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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Taxa de desemprego sobe a 13,6% em abril, e país tem 14 milhões de desocupados

Cerca de 1,1 milhão de pessoas passaram a buscar emprego, um crescimento de 8,7%

A taxa de desemprego subiu a 13,6% no trimestre encerrado em abril, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Mensal divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE. Com isso, o número de desempregados ficou em 14 milhões, uma alta de 23,1% em relação ao mesmo período do ano passado — o que corresponde a um acréscimo de 2,6 milhões de brasileiros à fila de desempregados, na comparação anual.

Em relação a janeiro, último dado comparável com a taxa de abril, houve alta de 8,7%, equivalente a 1,1 milhão de pessoas. No trimestre encerrado em janeiro a taxa havia sido de 12,6%. Já a registrada no período de fevereiro a abril de 2016 foi de 11,2%.  Apesar de ainda alto, o número de desempregados no país cresce mais lentamente, quando comparado ao ano passado. [não chega a ser garantia de solução do desemprego a curto prazo mas é um indicador seguro que a economia começa a parar de cair e com isso o desemprego entra em queda.] Em abril passado, a alta da população desocupada chegou a 18,6%, bem maior que os 8,7% registrados neste ano. Na comparação anual, a alta deste ano, de 23,1%, também é inferior à registrada no ano passado, quando o salto frente ao mesmo período foi de 42,1%.

Mas a alta mais gradativa do número de desempregados pode não estar necessariamente relacionada a uma melhora do mercado de trabalho, explica Cimar Azeredo. O número de desempregados também pode estar caindo influenciado por pessoas que perderam o emprego e desistiram de procurar uma nova colocação.  — O que pode estar explicando a redução da desocupação? As pessoas estão desistindo de procurar trabalho. Podem ir para o lado de insuficiência de horas trabalhadas ou para o lado do desalento — afirmou Cimar Azeredo.

A população ocupada caiu 1,5% na comparação anual, para 89,2 milhões de pessoas. Ou seja, foram perdidos 1,4 milhão de postos de trabalho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro, a queda foi de 0,7%. A combinação entre a queda da ocupação e o aumento da desocupação resultou na alta da taxa de desemprego. O resultado de abril é inferior ao registrado no trimestre encerrado em março, que foi de 13,7%. No entanto, o IBGE compara com o de janeiro por causa da metodologia chamada de trimestres móveis. O número de janeiro é o último sem interferência dos números de fevereiro e março.

MENOR CONTINGENTE COM CARTEIRA DA SÉRIE HISTÓRICA
Na comparação com o ano passado, o número de empregados com carteira assinada recuou 3,6%, para 33,3 milhões de pessoas. Este é o menor contingente de trabalhadores com carteira desde o início da série histórica, iniciada em 2012. Considerando apenas os meses de abril, a taxa de desemprego de abril também é a maior da série histórica.
O rendimento do brasileiro ficou estatisticamente estável, em R$ 2.107, tanto na comparação em relação ao trimestre anterior, como na comparação anual.

Apesar da taxa ainda alta, os dados mostram alguns sinais de recuperação do mercado de trabalho. Na indústria, houve um aumento de 1,8% do número de empregados na comparação com janeiro, a primeira alta após dois anos de quedas consecutivas no setor. Mas, para Cimar Azeredo, os dados devem ser observados com cautela, principalmente diante da perspectiva de que os próximos dados reflitam efeitos da crise de incerteza gerada pela turbulência política. — Isso pode ser sinal de que o mercado está demitindo menos. A procura, apesar de continuar crescendo, cresce em uma intensidade menor, em função de efeitos externos, tanto macroeconômicos, como políticos. Só que a pesquisa é toda refletida no mês de abril. Mas você tem ainda o mês de maio, em que se tem notícias que podem afetar o cenário econômico e o mercado de trabalho. Os dados podem, com esses efeitos exógenos, trazer resultados novos influenciados por esses movimentos — destacou Azeredo.

RESULTADO DA INDÚSTRIA AINDA RUIM
Apesar da melhora da indústria, o setor ainda está em patamar muito abaixo do alcançado antes da recessão. Segundo o IBGE, 14,8% dos brasileiros empregados no Brasil estavam na indústria em 2012. Agora, esse percentual é de apenas 12,9%.  — A gente tem que ser bastante cauteloso com esse resultado e aguardar o segundo trimestre do ano e confrontar com o primeiro, para ver se esse crescimento da indústria é só um soluço ou parte de um movimento consolidado — destacou Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE.

O desemprego não cai desde novembro de 2014, quando o indicador atingiu o ponto mínimo da série histórica, 6,5%. Foi justamente o último ano de crescimento da economia brasileira, que entrou em recessão nos dois anos seguintes. A retomada do mercado de trabalho é apontada como uma das condições para uma recuperação sólida do Produto Interno Bruto (PIB), que depende do consumo das famílias.

Nos últimos meses, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) chegaram a mostrar sinais positivos. Em abril, o país criou 59,8 mil postos de trabalho com carteira assinada, no saldo entre admissões e demissões. Foi o segundo mês de resultado positivo do levantamento, depois de fevereiro. Em janeiro e março, no entanto, o Caged ficou no vermelho.

Fonte: O Globo




O desemprego no país foi de 13,6%, em média, no trimestre de fevereiro a abril, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No período, o número de desempregados no Brasil foi de 14 milhões de pessoas. ... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2017/05/31/desemprego-e-de-136-e-atinge-14-milhoes-de-trabalhadores-diz-ibge.htm?cmpid=copiaecola
Desemprego é de 13,6% e atinge 14 milhões de trabalhadores, diz IBGE... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2017/05/31/desemprego-e-de-136-e-atinge-14-milhoes-de-trabalhadores-diz-ibge.htm?cmpid=copiaecola
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