Thiego Amorim, vendedor que filmou a ministra Damares Alves e que a
acusa de pegar em seu pescoço, foi demitido da loja da grife Cantão; ele
postou no Facebook, neste domingo (13), uma mensagem dizendo que "não
faz mais parte do quadro de funcionários da marca"; "Obrigado pelo apoio
e carinho do Brasil inteiro. Agradeço o apoio de todos e já tô pronto
pra próxima batalha. Eu não vou desisti, nunca desisti e não vai ser
agora", agradeceu Amorim.
[salvo alguma alteração no padrão de comportamento existente a décadas, a obrigação de um vendedor é mostrar a mercadoria do estabelecimento do qual é empregado e prestar as informações necessárias sobre o produto e responder eventuais indagações do cliente.
Não cabe a nenhum vendedor - e qualquer profissional com o mínimo de conhecimentos sabe disso - questionar o cliente sobre assuntos totalmente estranhos as suas atividades de vendedor.
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Desejamos que Tiago consiga logo um emprego e que cuide de lembrar que a função principal de um vendedor - especialmente no seu local e durante o horário de trabalho - é vender.
questionar o cliente, confrontá-lo e até mesmo desrespeitá-lo é uma prática que os patrões costumam não gostar - tentar aparecer em momentos inadequados e provocar discussões estranhas ao serviço, costumam render demissões, com certeza sabe disso.]
No último dia 7 de janeiro, o vendedor Thiego Amorim gravou um vídeo no qual questiona Damares Alves sobre as cores e os gêneros em um shopping em Brasília. Segundo o advogado de Amorim, Suenilson Sá, as imagens das câmeras de segurança comprovam que Damares segurou o vendedor pelo pescoço enquanto lhe ameaçava. O vídeo que o vendedor fez, ainda de acordo com o advogado, é apenas um trecho do ocorrido e, portanto, não mostra tudo o que aconteceu dentro da loja.
Thiego entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a ministra.
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