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segunda-feira, 4 de outubro de 2021

As ruas e as pesquisas - Alon Feuerwerker


Análise Política 

Parece haver uma contradição entre dois medidores de sinais na conjuntura. O presidente da República vem mostrando bem mais capacidade de mobilização popular direta que os adversários, mas nas pesquisas de intenção de voto. [pesquisas???]  Jair Bolsonaro aparece atrás de seu principal concorrente. Em algumas, aparece em desvantagem contra praticamente todos os até agora postulantes a um lugar no grid.

Sempre haverá quem diga, então, que não se deve confiar nas pesquisas. Ou, do outro lado, que fatores extracampo influíram para a apenas relativa adesão aos atos antibolsonaristas. Cada um cultiva a tese que mais lhe convém. Mas vale a pena buscar olhar os fatos como são e tentar acender uma vela em vez de maldizer a escuridão. E se as duas coisas, apesar de contraditórias, espelharem aspectos da mesma realidade?

É perfeitamente possível o presidente da República estar ilhado em seus cerca de 30% de aprovação, mas ela estar apoiada em um contingente muito mobilizável. Aliás, um parêntese: aprovação só pode ser aferida quando se pergunta “aprova ou desaprova” o governo ou o presidente. Misturar “ótimo+bom” com “aprovação” é um erro metodológico. Se não for por outra razão, pelo simples fato de parte do “regular” certamente aprovar.

Também é perfeitamente possível que a rejeição a Bolsonaro se materialize, no momento, na adesão automática a algum adversário, mas sem haver por enquanto entusiasmo suficiente na massa não militante para qualquer coisa além de responder a pesquisas. O que não chega a resolver o problema do incumbente. Pois, se não é pesquisa que decide eleição, tampouco o vencedor é definido pelo tanto de gente que põe na rua.

Mas a capacidade de mobilização direta não deve ser subestimada. Além de injetar ânimo nos apoiadores, acaba despertando e estimulando dúvidas nos mais propensos a definir seu lado a partir das possibilidades de sucesso. Acaba funcionando, a exemplo das pesquisas, como força centrípeta, como elemento que impede, ou pelo menos dificulta, a dissolução da expectativa de poder. E isso é ainda mais vital para quem está no governo e quer continuar.

Aguardam-se os próximos capítulos. E os fatos novos. A Comissão Parlamentar de Inquérito na Covid-19 no Senado concluirá seus trabalhos com um relatório que, se não houver surpresa, buscará incriminar pesadamente o presidente e o entorno dele. Só o futuro dirá qual será a consequência jurídica. Mas no plano político o desgaste para o ocupante do Planalto e candidato à reeleição parece previamente precificado.

Na economia, o emprego dá sinais de alguma reação, no Caged e no IBGE, mas a inflação mostra-se resiliente. De todo modo, é improvável que o governo vá assistir passivamente à perenização das dificuldades econômicas. O laissez faire, laissez passer não costuma ser muito popular em ano de eleição, especialmente quando o governante está em desvantagem. É pule de dez que Bolsonaro adotará medidas para enfrentar os gargalos econômicos.

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político 

 

domingo, 4 de abril de 2021

Projeções - Alon Feuerwerker

Análise Política

E o Brasil chegou a 10% da população adulta vacinada com pelo menos uma dose do imunizante contra o SARS-CoV-2. É pouco perto do número necessário para atingir a imunidade de rebanho, mas não deixa de ser um dado reconfortante para quem foi vacinado, suas famílias e amigos.


Do outro lado da moeda, nunca tivemos tantos casos, internações, pacientes em UTIs, mortos. Números trágicos da segunda onda de Covid-19. Mas, se a vacinação continuar pelo menos no ritmo atual, é possível que daqui a poucos meses estejamos assistindo ao despencar dessas curvas.

Segundo acompanhamento de instituições do mercado financeiro, há uma possibilidade real de todos com mais de 50 anos que desejem se vacinar terem tomado pelo menos uma dose até o final de abril. E até o final de setembro todos com mais de 20 anos.

Se essa projeção otimista realizar-se, e tomara que se realize, além das vidas salvas - sempre o mais importante - teríamos números fortes da economia no terceiro trimestre deste ano. Uma necessidade, diante do alto desemprego (leia), mesmo com os bons números do Caged (leia).

