Conselho de Ética da Câmara instala processo contra Chico Alencar
Deputado do PSOL é acusado de irregularidades na campanha de 2014
O Conselho de Ética da Câmara instaurou, nesta
quarta-feira, processo por suposta quebra de decoro parlamentar contra o
deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). A representação foi de Paulinho da
Força (SDD-SP), que assumiu a vaga de titular da comissão na vaga de
Vladmir Costa (SDD-PA), que deixou a função alegando problemas de saúde.
O presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), sorteou três
nomes para ser relator do processo de Chico. Ele escolherá entre Sérgio
Brito (PSD-BA), Zé Geraldo (PT-PA) e Sandro Alex (PPS-PR) quem ficará
responsável pelo caso. Sem citar o nome de Paulinho, Chico criticou duramente a iniciativa
do colega, qualificando a ação de retaliação e tentativa de intimidação
pelo fato de o PSOL, do qual ele é líder, ter representado contra o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no mesmo conselho. — O que estamos recebendo não é uma representação, mas uma
retaliação, uma tentativa de intimidação. É fazer revanche política no
espaço sagrado do conselho. Isso tem tudo a ver com Cunha — atacou
Chico.
Paulinho acusa o deputado do PSOL de ter recebido doações na campanha do ano passado de servidores do gabinete dele cujo valor teria sido superior ao teto de 10% da renda bruta fixados pela Justiça Eleitoral. Além disso, Paulinho afirma que Chico utilizou recursos da verba indenizatória para pagar por serviços de uma empresa que seria fantasma.
Chico nega as acusações e diz que suas contas eleitorais foram aprovadas e que, sobre a empresa, ele ressarciu a Câmara quando foi informado de que a empresa não tinha CNPJ. — Se todos os deputados que receberam recursos de servidores fossem representados no Conselho de Ética, 125 estariam nessa situação, inclusive o acusador. Santa hipocrisia — afirmou. — Essa peça é politiqueira e de vingança baixíssima.
Paulinho negou que sua representação se trate de retaliação. — Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Não adianta querer fazer comparação com Eduardo Cunha. É uma oportunidade de esclarecer — afirmou.
— Não pode ficar sobre você essa série de irregularidades que aconteceram — criticou.
O deputado Paulo Azi (DEM-BA) levantou uma questão de ordem. Ele quis saber se Paulinho, por ser o autor da representação, poderia participar e votar nas decisões do conselho envolvendo Chico Alencar. O presidente ficou de responder outro dia.
Fonte: O Globo
Paulinho acusa o deputado do PSOL de ter recebido doações na campanha do ano passado de servidores do gabinete dele cujo valor teria sido superior ao teto de 10% da renda bruta fixados pela Justiça Eleitoral. Além disso, Paulinho afirma que Chico utilizou recursos da verba indenizatória para pagar por serviços de uma empresa que seria fantasma.
Chico nega as acusações e diz que suas contas eleitorais foram aprovadas e que, sobre a empresa, ele ressarciu a Câmara quando foi informado de que a empresa não tinha CNPJ. — Se todos os deputados que receberam recursos de servidores fossem representados no Conselho de Ética, 125 estariam nessa situação, inclusive o acusador. Santa hipocrisia — afirmou. — Essa peça é politiqueira e de vingança baixíssima.
Paulinho negou que sua representação se trate de retaliação. — Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Não adianta querer fazer comparação com Eduardo Cunha. É uma oportunidade de esclarecer — afirmou.
— Não pode ficar sobre você essa série de irregularidades que aconteceram — criticou.
O deputado Paulo Azi (DEM-BA) levantou uma questão de ordem. Ele quis saber se Paulinho, por ser o autor da representação, poderia participar e votar nas decisões do conselho envolvendo Chico Alencar. O presidente ficou de responder outro dia.
Fonte: O Globo
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