Dois PMs são mortos na primeira semana de 2019
Casos aconteceram no sábado (5) e nesta segunda-feira (7)
Segundo PM é morto no Rio na primeira semana de 2019
O soldado Miqueias Marinho Ribeiro foi baleado em frente a sua casa nesta manhã; em 2018, 95 policiais militares foram mortos no estado
Ribeiro chegou a ser socorrido pela família e levado para uma clínica, mas não resistiu aos ferimentos. Na noite de sábado 5, o policial militar Daniel Henrique Mariotti morreu após ser baleado na cabeça ao tentar impedir um assalto na Linha Amarela.
O governador do estado, Wilson Witzel, foi ao enterro de Daniel Henrique Mariotti na tarde de domingo 6 e prometeu combater duramente o crime organizado. Ele decretou três dias de luto oficial pela morte. “Não vamos permitir que o crime organizado continue barbarizando a nossa sociedade”, afirmou o governador. “É preciso agir com rigor, cada vez mais coordenados, com mais reforços e mais técnica. E nós temos a convicção de que vamos vencer o crime organizado. O Estado é mais forte do que eles e vamos usar todos os esforços e meios para aniquilar e asfixiar o crime organizado.”
Polícia faz operação no Rio para prender responsáveis por morte de PM - Bolsonaro lamentou no Twitter a morte do soldado e disse que agentes de segurança são caçados
Em 2018 foi de 95 o número de PMs mortos - substancial redução em relação a 2017, quanto tombaram assassinados 134 policiais militares.Policial Militar é morto em Japeri, na Baixada Fluminense, RJ
O PM foi baleado no início da manhã desta segunda-feira (7). Miquéias foi morto na porta da casa dos pais. Ele é o 2º policial militar morto no estado este ano.
De acordo com a PM, o soldado Miquéias Marinho Ribeiro, de 31 anos,
saía para o trabalho de carro quando homens, que estavam em outro
veículo, passaram e dispararam várias vezes contra o policial, que
estava em frente a casa da família, em Engenheiro Pedreira, na Baixada. O
pai chegou a socorrer o filho para a Policlínica Itália Franco, também
em Japeri, mas ele não resistiu.
O pai do policial, Israel Ribeiro da Silva, contou que o filho foi
morto quando passava na casa dos pais, como fazia diariamente, antes de
seguir para o trabalho. A família estava dormindo quando escutou os
tiros. Ao chegar na entrada da casa, encontraram o filho baleado dentro
do carro e socorreram.
“Eu estava dormindo e escutei um barulho. Escutamos tiros, tipo fogo,
assim, muita coisa. Como eu pensei assim “isso não é comum, vou sair lá
fora”. Meu filho tava chorando, minha esposa, e ela desesperada lá na
frente eu não sabia nem o que fazer. Aí perguntei se estava vivo e
falaram “tá vivo”, aí peguei o carro e saí correndo para a Policlínica
Itália Franco”, contou Israel Ribeiro, pai do PM.
"Para mim meu filho era muito estudioso, muito inteligente, muito
trabalhador também, sempre procurou cumprir os horários dele no
trabalho, sempre foi assim. Eu amava muito meu filho", completou.
Durante cerimônia de posse do Defensor Geral Rodrigo Pacheco, na manhã
desta segunda (7), o Governador Wilson Witzel, disse que o policial foi
vítima de crime passional. “A linha de investigação é que foi um Crime passional, uma questão
envolvendo ex-namorada, ex-mulher. Mas a polícia já tem a identificação
prévia de quem foi o autor do crime, e a polícia está trabalhando para
prendê-lo” disse Witzel.
O soldado Miquéias é o segundo policial militar morto no estado este
ano. Ele era lotado na UPP Nova Brasília, e estava na Corporação desde
2013. O agente deixou esposa e um filho.
Na noite do último sábado (5) outro policial militar, Daniel Henrique Mariotti, morreu após ser baleado na cabeça à tarde na Linha Amarela quando tentou impedir assaltos na via, na altura da Zona Norte do Rio.
G 1
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