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político

 

quarta-feira, 17 de março de 2021

PIB e emprego - Alon Feuerwerker

Análise Política

Em meio às más notícias dos números crescentes de casos e mortes pela Covid-19, os últimos dados da economia trazem algum alento, ainda que nem de longe compensem a trágica perda de vidas. Ontem, a prévia de crescimento do PIB de janeiro, segundo índice projetado pelo Banco Central, ficou em 1,04%, bem acima das previsões do mercado (leia)

E hoje os números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do primeiro mês do ano foram recorde positivo (leia)

As previsões, entretanto, continuam sendo de resultados fracos no trimestre que acaba daqui a duas semanas. A expectativa é que melhorem com a volta do auxílio emergencial em abril. E os dados de janeiro, numa hipótese otimista, podem indicar que a retomada do mercado de trabalho talvez amorteça o efeito negativo da queda do valor do auxílio.

Aguardemos. Do Caged de hoje, ressalte-se a boa criação de empregos na indústria. O dólar a quase R$ 6,00 é ruim para as importações e para a inflação, mas é bom para a substituição de importações e para as exportações. Ganham as commodities e a indústria. O que é crise para uns é oportunidade para outros.

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político 

 

sábado, 26 de dezembro de 2020

Só lá na frente - Alon Feuerwerker

Análise Política

Assim é a política. O quase ex-presidente Donald Trump acha pouco os US$ 600 que o Congresso quer dar a título de auxílio a milhões de americanos por causa da crise provocada pela Covid-19. Trump quer que sejam US$ 2.000. O problema? O valor aprovado foi fruto de um suado acordo neste pedregoso fim de ano entre deputados e senadores democratas e republicanos (leia).

Para quem está indo embora, jogar para a plateia e provocar confusão tem um custo apenas relativo. No caso de Trump, com um ingrediente adicional: ele está muito longe de pretender se aposentar, e um de seus alvos principais desde agora são os homens e mulheres do partido dele que correram, uns mais rapidamente, outros mais devagar, a reconhecer a vitória de Joe Biden.

 Comércio de rua em São Paulo

 Agência Brasil - Reprodução

E no Brasil? A criação de empregos vai razoavelmente bem, segundo o Caged (leia). Mas a recuperação leva mais gente a procurar emprego, e daí crescem também as taxas de desemprego (leia). Uma dúvida que continua é se a recuperação vai resistir ao fim do auxílio emergencial, que deixará o palco junto com 2020. Mas isso só saberemos lá na frente.

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político - Análise Política

 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Coringa, Parasita e Desemprego - VEJA - Blog do Noblat

Por Joaquim Falcão

É como se um empregado valesse dois terços

A  pergunta é simples e decisiva. A resposta deveria ser simples e precisa. Quantos brasileiros estão, a cada mês, empregados, recebendo seus plenos direitos trabalhistas? 
E vice-versa?
Quantos brasileiros estão, a cada mês, desempregados, sem receber seus plenos direitos trabalhistas?
Interessa saber a todo brasileiro, empresas, sindicatos, partidos, Banco Central. Sem o que não se pode avaliar se a política econômica do governo faz bem ou mal ao país. Espera-se que bem.

O sucesso da política financeira não se mede apenas por inflação e juros baixos. Quanto mais baixos, melhor.  Vejam a dura crítica social, indignação, mesmo criminosa, do povo, nos filmes “Coringa” e “Parasita”, ao atual sistema financeiro que gera desemprego. Países adotam juros negativos. Outros querem subir juros e não conseguem. Outros querem baixaraté onde? – e conseguem. O doente econômico ficou sem remédio unívoco e eficaz. O normal seria comparar o índice de emprego deste mês com o índice de emprego do mês passado, dentro da mesma métrica. Simples assim.

Mas não somente cada instituição tem seu índice. OIT, IBGE, CAGED etc. Como cada índice tem sua métrica. Cada métrica tem conceitos diferentes de emprego e desemprego.  Em nome de buscar a transparência total da realidade do emprego – o que é bom – criaram-se tantos conceitos, preconceitos, distintas realidades econômicas, especificidades, que a confusão é geral. Pura Babel. Vejam só. Começam conceituando “força de trabalho” como todos os trabalhadores acima de 14 anos. Podem ser do setor privado, do setor público, empregadas domésticas. Com ou sem carteira assinada. Dividem-se depois em “ocupados” e “desocupados”. Mas nem todos os ocupados estão empregados. Ocupados podem fazer bicos, trabalhar por conta própria; podem ter ou não a carteira assinada; uns estão procurando emprego, outros já desistiram, desesperados.

Tem os desalentados. Existem os empregadores do “bloco do eu sozinho e os empregadores com mais de dois empregados”. Existem os que estão no setor formal, e os que estão no setor informal, o subemprego, e por aí vamos. Na ânsia de dar boas notícias, o governo aumenta a confusão. Canta como vitória da política econômica o maior número de ocupados naquele mês, quando decaiu, no mesmo mês, o número de empregados com direitos plenos. É como um empregado valesse dois terços.

