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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Os dois PMs de SP merecem festa




Em qualquer lugar do mundo, quem puxa a arma para assaltar precisa saber que arrisca a própria vida


A primeira cena deu-se em Suzano, no interior de São Paulo: Katia Sastre levou a filha de 7 anos para uma festa da escola, estava na calçada, junto com outras mães e crianças, quando um assaltante começou a revistar o segurança. Katia é cabo da Polícia Militar. Num átimo, tirou sua pistola da bolsa e deu-lhe três tiros, quase à queima-roupa. Matou-o.


No dia seguinte, no Guarujá, numa farmácia, um assaltante armado com um revólver perseguiu durante 16 segundos um cidadão que estava na loja. Era um PM em dia de folga. Com um tiro, matou o bandido.  Os vídeos dos dois episódios estão na rede e não deixam dúvida. Não se está numa daquelas parolagens em que a polícia fala em confrontos que em São Paulo giram em torno de 20 por mês. No Rio, são cinco por dia. (Um terceiro caso de PM sem farda matando assaltante, ocorrido também em São Paulo, infelizmente não tem vídeo.)


O governador Márcio França fez uma justa homenagem a Katia Sastre mas, tendo gostado do espetáculo, deu-se a um momento de comédia:  “As pessoas têm que entender que a farda deles [PM] é sagrada, é a extensão da bandeira do Estado de São Paulo. Se você ofender a farda, ofender a integralidade do policial, você está correndo risco de vida. É assim que tem que ser.”  Quer dizer que se uma pessoa ofender um PM, caso de desacato previsto no Código Penal, “está correndo risco de vida”. 


Deixando-se de lado a irresponsabilidade de França, o comportamento da PM de Suzano e de seu colega do Guarujá foi adequado. Casos clássicos de legítima defesa não podem ser vistos como estímulo à letalidade. A segurança pública será um dos grandes temas da eleição de outubro. Os 18% de Jair Bolsonaro na pesquisa da CNT/MDA, bem como o surto do governador paulista, comprovam essa relevância. O professor Mário Henrique Simonsen ensinava que o problema mais difícil do mundo, caso seja bem formulado, um dia poderá ser resolvido. Já os problemas mal formulados, ainda que fáceis, são todos insolúveis. Discutir a letalidade das forças da segurança pública junto com a atitude dos dois PMs dos vídeos é uma forma de embaralhar a questão, tornando-a insolúvel.


Pior: trata-se de aproveitar os holofotes para pontificar sobre o inexistente, em nome do [maldito]  politicamente correto. Casos existentes, politicamente inconvenientes, ficam na penumbra.  Na noite de 11 de novembro de 2017, sete pessoas foram mortas no Complexo do Salgueiro, no Rio. Moradores viram pessoas vestidas de preto, mascaradas, e com capacetes. Blindados do Exército passaram pela cena e uma mulher que socorreu um ferido diz que encontrou soldados na cena. O inquérito está na jurisdição do Ministério Público Militar. Foram ouvidos soldados, sargentos e oficiais, mas não foram tomados depoimentos de testemunhas civis. Outra investigação, da polícia do Rio, ouviu civis, mas não entrevistou militares. Passaram-se seis meses e não se sabe o que aconteceu no Salgueiro naquela noite. Nadinha. [dois pontos a considerar:
- moradores viram pessoas vestidas de preto ...', 'blindados do Exército passaram ...' 'uma mulher que socorreu um ferido diz que ...', tudo muito vago que mereça ser investigado ou feita a oitiva dos que 'viram', ou de quem 'socorreu';
O concreto, o que realmente estava ocorrendo e pode ser provado: " estava ocorrendo naquela favela um baile funk com a presença de várias pessoas ligadas ao tráfico, inclusive os que sete mortos tinham passagem na polícia e reagiram a abordagem dos militares",  que ninguém dá atenção, ninguém faz questão de investigar.
O negócio é acusar as Forças de Segurança.

