Nesta quinta, o presidente eleito oferece ao juiz poderes que nenhum outro humano teve no Brasil. A ideia é juntar as atribuições de Ministério da Justiça, Transparência e Controladoria-Geral da União, Segurança pública e o Coaf — Conselho de Controle de Atividades Financeiras, hoje subordinado ao Ministério da Fazenda. Nem Paulo Guedes, czar da economia, terá tanta influência.
Se aceitar, Moro, o Mandarim, terá na palma da mão a vida de qualquer indivíduo da República, incluindo os digníssimos parlamentares. E, por óbvio, todos os juízes. E ainda tem a favor do seu mandarinato a intimidade com os próceres lava-jatistas do Ministério Público federal. Um poder realmente incontrastável. Até Jair Bolsonaro deverá ter cuidado. [detalhe que não pode ser olvidado: com todos os poderes cantados em prosa e verso que Moro terá, ele continuará sendo demissível 'ad nutum'.]
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Blog do Reinaldo Azevedo
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