Cheguei mesmo a procurar autoridades do IBGE, doutores de think tanks econômicos, professores de economia de escolas acima de qualquer suspeita. Nada. Não consegui as respostas simples e precisas que procurei. Aumentou-me a confusão.  No máximo, sabem que a produtividade do PIB continua diminuindo. Precisamos de mais horas de suor do trabalhador para fazer o mesmo. Ou menos.
Exemplo? Antes, precisávamos de oito horas de trabalho de um trabalhador para fazer o produto X. Hoje, precisamos de 9 horas para fazer o mesmo produto.
Para entender é preciso um doutorado em economia. E não apenas um título de eleitor.

Não são poucos os que acham que a queda de juros, em vigor há três anos – desde Temer -, não trouxe mais e melhor emprego para nossos trabalhadores e empresas. A moda econômica é dizer que este é problema global. Ou culpar o UBER e os diversos aplicativos de entrega. Ocupam, mas não empregam. Se chegarmos assim em 2022, vai ter problema. Ou mesmo antes.  Quando anunciam que a taxa Selic está em 4.5, são precisos e concordes. Quando dizem que o Banco X lucrou vinte bilhões no semestre, também. Mas com o número de empregados e desempregados com plenos direitos, não. Às vezes fico pensando que os economistas, financistas e estatísticos, em vez de entrarem em acordo, viraram advogados e juízes.
Se continuarem assim, vão todos acabar no Supremo. Onde, às vezes, a vítima, o Brasil, vira o culpado, o Brasil.

Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - VEJA

Joaquim Falcão é sociólogo, diretor da Fundação Getúlio Vargas e membro da Academia Brasileira de Letras.  

 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Mercado de trabalho: melhor agora e ainda mais no futuro - VEJA - Blog do Mailson



Por Maílson da Nóbrega

Desempregados chegam a 11,6 milhões, muito menos do que no desastroso período recessivo. Mudanças estruturais trarão resultados melhores nos próximos anos

Houve acréscimo de 1,8 milhão de pessoas empregadas, das quais 720 mil no setor privado com carteira assinada e mais 800 mil por conta própria 
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgada há pouco pelo IBGE indicou que a taxa de desemprego (ou de desocupação) ficou em 11% em 2019. Apesar de elevado, o dado permite leitura otimista, seja em comparação com resultados recentes, seja em relação às expectativas. Assim, é possível esperar melhora nesse campo nos próximos anos, a menos que haja uma surpresa desfavorável nos mercados interno e internacional (por exemplo, os efeitos do Coronavírus na economia chinesa e na atividade econômica mundial).

Em dezembro, a população desempregada atingiu 11,6 milhões de pessoas, nível cada vez mais distante dos quase 13 milhões do auge da recessão provocada pelos equívocos de política econômica do governo Dilma. A massa salarial cresceu 2,5% acima da inflação em 2019, consequência da combinação de ganhos de salários reais (0,4%) e da elevação do número de pessoas ocupadas. De acordo com a Pnad, houve acréscimo de 1,8 milhão de pessoas empregadas, das quais 720 mil no setor privado com carteira assinada e mais 800 mil por conta própria. Isso evidencia que os resultados do Caged métrica que deriva de informações passadas pelas empresas se assemelha aos da Pnad, que é realizada nos domicílios e que não tem preocupação com a formalização. Neste momento, as duas pesquisas se tornam mais comparáveis, ao contrário do que se pensava até agora.

O aumento do emprego tem duas explicações. A primeira delas advém da recuperação cíclica da economia, aquela que resulta da ocupação da capacidade ociosa, aumentando a demanda por trabalhadores. A segunda vem de uma mudança estrutural que se observa no mercado de trabalho, provocada pela reforma trabalhista.
De fato, é crescente o número de contratos de trabalho temporário, o que tem levado donas de casa e outros que têm disponibilidade de tempo a aceitar ofertas de emprego dessa natureza. Nesse sentido, é muito provável que tal mudança contribua para acelerar a taxa de ocupação nos próximos anos, à medida que amadurecem os efeitos da reforma.

Dois lados da pesquisa merecem registro. Primeiro, um dado preocupante: a taxa de desocupação da força de trabalho alcançou 24%. Essa massa é constituída das pessoas que não encontram emprego e das que trabalham menos do que gostariam. Segundo, a taxa de desemprego, a qual teria sido menor não fosse o aumento da população economicamente ativa, o que normal em processos de recuperação da atividade econômica. Isso resulta da percepção de melhora do mercado de trabalho, o que anima as pessoas a procurar emprego e, assim, a aumentar o contingente dos que querem trabalhar. No balanço de todos esses números, o resultado da Pnad é muito positivo nas condições atuais da economia brasileira.