- Agora estão tentando criar 'os soldados do Araguaia';  um cara fez um filme, levou uns quatro ou cinco dos tais 'soldados' no programa 'conversa com o Bial' e cada um prestou um depoimento, narrou supostas ocorrências e com tudo isto pretendem lançar um novo boato - já estão tentando tornar fato o que consta de  um memorando da CIA - desta vez que o Exército Brasileiro torturava seus próprios soldados. 
É o que o tal filme pretende narrar, exatamente o que não ocorreu.
Bolsonaro está incomodando mais do que o esperado, imagine o quanto essas vivandeiras pró terroristas vão ficar incomodadas quando BOLSONARO for o Presidente da República Federativa do Brasil.]  

O escritório brasileiro da Human Rights Watch vem chamando a atenção para esse episódio, sem muito sucesso. A Human Rights Watch é uma organização internacional e em 1997 compartilhou o Prêmio Nobel da Paz. Sua sede fica em Nova York. [essa HRW seria bem mais eficiente se estivesse cuidando de denunciar, realizar oposição efetiva, ao morticínio, verdadeiro genocídio, de centenas de palestinos, realizado pelo Exército de Israel contra civis palestinos desarmados; 


A foto acima mostra o poderio militar dos palestinos, que usam ESTILINGUES contra os FUZIS do Exército hebreu.]
 
-  seria muito oportuno oportuno que a HRW  em vez de se preocupar com sete suspeitos de envolvimento com o tráfico abatidos em confronto com as forças de segurança do Brasil, no Brasil, optasse em se preocupar com os milhares de civis mortos da Séria.


Elio Gaspari, jornalista - O Globo


terça-feira, 15 de maio de 2018

Gilmar faz as vezes de Soltador-Geral República



 Desde que não solte o Lula, o Brasil aguenta o Mendes


Adepto da política de celas vazias, Gilmar Mendes exibe alta produtividade. Apenas quatro dias depois de libertar Paulo Preto, operador de verbas clandestinas do tucanato, o ministro do Supremo enviou para casa Milton Lyra, um lobista apontado como elo entre a caciquia do PMDB do Senado e os cofres de fundos de pensão de servidores federais.




Lyra fora passado na tranca por ordem de um desafeto de Gilmar: Marcelo Bretas, o juiz da Lava Jato no Rio. Caprichoso, o ministro devolveu o preso ao meio-fio justamente no dia em que o Ministério Público o incluiu numa denúncia enviada ao juiz Brettas contra 15 acusados de saquear fundos de pensão.




Aconteceu com Milton Lyra o mesmo que sucedera com Paulo Preto. O Superior Tribunal de Justiça negara a liberdade a ambos. O Ministério Público defendeu que os dois fossem mantidos atrás das grades. Mas Gilmar deu de ombros, soltando-os. É como se o minsitro tivesse criado um cargo novo para si mesmo: Soltador-Geral da República.




Afora eventuais prejuízos processuais, Gilmar vai acabar comprometendo uma consequência benfazeja das prisões de poderosos. Encarcerados, mesmo que em caráter preventivo, os sofisticados operadores de arcas clandestinas certamente contribuiriam com sugestões para aprimorar o sistema carcerário do país.Veja-se o caso do petista Marcelo Sereno, ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil de Lula. Ele foi preso no mesmo dia em Milton Lyra foi tirado de circulação. Também integra a lista de denunciados. Enviou ao juiz Brettas ofício reclamando da insalubridade da cadeia em Bangu 8, no Rio. Queixou-se da presença de ratos e baratas nas celas.




Não seria demais prever que, em futuro próximo, com o aumento de corruptos e corruptores na cadeia, as próprias empreiteiras teriam interesse em construir boas penitenciárias. Por duas razões: para abrigar seus delatores e, simultaneamente, participar de um mercado que, não fosse por Gilmar Mendes, seria promissor. Não demora e o petista Marcelo Sereno atravessará uma petição na mesa do Soltador-Geral, requerendo a extensão do habeas corpus concedido a Milton Lyra. Além de travar a modernização dos presídios, Gilmar Mendes vai acabar derrubando o PIB.

