É preciso reagir de forma exemplar, com força total e sem vacilações - Morre soldado da Força Nacional baleado na Maré
Morre soldado da Força Nacional baleado por bandidos na Vila do João
Hélio Vieira Andrade estava no carro oficial que entrou por engano na
favela. Em rede social, ministro da Justiça lamentou a morte
[lamentações não resolvem; só uma reação forte, implacável, que mostre aos bandidos quem realmente manda - supomos, ainda, que seja as Forças de Segurança - dará o exemplo que fará com que a segurança volte a ser total e a sociedade possa circular sem medo de bandidos (suportar o medo já costumeiro dos bandidos considerados 'comuns' ao medo de 'atos de terrorismo' fica dificil até mesmo para morador de favela - que não são inferiores aos que moram no asfalto, mas, por incompetência das autoridades, já se acostumaram com a violência diuturna.]
Soldado foi baleado no Complexo da Maré, na última quarta-feira - Reprodução
Internado desde a última quarta-feira no Hospital municipal Salgado
Filho, no Méier, o soldado da Força Nacional Hélio Vieira Andrade não
resistiu aos ferimentos. Oriundo
do estado de Roraima, ele foi atingido na cabeça por um tiro quando,
junto a outros dois colegas de farda, entrou por engano na comunidade
Vila do João, no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. A
informação da morte do militar foi confirmada pelo Ministério da
Justiça. O militar chegou a passar por cirurgia, após ser levado até a
unidade em estado gravíssimo.
Por meio de mensagem publicada em uma rede social, o Ministro da
Justiça Alexandre de Moraes lamentou a morte do militar, no fim da noite
de quinta-feira. Segundo o comunicado, a Presidência de República irá
decretar luto oficial: "Quero expressar meus sentimentos aos familiares do soldado Hélio
Vieira, que sofreu um ataque covarde e, infelizmente, morreu hoje em
decorrência dos ferimentos. Soldado Vieira é um verdadeiro herói do
nosso País. Nosso Presidente da República, Michel Temer, decretará luto
oficial pela morte de nosso herói. Honra e Dignidade aos nossos
policiais."
Durante a madrugada desta sexta-feira, amigos e parentes do soldado
Hélio estiveram no Salgado Filho. Abalados, eles optaram por não falar
com a imprensa. Agentes da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital, que
cuida do caso, também foram até a unidade. Militares da Força Nacional
permanecem no hospital e reforçam a segurança. [esses militares deveriam estar na favela, fazendo um limpa geral, sem preocupação com eventual efeito colateral da operação FAXINA naquela região de favelas.
A população daqueles locais tem que ser compelida e apoiada na opção 'ficar do lado da lei'.]
OPERAÇÃO DEIXA UM MORTO E DOIS FERIDOS
Na
manhã de quinta-feira, homens do comando de Operações Especiais da
Polícia Militar e policiais federais do Rio e de Brasília ocuparam a
Vila do João, no complexo de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio.
Atuaram na operação 166 policiais do Bope, BAC, GAM, BpChq e COT ( PF)
nas comunidades Pinheiros, Vila do João, Conjunto Esperança e Salsa e
Merengue, todas do Complexo da Maré. Segundo informações do Ministério
da Justiça, a ação desta quinta-feira também envolveu homens do Exército
que ocuparam ainda a comunidade do Timbau.
Segundo a Polícia Civil, Igor Barbosa Gregório, de 22 anos, foi
baleado e morto, durante operação das forças de segurança para prender
os bandidos que atacaram uma equipe da Força Nacional. O jovem foi
atingido no Morro do Timbau, onde o Exército estava atuando, segundo
policiais militares. Além dele, outras duas pessoas ficaram feridas.
A informação, no entanto, não é confirmada pela Coordenação Geral de
Defesa de Área (CGDA), que comanda todas as operações das Forças Armadas
nos Jogos Olímpicos. O coronel Mário Medina afirmou que os militares do
Exército que atuavam em apoio às forças de segurança publica, não
participaram de nenhuma troca de tiros com traficantes na Favela do
Timbau. O comando Geral da Polícia Militar também negou registro de
confronto e de morte nas operações do Bope.
A operação teve início às 4h da manhã com a entrada dos policiais do
BOPE e conta com 3 blindados das polícias militar e federal, três
aeronaves, dois cães farejadores, uma retroescavadeira, um reboque
prancha e um carro comando e controle, além do Exército na comunidade do
Timbau e bloqueios nas saídas da comunidade realizados pela Força
Nacional.
Segundo informações da Polícia Militar, foram apreendidos na
operação: quatro carros, uma pistola de ar comprimido, dois carregadores
de AK 47, 68 munições de AK 47, 158 papelotes de maconha, munições de
calibres variados, cerca de 400 sacolés de cocaína, 40 trouxinhas de
maconha. O
ministro da Justiça, Alexandre Moraes, disse, nesta quinta-feira, que a
prisão de responsáveis pelo ataque à Força Nacional é obrigação.
ERRO NO TRAJETO
Quando entraram na Vila do
João em um carro oficial, os agente da Força Nacional estavam usando um
aplicativo de celular durante o deslocamento, erraram o caminho e, ao
tentar retornar para a Avenida Brasil, ficaram próximos da comunidade e
foram atacados com disparos, segundo informações da Polícia Civil. O
caso foi destaque na imprensa internacional. [só a ação enérgica das Forças de Segurança, tanto federais quanto estaduais, abatendo bandidos sem preocupação com o maldito 'politicamente correto' é que fará que os bandidos sejam 'REEDUCADOS' e voltem a fazer o que era regra nos tempos que no Brasil havia ORDEM E PROGRESSO: bandido quando vê uma viatura tem que fazer uma só coisa: fugir, se evadir, nada de confronto, nada de sequer pensar em afrontar os policiais'.
Esse comportamento tem que voltar, não importa quantos criminosos tenham que ser abatidos, só assim bandido volta a respeitar polícia e voltando o respeito a polícia a criminalidade cai.
Enquanto isso, a turma dos 'direitos humanos' de bandidos tem que ficar quieta, sem dar um pio.]
Na ação, o soldado Hélio Vieira Andrade, que veio de Roraima, e sonhava comprar um carro com o salário da Olímpiada,
levou um tiro na cabeça e foi operado no Hospital Salgado Filho, no
Méier, mas não resistiu aos ferimentos. Vieira foi atingido na testa, e a
bala saiu por trás. Em um áudio que passou a circular nas redes sociais nesta
quinta-feira, um suposto policial militar relata a rotina de trabalho
dentro da Favela Vila do João. Segundo o homem, os policiais militares
do Posto de Policiamento Comunitário (PPC) da favela, precisam pedir
autorização ao tráfico local para entrar na comunidade e trabalhar. Ele
revelou que eles precisam estar sem farda e ficam sob mira de fuzis dos
bandidos.
A Vila do João não conta com unidades de Polícia Pacificadora (UPP).
Fonte: O Globo
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