Blog do Mailson - Maílson da Nóbrega, economista - VEJA


domingo, 26 de janeiro de 2020

A recuperação do emprego formal – Editorial - O Estado de S. Paulo

Há sinais promissores de que o aumento de empregados com carteira assinada poderá ser mais rápido do que o de trabalhadores informais

Além da gradual redução da taxa de desemprego que vem registrando, o mercado de trabalho pode começar a mostrar também uma melhora qualitativa. Há sinais promissores de que, com a recuperação da confiança dos consumidores e dos investidores, que tende a estimular o crescimento da atividade econômica, o aumento do número de trabalhadores empregados com carteira assinada poderá ser mais rápido do que o de trabalhadores informais. A recuperação do emprego formal foi expressiva no ano passado. Em 2019, o mercado de trabalho criou 644.079 empregos com carteira assinada, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na sexta-feira passada pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. É o melhor resultado do mercado de trabalho formal – que oferece empregos de melhor qualidade, com mais garantia para os trabalhadores e com remuneração em geral mais alta do que os do mercado informal – desde 2013, quando o descalabro político, administrativo e fiscal do governo Dilma Rousseff ainda não era claro.

O número de postos de trabalho com carteira assinada abertos no ano passado ultrapassa em 115 mil o do ano anterior e elevou para 39 milhões o número de empregos com vínculo formal, isto é, com todos os registros exigidos pela legislação e, consequentemente, com as garantias e as obrigações definidas em lei. É uma recuperação ampla. Todos os setores da economia registraram saldo positivo de emprego formal no ano passado. O destaque do ano ficou com o setor de serviços, que abriu liquidamente 382.525 postos; as novas vagas oferecidas pelo comércio somaram 147.475 mil e pela construção civil, 71.115. O menor resultado foi o da Administração Pública, que abriu 822 vagas no ano passado. Pode ser um sinal de que, se não por racionalidade administrativa, o setor público contratou menos por notórios problemas financeiros.

A melhora é ampla também regionalmente. O emprego formal fechou o ano passado com saldo positivo em todas as cinco regiões do País. Com a geração de 184.133 postos de trabalho com registro em carteira, São Paulo foi o Estado onde mais se contratou no ano passado; em seguida vêm Minas Gerais, com 97.720, e Santa Catarina, com 71.406. Em dezembro, houve também ganho no salário médio de admissão, que cresceu 0,63% em relação a novembro e alcançou R$ 1.626,06; e no salário médio de desligamento, de R$ 1.791,97, ou 0,7% maior do que o do mês anterior.

O resultado líquido de contratações em dezembro foi negativo, como ocorre normalmente na época, em razão do desligamento dos contratados nos meses imediatamente anteriores para o atendimento da demanda de fim de ano. Mesmo assim, a redução do emprego formal em dezembro de 2019, com o fechamento de 307.311 postos, foi menor do que a do ano anterior (redução de 334.462 empregos).
 
Economistas de empresas e consultorias privadas atribuem o bom resultado do Caged no ano passado ao aumento da confiança do empresariado na retomada da economia e na política fiscal do governo. O secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, evitou fazer previsões para 2020, mas disse que “a tendência é clara, o crescimento tem sido mais vigoroso”. No cenário mais otimista, de crescimento de 3% do PIB em 2020, o número de novos empregos formais pode chegar a 1 milhão.

As projeções predominantes no setor privado são bem mais modestas, mas, mesmo assim, a estimativa mais clara é a de que neste ano o PIB crescerá mais do que nos três anos anteriores, quando foi pouco maior do que 1%. Considerada essa hipótese e levando-se em conta também as perspectivas melhores para o desempenho da economia e o aumento do contingente ocupado aferido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE, deve se intensificar a migração da informalidade para a formalidade. Ainda que tardia, será uma migração bem-vinda: até agora, as ocupações informais vêm liderando a geração de vagas.
 
Editorial -  O Estado de S. Paulo 
 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

O olhar do BC sobre a economia - Míriam Leitão

Nos últimos três meses o Banco Central ficou mais otimista. No relatório que divulgou ontem, o BC fez uma revisão para cima da projeção de crescimento deste ano e do próximo e indicou que a alta será puxada pelo investimento e pela melhora na construção civil. Acha que a inflação ficará num nível “confortável”, o que permitirá juros em níveis baixos por um longo período. O mercado de crédito está crescendo 6,9% este ano e no ano que vem vai se ampliar mais 8,1%. Tudo isso se vê no Relatório de Inflação, divulgado a cada três meses, e que na verdade é uma avaliação geral sobre a economia.

