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sexta-feira, 26 de maio de 2017

A caminho do hexa, Lula quer ensinar a combater a corrupção

Em pouco mais de 13 anos de governo, foram 26 ministros envolvidos em escândalos de corrupção 

Denunciado pela força-tarefa da Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, desta vez cometidos durante as obras no sítio em Atibaia que lhe pertence, mas não é dele, Lula tem tudo para virar réu pela sexta vez. Consumada a façanha do ainda penta, ele vai alcançar o status de hexa com que a Seleção Brasileira de Futebol continua sonhando. Em homenagem à proeza, a coluna recorda algumas façanhas que enfeitam a trajetória campeã:
- Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, compraram quase 2 mil políticos e dezenas de partidos durante os governos do PT ─ graças aos bilhões de reais que ganharam do BNDES por determinação de Lula e Dilma Rousseff.
- O Mensalão aconteceu no governo Lula.
- O Petrolão aconteceu no governo Dilma.
- A corrupção foi institucionalizada durante os governos do PT.
José Dirceu, Antonio Palocci, Guido Mantega, João Santana, Gleisi Hoffmann, Fernando Pimentel e outras celebridades do submundo do crime são coisa do PT.
Michel Temer é coisa do PT.

Em pouco mais de 13 anos no poder, o governo lulopetista teve três ministros da Fazenda. Joaquim Levy caiu fora depois de 11 meses. Antonio Palocci permanece preso em Curitiba. Guido Mantega, graças ao desempenho relatado nos depoimentos colhidos nas delações premiadas da Odebrecht e, agora, nas da JBS, pode em breve fazer companhia ao antecessor. Os sete chefes da Casa Civil estão submersos em bandalheiras. Tudo somado, já são 26 os ex-ministros envolvidos em escândalos de corrupção.

Deve ser por isso que, neste 20 de maio, durante a cerimônia de posse dos novos integrantes do diretório municipal de São Bernardo do Campo, Lula disse que “o PT pode ensinar a combater a corrupção” (assista ao vídeo abaixo). Sem dúvida. Pelo menos de corrupção ele entende como ninguém. Lula poderia começar a aula inaugural dando voz de prisão a ele mesmo.


Fonte: Coluna do Augusto Nunes - VEJA

 

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