, se em 15/03 o povo na rua incomodou a alta cúpula do Planalto, dessa vez foi mais ou menos como soltar alguns rojões em festa de São João: você sabe que aconteceu, mas ninguém dá a menor importância.

A pergunta que não quer calar nesse momento é exatamente essa: e agora? O que acontecerá? Salvo se houver um fato novo e espetacular, a tendência do movimento popular nas ruas do Brasil é ir paulatinamente se esvaziando. Infelizmente, os escândalos de corrupção estão aí todos os dias. Cada um pior que o outro. E o brasileiro parece que vai “levando” sem realmente se importar... A questão da implantação dos ideais do Foro de São Paulo no Brasil também não parece incomodar o brasileiro. Estimo que menos de 1% da população brasileira saiba sequer da existência do Foro de São Paulo e das suas implicações. Comunismo? Que bobagem, isso nunca existiu, dirá a maioria dos jovens brasileiros que foi doutrinada em escolas e faculdades por anos.

Devemos então continuar nos importando? Uma pergunta que martelou a minha cabeça desde as manifestações de domingo resume bem esse dilema: devemos salvar o Brasil dos brasileiros? Essa não é uma pergunta que terá uma resposta simples. Porém, afirmarei aqui com toda a convicção: sim! Devemos! E explicarei o motivo. Os brasileiros não sabem exatamente o que está acontecendo com seu país. E não sabem porque à cúpula governamental não importa que os brasileiros conheçam a sua história

Reformulo: Dilma, Lula, e a alta direção do Partido dos Trabalhadores contam com isso. Quantas vezes já citei esse fato? Incontáveis! Vários amigos ou leitores (civis ou militares) que mantém contato comigo por variados meios, e pessoas cultas, de todas as classes sociais, de todos os níveis de escolaridade, revelam imensa surpresa pelos fatos históricos que eu narro em meus artigos. Muitos afirmaram desconhecer o que era o Grupo G-11 de Leonel Brizola. Ou que José Genoíno tinha sido guerrilheiro. Ou a ocorrência do atentado do Aeroporto dos Guararapes. Isso só para citar três pequenos exemplos...

Por isso, quando o brasileiro, com a sua inércia dá a entender que não se importa, ele o está fazendo sem levar em consideração todos os elementos para formar convicção. Desconhece a própria história. E desconhece, porque todos nós, e aí eu mesmo faço a minha ‘mea culpa’, fomos omissos. Nos calamos quando deveríamos ter gritado. Nos omitimos quando deveríamos ter divulgado a verdade. E com nosso silêncio permitimos que a mentira fosse disseminada. E essa mentira hoje predomina em corações e mentes do povo brasileiro, especialmente em significativa parcela da nossa juventude.

Existe aqui uma questão fundamental que deve ser levada em consideração por todos nós, patriotas. Nós temos, e especialmente, nossas lideranças têm algo que eles, que hoje ocupam transitoriamente os corredores do poder não possuem: PATRIMÔNIO MORAL! Escrevi em caixa alta, quase gritando essas duas palavras propositadamente. 

Nossas lideranças patrióticas (e o inteligente amigo leitor sabe exatamente a quem me refiro) têm PATRIMÔNIO MORAL. Quando se manifestam ou quando agem colocam sempre o BRASIL e o povo brasileiro em primeiro lugar. Não tergiversam com o patriotismo. Isso não tem preço. Se um dia ocuparam o Palácio do Planalto foi a pedido de significativa parcela da população, para salvar o Brasil do iminente risco de se tornar um satélite da União Soviética. E deixaram o Planalto justamente atendendo ao pedido dos brasileiros. Infelizmente, no vácuo, abriu-se espaço para aqueles que hoje usam e abusam da posição que ocupam para o seu próprio e pessoal projeto de poder.

Repetindo então, para que dúvidas não possam restar: temos a obrigação moral de continuar realizando o nosso trabalho! Divulgar as verdades. Denunciar as mentiras. De todas as formas e todos os meios que estiverem ao nosso alcance. Não podemos deixar diminuir nosso ímpeto. Devemos continuar requerendo a punição para todos aqueles que lesam e espoliam a nossa Pátria. A vitória final pertence aos Bravos. E para alcançar a vitória precisamos repensar estratégias, adaptarmo-nos ao meio, buscar alternativas.

Essa é a nossa sagrada obrigação com a Nação Brasileira. Não somos Patriotas de ocasião. Não somos Patriotas porque é fácil, é cômodo, é bonito ou dá ibope. Longe disso: somos Patriotas porque amamos o Brasil. Somos Patriotas porque acreditamos na justeza de nossos ideais e conhecemos perfeitamente quais são os riscos que a nação brasileira é hoje submetida.

Somos Patriotas porque nosso coração é verde e amarelo e quando ouvimos o Hino Nacional, ainda que na reserva, ficamos em posição de sentido e sentimos um arrepio percorrer o nosso corpo. Somos Patriotas porque não nos esquecemos do juramento que um dia fizemos, e com ele nos comprometemos por toda uma vida. Somos Patriotas porque estamos dispostos a defender o Brasil, de todos os seus inimigos, internos ou externos, ainda que com o sacrifício da nossa própria vida. Mas é sempre bom lembrar as palavras do General Álvaro Pinheiro, a quem peço licença para citar: “morrer pela Pátria é coisa de amador”.

Encerro essas linhas com um pensamento de Sun Tzu, que acredito bem apropriado para a ocasião: a vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço!

A vitória pertence aos Bravos!

Por:  Robson Merola de Campos - Advogado 

Publicado originalmente no TERNUMA – Terrorismo Nunca Mais