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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Perdeu, cidadão

“Todo poder político vem do cano de uma arma. O partido comunista precisa comandar todas as armas; desta maneira, nenhuma arma jamais poderá ser usada para comandar o partido.”

Qualquer semelhança da frase do ditador comunista Mao Tsé Tung referência ideológica da esquerda brasileira com a política de desarmamento de PT, PSOL e afins não é mera coincidência. Lula não esconde de ninguém que, para garantir a permanência de sua cleptocracia no poder, colocará o “exército do MST”, armado, nas ruas.

Os EUA, cujos cidadãos estão entre os mais armados do mundo, apresentam taxa de homicídios muito inferiores às do Brasil: 5,3 contra 27,4 por 100 mil habitantes. E o que dizer da Suíça, que disputa com os EUA o primeiro lugar como país com população mais armada, com índices ainda mais baixos (2,9 por 100 mil habitantes)?

Igual questionamento se aplica à Alemanha (0,5 por 100 mil habitantes), Inglaterra (0,1 por 100 mil habitantes) e outros países desenvolvidos. O que difere o Brasil de tal grupo? Simples: A impunidade! Enquanto na Suíça a taxa de elucidação de homicídios ultrapassa os 95%, na Alemanha e Inglaterra situa-se na casa de 85% e nos EUA fica em 65%, no Brasil não vai além de 5%! A conclusão não é óbvia? E não há mentira que a derrube, nem mesmo a dialética marxista!

Armas não matam pessoas, pessoas matam pessoas. Tanto é verdade que pessoas armadas salvam vidas, que muitos desarmamentistas se mantêm vivos por possuírem escolta armada, carros blindados e morar em condomínios com segurança. Mas, do alto de sua arrogância e hipocrisia, defendem que o resto da população não tenha os mesmos direitos.

Henrique Nogueira, no livro “O direito de ter e portar armas — Recuse ser uma vítima”, publica pesquisa com criminosos condenados, em que 74% afirmaram evitar entrar em residências onde possa haver alguém armado e 56% declararam que não abordariam vítimas que suspeitassem portar armas. No Brasil, alguém acredita que traficantes ou assaltantes tenham dificuldades de acesso a armas? Claro que não! As leis que proíbem o porte só desarmam quem não está disposto a cometer crimes.

As únicas vitórias efetivas do desarmamento foram dar mais tranquilidade ao marginal já convicto da impunidade — para escolher suas vítimas sem a preocupação de ser baleado ou morto por um revide e, ainda, impedir que um cidadão que se sinta ameaçado possa se preparar para melhor se defender ou à sua família. Agrava o quadro a legislação penal branda, que permite ao condenado cumprir apenas fração de sua pena, e a complacência com crimes, mesmo os mais bárbaros, praticados por menores de idade.

“Sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem organizada, o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser infringido.” 
(2ª Emenda à Constituição dos EUA). Eita povinho atrasado, né?

Por: Flávio Bolsonaro é deputado estadual (PP-RJ)


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