Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

quinta-feira, 28 de março de 2019

Presidente diz que poderá não mudar embaixada para Jerusalém, mas abrir escritório de negócios

Bolsonaro começa a guiar suas ações pelo lado prático e com bom senso - confiamos que o mesmo proceder se estenda à totalidade do seu governo

Bolsonaro diz que Brasil pode abrir escritório de negócios em Jerusalém, em vez de mudar embaixada

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que o governo brasileiro poderá abrir um escritório de negócios em Jerusalém, em vez de transferir a embaixada em Israel para a cidade, como chegou a anunciar mais de uma vez.  Talvez abramos agora um escritório de negócios em Jerusalém”, disse o presidente ao ser questionado se trataria sobre a possível mudança da embaixada durante a viagem que fará a Israel na semana que vem.

O aparente recuo em relação à mudança da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém —um assunto sensível na região e que desagrada os países árabes, grandes importadores de carne de aves do Brasil— vem com a resistência dos militares do governo e da equipe econômica, que teme as consequências para as exportações brasileiras.

Bolsonaro não descartou totalmente a transferência da embaixada ao lembrar que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levou nove meses para tomar a decisão final de mudar a embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém.
Apesar de ter falado seguidas vezes, antes de tomar posse, que faria a mudança, desde que assumiu a Presidência Bolsonaro passou a ser mais cuidadoso com o assunto. Ao contrário, o tema foi quase esquecido dentro do governo. 

O vice-presidente, Hamilton Mourão, chegou a dizer para a Reuters acreditar que o tema iria “para as calendas”. Além disso, mesmo com a viagem próxima, uma fonte do Itamaraty contou que não há nenhuma instrução desse tipo aos diplomatas. A hipótese da abertura de um escritório de negócios em Jerusalém surgiu no próprio Itamaraty. Foi apresentada pelos diplomatas ao governo como uma alternativa menos drástica e que não desagradaria os países árabes. 

Reuters

 

 

Nenhum comentário: