Pequeno sultanato, localizado no sudeste asiático, endurece leis islâmicas e também adotará amputações de mãos ou pés para punir roubos
O sultanato de Brunei
– pequeno país localizado no sudeste asiático – anunciou que punirá, a
partir da próxima semana, com a pena de morte por apedrejamento o
adultério e o sexo gay, informaram as autoridades. Os códigos de leis
rigorosos, que se aplicam apenas a muçulmanos, vem sendo comentados pelo governo desde 2014, mas agora passarão a ter validade.
[comentário: perfeitamente aceitável as novas punições, exceto para o adultério, já que o sexo entre um homem e uma mulher é o normal, não se tratando de nenhuma aberração;
quanto a amputação desde que os condenados sejam reincidentes na prática criminosa;
o sexo gay, deve ser punido de forma rigorosa por ser abominável, desde que o condenado seja reincidente e o sexo tenha sido praticado em local público.
Apesar de um certo impacto que as novas leis de Brunei possam causar, se percebe que as punições são fáceis de evitar - no caso da amputação é só não roubar e fazendo as adaptações para a punição do sexo gay, basta os adeptos da prática a realizarem em locais privados, sem impor a visão da prática de suas preferências sexuais a terceiros.
Sem sentido é a punição prevista para o adultério.]
Os grupos de defesa dos direitos humanos
reagiram com espanto ao anúncio, realizado nesta quarta-feira. O
sultanato, que divide a ilha de Bornéu com Malásia e Indonésia, passa
por um endurecimento de suas leis islâmicas.
A partir da próxima quarta-feira, o país também implementará um código penal que prevê a amputação de uma mão ou pé por roubo.
A homossexualidade já é ilegal em Brunei, mas agora se tornará um crime capital.
Com cerca de 420.000 habitantes, Brunei
tem sua economia baseada na extração de petróleo e possui um dos 5
maiores PIBs per capita do mundo. Hassanal Bolkiah, sultão do país desde
1968, é considerado um dos homens mais ricos do planeta.
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