Moradores da quadra pediam ao GDF que o local fosse transformado em área verde
O governador Rodrigo Rollemberg anunciou, nesta quinta-feira (4/8),
a desapropriação de um terreno na 207 Sul. O antigo dono da área
pretendia construir um prédio comercial enquanto vizinhos reivindicavam
que o local fosse considerado área verde.
No
vídeo, Rollemberg comunica que o pedido dos moradores será atendido,
por entender que a área se incorporou à paisagem urbanística de
Brasília. Além disso, conta que o ex-proprietário não será desamparado.
"Ao mesmo tempo, estamos respeitando o direito do proprietário,
concedendo-lhe uma carta de crédito para que possa participar das
licitações da Terracap. Tenho convicção que, com isso, estamos
garantindo a qualidade de vida em Brasília" [ex-proprietário? o decreto de desapropriação já foi promulgado? ]
Polêmica
As reclamações dos moradores começaram
em abril, quando a construtora responsável pela obra no local instalou
tapumes. Os vizinhos da obra reclamavam que o novo prédio acarretaria a
retirada de árvores e a destruição da calçada. Vários protestos
ocorreram contra a construção. Os
proprietários garantiram ter permissão para a obra e para instalar os
tapumes.
Reforçaram ainda que todo o processo foi feito dentro das normas. A Administração Regional do Plano Piloto informou que a obra na quadra está sendo realizada em uma área privada e destinada à construção de um Restaurante Unidade de Vizinhança (RUV), além de outras atividades de comércio e de prestação de serviço. Além disso, o alvará de construção foi aprovado e licenciado pela administração em 2014 e é válido por oito anos. A administração também confirmou a autorização para instalação dos tapumes.
Reforçaram ainda que todo o processo foi feito dentro das normas. A Administração Regional do Plano Piloto informou que a obra na quadra está sendo realizada em uma área privada e destinada à construção de um Restaurante Unidade de Vizinhança (RUV), além de outras atividades de comércio e de prestação de serviço. Além disso, o alvará de construção foi aprovado e licenciado pela administração em 2014 e é válido por oito anos. A administração também confirmou a autorização para instalação dos tapumes.
[MEMÓRIA: o terreno é propriedade PRIVADA; há alguns anos moradores da região invadiram a área e a transformaram em área verde, por julgar se tratar de área pública - mesmo que fosse área pública não poderia ser privatizada em prol de interesses privados - mas, no Brasil muitos confundem o PÚBLICO com o PRIVADO - desde que eles sejam os beneficiados com a 'conversão' do público em privado.
Só que em 2014, a Empresa proprietária do terreno resolveu construir - direito seu - e após adotar todas as providências e iniciar as obras, os invasores se insurgiram e agora vem Rollemberg com o 'papo para enganar otário' de que vai desapropriar.
Governador Rollemberg, antes de sair prometendo desperdiçar dinheiro público para beneficiar invasores é conveniente que você providencie água quente para os doentes dos hospitais do Gama e de Base tomar banho quente - no frio que está fazendo, pessoas com pneumonia se quiserem fazer a higiene básica tem que ser na água fria;
providencie o conserto dos elevadores e escadas rolantes da Rodoviária do Plano Piloto - pessoas idosas, muitas usando bengalas, estão tendo que subir e descer escadas devido os elevadores não estarem funcionando e as quatro escadas rolantes estão paradas = quebradas.
E não engane os moradores da 207 Sul, que apesar de invadirem propriedade privada não merecer ser enganados. A intenção deles até que é boa, o senhor como Governador é que tem obrigação de RESPEITAR e FAZER RESPEITAR o DIREITO DE PROPRIEDADE.]
Em nota, a empresa proprietária do terreno a ser desapropriado pelo
governo, ratifica ser contrária à medida por acreditar que ela "irá
abalar a credibilidade e a segurança jurídica que é peculiar ao direito
de propriedade do brasiliense." Destacou ainda
que, na mesma reunião para tratar do caso da 207 Sul, o governo teria
manifestado a intenção de desapropriar também outras áreas identicas e
que o assunto seria tratado em outra reunião. "Tal reunião ainda não
ocorreu, não existindo uma forma de indenização definida entre as
partes".
Fonte: Correio Braziliense
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