Suzane von Richthofen: os absurdos das leis brasileiras e das determinações judiciais
Condenada a 39 anos de cadeia por tramar o assassinato dos pais, Suzane von Richthofen deixou a prisão temporariamente beneficiada pela saída do Dia das Mães. Ela saiu da penitenciária feminina de Tremembé, no interior de São Paulo, na manhã desta sexta-feira e deverá retornar à unidade na próxima terça, dia 16.
LIVRE POR CINCO DIAS - Suzane, ao deixar a prisão no feriado do Dia dos
Pais: na rua, só de óculos escuros (Jefferson Coppola/VEJA)
o Meritissimo responsável pela interpretação da lei, poderia, sem cometer nenhum ato ilícito, indo apenas ao encontro dos desejos da Sociedade, interpretar o processo que cuidou da liberação da famigerada assassina de forma a negar a liberdade provisória que deixou de ser, no caso Suzane, um direito de uma presa e passou a ser uma AFRONTA A SOCIEDADE, a FAMÍLIA.
A assassina já recebeu idêntico beneficio no DIA DOS PAIS e novamente será beneficiada em agosto vindouro.]
O crime
Os pais de Suzane, Manfred e Marísia von Richthofen, foram assassinados em casa enquanto dormiam, em outubro de 2002. Suzane e Daniel Cravinhos foram os mentores do crime e contaram com a ajuda do irmão de Daniel, Christian Cravinhos, para executá-los. Os irmãos foram condenados a 39 e 38 anos de prisão, respectivamente, e cumprem pena em regime semiaberto desde 2013 na Penitenciária Doutor José Augusto Salgado, em Tremembé.
Fonte: Redação da Revista VEJA
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