Em crescimento, a diferença não é tão grande, mas nestes tempos bicudos qualquer número depois da vírgula já se comemora. O BC subiu de 0,9% para 1,2% a estimativa para o PIB deste ano e de 1,8% para 2,2% a de 2020. O problema mais sério da economia continuará sendo o mercado de trabalho, que terá queda gradual da taxa de desemprego.

Em novembro, foram criadas 99 mil vagas formais, segundo divulgou o Ministério da Economia. O número veio acima das projeções de mercado e é o melhor novembro em uma década. Isso ajudou a impulsionar o Ibovespa, que bateu mais um recorde e chegou a 115 mil pontos. No acumulado do ano, o país já gerou 948 mil vagas com carteira assinada, um pouco mais que os 858 mil do mesmo período de 2018. Mas que ninguém se iluda. A recuperação é lenta e tem números oscilantes tanto no Caged quanto no IBGE. E dezembro, no emprego formal, costuma ser negativo. Essa geração de vagas que houve até agora em 2019 não é suficiente para absorver nem o aumento anual da força de trabalho. A última Pnad apontou aumento de 1,4 milhão de pessoas na força de trabalho em 12 meses e mostrou que o emprego informal é o que mais cresce nesta recuperação.

Na visão do diretor de Política Econômica do Banco Central, Fábio Kanczuk, o PIB vem ganhando força, ainda que haja disparidade entre os setores da economia. Enquanto o comércio já vem melhorando há mais tempo, os serviços têm dados mais fracos, e a ociosidade da indústria continua muito elevada. A boa notícia aconteceu na construção civil, que teve estimativa de crescimento deste ano revisada de 0,1% para 2,1%. Kanczuk acha que essa melhora deixou de ser apenas em São Paulo e já acontece em vários estados do país. — As séries não contam uma história só, elas são um pouco diferentes, algumas já mostram uma tração, outras ainda andam de lado. O importante é ter visão global. Há essa divergência, mas a economia está acelerando desde o segundo trimestre — disse Kanczuk na apresentação do Relatório.

O presidente Roberto Campos Neto acha que a construção civil ganhou impulso pelas mudanças feitas pelo BC no financiamento imobiliário, com o uso do IPCA para a correção dos contratos. Segundo ele, em algumas linhas mais baratas já houve redução em mais de 25% no valor das prestações. Se todos os contratos forem renegociados, Campos Neto aposta que até R$ 2 bilhões podem ser liberados no orçamento das famílias. Ele acredita que os bancos vão querer negociar taxas mais baixas para não perder clientes porque a portabilidade está crescendo.

O comércio internacional tem revisões para baixo. Para se ter uma ideia, a previsão que o BC faz de exportação para este ano caiu US$ 7 bilhões desde o relatório de setembro. E para o ano que vem encolheu em US$ 11 bilhões. O déficit em transações correntes será de US$ 51 bilhões este ano e de US$ 57 bilhões em 2020.  O Relatório deu poucas pistas sobre os rumos do Copom e o mercado continua em dúvida se haverá novo corte, e, havendo, se será de 0,25 ponto ou meio ponto. O BC pregou novamente “cautela” na condução da política monetária e reforçou que precisará acompanhar a evolução dos dados.

Os números do relatório estão melhores, mas é bom ter em mente que 1,2% é praticamente o mesmo crescimento do PIB do ano passado e do ano anterior. Esse triênio 2017-2019 termina com uma taxa pífia do PIB. O Banco Central e os bancos voltam a apostar que em 2020 o ritmo de expansão da economia não apenas será maior como será o começo da retomada. Que desta vez tenham razão.

Blog da Míriam Leitão, jornalista - Alvaro Gribel, de São Paulo, O Globo



sábado, 19 de maio de 2018

Governo antecipa Caged para contrapor dados negativos do IBGE

O governo federal antecipou os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para se contrapor aos dados negativos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em discurso em São Paulo, o presidente Michel Temer comemorou que foram criados 115.989 vagas com carteira assinada no mês de abril, mais do que foi registrado nos últimos meses. Os números do Ministério do Trabalho, porém, não sairiam esta semana. O Palácio do Planalto está muito incomodado com as informações sobre o aumento do número de pessoas sem emprego do instituto de pesquisa.


Temer não entendia o motivo de o Caged dar resultados positivos, enquanto o IBGE divulgava índices negativos.  


