Sempre
que alguém neste governo ou em qualquer outro disser o fizer a coisa
correta, bem, dizer o quê? Pode contar com o meu elogio. É o caso, mais
uma vez, do vice-presidente e ora presidente em exercício Hamilton
Mourão. Ele disse algo que escrevi aqui, entre aspas mesmo, sobre o
decreto de Jair Bolsonaro sobre a posse de armas de fogo:
“Não vejo como uma questão de medida de combate à violência. Vejo apenas, única e exclusivamente, como atendimento de promessa de campanha do presidente e que vai ao encontro dos anseios de grande parte do eleitorado dele”.
“Não vejo como uma questão de medida de combate à violência. Vejo apenas, única e exclusivamente, como atendimento de promessa de campanha do presidente e que vai ao encontro dos anseios de grande parte do eleitorado dele”.
Vale dizer: não se trata de política de segurança pública. General de
Exército, quatro estrelas, acho que ele entende do assunto um pouco
mais do que Bolsonaro. E expressa a opinião que Sérgio Moro, o ministro
da Justiça, não teve coragem de expressar. Sim, ele foi eleito, é vice e
não pode ser demitido. Mas Moro também não. Por outros motivos.
Leio ainda na Folha:
Mourão avaliou ainda que não é possível dizer hoje que há uma possibilidade “concreta” e “real” do Congresso Nacional facilitar também o porte de armas no país.
Mourão avaliou ainda que não é possível dizer hoje que há uma possibilidade “concreta” e “real” do Congresso Nacional facilitar também o porte de armas no país.
Para
ele, ainda é necessário aguardar o posicionamento sobre o tema do novo
Poder Legislativo, que toma posse no início do próximo mês e teve um
elevado percentual de renovação.
“Não
conhecemos ainda o posicionamento desse Congresso Nacional que vai
iniciar. Eu acho que há uma certa distância em a gente considerar que
isso é viável”, afirmou.
Para quem sabe ler: Mourão está afirmando que é hora de cuidar de temas relevantes e deixar o circo pra lá. [o general Mourão está certíssimo;
passa da hora de ficar tergiversando sobre 'movimentações atípicas' cuja origem e legalidade ainda não foram provadas [quem mais sabe sobre elas está convalescendo de cirurgia séria tentando a cura de um câncer no intestino] e mesmo que ilegais nada indica que comprometam o presidente da República.
Vamos aguardar os depoimentos, que os fatos sejam analisados, se chegue a uma conclusão e sejam adotadas as medidas cabíveis.
O resto é fofoca, coisa de quem não tem o que fazer ou de justificar o salário pago pelo órgão que o emprega.
Quanto ao general Mourão, com o devido respeito - se sai do Exército, mas o Exército permanece em nosso âmago e dele a hierarquia e disciplina são indissociáveis - labora em equívoco.
Ar armas são necessárias. Alguns dados, entre milhares disponíveis e que comprovam o afirmado:
[FALÁCIA: LEIA ABAIXO E COMPROVE aqui -
Segundo dados do site GunPolicy.Org estima-se que existam entre 2 milhões e 3 milhões de armas de fogo em mãos civis na Suíça, cuja população é de pouco mais de 8 milhões de pessoas.
Proporcionalmente, esse país é um dos cinco mais armados do mundo.
Pois bem, em 2015 a Suíça registrou apenas 18 homicídios por arma de fogo.
No caso do Paraguai, país vizinho, os números são igualmente importantes.
O país tem quase 7 milhões de pessoas e mais de 1 milhão de armas de fogo em mãos civis. Em 2014 o Paraguai registrou 318 mortes por armas de fogo.
Proporcionalmente, há mais armas de fogo em mãos civis no Paraguai do que no Brasil, porém há muito mais mortes por armas de fogo no Brasil do que no Paraguai.]
Segundo dados do site GunPolicy.Org estima-se que existam entre 2 milhões e 3 milhões de armas de fogo em mãos civis na Suíça, cuja população é de pouco mais de 8 milhões de pessoas.
Proporcionalmente, esse país é um dos cinco mais armados do mundo.
Pois bem, em 2015 a Suíça registrou apenas 18 homicídios por arma de fogo.
No caso do Paraguai, país vizinho, os números são igualmente importantes.
O país tem quase 7 milhões de pessoas e mais de 1 milhão de armas de fogo em mãos civis. Em 2014 o Paraguai registrou 318 mortes por armas de fogo.
Proporcionalmente, há mais armas de fogo em mãos civis no Paraguai do que no Brasil, porém há muito mais mortes por armas de fogo no Brasil do que no Paraguai.]
Blog do Reinaldo Azevedo
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