Jair Bolsonaro pronunciou no Congresso um discurso de posse marcado pelo timbre conciliador.
Após pronunciar o discurso conciliatório do Congresso (veja os
detalhes aqui e aqui), Bolsonaro foi ao parlatório de mármore do Palácio do
Planalto.
Ostentando a faixa presidencial, dirigiu-se à multidão que se
aglomerava na Praça dos Três Poderes. Estufou o peito como uma segunda barriga
e trocou o lero-lero conciliatório por um blábláblá segundo o qual "o
Brasil começa a se libertar do socialismo". Foi como se Bolsonaro
reescalasse o palanque que acabara de descer. "Essa é a nossa bandeira, que
jamais será vermelha", declarou ao final, brandindo o pavilhão nacional
junto com o vice Hamilton Mourão. "Só será vermelha se for preciso o nosso
sangue pra mantê-la verde e amarela."
Ao final, restou uma dúvida. Não se
sabe quem governará o Brasil a partir desta quarta-feira (2), se o Bolsonaro do
"pacto" ou o Bolsonaro que se assusta com o fantasma de um socialismo
imaginário. [FATO: Jair Bolsonaro é o presidente da República Federativa do Brasil e exercerá na plenitude o Governo - não há motivos para Bolsonaro desperdiçar tempo com os seus opositores, que foram, são e continuarão sendo minoria.]
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