Em entrevista ao Correio, o presidente classificou a diferença de números de desocupados como “algo curioso”. “Sempre se diz que o desemprego não diminuiu. E diminuiu. Em janeiro deste ano houve cerca de 79 mil carteiras assinadas, fevereiro, 69 mil, em março, 59 mil carteiras assinadas”, afirmou. “O IBGE disse que aumentou, e não entendi bem aquilo”, completou. Nesta quinta (18/5), o instituto mostrou que falta emprego para 27,7 milhões de pessoas, o maior resultado da série histórica, iniciada em 2012. O contingente conta com um número recorde de desalentados (4,6 milhões), que são aqueles que têm idade e condições de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego por falta de oportunidades.

Por isso, Temer chamou os técnicos do Ministério do Trabalho e da equipe econômica para explicar os números. “Me explicaram o seguinte: quando você está muito desalentado e não tem chance de emprego, eles não procuram. Quando surge um certo alento, as pessoas procuram”, alegou. “Também não tem emprego para todo mundo, e quando não tem, o IBGE contabiliza como desempregado. É claro que, mesmo no cálculo do IBGE, caiu o desemprego”, acrescentou.

Durante discurso em fórum da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Revista Exame, em São Paulo, o emedebista enalteceu que a economia está melhorando e enfatizou que é a maior geração de empregos nos dados mensais até o momento. “Acabo de receber que, em abril, tivemos 115 mil e 898 postos”, destacou.

Aos empresários, Temer pediu mais confiança no processo de retomada do crescimento da economia. “De vez em quando, vejo uma ideia pessimista que a bolsa de valores caiu para 83 (mil pontos). Era 48. Chegou a 87. Quando há uma variação, que é mais do que natural, é porque essas coisas são assim. É diferente de cair. Cair seria voltar aos padrões de dois anos atrás, disse.  O momento, avalia o emedebista, é de ter uma mensagem de olhar para frente. “Temos que ter esta mensagem que eu encontro aqui neste encontro, neste congresso. A ideia de que estamos olhando o futuro, e não apegados ao passado e olhando o presente”, declarou.



Blog do Vicente - CB


sexta-feira, 20 de abril de 2018

País cria 56 mil vagas em março, melhor resultado para o mês desde 2013

Saldo de emprego formal foi positivo em 56.151 vagas em março, mostra Caged

O Brasil abriu 56.151 vagas de emprego formal em março, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 20, pelo Ministério do Trabalho. Foi o terceiro mês de aumento consecutivo no número de vagas com carteira assinada.  

Para meses de março, este é o melhor resultado desde 2013, quando foram geradas 112.450 vagas. O saldo positivo decorre de 1,340 milhão admissões e 1,284 milhão demissões. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam de fechamento de 34.961 vagas a abertura de 73.500 vagas, com mediana positiva em 41.495 vagas.
Apesar de positivo, o desempenho do mês passado foi inferior às contratações líquidas registradas em fevereiro (65.058 vagas) e janeiro (82.855 vagas), já considerando o ajuste nos resultados desses meses. Em março de 2017, houve um fechamento de 57.594 postos de trabalho.  No acumulado do primeiro trimestre do ano, houve abertura de 204.064 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses até março, há um saldo positivo de 223.367 vagas.

Setores
O resultado mensal foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 57.384 postos formais em março, e pela indústria de transformação, que abriu 10.450 novas vagas com carteira assinada. Em seguida, tiveram desempenhos positivos a construção civil (7.728 vagas), a administração pública (3.660), a extração mineral (360) e os serviços industriais de utilidade pública (274).
Por outro lado, tiveram saldo negativo a agropecuária (17.872 postos) e o comércio (5.878). Segundo o ministério, o resultado foi positivo em 16 das 27 unidades da Federação.

IstoÉ
 

sexta-feira, 2 de março de 2018

País abre 77,8 mil vagas formais em janeiro, melhor resultado desde 2012


Depois de três anos seguidos com as demissões superando as contratações em janeiro, o País começou 2018 com geração de vagas formais de trabalho. Segundo dados obtidos pelo Estadão/Broadcast, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro, que será anunciado hoje pelo Ministério do Trabalho, deve mostrar a criação de 77,8 mil novas vagas, o melhor resultado para o período desde 2012.
 
Com esse resultado, o saldo do Caged em 12 meses ficou positivo após três anos de fechamento líquido de postos com carteira de trabalho. São 83,5 mil vagas geradas entre fevereiro de 2017 e janeiro deste ano.  Durante a recessão, entre 2015 e 2016, o País eliminou mais de 3,5 milhões de vagas formais. No ano passado, o mercado de trabalho melhorou, mas não escapou de um resultado negativo de 20,8 mil postos fechados.

Para este ano, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem dito que espera uma geração de vagas formais superior a 2 milhões. A melhora do emprego tem ganhado destaque no discurso do governo, depois do engavetamento da reforma da Previdência.
Setores. A indústria de transformação e os serviços lideraram as contratações no mês de janeiro. Juntos, esses dois setores abriram 96 mil novos postos de trabalho com carteira assinada no primeiro mês do ano.

