Esse caso diz respeito à eleição de 2014;
senadora já é ré no Supremo, acusada de receber R$ 1 milhão do esquema do petrolão para eleição ao Senado, em 2010
É…
Vocês sabem que a Polícia Federal, como
regra, não tem servido de mera caudatária das acusações do Ministério
Público Federal. Se julga ter encontrado aquilo que os procuradores
dizem ter existido, diz “sim”. Se não, então “não”. A senadora
bolivariana Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, não gostou da
conclusão da PF num dos casos que lhe dizem respeito. Por quê?
Como se sabe, a ínclita senhora, que
conclamou o companheiro-assassino Nicolás Maduro a radicalizar a
democracia na Venezuela, já é ré no Supremo no inquérito que apura o
desvio de R$ 1 milhão do esquema criminoso que vigia na Petrobras para
sua campanha eleitoral ao Senado, em 2010.
O inquérito agora concluído diz respeito a outra investigação. Leiam nota da PF:
A Polícia Federal concluiu na
data de hoje (07/08) o inquérito 4342 do Supremo Tribunal Federal,
instaurado para apurar crimes supostamente praticados no âmbito de uma
campanha eleitoral para o Senado Federal de 2014.
Em
fevereiro 2016, a PF apreendeu documentos na residência de uma
secretária do setor de operações estruturadas da construtora Odebrecht.
Entre eles, planilhas relatando dois pagamentos de R$ 500 mil cada a uma
pessoa de codinome “COXA”, além de um número de celular e um endereço
de entrega.
A
investigação identificou que a linha telefônica pertencia a um dos
sócios de uma empresa que prestou serviços de propaganda e marketing na
última campanha da senadora Gleisi Hoffmann.
A
PF verificou outros seis pagamentos no mesmo valor, além de um
pagamento de R$ 150 mil em 2008 e duas parcelas de R$ 150 mil em 2010.
Também foram identificados os locais onde os pagamentos foram realizados
e as pessoas responsáveis pelo transporte de valores.
Essas tabelas também foram apresentadas pela construtora no momento em que foi firmado termo de colaboração premiada.
Há
elementos suficientes para apontar a materialidade e autoria dos crimes
de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro praticados pela
senadora, seu então chefe de gabinete, Leones Dall Agnol e seu marido,
Paulo Bernardo da Silva, além dos intermediários no recebimento, Bruno
Martins Gonçalves Ferreira e Oliveiros Domingos Marques Neto.
Os
autos também comprovam que a parlamentar e seu marido, juntamente com
Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Valter Luiz Arruda Lana, foram
responsáveis pelo cometimento de crime eleitoral (artigo 350 do Código
Eleitoral).
Retomo
A defesa da senadora nega que ela tenha cometido qualquer irregular0idade. Só para constar: em 2014, Gleisi disputou o governo do Paraná — e não o Senado —, ficando em terceiro lugar, com 14,87% dos votos. O risco, com essa conclusão da PF, é a mulher virar ainda mais fã do regime da Venezuela. Afinal, como sabemos, os companheiros acham que Nicolás Maduro está fazendo alguns corpos apenas para radicalizar a democracia.
A defesa da senadora nega que ela tenha cometido qualquer irregular0idade. Só para constar: em 2014, Gleisi disputou o governo do Paraná — e não o Senado —, ficando em terceiro lugar, com 14,87% dos votos. O risco, com essa conclusão da PF, é a mulher virar ainda mais fã do regime da Venezuela. Afinal, como sabemos, os companheiros acham que Nicolás Maduro está fazendo alguns corpos apenas para radicalizar a democracia.
Fico imaginando a nossa bolivariana a
olhar cheia de inveja para o regime do companheiro Maduro. Afinal, por
lá, ela não teria nenhum problema…
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
LEIA TAMBÉM: Apoio do PT a regime assassino da Venezuela prova compromisso do partido com a democracia
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