Blog do Josias de Souza 
 

Coreia do Norte suspende reunião com Sul e ameaça cancelar cúpula com Trump

Agência oficial norte-coreana cita como motivo exercícios militares entre Seul e Washington iniciados na sexta

A Coreia do Norte suspendeu abruptamente uma reunião de alto nível com a Coreia do Sul marcada para esta quarta-feira, citando como razão os exercícios militares iniciados na última sexta-feira entre militares sul-coreanos e americanos. Segundo a agência oficial de notícias norte-coreana, a KCNA, a reunião de cúpula marcada para o dia 12 de junho em Cingapura entre o ditador do país, Kim Jong-un, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também estaria em risco.  "Este exercício, direcionado a nós, que está sendo realizado em toda a Coreia do Sul, é um desafio flagrante à Declaração de Panmunjom e uma provocação militar intencional que vai contra o desenvolvimento político positivo na Península Coreana", afirmou a KCNA, em referência ao documento aprovado na cúpula de 27 de abril entre Kim Jong-un e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

Chamados de "Max Thunder", os exercícios já estavam previstos antes da cúpula intercoreana de abril, que foi a primeira em 11 anos e marcou a primeira visita de um dirigente norte-coreano ao Sul desde a divisão da península, no pós-Segunda Guerra Mundial. A Declaração de Panmunjom não faz referência à retirada das forças dos Estados Unidos da Coreia do Sul, onde Washington mantém bases militares desde a Guerra da Coreia, que terminou em 1953.

No entanto, a agência oficial norte-coreana chamou de "provocação" os exercícios militares, citando a participação de bombardeiros B-52 e jatos invisíveis aos radares.
"Os Estados Unidos também terão que empreender deliberações cuidadosas sobre o destino da planejada cúpula Coréia do Norte-EUA, à luz deste tumulto militar provocativo conduzido em conjunto com as autoridades sul-coreanas", advertiu a KCNA.
Uma porta-voz do Departamento de Estado americano, Heather Nauert, disse que não tinha nenhuma informação sobre a ameaça da Coreia do Norte e que o planejamento da cúpula com Trump estava de pé. A Casa Branca não comentou.  A reunião entre Norte e Sul prevista para esta quarta-feira deveria se concentrar nos planos para implementar a Declaração de Panmunjom, que, entre outros itens, prometeu que os dois países buscariam a desnuclearização completa da Península Coreana e um acordo de paz para pôr fim formalmente à Guerra da Coreia, que terminou em 1953 com um armistício.

O anúncio norte-coreano causou estranheza porque no início de março, depois de um encontro com Kim Jong-un, o chefe da Segurança Nacional da Coreia do Sul, Chung Eui-yong, disse norte-coreano entendeu que exercícios militares conjuntos "rotineiros" entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos continuariam. Isso foi considerado uma importante concessão da Coreia do Norte, embora Pyongyang nunca tenha suspendido formalmente sua demanda pelo fim dos exercícios.

No último sábado, em um gesto de boa vontade antes da cúpula entre Kim e Trump, a Coreia do Norte havia informado que vai desmantelar seu local de testes nucleares entre os dias 23 e 25 de maio. O governo norte-coreano convidou a mídia internacional para testemunhar a destruição do local, mas não os inspetores técnicos, deixando especialistas em desarmamento e cientistas nucleares desconfiados sobre a eficácia da iniciativa. Nesta terça, imagens de satélite mostraram que o local já havia começado a ser desativado.

O Globo
 


Lula se desespera por ser chamado de ladrão - o cara está puxando doze anos de cadeia por assalto aos cofres públicos e não quer ser chamado de ladrão

Lula se diz indignado: "Agora esses moleques vêm me chamar de ladrão"

Declaração foi dada ao monge Marcelo Barros que o visitou nessa segunda-feira. É a segunda visita de religioso que o ex-presidente recebe na cadeia

[desiludido ao ver que o povo não está ligando a mínima por ele estar preso, Lula começa a dar sinais de fraqueza mental.]