A agricultura, que costuma ter admissões nesse período de safra, registrou contratação líquida de 15,6 mil. Boa parte das vagas foi gerada no cultivo de soja.  A construção civil, um dos setores mais devastados pela crise, também começou 2018 com contratações, principalmente no segmento de construção de edifícios. O saldo da atividade ficou positivo em quase 15 mil postos.  O resultado final acabou sendo afetado pelas demissões no comércio que, nesse período, costuma fazer ajustes, após as vendas de fim de ano. A atividade fechou pouco mais de 48 mil postos com carteira.  Do ponto de vista regional, o Estado de São Paulo liderou as contratações, com mais de 20 mil novas vagas. Já o Rio de Janeiro, que vive uma crise na segurança pública e tem a área sob intervenção federal, foi o que mais fechou postos de trabalho com carteira: quase 10 mil.
Reforma
As novas modalidades de contratação criadas pela reforma trabalhista também registraram saldo positivo no primeiro mês do ano. Os dados do Caged devem mostrar quase 2,5 mil novas vagas de trabalho intermitente, contrato que permite às empresas chamar os trabalhadores quando e se necessário, pagando apenas pelas horas cumpridas. Esse é o saldo entre admissões e desligamentos.

As contratações seguem concentradas nas atividades de comércio, serviços e construção civil. Desde novembro, quando os efeitos da reforma trabalhista entraram em vigor, esses setores têm liderado o uso das novas modalidades para contratar trabalhadores. Muitos são serventes de obras ou embaladores. Há também garçons, pedreiros e vendedores do comércio.

IstoÉ


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Caged foi pior do que o previsto, mas corte de empregos formais é menor do que há um ano



A previsão era de um saldo positivo, mas o Caged revelou perda de 12.292 vagas em novembro. O registro de trabalhadores formais, que vinha de uma série de sete altas consecutivas, agora acumula a criação de 299 mil vagas em 12 meses. A situação do mercado de trabalho já foi muito pior, mas permanece complicada.

No ano passado, o fechamento de vagas com carteira assinada em novembro foi pior, de 116 mil; em 2015, naquele mês o mercado de trabalho havia fechado 130 mil postos de trabalho formais. O cenário já foi pior do que o atual. Esse mesmo indicador registrava, no acumulado em 12 meses até março de 2016, saldo negativo de 1,8 milhão. 

Mas o panorama permanece complicado.  O dado negativo de novembro lembra o ritmo dessa recuperação. Há sempre um resultado negativo rondando os indicadores. A saída da crise é devagar. Depois desse tropeço em novembro, em dezembro o dado muito provavelmente será negativo, como costuma acontecer no Caged.   O comércio foi o único setor a fechar o mês passado com saldo positivo, de 68.602. Tanto a indústria de transformação quanto a construção civil e a agropecuária fecharam mais de 20.000 vagas no mês.

O Caged acompanha um universo de 38,5 milhões de pessoas com carteira assinada. É apenas um pedaço do mercado de trabalho; na contagem do IBGE, o país tem algo como 92,2 milhões de pessoas trabalhando. O que se vê, contudo, é que o emprego não se recuperou completamente e não vai melhorar de maneira significativa nos próximos meses. Ainda é cedo para constatar os efeitos da reforma trabalhista, que começou a vigorar exatamente em novembro.

Coluna da Miriam Leitão - O Globo
 

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Taxa de desemprego sobe a 13,6% em abril, e país tem 14 milhões de desocupados

Cerca de 1,1 milhão de pessoas passaram a buscar emprego, um crescimento de 8,7%

A taxa de desemprego subiu a 13,6% no trimestre encerrado em abril, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Mensal divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE. Com isso, o número de desempregados ficou em 14 milhões, uma alta de 23,1% em relação ao mesmo período do ano passado — o que corresponde a um acréscimo de 2,6 milhões de brasileiros à fila de desempregados, na comparação anual.

Em relação a janeiro, último dado comparável com a taxa de abril, houve alta de 8,7%, equivalente a 1,1 milhão de pessoas. No trimestre encerrado em janeiro a taxa havia sido de 12,6%. Já a registrada no período de fevereiro a abril de 2016 foi de 11,2%.  Apesar de ainda alto, o número de desempregados no país cresce mais lentamente, quando comparado ao ano passado. [não chega a ser garantia de solução do desemprego a curto prazo mas é um indicador seguro que a economia começa a parar de cair e com isso o desemprego entra em queda.] Em abril passado, a alta da população desocupada chegou a 18,6%, bem maior que os 8,7% registrados neste ano. Na comparação anual, a alta deste ano, de 23,1%, também é inferior à registrada no ano passado, quando o salto frente ao mesmo período foi de 42,1%.

