Instituição
financeira operava sem autorização do Banco Central e usava serviços da Mossack
Fonseca
Depois
de revelar, em sua 22ª fase, uma ampla rede de clientes do escritório de
advocacia panamenho Mossack
Fonseca, a 32ª
fase da Lava Jato, a Operação
Caça-Fantasmas,
mira agora alguns dos principais parceiros da Mossack no Brasil. Nessa etapa,
os alvos da Polícia Federal são funcionários do banco panamenho FPB, que operava sem
autorização do Banco Central no Brasil e usava os serviços da Mossack para criar
offshores e ajudar clientes a ocultar recursos no exterior. Há indícios de que funcionários do
banco ajudaram a esconder dinheiro desviado da Petrobras.
Policiais foram às ruas de Santos, São Paulo e São Bernardo do Campo para cumprir nove mandados de busca e apreensão e sete mandados de condução coercitiva. O principal alvo é Edson Fanton, um dos responsáveis pelo banco FPB. Ele foi localizado em Santos. Edson é tio do delegado Mário Fanton, processado pelo Ministério Público pelo crime de denunciação caluniosa depois que acusou, sem provas, investigadores da Operação Lava Jato de cometer irregularidades. A Justiça rejeitou a ação penal de denunciação caluniosa, mas o Ministério Público recorreu e ainda investiga o caso.
Policiais foram às ruas de Santos, São Paulo e São Bernardo do Campo para cumprir nove mandados de busca e apreensão e sete mandados de condução coercitiva. O principal alvo é Edson Fanton, um dos responsáveis pelo banco FPB. Ele foi localizado em Santos. Edson é tio do delegado Mário Fanton, processado pelo Ministério Público pelo crime de denunciação caluniosa depois que acusou, sem provas, investigadores da Operação Lava Jato de cometer irregularidades. A Justiça rejeitou a ação penal de denunciação caluniosa, mas o Ministério Público recorreu e ainda investiga o caso.
>> Consultoria investigada na Lava Jato cobrava US$ 2,5 mil para abrir offshores
Em nota, a procuradora da República Jerusa Viecili destacou a complexidade do esquema criminoso, pois "havia uma dupla camada de lavagem de dinheiro: primeiro se constituíam offshores sediadas em paraísos fiscais para ocultar os reais donos do dinheiro e em seguida essas offshores mantinham contas em um banco clandestino".
Fonte: Revista Época
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