O monge beneditino Marcelo Barros foi o segundo religioso a visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na prisão em Curitiba (PR). No encontro, ocorrido nessa segunda-feira (14/5) e relatado pelo religioso por meio de uma carta, Lula teria mostrado indignação diante das denúncias que pesam contra ele, mas afirmou estar sereno. "Agora esses moleques vêm me chamar de ladrão. Eu passei oito anos na presidência. Nunca me permiti ir com Marisa a um restaurante de luxo, nunca fiz visitas de diplomacia na casa de ninguém... Fiquei ali trabalhando sem parar quase noite e dia... E agora, os caras me tratam dessa maneira...", desabafou o ex-presidente.

O petista disse, no entanto, que segue sereno e firme no que é o projeto de vida, que é, para ele, servir ao povo brasileiro. No local onde recebeu o religioso, Lula estava cercado de livros, entre os quais vários de espiritualidade, levados por Leonardo Boff, que o visitou na semana passada. "Você veio me trazer um apoio espiritual. E o que eu preciso é como lidar cada dia com uma indignação imensa contra os bandidos responsáveis por essa armação política da qual sou vítima e ao mesmo tempo sem dar lugar ao ódio", afirmou o ex-presidente, que cumpre pena de 12 anos de prisão na sede da Polícia Federal, em Curitiba, desde 7 de abril, dois dias depois de ter tido a prisão decretada pelo juiz Sergio Moro no caso do tríplex do Guarujá (SP). O monge contou que consolou o político, afirmando que os movimentos sociais sabem da inocência dele e que sofre junto. "Na Bíblia, há uma figura que se chama o Servo Sofredor de Deus que se torna instrumento de libertação de todos a partir do seu sofrimento pessoal. Penso que o senhor encarna hoje, no Brasil essa missão", comparou o monge.
 
Durante a visita, Barros conta que Lula se emocionou diversas vezes, principalmente ao contar histórias da infância. Falou da separação dos pais e da coragem da mãe, dona Lindu, ao deixar o sertão de Pernambuco em um pau de arara com todos os filhos, dos quais ele (Lula) com cinco anos e uma menina com dois. "Lembrou que, quando era menino, por um tempo, ajudava o tio em uma venda. E queria provar um chiclete americano que tinha aparecido naqueles anos. Assim como na feira, queria experimentar uma maçã argentina que nunca havia provado. No entanto, nunca provou nem uma coisa nem outra para não envergonhar a mãe”, escreveu.

Lula teria mostrado a Barros uma fotografia na parede na qual ele juntou os netos. “Falou da família e, especialmente, lembrou um irmão que está com câncer. Isso o fez lembrar que quando Dona Lindu faleceu, ele estava na prisão e o Coronel Tuma permitiu que ele saísse da prisão e com dois guardas fosse ao sepultamento da mãe. No cemitério, havia uma pequena multidão de companheiros que não queriam deixar que ele voltasse preso. Ele teve de sair do carro da polícia e falar com eles pedindo para que deixassem que ele cumprisse o que tinha sido acertado. E assim voltou à prisão”, disse o monge.

Lula diz que vai até o fim por campanha
Antes de a visitar acabar, o monge deu um recado do petista às pessoas que seguem acampadas em frente ao prédio da PF, onde Lula está preso. “Diga que estou sereno, embora indignado com a injustiça sofrida. Mas, se eu desistir da campanha, de certa forma estou reconhecendo que tenho culpa. Nunca farei isso. Vou até o fim. Creio que na realidade atual brasileira, tenho condições de ajudar o Brasil a voltar a ser um país mais justo e a lutar para que, juntos, construamos um mundo no qual todos tenham direitos iguais”, disse Lula ao religioso.
 
 Correio Braziliense
 

Os dez anistiados mais bem pagos

Os dez anistiados mais bem pagos.