Mas a alta mais gradativa do número de desempregados pode não estar necessariamente relacionada a uma melhora do mercado de trabalho, explica Cimar Azeredo. O número de desempregados também pode estar caindo influenciado por pessoas que perderam o emprego e desistiram de procurar uma nova colocação.  — O que pode estar explicando a redução da desocupação? As pessoas estão desistindo de procurar trabalho. Podem ir para o lado de insuficiência de horas trabalhadas ou para o lado do desalento — afirmou Cimar Azeredo.

A população ocupada caiu 1,5% na comparação anual, para 89,2 milhões de pessoas. Ou seja, foram perdidos 1,4 milhão de postos de trabalho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro, a queda foi de 0,7%. A combinação entre a queda da ocupação e o aumento da desocupação resultou na alta da taxa de desemprego. O resultado de abril é inferior ao registrado no trimestre encerrado em março, que foi de 13,7%. No entanto, o IBGE compara com o de janeiro por causa da metodologia chamada de trimestres móveis. O número de janeiro é o último sem interferência dos números de fevereiro e março.

MENOR CONTINGENTE COM CARTEIRA DA SÉRIE HISTÓRICA
Na comparação com o ano passado, o número de empregados com carteira assinada recuou 3,6%, para 33,3 milhões de pessoas. Este é o menor contingente de trabalhadores com carteira desde o início da série histórica, iniciada em 2012. Considerando apenas os meses de abril, a taxa de desemprego de abril também é a maior da série histórica.
O rendimento do brasileiro ficou estatisticamente estável, em R$ 2.107, tanto na comparação em relação ao trimestre anterior, como na comparação anual.

Apesar da taxa ainda alta, os dados mostram alguns sinais de recuperação do mercado de trabalho. Na indústria, houve um aumento de 1,8% do número de empregados na comparação com janeiro, a primeira alta após dois anos de quedas consecutivas no setor. Mas, para Cimar Azeredo, os dados devem ser observados com cautela, principalmente diante da perspectiva de que os próximos dados reflitam efeitos da crise de incerteza gerada pela turbulência política. — Isso pode ser sinal de que o mercado está demitindo menos. A procura, apesar de continuar crescendo, cresce em uma intensidade menor, em função de efeitos externos, tanto macroeconômicos, como políticos. Só que a pesquisa é toda refletida no mês de abril. Mas você tem ainda o mês de maio, em que se tem notícias que podem afetar o cenário econômico e o mercado de trabalho. Os dados podem, com esses efeitos exógenos, trazer resultados novos influenciados por esses movimentos — destacou Azeredo.

RESULTADO DA INDÚSTRIA AINDA RUIM
Apesar da melhora da indústria, o setor ainda está em patamar muito abaixo do alcançado antes da recessão. Segundo o IBGE, 14,8% dos brasileiros empregados no Brasil estavam na indústria em 2012. Agora, esse percentual é de apenas 12,9%.  — A gente tem que ser bastante cauteloso com esse resultado e aguardar o segundo trimestre do ano e confrontar com o primeiro, para ver se esse crescimento da indústria é só um soluço ou parte de um movimento consolidado — destacou Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE.

O desemprego não cai desde novembro de 2014, quando o indicador atingiu o ponto mínimo da série histórica, 6,5%. Foi justamente o último ano de crescimento da economia brasileira, que entrou em recessão nos dois anos seguintes. A retomada do mercado de trabalho é apontada como uma das condições para uma recuperação sólida do Produto Interno Bruto (PIB), que depende do consumo das famílias.

Nos últimos meses, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) chegaram a mostrar sinais positivos. Em abril, o país criou 59,8 mil postos de trabalho com carteira assinada, no saldo entre admissões e demissões. Foi o segundo mês de resultado positivo do levantamento, depois de fevereiro. Em janeiro e março, no entanto, o Caged ficou no vermelho.

Fonte: O Globo




O desemprego no país foi de 13,6%, em média, no trimestre de fevereiro a abril, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No período, o número de desempregados no Brasil foi de 14 milhões de pessoas. ... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2017/05/31/desemprego-e-de-136-e-atinge-14-milhoes-de-trabalhadores-diz-ibge.htm?cmpid=copiaecola
Desemprego é de 13,6% e atinge 14 milhões de trabalhadores, diz IBGE... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2017/05/31/desemprego-e-de-136-e-atinge-14-milhoes-de-trabalhadores-diz-ibge.htm?cmpid=copiaecola
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