ALGUÉM FALOU, NO PASSADO PRÓXIMO: ESSE NÃO É UM PAÍS SÉRIO!!!
ALGUÉM SE LEMBRA QUEM DISSE?

Como disse Millor Fernandes ao recusar a indenização: não era ideologia, era investimento.

 
O País quer Saber : Os dez mais da anistia
José Carlos Arouca, primeiro no ranking dos anistiados ;Indenização: R$ 2.978.185,15 - pensão mensal: R$ 15.652,69. - Relator: Márcio Gontijo


2) Antonieta Vieira dos Santos
Indenização: R$ 2.958.589,08
Pensão mensal: R$ 15.135,65.

Relator: Sueli Aparecida Bellato

3) Paulo Cannabrava Filho
Indenização: R$ 2.770.219,00
Pensão mensal: R$ 15.754,80.

Relator: Márcio Gontijo

4) Renato Leone Mohor
Indenização: R$ 2.713.540,08
Pensão mensal: R$ 15.361,11.

Relator: Hegler José Horta Barbosa

5) Osvaldo Alves
Indenização: R$ 2.672.050,48.
Pensão mensal: R$ 18.095,15.

Relator: Márcio Gontijo

6) José Caetano Lavorato Alves
Indenização: R$ 2.541.693,65
Pensão mensal: R$ 18.976,31.

Relator: Márcio Gontijo

7) Márcio Kleber Del Rio Chagas do Nascimento
Indenização: R$ 2.238.726,71
Pensão mensal: R$ 19.115,17.

Relator: Márcio Gontijo

8 ) José Augusto de Godoy
Indenização: R$ 2.227.120,46
Pensão mensal: R$ 12.454,77.

Relator: Sueli Aparecida Bellato

9) Fernando Pereira Christino
Indenização: R$ 2.178.956,71
Pensão mensal: R$ 19.115,19.

Relator: Márcio Gontijo

10) Hermano de Deus Nobre Alves
Indenização: R$ 2.160.794,62
Pensão mensal: R$ 14.777,50.

Relator: Vanda Davi Fernandes de Oliveira


O ranking dos 10 mais da lista dos anistiados políticos soma R$ 25.439.875,94 em indenizações. 
 A quantia é suficiente para instalar, por exemplo, 26 mil computadores em escolas públicas ou equipar 31 hospitais com aparelhos de tomografia. As cifras aparecem na folha de pagamento do Ministério do Planejamento. A identificação dos beneficiários exige uma demorada busca na coleção do Diário Oficial da União.

Todas as indenizações foram aprovadas pela Comissão de Anistia.
(Quem nomeou essa “Comissão de Anistia ?)
O n° 1 da lista, José Carlos Arouca, recebe, regularmente, todos os meses os R$ 15,6 mil da pensão.

(O que ele fez pelo Brasil para merecer tanto dinheiro ?)
“Eu era filiado ao Partidão”, conta em tom orgulhoso, chamando pelo apelido carinhoso o velho Partido Comunista Brasileiro. “Tinha uma militância política muito intensa junto aos sindicatos”. Em 1999, 20 anos depois da anistia, Arouca se tornou juiz do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. Aposentou-se em 2005 e, no mesmo ano, foi contemplado com a indenização milionária.

Terceiro do ranking, Paulo Cannabrava Filho, conseguiu R$ 2,7 milhões, além da pensão de 15.754,80 por mês. Presidente da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual dos Jornalistas Profissionais, Cannabrava recebe o equivalente ao salário médio de um editor. Procurado por VEJA.com, exigiu que a pergunta fosse feita por e-mail. Atendida a exigência, respondeu com admirável concisão: “A VEJA digo: nada a declarar. Assunto encerrado”. Os beneficiários das boladas gostariam que o assunto fosse sepultado para sempre. Os brasileiros que pagam a conta discordam.

O quarto da lista, Renato Leone Mohor, também premiado com R$ 2,7 milhões, teve a reparação equiparada ao salário médio de um chefe de redação: R$ 15,3 mil. Encerrou o telefonema ao saber que conversava com um repórter de VEJA.com. Este número é confidencial e não vou te atender, amigo”.

 
Entre os relatores, o campeão da generosidade com dinheiro alheio é o advogado Márcio Gontijo. Seis dos 10 nomes entraram no ranking graças a ele.


Transcrito Site A Verdade Sufocada
 

General Mourão fala novamente a nação brasileira

General Mourão fala novamente a nação brasileira

Martírio do Tenente PM Alberto Mendes Junior

A  Nação Brasileira rememora o martírio do Tenente PM Alberto Mendes Júnior, covardemente assassinado por terroristas da VPR em 10 de maio de 1970. Sua execução foi marcada por requintes de frieza e perversidade. Após ser amordaçado e ter suas mãos amarradas atrás da cintura, o jovem oficial recebeu sucessivas coronhadas na cabeça até ter o crânio estraçalhado. Seu corpo só foi encontrado cinco meses depois, escondido num valão.

Em que circunstâncias ocorreu a morte deste guerreiro? Mendes Júnior comandava um pelotão destacado para patrulhar as imediações de Registro (SP), onde presumia-se haver um campo de treinamento da VPR, segundo informes colhidos pelo CIE – Centro de Inteligência do Exército. Em razão dessa suspeita, desde abril a região vinha sendo esquadrinhada por efetivos das Forças Armadas e da PM. À medida que o cerco se apertava, os guerrilheiros se evadiam ou caíam prisioneiros: dois foram detidos numa blitz e oito escaparam de ônibus, misturados à população. Restavam sete terroristas quando sobreveio o primeiro tiroteio seguido de fuga, às margens da BR-116, em 8 de maio. A caçada intensificou-se e culminou com um segundo reencontro, às 21:00 do mesmo dia. Quando as armas silenciaram, vários PMs jaziam feridos no chão. Para assegurar-lhes socorro médico, o Tenente Mendes Júnior negociou um cessar-fogo com o bando que era liderado por Carlos Lamarca, oferecendo-se como prisioneiro sob a condição de que seus homens pudessem ser evacuados incólumes.

Aceita a proposta, o Tenente passou à custódia dos guerrilheiros, agora reduzidos a cinco, uma vez que dois fugiram durante o confronto. O grupo embrenhou-se pelo mato, buscando assim escapar do cerco armado pelas forças legais. Após dois dias de fuga, julgando que Mendes Júnior já não tinha utilidade como refém, os terroristas decidiram executá-lo. Poderiam tê-lo matado de maneira indolor, com um tiro de misericórdia, mas preferiram fazê-lo da maneira mais bárbara possível, aplicando-lhe sucessivas coronhadas na cabeça. Após ocultar o cadáver, prosseguiram na fuga. O corpo do tenente só foi achado cinco meses depois, quando um dos assassinos foi capturado e mostrou às autoridades onde ele estava escondido.
A sorte do bando durou pouco. Dos cinco terroristas, dois vieram a ser mortos pelo Exército: Carlos Lamarca e Yoshitame Fujimori. Um terceiro foi poupado, por ser informante do CIE Gilberto Faria Lima. Os outros dois – Diógenes Sobrosa de Souza e Ariston Lucena – foram presos e condenados. Ao prolatar sua sentença, o Conselho Especial de Justiça da 2ª Auditoria Militar assim descreveu o oficial martirizado no cumprimento do dever: "O Tenente PM Alberto Mendes Júnior, na sua curta existência de 23 anos, realizou o ideal do herói e do santo. Quando chegou a sua vez e a sua hora, ele as aceitou e as dominou, renunciando à oportunidade de fugir ao dever, que, como uma espécie de última prova, lhe foi concretamente apresentada. Ele se tornou aquele 'dócil furacão' de que fala Jacques Maritain para definir o santo. E, na solidão de seus últimos momentos, no mistério para sempre impenetrável desses momentos, ele soube, nesses tempos de hedonismo crescente, realizar o milagre evangélico de dar sua vida pelo próximo - os seus soldados".
Alberto Mendes Júnior tinha dois filhos pequenos. Foi sepultado com honras militares em 11 de setembro de 1970. Sua missa de 7º dia reuniu mais de 6.000 pessoas, entre elas o General Vicente de Paula Dale Coutinho, Comandante do II Exército, o Brigadeiro José Vaz da Silva, Comandante da 4ª Zona Aérea, e o Coronel Confúcio Danton de Paula Avelino, Comandante da PM de São Paulo. Por decisão presidencial, Mendes Júnior foi promovido postumamente a Capitão. Anos depois, por força da Lei Estadual nº 13.026/2008, o 10 de maio foi declarado Dia do Herói Policial Militar. Desde então, o jardim do seu Batalhão abriga uma estátua de bronze talhada em alto-relevo num mural de mármore, para que o exemplo dele permaneça vivo na memória desta Nação que lhe é eternamente grata!

General Bda Rocha Paiva

 

VITIMAS DO TERRORISMO – MARÇOS DE 69 A 70 - ELAS NÃO PODEM SER ESQUECIDAS

VÍTIMAS DO TERRORISMO - MESES  DE MARÇO

Aos que querem rever a Lei de Anistia, abaixo estão as vítimas dos terroristas, abatidos em ações covardes de maus brasileiros, muitos hoje anistiados, pensionados e tidos como heróis. Os seus algozes, sob a mentira de combater uma ditadura militar, na verdade queriam implantar uma ditadura comunista em nosso país. Nestes tempos de esperança, cabe-nos lutar para que recebam isonomia no tratamento que os "arautos" dos direitos humanos dispensam aos seus assassinos, que hoje recebem pensões e indenizações do Estado contra o qual pegaram em armas.
A lembrança deles não nos motiva ao ódio e nem mesmo à contestação aos homens e agremiações alçados ao poder em decorrência de um processo político legítimo. Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não foram cidadãos de segunda classe por terem perdido a vida no confronto do qual os seus verdugos, embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.

A esses heróis o reconhecimento da Democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.

27/03/65 - Carlos Argemiro Camargo, Sargento do Exército – Paraná
Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-coronel Jeffersom Cardim de Alencar Osorio. Camargo foi morto a tiros. Sua mulher estava grávida de sete meses.

31/03/69 - Manoel Da Silva Dutra - Civil - Rio de Janeiro / RJ
Morto durante assalto ao banco Andrade Arnaud. O caso é particularmente importante porque um dos então terroristas que participaram da operação se chamava Carlos Minc. Ele vinha do Colina, que se fundiu com a VPR para formar a VAR-PALMARES.

11/03/70 - Newton de Oliveira Nascimento - Soldado PM - Rio de Janeiro
No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva dona Luci e duas filhas menores, de quatro e dois anos.

31/03/70 - Joaquim Melo - Investigador de Polícia – Pernambuco
Morto por terroristas durante ação contra um “aparelho”.

08/03/71 - Djalma Peluci Batista - Soldado PM - Rio de Janeiro
Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.

24/03/71 - Mateus Levino dos Santos - Tenente da FAB – Pernambuco
O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife. No dia 26/06/70, o grupo decidiu roubar um Fusca, estacionado em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica. Ao tentarem render o motorista, descobriram tratar-se de um tenente da Aeronáutica. Carlos Alberto disparou dois tiros contra o militar: um na cabeça e outro no pescoço. Depois de nove meses de intenso sofrimento, morreu no dia 24 de março de 1971, deixando viúva e duas filhas menores. O imprevisto levou o PCBR a desistir do seqüestro.

12/03/72 - Manoel dos Santos - Guarda de Segurança - São Paulo
Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.

12/03/72 - Aníbal Figueiredo de Albuquerque - Cel R1 do Exército – SP
Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários.

12/03/73 - Pedro Mineiro - Capataz da Fazenda Capingo
“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.

Francisco Valdir de Paula - Soldado do Exército - região do Araguaia – PA

Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado.

Ternuma - Terrorismo Nunca Mais